Repositório RCAAP
Use and Outcmes of Laparoscopic-Assisted Colectomy for Câncer in the United States
No summary/description provided
2009
Pandini,Luiz Cláudio
Análise da prevalência de entidades coloproctológicas nos pacientes idosos do serviço de coloproctologia de um hospital universitário
INTRODUÇÃO: projeções mostram que em 2020, os idosos constituirão cerca de 13% da população brasileira. Esta transformação não é apenas demográfica, mas também epidemiológica. Há real necessidade de maior compreensão da prevalência de determinadas doenças na faixa etária geriátrica. OBJETIVO: avaliar queixas e diagnósticos em coloproctologia mais prevalentes na população acima de 60 anos, comparando-os com os de idade inferior. Avaliar o número de idosos encaminhados a procedimentos cirúrgicos, suas comorbidades e analisar as complicações cirúrgicas, comparando-as ao grupo controle. MÉTODO: revisão de prontuários do ambulatório de Coloproctologia do Hospital Universitário Cajuru. Pacientes foram divididos em dois grupos: maiores de 60 anos de idade (idosos - grupo I) e menores de 60 anos (controles - grupo II). Os achados foram comparados entre os grupos. RESULTADOS: foram incluídos 1126 pacientes, 19,36% com mais de 60 anos. O número médio de queixas no grupo I foi de 1,21. As queixas mais frequentes nos idosos, com significância estatística foram: dor abdominal, constipação, diarreia e sangue oculto positivo. As doenças mais frequentes no grupo I foram: doença diverticular dos cólons, pólipos colônicos e câncer colorretal. No grupo I 58,36% apresentavam alguma comorbidade. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação às indicações cirúrgicas ou em relação às complicações pós-operatórias. CONCLUSÕES: os pacientes idosos apresentaram maior número médio de doenças diagnosticadas do que o grupo controle. Apresentaram também maior número de queixas colônicas e comorbidades associadas. Não houve diferença entre os dois grupos em relação às indicações cirúrgicas e às complicações pós-operatórias.
2009
Martins,Juliana Ferreira Rocha,Juliana Gonçalves Miranda,Eron Fábio Sartor,Maria Cristina Steckert,Juliana Stradiotto Steckert Filho,Alvaro Guimarães,Paulo Ricardo Bittencourt Kotze,Paulo Gustavo
Análise de custo-minimização entre o Infliximabe (IFX) e o Adalimumabe (ADA) no tratamento da doença de Crohn (DC)
INTRODUÇÃO: há uma preocupação crescente com os custos da terapia biológica no tratamento da DC. O objetivo deste estudo foi simular o custo-minimização do tratamento contínuo com o IFX e com o ADA em portadores de DC, num período de 1 ano, em variadas faixas de peso. MÉTODO: estudo farmacoeconômico de custo-minimização na simulação de tratamento com agentes biológicos de pacientes portadores de DC, com pesos diferentes. Os custos foram baseados no preço dos dois medicamentos isoladamente (IFX E ADA). RESULTADOS: o custo do tratamento com IFX (sistema público) foi de R$ 29.411,12 (entre 20 e 40 kg), R$ 44.116,68 (entre 41 e 60 kg), R$ 58.822,24 (entre 61 e 80 kg) e R$ 73.527,80 (entre 81 e 100 kg). O custo com ADA foi de R$ 52.045,16, independentemente do peso. A análise do sistema privado e situações de perda de resposta encontram-se descritas no artigo. CONCLUSÕES: houve menores custos com o uso do IFX abaixo de 60 kg, e com o ADA acima deste peso. Em simulação de perda de resposta ao IFX, houve menores custos absolutos com a troca para ADA do que aumento de dose do IFX, entre 40 e 100 kg.
