Repositório RCAAP

Sumário

No summary/description provided

VIOLÊNCIAS REAIS E SIMBÓLICAS NOS CONFLITOS AGRÁRIOS BRASILEIROS E A ATUAÇÃO ESTATAL/ Real and Symbolic Violence in Brazilian Agrarian Conflicts and State Action/ Violencia real y simbólica en conflictos agrarios brasileños y acción estatal

Em busca da compreensão da relação de causalidade entre as violências simbólica e real, aplicadas aos conflitos agrários, foi feita uma análise crítica, utilizando-se o método dialético-argumentativo, para explicar como se pode melhorar a eficácia das políticas públicas de apoio ao cumprimento dos direitos constitucionais da população rural ou ainda urbana, especialmente a que tem interesse na reforma agrária e, organizada em movimentos sociais do campo, faz a luta pela terra. As modalidades de violências sofridas pela população com interesse na reforma agrária são estudadas com o objetivo de identificar que a violência simbólica, segundo Bourdieu, atua como instrumento de manutenção do poder, porquanto a ratificação do status quo, é, per si, uma prática, demasiadamente violenta, porque legitima e naturaliza relações de opressão como se, de fato, legítimas fossem. Como citar este artigo:CARVALHO, Ana Maria de; SIQUEIRA, José do Carmo Alves. Violências reais e simbólicas nos conflitos agrários brasileiros e a atuação estatal. Revista NERA, v. 23, n. 55, p. 111-137 set.-dez., 2020.

Ano

2020

Creators

Carvalho, Ana Maria de Siqueira, José do Carmo Alves

A LÓGICA DA REFORMA AGRÁRIA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: UMA POLÍTICA PÚBLICA PARA ATANDER O CAPITAL / The logic of land reform in the Brazilian Amazon: a public policy to meet capital demands / La lógica de la reforma agraria en la Amazonía brasileña: una política pública para servir a la capital

O artigo discute sobre o processo histórico da questão agrária no Brasil, abordando a política agrária como processo de consolidação do capitalismo no campo, partindo do pressuposto econômico como determinação da dominação política e social. O objetivo é analisar os elementos que desencadearam a constituição das políticas agrárias na Amazônia brasileira, alinhadas ao modo de produção capitalista e à reforma agrária de mercado, alicerçada em políticas públicas pautadas na plataforma neoliberal para manutenção da estrutura do capitalismo no campo. A metodologia utilizada é de caráter bibliográfico no viés do materialismo histórico com teóricos que discutem a política de reforma agrária e o capitalismo, além do uso de dados estatísticos secundários. Os resultados evidenciam que o processo histórico agrário se consolidou nas bases do capitalismo dependente atendendo aos interesses do grande capital, fatores que contribuíram para sustentação da estrutura fundiária na Amazônia, cujo destaque é a concentração de terras, a exploração e a dominação.Como citar este artigo:FEITOSA, Osmiriz Lima; OLIVEIRA, Selma Suely Baçal de. A lógica da reforma agrária na Amazônia brasileira: uma política pública para atender ao capital. Revista NERA, v. 24, n. 56, p. 113-138, jan.-abr., 2021.

Ano

2021

Creators

Feitosa, Osmiriz Lima Oliveira, Selma Suely Baçal de

NOSOTROS Y LOS OTROS. IDENTIFICACIONES COLECTIVAS Y CONSTRUCCIÓN DE LA ALTERIDAD EN LOS ACTORES DEL AGRO PAMPEANO (ARGENTINA)/ Nós e os outros. Identificações coletivas e construção da alteridade dos atores do agro pampeano (Argentina)/ Us and the Others. Collective identifications and construction of the alterity in the Pampean agriculture actors (Argentina)

El objetivo de este trabajo es indagar en las identificaciones colectivas de los diversos actores del agro pampeano (Argentina), prestando atención a la influencia del discurso de los agronegocios en las mismas. Desde un enfoque que entiende que los procesos identitarios se construyen a partir de relaciones de diferencia con otros, se estudian dichas identificaciones de manera relacional abordando las representaciones que los actores agropecuarios tiene sobre la otredad. Con este objetivo, se toma como corpus de análisis 42 entrevistas semi-estructuradas llevadas a cabo entre el 2016 y el 2018 en dos partidos de la provincia de Buenos Aires con características socioproductivas distintas (Ayacucho y Baradero). A partir de dicho análisis logramos dar cuenta de las formas en que estos actores se definen como colectivo en tensión con las empresas paradigmáticas de los agronegocios.Como citar este artigo:LIAUDAT, María Dolores. Nosotros y los Otros. Identificaciones colectivas y construcción de la alteridad en los actores del agro pampeano (Argentina). Revista NERA, v. 23, n. 53, p. 117-142, mai.-ago., 2020.