2009
Kotze,Paulo Gustavo Albuquerque,Idblan Carvalho de Moraes,Antônio Carlos Vieira,Andrea Souza,Fernando de
Recidiva de lesões associadas ao HPV em pacientes HIV positivos após tratamento cirúrgico
O HPV é a doença anal sexualmente transmissível mais diagnosticada em pacientes HIV positivos. Neste estudo investigamos a taxa de recidiva após tratamento cirúrgico do HPV em pacientes HIV positivos. Foi realizado um estudo retrospectivo em 74 pacientes que foram submetidos a tratamento cirúrgico de lesões remanescentes após tratamento clínico do HPV, no Hospital Heliópolis, São Paulo, Brasil, de julho de 2004 até junho de 2007. A maioria dos pacientes eram homens (91,9%), idade variando de 22 a 57 anos (média de 36 anos). Carga viral variou de indetectável até 488.000 cópias/mm³, células T CD4 de 19 a 900 céls/mm³. Observamos neoplasia intraepitelial de alto grau em 12,2% e recorrência das lesões em 58,1% dos pacientes. A recorrência foi significantemente menor em pacientes com células T CD4 =200 cells/mm³ e carga viral indetectável.
2009
Pincinato,André Luigi Horta,Sérgio Henrique Couto Ramacciotti Filho,Paulo Roberto Formiga,Galdino José Sitonio
Como o coloproctologista brasileiro vê a doença hemorroidária: análise de dados colhidos de questionário dirigido aos especialistas filiados à sociedade brasileira de coloproctologia
A análise das 52 respostas dadas pelos 77 especialistas ao questionário permite as seguintes conclusões: EPIDEMIOLOGIA: A média temporária de exercício profissional foi 18,6 anos; os 77 especialistas atenderam ± 1.097.860 pacientes, tendo diagnosticado DH em ± 393.763 (35,86%), tendo operado ± 102.400 pacientes (± 26%). A média aproximada de incidência de DH por gênero foi de 42% em homens e 58% em mulheres, e de hemorroidectomia de 43% em homens e 57% em mulheres, sendo as incidências de DH por faixas etárias: até 20 anos, 7%; de 21 a 40 anos, 40%; de 41 a 60 anos, 40%; e acima de 60 anos,13%. TRATAMENTO CLÍNICO E NÃO INTERVENCIONISTA: o tratamento clínico foi dispensado a ± 291.363, e ± 81,5% foram tratados com cuidados higiêno-dietéticos, pomadas e cremes. O tratamento intervencionista não cirúrgico de escolha foi a LE (94,0% dos especialistas), mais indicada em DH interna grau II (85,2%), com preferência de abordagem de um mamilo por sessão (74,1%), e preferência pela não realização de plicomectomia (67,1%), sendo os graus de satisfação ótimos e bons de 91 %. A LE foi feita em ± 48.273 pacientes (12,50%), tendo a maioria (42 médicos; 53,95%) negado complicações, destacando-se, dentre os que admitiram complicações, 69 casos de hemorragia que levaram à revisão (0,142% de 48.273 LE). HEMORROIDECTOMIA: a média anual foi de ± 80,34 cirurgias, totalizando 102.400, sendo a principal indicação cirúrgica a intensidade de sintomas independentemente do grau da DH (64,47%), com preferência pela técnica aberta de Milligan-Morgan (65,79%) seguida pela fechada de Ferguson (21,05%). A preferência anestésica absoluta foi pelos bloqueios raqueano (52,63%) e peridural (26,32%), os posicionamentos preferidos foram em canivete (44,73%) e ginecológica forçada (22,37%) e ginecológica (21,05%), e o regime preferido o hospitalar (78,94%), sendo 55,26% com pernoite (55,26%) e 23,68% sem pernoite. O uso de antibióticos foi preferido por 77,0%, sendo 47,0% em casos especiais e 30,0% de rotina, sobretudo a cefalosporina de segunda geração (13,0%) e associação de metronidazol com aminoglicosídeo (7,5%). PÓS-OPERATÓRIO: os antiinflamatórios (29,0%), paracetamol (21,5%), morfina (15,3%) e diclofenato sódico (13,0%) foram os analgésicos preferidos. O toque retal (TR) foi feito de rotina por 44 especialistas (57%), 34,5% como finalidade de detectar uma possível estenose e 25,5% para impedir o progresso de uma eventual estenose anal. Dentre as complicações pós-operatórias destacaram-se a hemorragia (52% dos especialistas) e a estenose anal (9% dos especialistas). 58 (75,0%) enviam o material, de rotina, para exame histopatológico; 55,52% não admitem cirurgias concomitantes à hemorroidectomia; 57,89% preferem o tratamento clínico em trombose hemorroidária. PPH: 35 (45%) nunca usaram e 38 já usaram o PPH (49%); dos 38 17 (22%) não continuaram a usá-lo e 21 continuaram; dos 35 especialistas que admitiram nunca ter usado o PPH, 62% não experimentaram e nem têm disposição para fazê-lo; dos 17 especialistas que experimentaram PPH, mas não continuarem a usá-lo, 42,85% por que não gostaram dos resultados, que são inferiores à técnica usada por cada um, 21,42% por que os custos são proibitivos e 21,42% por que os convênios não pagam; dos 42,85%. Nos 487 casos de PPH feitos por 12 especialistas foram necessárias aplicações de pontos extras em 55 pacientes (11,29%); foram observadas sete complicações pós-operatórias, das quais quatro estenoses (0,8%), duas hemorragias (0,4%) e um resultado insatisfatório com indicação de hemorroidectomia (0,2%).
2009
Cruz,Geraldo Magela Gomes da Alvarenga,Isabella Mendonça Constantino,José Roberto Monteiro Andrade,Mônica Mourthé de Alvim Gomes,Daniel Martins Barbosa Medeiros Faria,Flávia Fontes Oliveira,Rodrigo Guimarães
Diagnóstico do anismus através dos exames de fisiologia anal
Dentre as causas de defecação obstruída, a disfunção do pubo-retal ou anismus é a mais frequente e o seu diagnóstico é feito com maior frequência através de eletromiografia , considerado como o melhor exame para o diagnóstico desta afecção. O objetivo deste trabalho é verificar a influência do anismus ou contração paradoxal do pubo-retal nos exames de fisiologia anal. Para este trabalho foram estudados 40 pacientes com diagnóstico de defecação obstruída e separados em dois grupos: com e sem anismus. Todos os pacientes foram submetidos aos exames de manometria, sensibilidade retal, eletromiografia, latência do nervo pudendo e proctografia com a finalidade de observar a influência da presença de anismus nos resultados de exames de fisiologia anal. Não observamos diferenças entre os dois grupos em relação aos exames realizados, exceto na eletromiografia que é considerada padrão ouro e no ângulo ano retal na proctografia em que nos pacientes com anismus foi significantemente menor. CONCLUSÃO: a presença de anismus interferiu nos resultados dos exames de fisiologia anal apenas na eletromiografia, considerado padrão ouro para esse diagnóstico.
2009
Cesar,Maria Auxiliadora Prolungatti Klug,Wilmar Artur Ortiz,Jorge Alberto Bin,Fang Chia Kapelhuchnik,Peretz
Síndrome de Fournier: análise dos fatores de mortalidade
A fascite necrótica perineal (Síndrome de Fournier) é infecção grave dos tecidos moles, de etiologia não totalmente esclarecida, porém associada a procedimentos urológicos, proctológicos ou ginecológicos, além de diabetes melito, alcoolismo, desnutrição grave e outros estados de imunodepressão. Trata-se de situação grave, exigindo antibioticoterapia de amplo espectro, desbridamentos cirúrgicos e por vezes derivação do trânsito fecal e/ou urinário. OBJETIVO: Avaliar os fatores relacionados com mortalidade. CASUÍSTICA: Foram avaliados retrospectivamente 43 doentes (39 masculinos) com média de idade de 54,8 anos, no período de 1998 a 2005, na Santa Casa de São Paulo. MÉTODO: foram analisados sexo, idade, sinais e sintomas, tempo de evolução e de internação, doenças associadas, sepse, broncopneumonia, exames laboratoriais, área comprometida, cirurgias realizadas, índice fisiológico Apache II e causa de óbito. RESULTADOS: Sobreviveram 33 doentes e houve 10 (23,2%) óbitos. A letalidade relacionou-se a pacientes mais velhos, tempo de evolução longo, internações curtas, índice fisiológico Apache II elevado, sepse e broncopneumonia . Não houve relação com sexo, diabetes melito, desnutrição, culturas e antibioticoterapia, local de início, extensão da necrose, número de desbridamentos, bem como com colostomias e cistostomias. CONCLUSÃO: a letalidade relaciona-se à disseminação da infecção e retardo do tratamento. Não é relacionada com diabete nem cirurgias como colostomia ou cistostomia.