Ano

2020

Creators

Liaudat, María Dolores

ZONEAMENTO TERRITORIAL PARA A CANA-DE-AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO (ZTC): UMA PROPOSTA CRÍTICA AO ZONEAMENTO AGROAMBIENTAL PARA O SETOR SUCROALCOOLEIRO (ZAA) / Territorial Zoning for Sugarcane in the State of São Paulo (TZS): A critical proposal for the Agro-environmental Zoning of the Sugar-Alcohol Sector (ZAA) / Zonificación Territorial de la Caña de Azúcar en el estado de São Paulo (ZTC): Una propuesta crítica a el Zonificación Agroambiental para el Sector Zucroalcooleiro (ZAA)

O objetivo deste artigo é apresentar o Zoneamento Territorial para a Cana-de-açúcar no Estado de São Paulo (ZTC), que é uma contraproposta ao Zoneamento Agroambiental para o setor sucroalcooleiro (ZAA). Partiu-se da hipótese de que o ZAA serve apenas como instrumento para legitimar a expansão territorial do cultivo de cana-de-açúcar e do agronegócio canavieiro em detrimento da agricultura familiar, pois em sua elaboração não foi considerado a existência dos assentamentos rurais e da agricultura familiar.  Para a elaboração do ZTC, além dos dados referentes às características edafoclimáticas e de restrições ambientais, também utilizados pelo ZAA, inserimos dados referentes aos territórios dos assentamentos rurais e da agricultura familiar, ou seja, para a elaboração do ZTC consideramos a existência dos múltiplos territórios e a existência da Questão Agrária. Por fim, a partir do ZAA e do ZTC, analisamos a expansão da área plantada com cana-de-açúcar no Estado de São Paulo nos anos que compreende o período de 2003 a 2013. Como citar este artigo:GONÇALVES, Elienai Constantino. Zoneamento Territorial para a Cana-de-açúcar no estado de São Paulo (ZTC): Uma proposta crítica ao Zoneamento Agroambiental para o Setor Sucroalcooleiro (ZAA). Revista NERA, v. 24, n. 56, p. 139-161, jan.-abr., 2021.

Ano

2021

Creators

Gonçalves, Elienai Constantino

O BOOM E O ESTOURO DA BOLHA DAS COMMODITIES NO SÉCULO XXI E A AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA BRASILEIRA: DA MOBILIZAÇÃO A CRISE DO TRABALHO/ The Commodity’s Bubble Boom and Burst in the 21st Century and the Brazilian Sugarcane Agroindustry: from labor mobilization to its crisis/ El Boom y el Estallido de la Burbuja de las Commodities en el Siglo XXI y la Agroindustria Brasileña de la Caña de Azúcar: de la Movilización a la Crisis del Trabajo

A expansão da agroindústria canavieira das últimas décadas no Brasil carrega em sua dinâmica os paradigmas que permitem uma reflexão sobre o próprio processo de territorialização do capital cada vez mais financeirizado. As transformações recentes de ordem produtiva, como as relações de trabalho, expansão em área e produtividade da produção de cana-de-açúcar, endividamento e crise do agronegócio no entorno dessa atividade, no estado de São Paulo e outros da região Sudeste, são apresentados no presente artigo. Com ele, tentamos mostrar como a reprodução ampliada do capital se desdobra numa contraditória dinâmica de expansão produtiva, crise do trabalho e dependência cada vez maior de capital fictício, balizados quase sempre no Estado, e como isso envolve outra, relativa à mobilidade do trabalho e urbanização recente de cidades dependentes da dinâmica desse setor, o que diz respeito, na verdade, à pergunta acerca da reprodução da socialização sob relações capitalistas como um todo, no momento de sua crise.