2009
Candelária,Paulo de Azeredo Passos Klug,Wilmar Artur Capelhuchnik,Peretz Fang,Chia Bin
Associação de lesões anorretais em portadoras de infecção genital por HPV e neoplasia cérvico-uterina
OBJETIVOS: Diagnosticar a presença do HPV anorretal em portadoras dessa afecção no trato genital inferior, através do exame coloproctológico com anuscopia de alta resolução. MÉTODOS: Estudo observacional e transversal realizado através de um protocolo de pesquisa, no Hospital Universitário da UFAL de Fevereiro a Julho de 2008, analisando 57 mulheres com diagnóstico prévio de infecção genital por HPV submetendo-as a uma avaliação através da anuscopia de alta resolução. RESULTADOS: A idade média variou de 31,2 anos, seis pacientes eram gestantes, 59,6% cursaram apenas o 1º grau, 73,7% tinham união estável; A idade média de menarca foi 12,6 anos e a sexarca de 17 anos. Em relação ao número de parceiros sexuais, 33,3% tiveram 2 a 3 parceiros; 68,6% apresentaram lesão intraepitelial genital de baixo grau (LGSIL), CONCLUSÕES: 89,5% não apresentavam lesões e 10,5% apresentavam através da anuscopia de alta resolução(AAR) lesões sub-clínicas perianal, vulvar e vaginal. É possível e viável ao especialista incorporar o exame de anuscopia de alta resolução para diagnóstico de HPV ano-retal na forma subclínica à sua rotina, já que é de simples execução, barato e a doença acomete pacientes sem lesões visíveis ao exame proctológico.
2009
Amaral,Juliana Cotrim Câmara,Maria Eugênia Barros de Souza Morais,Paula Gabriela Melo Barros,Luiza Daura Fragoso de Lins Neto,Manoel Álvaro de Freitas
Adenomas colorretais: fatores de risco associados à displasia de alto grau
FUNDAMENTOS: O estudo dos pólipos, em especial os adenomatosos, é relevante devido à correlação direta com o carcinoma colorretal. Objetivo: Analisar quais são os fatores de risco para uma displasia de alto grau do pólipo adenomatoso retirados endoscopicamente. MÉTODOS: Avaliamos todas as colonoscopias realizadas pelo Serviço de Coloproctologia no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2006. Foram incluídos os pacientes com diagnóstico de pólipos adenomatosos. Analisamos a existência da relação entre adenomas com displasia de alto grau e os fatores associados dos pacientes e pólipos. RESULTADOS: Foram realizados 1821 exames e encontramos 208 pacientes com 326 adenomas. 51,4% do sexo masculino e 69,2% tinham um único adenoma. Foram encontrados 28 pacientes (13,5%) com, ao total, 34 adenomas (10,4%), com displasia de alto grau. Entre os adenomas com displasia de alto grau, 64,7% eram = 1cm, 61,8% eram sésseis, 29,4% vilosos e 70,6% estavam localizados no cólon esquerdo. Comparando as características do grupo dos adenomas com displasia de baixo grau com o de alto grau, foi estatisticamente significativo o tamanho = 1cm e o componente viloso (P <0,001). CONCLUSÃO: Adenomas = 1cm e a predominância do componente viloso foram considerados fatores de risco independentes para displasia de alto grau.
2009
Silva,Julia Schmidt Mallmann,Afonso Calil Mury Koshimizu,Ruytakashi Koppe,Daniela Cerqueira Savaris,Fabíola Elizabete Carvalho,Luciano Pinto de
Hepatectomia para o tratamento de metástases colorretais e não-colorretais: análise comparativa em 30 casos operados
RACIONAL: Hepatectomia é a melhor opção terapêutica curativa para metástases hepáticas de origem colorretal. Mais recentemente, ressecção hepática também tem sido realizada para metástases de etiologia não-colorretal. OBJETIVO: Comparar os resultados em curto e longo prazo de uma série de hepatectomias para 20 doentes com metástase colorretal com uma série de 10 doentes com metástase não-colorretal realizadas pelo Serviço de Cirurgia Geral (Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo) da Faculdade Medicina do ABC (Santo André - Brasil). MÉTODOS: Os dados completos de 30 doentes submetidos à hepatectomia por metástase metacrônica entre o período de Janeiro de 2001 e Setembro de 2007 foram avaliados. Vinte com metástase colorretal (Grupo 1) foram comparados com dez com metástase não-colorretal (Grupo 2). Foi realizada análise multivariada dos fatores prognósticos com o programa Epi-Info para Windows. RESULTADOS: Foram realizadas vinte hepatectomias maiores e dez hepatectomias menores. A morbidade foi similar entre os grupos (p >0,05). A mortalidade cirúrgica foi maior no Grupo 1 do que no Grupo 2 (5 % X 0 %), mas não houve significância estatística (p>0,05). Os índices de sobrevida global em 3 e 5 anos foram comparáveis entre os dois grupos (p>0,05). CONCLUSÃO: Nessa amostra, a ressecção hepática para metástase de etiologia não-colorretal apresenta resultados similares aos da metástase colorretal com sobrevida em cinco anos de 20 %. Foram fatores prognósticos adversos: mais que uma metástase e linfonodo positivo.
2009
Costa,Sergio Renato Pais Horta,Sérgio Henrique Henriques,Alexandre Cruz Waisberg,Jaques Speranzini,Manlio Basílio
Estudo comparativo entre manitol e polietilenoglicol no preparo intestinal para colonoscopia
OBJETIVOS: O estudo visa comparar o preparo intestinal para colonoscopia com manitol a 10%, com o uso de polietilenoglicol (PEG). Levou-se em conta o custo de cada preparo, tolerabilidade, eficácia, e alterações bioquímicas causadas pela administração. MÉTODOS: Desenvolveu-se um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, unicêntrico. Pacientes que já haviam feito o exame foram excluídos. Fez-se a dosagem de hematócrito, sódio, potássio e cloretos antes e depois do preparo. Escalas de sintomatologia e eficácia foram utilizadas. O custo foi calculado pelo volume médio necessário para obter-se evacuação com líquido claro sem resíduos. RESULTADOS: Foi necessário um litro a mais de solução de PEG para o preparo. Apesar disso, a tolerabilidade desta solução foi melhor. Na avaliação do colonoscopista sobre a qualidade do preparo, o manitol obteve vantagem. Não houveram alterações bioquímicas significativas, e o custo foi comparável. CONCLUSÃO: O manitol, apesar de parecer provocar mais sintomatologia nos pacientes, é mais eficaz na limpeza do cólon. Apesar de não ter seu uso endossado pelos últimos consensos internacionais, mostra-se seguro e eficaz. O PEG torna-se de custo vantajoso quando comprado pelo paciente, porém o manitol é mais barato em ambiente hospitalar.
2009
Britto,Marcelo Alexandre Pinto de Fillmann,Lúcio Sarubbi Seabra,Marcela Krug Fillmann,Henrique Sarubbi Fillmann,Érico Ernesto Pretzel Parizotto,José Francisco Benedetti
Cordoma Sacrococcígeo gigante: relato de caso
Cordoma sacrococcígeo é uma neoplasia maligna rara que se origina de remanescentes da notocorda. A localização crítica, comportamento localmente agressivo, reconhecida resistência à radioterapia, significativa morbimortalidade cirúrgica e elevada taxa de recidiva tornam seu tratamento um desafio. Descrevemos um caso de cordoma sacrococcígeo gigante.