Ano

2020

Creators

Pitta, Fábio Teixeira Leite, Ana Carolina Gonçalves Kluck, Erick Gabriel Jones

A REFORMA AGRÁRIA NOS CICLOS POLÍTICOS DO BRASIL (1995 – 2019)/ Agrarian reform in political cycles of Brazil (1995 – 2019)/ Reforma agraria en los ciclos de Brasil (1995 – 2019)

A reforma agrária no Brasil foi pauta de discussões durante as décadas de 1950/1960 e, posteriormente nas décadas de 1980/1990, construindo-se diálogos com relação a sua necessidade, efetividade e a maneira como poderia ser aplicada. Sem consenso, a política de reforma agrária foi implementada de maneiras diferentes na tentativa de sanar problemas no meio rural. O objetivo deste artigo é analisar a ação dos governos em cada ciclo político direcionado à reforma agrária, a partir de 1995. A metodologia utilizada é a revisão bibliográfica, que procura em fontes escritas, contextualizar uma ação. Se notam as divergências entre as ações em cada governo, com direcionamentos distintos, entretanto, os resultados têm sido semelhantes, já que não houve de fato uma reforma agrária no Brasil. Como citar este artigo:CATTELAN, Renata; MORAES, Marcelo Lopes de; ROSSONI, Roger Alexandre. A reforma agrária nos ciclos políticos do Brasil (1995-2019). Revista NERA, v. 23, n. 55, p. 138-164, set.- dez., 2020.

Ano

2020

Creators

Cattelan, Renata Moraes, Marcelo Lopes de Rossoni, Roger Alexandre

DINÂMICAS SOCIOECONÔMICAS DE FAMÍLIAS ASSENTADAS E SUAS RELAÇÕES COM A AGROBIODIVERSIDADE EM ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA/ Socioeconomic factors and their relationships with agrobiodiversity in areas of agrarian reform in Brazil/ Dynamiques socio-économiques et leurs relations avec l’agrobiodiversité dans les zones de réforme agraire au Brésil

O artigo veicula uma análise socioeconômica de assentamentos rurais no Extremo Sul da Bahia e no Pontal do Paranapanema, com foco na agrobiodiversidade associada à mandioca. Entrevistas semiestruturadas foram conduzidas com 15 agricultores em 10 assentamentos na Bahia e 11 agricultores em 7 assentamentos em São Paulo. Os índices socioeconômicos destas regiões estão entre os mais baixos de seus respectivos estados, com maior vulnerabilidade na Bahia. Cerca de 60% dos filhos dos agricultores no Pontal residem nos assentamentos, dos quais dois terços trabalham na agricultura. Na Bahia, 20% dos filhos estão no assentamento, dos quais 75% atuam em atividades agrícolas. Com população mais idosa, os assentamentos da Bahia apresentam maior diversidade de mandioca, cuja produção abastece as casas de farinha artesanais. As dinâmicas culturais em torno das atividades da produção de farinha nos assentamentos constituem um elemento-chave na manutenção da agrobiodiversidade regional. A produção de mandioca  no Pontal, por outro lado, atende à demanda de fecularias industriais fora dos assentamentos, o que estimula o cultivo de poucas variedades que atendem o padrão das indústrias. O alinhamento à agroecologia nos assentamentos da região baiana tem sido fundamental para a valorização da diversidade agrícola, enquanto o alinhamento à agricultura industrial na região paulista enfraquece a diversidade agrícola e as estruturais socioculturais de manutenção da agrobiodiversidade. Como citar este artigo:MARCHETTI, Fábio Frattini; SANTOS, João Dagoberto dos; MARQUES, Paulo Eduaro Morizzi. Dinâmicas socioeconômicas de famílias assentadas e suas relações com a agrobiodiversidade em áreas de reforma agrária. Revista NERA, v. 23, n. 55, p. 191-2017, set.-dez., 2020.

Ano

2020

Creators

Marchetti, Fabio Frattini Santos, João Dagoberto Moruzzi-Marques, Paulo Eduardo

NOTAS PARA UMA CRÍTICA GEOGRÁFICA DAS IDEOLOGIAS: A MODERNIDADE TRUNCADA E A VERTIGEM DO PROGRESSO NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS-MS/ Notes for a geographical critique of ideologies: truncated modernity and the vertigo of progress in the Três Lagoas City/ Notas para una crítica geográfica de las ideologías: modernidad truncada y el vértigo del progreso en el municipio de Três Lagoas-MS

A aspiração ao progresso marca significativamente a história do município Sul-Mato-grossense de Três Lagoas, localizado na divisa oeste do estado de São Paulo, nas margens do Rio Paraná. Da construção de próteses territoriais (estrada de ferro, usina hidrelétrica, estação ferroviária) à sua recente inserção no complexo econômico eucalipto-papel-celulose, a partir de 2006, entrecruzam-se projetos estimulados por ideologias modernizantes. Dedicamo-nos, neste artigo, a apresentar uma reflexão sobre o “caráter espacial” do município, buscando evidenciar as ideologias geográficas que acompanham os processos sociais em curso, ao longo do tempo. Como resultado, sugerimos que sob a superfície do discurso do progresso encontram-se as linhas perenes de uma modernidade truncada, comum num país periférico e marcado pela recorrência de iniciativas restauradoras e acordos “pelo alto”. A investigação articulou revisão bibliográfica sobre a temática de interesse e pesquisa em fontes documentais, particularmente reportagens e discursos oficiais veiculados na mídia. Como citar este artigo:SANTOS, Thiago Araujo; NEVES, Joser Ceyton; MELO, Aliucha de. Notas para uma crítica geográfica das ideologias: a modernidade truncada e a vertigem do progresso no município de Três Lagoas-MS. Revista NERA, v. 23, n. 55, p. 343-361, set.-dez., 2020.

Ano

2020

Creators

Santos, Thiago Araujo Neves, Joser Cleyton de Melo, Aliucha

MONOCULTURA E CONCENTRAÇÃO DA TERRA: EFEITOS DA EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR NA ESTRUTURA FUNDIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL/ Monoculture and land concentration: effects of sugarcane expansion on agricultural land structure in the State of São Paulo, Brazil/ Monocultivo y concentración de la tierra: efectos de la expansión de la caña de azúcar en la estructura de la tierra del estado de São Paulo, Brasil

Teve-se como objetivo estudar os impactos da expansão e mudanças tecnológicas canavieiras sobre a estrutura fundiária do estado de São Paulo, de 1975 a 2006. As edições do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística constituíram a principal fonte de dados, procurando-se explorar, de forma não convencional, relações entre variáveis de posse, uso e tamanho dos estabelecimentos agropecuários. A expansão canavieira, em especial de 1996 a 2006, veio acompanhada do aumento de importância de estabelecimentos muito grandes e concentração da posse da terra agrícola. A concentração da propriedade foi menos impactada, pois os empresários expandiram seus canaviais mais pelo arrendamento do que pela aquisição de terras. Entre as causas concentradoras da expansão canavieira apontou-se a forte integração vertical entre usinas de açúcar e etanol e lavoura canavieira, não comum em outras atividades que perderam área em São Paulo. Adicionalmente, a ampliação da mecanização da colheita de cana dificultou a permanência de pequenos e médios fornecedores na atividade canavieira. Como citar este artigo:BACCARIN, José Giacomo; OLIVERA, Jonatan Alexandre; MARDEGAN, Gláucia Elisa. Monocultura e concentração da terra: efeitos da expansão da cana-de-açúcar na estrutura fundiária do Estado de São Paulo, Brasil. Revista NERA, v. 23, n. 55, p. 38-62, set.-dez., 2020.

Ano

2020

Creators

Baccarin, José Giacomo Oliveira, Jonatan Alexandre de Mardegan, Gláucia Elisa

A EDUCAÇÃO EM AGROECOLOGIA E AS DISPUTAS DE CLASSE NO ENSINO SUPERIOR: ESTUDO DE CASO DE FORMAÇÕES PIONEIRAS INSTITUÍDAS EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS/ Education in agroecology and class disputes in higher education: a case study of pioneer training instituted in Brazilian public universities/ Educación en agroecología y disputas de clase en educación superior: un estudio de caso de capacitación pionera instituida en universidades públicas brasileñas