2009
Ghezzi,Tiago Leal Pereira Filho,Gustavo Cigerza,Giuliano Chemale Corleta,Oly Campos
Intussuscepção de intestino delgado em paciente adulto por Gist: relato de caso e revisão da literatura
A intussuscepção do intestino delgado em adultos é rara e geralmente está associada à presença de neoplasias. Dentre estas, o GIST, a neoplasia mesenquimal em 30% dos casos é considerada de alto grau de malignidade , são ainda menos comuns. A intussuscepção relacionada ao GIST tem sintomatologia inespecífica e pode manifestar-se com obstrução, massa palpável no abdômen, hemorragia ou perfuração intestinal. Relata-se caso de intussuscepção intestinal em paciente adulto por GIST, com ênfase em seu diagnóstico e tratamento.
2009
Balsamo,Flávia Pozzobon,Bárbara Heloisa Zanchetta Wolf,Juliana Suarez Horta,Sérgio Henrique Couto Formiga,Galdino José Sitonio
Divertículo solitário de peco perfurado: relato de caso e revisão da literatura
Divertículo solitário do intestino grosso é uma entidade relativamente rara, sendo mais frequentemente encontrado sob a forma de múltiplos divertículos. Tais divertículos são mais comuns no ceco e cólon ascendente, e geralmente são divertículos verdadeiros, ou seja, possuem todas as paredes do intestino. Quando o divertículo de ceco evolui para inflamação os pacientes geralmente se apresentam com sintomas sugestivos de apendicite aguda. Um caso de divertículo de ceco perfurado é relatado em uma mulher de 49 anos, cujo diagnóstico foi realizado somente após a cirurgia. Aspectos clínicos, propedêutica e terapia cirúrgica são discutidos.
2009
Alencar,Mário Henrique Leite de Speranzini,Manlio Basílio Lins,Tiago Salessi Mendonça,Aloísio Laurindo de Attab,Cyomara Sanches
Doença de Hodgkin do sigmoide: relato de caso
Doença de Hodgkin no cólon é uma afecção rara. Relata-se um caso de Doença de Hodgkin extranodal com acometimento de sigmoide, cuja confirmação diagnóstica somente foi realizada após a cirurgia de ressecção tumoral e estudo imunohistoquímico.
2009
Pincinato,André Luigi Monteiro,Elisângela Plazas Lopes,Juliana Magalhães Carvalho,Rodrigo Britto de Formiga,Galdino José Sitonio
Rastreamento e seguimento dos portadores das lesões anais induzidas pelo papilomavírus humano como prevenção do carcinoma anal
O Papilomavírus humano (HPV) é o agente sexualmente transmissível mais comum na região perianal. O vírus provoca lesões clínicas e subclínicas que podem evoluir para carcinoma anal. É descrito o aumento da incidência desse tipo de tumor naqueles que praticam sexo anal; nos portadores, de ambos os sexos, de lesões genitais HPV induzidas; nas pessoas com neoplasias intraepiteliais anais de alto grau, o precursor do carcinoma, com maior incidência nos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), e com outras causas de supressão imunológica. Outra característica das lesões HPV induzidas é a elevada incidência de recidivas. Daí, a importância do seguimento por longo prazo e da pesquisa de meios terapêuticos para reduzir essa ocorrência. A possibilidade da detecção das lesões precursoras indica que programas padronizados de rastreamento para a prevenção do câncer anal deveriam ser instituídos. Os esfregaços anais para citologia vêm sendo realizados, com eficácia semelhante a das coletas cervicais e a colposcopia anal tem sido indicada para biópsias dirigidas quando a citologia mostrou-se alterada, embora muitos recomendam-na, também, como método de rastreamento. Nesse artigo, descrevemos a padronização da coleta de material para citologia anal e o método de realização da colposcopia anal, bem como a periodicidade com que devem ser repetidos.