O objetivo deste trabalho é debater os desafios e contradições gerados pela inserção da educação em agroecologia na universidade brasileira. Para tanto foi desenvolvido um estudo de caso de duas importantes graduações em agroecologia inicialmente implantadas em universidades públicas em nosso país. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores responsáveis pela construção dos cursos, assim como a análise documental dos Projetos Políticos Pedagógicos dos mesmos. Os resultados da pesquisa apresentados neste ensaio revelam que a inserção da agroecologia nas universidades estudadas gerou e tem gerado tensionamentos que estão presentes nas instituições de ensino superior como um todo. No estudo o conflito se revelou pela tendência dominante em adaptar as formações à lógica de mercado, por meio do modelo de ensino tecnicista e empreendedor predominante nas ciências agrárias. Em contra-hegemonia a esta tendência, a educação em agroecologia estrutura uma proposta de formação mais humana e crítica para dentro da universidade, com projetos de curso que enfrentam o modelo dominante e tem o desafio de produzir conhecimento e formar profissionais necessários à transição agroecológica dos sistemas produtivos. Como citar este artigo: TROILO, Gabriel; ARAÚJO, Maria Nalva Rodrigues. A educação em agroecologia e as disputas de classe no ensino superior: estudo de caso de formações pioneiras instituídas em universidades públicas brasileiras. Revista NERA, v. 23, n. 55, p. 294-321, set.-dez., 2020.

Ano

2020

Creators

Troilo, Gabriel Araújo, Maria Nalva Rodrigues de

DA EDUCAÇÃO DO CAMPO À EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA: CONCEPÇÕES E EXPERIÊNCIAS DE ENSINAR E APRENDER NA ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA DE GOIÁS-2019/ From education in the field to geographic education: conceptions and experiences of teaching and learning in the family farm school of Goiás-2019/ De la educación rural a la educación geográfica: concepciones y experiencias de enseñar y aprender en la escuela familia agrícola de Goiás-2019

Este artigo se propõe analisar os resultados do projeto de extensão: Geografia científica, Geografia escolar: os desafios da transposição didática. Para tanto, foram utilizadas pesquisa bibliográfica, pesquisa participante e pesquisa de campo. São poucos os laboratórios que discutem educação do campo nos cursos de formação de professores de Geografia na Universidade Estadual de Goiás-GO. Os estudantes participantes do projeto apreenderam entendimentos de educação do campo e de educação geográfica. O processo de inter-relação teoria/prática desenvolvido pelo projeto contribuiu para formação de professores críticos e reflexivos, com observação de princípios, de saberes docentes, do conhecimento pedagógico geográfico, tendo em vista a execução de práticas de ensino de Geografia imbricadas à educação do campo. Os discentes da escola, com base no seu nível cognitivo, construíram instrumentos para o raciocínio geográfico crítico. A extensão concomitante à pesquisa corrobora com a formação de professores de Geografia capazes de construir o raciocínio geográfico crítico. Como citar este artigo:SILVA, Edson Batista. Da educação do campo à educação geográfica: concepções e experiências de ensinar e aprender na escola família agrícola de Goiás-2019. Revista NERA, v. 23, n. 53, p. 335-360, mai.-ago., 2020.

Ano

2020

Creators

Silva, Edson Batista

AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA DA AGRICULTURA FAMILIAR: UM ESTUDO SOBRE AS PERSPECTIVAS DE PERMANÊNCIA E CONTINUIDADE DO GRUPO AGROECOLÓGICO DO REMANSO – CANGUÇU/RS/ Social and economic reproduction strategies of family farming: a study on the permanence and continuity perspectives of the Agroecological Group of Remanso – Canguçu/RS/ Las estrategias de reproducción social y económica de la agricultura familiar: un estudio sobre las perspectivas de permanencia y continuidad del Grupo Agroecológico do Remanso – Canguçu/RS