2009
Nadal,Sidney Roberto Manzione,Carmen Ruth
Impacto do uso da solução reveladora de linfonodos no estadiamento do câncer colorretal
INTRODUÇÃO: A avaliação anátomo-patológica do câncer colorretal (CCR) em relação ao acometimento linfonodal é fundamental para o prognóstico da doença e para a indicação de terapias adjuvantes. Tem sido considerado um número mínimo de 12 linfonodos na peça cirúrgica para que se obtenha adequado estadiamento linfonodal, embora se admita que quanto maior o número de linfonodos dissecados, maior é a probabilidade de se encontrar linfonodos metastáticos. OBJETIVOS: avaliar o número de linfonodos obtidos em peças cirúrgicas de CCR antes e após a utilização rotineira de solução reveladora de linfonodos na gordura mesocólica. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliados 706 laudos anátomo-patológicos de CCR, sendo 582 sem tratamento do espécime cirúrgico com solução reveladora e 124 após uso de solução reveladora. Resultados: Houve predominância do sexo feminino (57,6%) e a média de idade foi de 61,36 anos. A maioria dos tumores localizava-se distalmente à flexura esplênica (60%). A média de linfonodos dissecados após uso da solução reveladora foi igual a 28,97, enquanto que no período anterior ao uso desta solução esta média foi de 16,73 (p < 0,001). A porcentagem de peças com 11 linfonodos dissecados ou menos (pNx) diminuiu significativamente após a utilização da solução reveladora (32,7 para 3,2%, com p < 0,0001). Ao contrário, houve aumento significativo do número de casos estadiados como pN0, pN1, pN2 e pN3 após o uso da solução reveladora. CONCLUSÃO: O uso da solução reveladora de linfonodos causa grande impacto no estudo anátomo-patológico das peças cirúrgicas do CCR, sendo altamente aconselhável sua introdução na rotina dos serviços de patologia cirúrgica.
2009
Araújo,Stanley de Almeida Cabral,Mônica Maria Demas Álvares Lacerda Filho,Antonio Horta,Jacques Gabriel Álvares Luz,Magda Maria Profeta da Silva,Rodrigo Gomes da
Ultrassom anorretal tri-dimensional pode selecionar pacientes com tumor no reto após neoadjuvância para cirurgia de preservação esfincteriana?
OBJETIVO: Avaliar a resposta pós-quimioradioterapia-QT no tratamento do tumor no reto utilizando ultrassom anorretal tridimensional(US-3-D) visando definir a estratégia cirúrgica adequada. MÉTODO: Avaliou-se prospectivamente 32 pacientes com adenocarcinoma no reto médio e inferior. Realizou-se US-3-D para estadiamento e avaliação quanto à invasão no canal anal ou distância(cm) entre tumor e esfíncter anal interno-EAI: GrupoI-invasão no canal anal; GrupoII-distância menor-ou-igual 2cm, GrupoIII-distância maior 2. Foram encaminhados neoadjuvância e realizado US-3D após 50-55 dias. A escolha da estratégia cirúrgica baseou-se na resposta pós-QT e achados do US-3-D/pós-QT e comparado com histopatológico. RESULTADOS: O US-3-D/pós-QT coincidiu com histopatológico em 31/32, eficácia de 97%. Evidenciou-se 26/27 casos com lesão residual, sensibilidade de 96%, sendo 19(59%) resposta parcial e 07 (22%) sem resposta. Em 5/5 o US-3-D/pós-QT demonstrou resposta completa, especificidade e valor preditivo positivo 100%. Valor preditivo negativo 83% pois um(3%) caso inconclusivo. Realizou-se cirurgia de preservação esfincteriana em 16 pacientes (05 com resposta completa, 10 com resposta parcial e um inconclusivo) com margem maior que 2cm. Confirmados ao histopatológico com margem livre. O índice Kappa na avaliação de linfonodos demonstrou concordância substancial(87,5%). Conclui-se que o US-3D pode ser útil na escolha de pacientes que irão beneficiar-se com a cirurgia de preservação esfincteriana.