O objetivo deste trabalho é identificar as estratégias de reprodução social e econômica adotadas pelo Grupo Agroecológico do Remanso, no município de Canguçu/RS, para sua permanência e continuidade. A pesquisa se constitui em revisão bibliográfica sobre agricultura familiar e organização social dos produtores através da sistematização de dados primários e secundários. Para atingir o objetivo proposto, foram elaborados e aplicados roteiros de entrevistas com as dez famílias integrantes do Grupo Agroecológico do Remanso, com a representante do grupo e com os chamados “mediadores”. Dentre as estratégias detectadas no grupo do Remanso, a agroecologia, o autoconsumo e o associativismo rural são as mais presentes e estão inter-relacionadas, ocorrendo concomitantemente e com certo grau de dependência entre elas. Pode-se afirmar, a partir dos resultados da pesquisa, que o grupo se encontra organizado e estruturado, mas com alguns problemas e desafios a serem enfrentados, como o que se refere à falta de mão de obra nas unidades familiares, o que dificulta a expansão da produção agroecológica e a própria reprodução da agricultura familiar. Como citar este artigo:KONZGEN, Queli Rejane da Silva; MANTELLI, Jussara. As estratégias de reprodução social e econômica da agricultura familiar: um estudo sobre as perspectivas de permanência e continuidade do grupo agroecológico do Remanso – Canguçu/RS. Revista NERA, v. 23, n. 55, p. 243-268, set.-dez., 2020.

Ano

2020

Creators

Konzgen, Queli Rejane da Silva Mantelli, Jussara

LOS PROGRAMAS DE DESARROLLO RURAL Y LAS “COMUNIDADES INDÍGENAS” EN LA PROVINCIA DE CHACO, ARGENTINA – 1990-2008/ Os Programas de Desenvolvimento Rural e as “Comunidades Indígenas” na província de Chaco, Argentina – 1990-2008/ The Rural Development Programs and the “Indigenous Communities” in the province of Chaco, Argentina – 1990-2010

A partir de la década de 1980, en Argentina comienzan a implementarse desde el Estado nacional un conjunto de Programas de Desarrollo Rural (PDR) destinados a revertir el problema de la pobreza rural. Los mismos tuvieron como rasgo común el fomento de acciones de tipo productivo, fundamentalmente a través de la entrega de créditos o subsidios y asesoramiento técnico. La aplicación de algunos de estos programas estuvo restringida a aquellas regiones que concentraban los peores índices de pobreza dentro de su población rural. Resultaba claro el peso de las provincias del norte argentino en el conjunto de las situaciones de pobreza en el país, en tanto hacia la década de 1990, que concentraban más de la mitad de los pobres rurales del país. En este trabajo analizamos aquellos programas que contemplaban mecanismos específicos y diferenciados de aplicación para la población reconocida como indígena, y su incidencia dentro de las comunidades indígenas de la provincia de Chaco. Para ello, utilizamos informes de las propias instituciones a cargo de la implementación de los programas, documentos y evaluaciones de los organismos internacionales que los financiaban y complementamos esta información con entrevistas a informantes clave. Como citar este artigo:MUÑOZ, Roberto. Los Programas de Desarrollo Rural y las “Comunidades Indígenas” en la provincia de Chaco, Argentina – 1990-2008. Revista NERA, v. 23, n. 53, p. 143-165, mai.-ago., 2020.

Ano

2020

Creators

Muñoz, Roberto

MULTIDIMENSIONALIDADE, MULTITERRITORIALIDADE E MULTIESCALARIDADE DA QUESTÃO AGRÁRIA NO SUL GLOBAL/ Multidimensionality, multiterritoriality and multiscalarity, of the agrarian question in the Global South/ Multidimensionalidad, multiterritorialidad y multiescalaridad de la cuestión agraria en el Sur Global

A questão agrária não é recente, a mesma é realidade desde o processo acumulação primitiva descrito por Marx (1970 [1867]). Contudo, no século XXI, devido a processos como a convergência de múltiplas crises, a globalização neoliberal e as mudanças geopolíticas globais, o problema agrário assume novas características. O capital, para garantir sua acumulação interminável, necessita de ajustes espaciais e temporais e neste sentido os espaços agrários do Sul Global têm sido profundamente incorporados pelas dinâmicas expansivas do capital. Este processo é materializado por meio de distintas estratégias, cada vez mais sofisticadas e violentas, ao mesmo tempo em que resulta em diferentes formas de resistências desde abaixo. Neste sentido, a atual questão agrária no Sul Global envolve uma diversidade de territorialidades, dimensões e escalas.

Ano

2020

Creators

Iza Pereira, Lorena Origuéla, Camila Ferracini Coca, Estevan Leopoldo de Freitas

Compêndio de autores

No summary/description provided

Compêndio de edições

No summary/description provided

Folha de rosto

No summary/description provided

Expediente

No summary/description provided

Sumário

No summary/description provided