2009
Murad-Regadas,Sthela Maria Regadas,Francisco Sérgio P. Rodrigues,Lusmar V. Crispin,Francisco Jean Monteiro,Francisco Coracy C. Holanda,Erico C Oliveira,Letícia Nogueira,Felipe Ramos
Sensibilidade e especificidade da citologia anal com escova no diagnóstico das lesões clínicas provocadas pelo papilomavírus humano, comparando uma com duas coletas
OBJETIVO: comparar os resultados da coleta única com duas amostras para avaliar se haverá melhora da sensibilidade e especificidade do exame. MÉTODO: Foram 112 doentes masculinos HIV-positivo com doença anal pregressa ou atual pelo Papilomavírus humano (HPV). As lesões HPV induzidas foram observadas em 58 deles. Colhemos material do canal anal utilizando duas escovas (cytobrush) Comparamos estatisticamente os resultados da primeira amostra com a soma das duas coletas. RESULTADOS: dos 58 doentes com lesões clínicas, a primeira amostra confirmou a doença em 40 (69%) e a soma das duas coletas revelou lesões em 51 (88%). Os resultados mostraram sensibilidade de 69% com a primeira coleta e 88% quando somadas as duas amostras. Essa diferença foi confirmada estatisticamente. A especificidade foi menor para as duas amostras, porém sem diferença estatística. CONCLUSÃO: Concluímos que a sensibilidade foi maior e a especificidade foi semelhante quando os resultados foram obtidos com a somação das duas amostras da citologia anal.
2009
Nadal,Sidney Roberto Calore,Edenilson Eduardo Manzione,Carmen Ruth Arruda,Cibelle Nunes de Cha,Jonathan Doyun Formiga,Fernanda Bellotti Manzione,Thiago da Silveira
Avaliação da expressão tecidual do gene de reparo MLH1 e dos níveis de dano oxidativo ao DNA em doentes com câncer colorretal
O dano oxidativo ao DNA provocado por radicais livres de oxigênio representa um dos principais mecanismos responsáveis pelas etapas iniciais da carcinogênese colorretal. O estresse oxidativo ocasiona erros de pareamento de bases possibilitando o aparecimento de mutações em genes controladores do ciclo celular. As células possuem um sistema de defesa representado pelos genes de reparo do DNA que corrigindo os erros de pareamento impedem o desenvolvimento de mutações. Poucos estudos avaliaram a relação entre dano oxidativo ao DNA e a expressão tecidual do gene de reparo MLH1. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar os níveis de estresse oxidativo ao DNA e a expressão tecidual do gene de reparo MLH1 nas células da mucosa cólica normal e neoplásica de doentes com câncer colorretal. MATERIAL E MÉTODO: Foram estudados 44 doentes com diagnóstico de adenocarcinoma colorretal. Foram excluídos os doentes com câncer colorretal hereditário, portadores de câncer relacionado às doenças inflamatórias intestinais e os submetidos à radioquimioterapia neoadjuvante. Para a avaliação dos níveis de dano oxidativo ao DNA utilizou-se a técnica da eletroforese alcalina em gel de célula isolada (ensaio do cometa) avaliando 100 células obtidas dos tecidos normal e neoplásico. Para a avaliação da expressão do gene MLH1 utilizou-se a técnica de reação de polimerase em cadeia em tempo real (RT-PCR) com primer especificamente desenhados para amplificação do gene. A comparação dos resultados encontrados para os níveis de estresse oxidativo ao DNA, e expressão do gene MLH1 nos tecidos normais e neoplásicos foi feito pelo teste t de Student, adotando-se nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: Os níveis de dano oxidativo ao DNA no tecido neoplásico foram significativamente mais elevados quando comparados ao tecido normal (p=0,0001). A expressão tecidual do gene MLH1 no tecido neoplásico foi significativamente menor quando comparado ao tecido normal (p=0,02). CONCLUSÃO: O gene de reparo MLH1 encontra-se menos expresso no tecido neoplásico e inversamente relacionado aos níveis de dano oxidativo ao DNA.
2009
Martinez,Carlos Augusto Real Cordeiro,Adriana Teixeira Priolli,Denise Gonçalves Miranda,Daniel Duarte da Conceição Bartchewsky Júnior,Waldemar Margarido,Nelson Fontana Ribeiro,Marcelo Lima