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Vampiras e a sexualidade livre das mulheres: uma análise a partir do seriado televisivo “The Vampire Diaries”
Nosso objetivo é verificar a atribuição de um teor de negatividade para a liberação sexual feminina em produtos culturais, focando no seriado “The Vampire Diaries”, considerando a concepção de feminino predominante na cultura ocidental e os significados que a figura da vampira nela adquirem. Para isso, consideramos a cultura de violência contra a mulher, os preconceitos que a justificam e como isso aparece em produtos culturais como parâmetro para comparar a vampira Katherine Pierce e seu duplo, a humana Elena Gilbert, a partir da semiótica. Verificamos que a mensagem a velada é de que Katherine e sua sexualidade exuberante representam o mal, enquanto Elena e sua conduta recatada representam o bem, concluindo que a sexualidade feminina é apresentada de forma negativa, reflexo de valores arraigados na cultura ocidental. A conduta sexual é utilizada como definidor do caráter de personagens femininos em produtos culturais, sendo que a atividade sexual “excessiva” predominantemente acarreta punições.
2017
Quitschal, Patrícia Maia Piassi, Luís Paulo de Carvalho
Representações de homem e natureza em filmes de animação: problematizações de uma pedagogia cultural
O artigo analisa as representações de homem e de natureza que circulam nos filmes de animação da série Madagascar produzidos nos anos de 2005, 2008 e 2012. Tem como objetivo discutir o modo como são produzidas certas verdades a respeito da relação entre homem e natureza e a forma como estas instituem determinados modos de ser sujeito na contemporaneidade. Assumimos como referencial teórico o campo dos Estudos Culturais na vertente pós-estruturalista, operando modestamente com o conceito de problematização desenvolvido pelo filósofo Michel Foucault, traçando uma interlocução com autores do campo da Educação Ambiental. As análises do corpus empírico indicam a mídia cinematográfica como produtivo artefato da cultura que, numa sociedade atravessada por certa vontade de pedagogia, reforça o papel central ocupado pelo homem na relação que estabelece com a natureza, reatualizando o ideal moderno antropocêntrico.
2017
Magalhães, Camila Vieira, Virgínia Tavares Silva, Gisele Ruiz
Substâncias psicoativas: o consumo entre acadêmicos de uma universidade do sul do Brasil
O objetivo desse estudo foi conhecer a dinâmica do consumo de substâncias psicoativas entre acadêmicos de diferentes cursos numa universidade do sul do Brasil. Trata-se de um estudo quantitativo, realizado com acadêmicos dos cursos de medicina, direito e engenharia civil, por meio de um questionário estruturado. Dentre os acadêmicos, 39,3% já usaram, ao menos uma vez na vida, substâncias psicoativas. As substâncias mais utilizadas foram os tranquilizantes e ansiolíticos (20%). Não se obteve uma evidencia estatística quanto o aumento do consumo de substâncias psicoativas ao longo dos anos dos cursos. Conhecer a dinâmica do uso de substâncias psicoativas entre universitários é importante para o planejamento de políticas preventivas que estabeleçam estratégias para a redução e controle dessa realidade no âmbito das universidades brasileiras.
2018
Ferraz, Lucimare Piato, Angelo Luis Stapassoli Anzolin, Vinicius Matter, Gabriel Ribeiro Busato, Maria Assunta
Filhos transgêneros merecem aceitação, respeito e amor: análise da reportagem do site dicas de mulher
O presente trabalho é resultante das pesquisas que temos realizado na dissertação mestrado que visa investigar como as crianças trans estão sendo (re)produzidas pelas mídias digitais. A partir desse estudo, temos como proposta neste artigo analisar uma reportagem do site Dicas de Mulher, que apresenta uma matéria a respeito dos/as filhos/as transgêneros/as. Por meio desse artefato cultural é que vamos investigar que tipos de leituras estão presentes nesse site que têm como propósito auxiliar mulheres nas mais variadas instâncias sociais, além de, analisar como estão sendo discutidas as questões de gênero. Através desse artefato é importante também pensarmos a educação para além da escola: que espaços são esses que também educam os sujeitos? Que locais essas pedagogias culturais estão inseridas e se fazendo valer de ensinamentos diários sobre “a vida”, sobre a constituição e valores de um sujeito?
2018
Arana, Ariane Pickersgill Magalhães, Joanalira Corpes
Relações de gênero em sala de aula: compartilhando experiências do pibid interdisciplinar de petrolina
Levando em consideração as novas diretrizes para os cursos de licenciatura, de julho de 2015 e também a tentativa de reação aos diversos projetos que pretendem limitar as discussões de gênero em sala de aula, nosso projeto, aqui apresentado, utilizou o PIBID-Programa de Iniciação a Docência da CAPES, para trabalhar as relações de gênero, em escolas públicas de Petrolina, no ano de 2016. O projeto foi coordenado por Janaina Guimarães e desenvolvido pelas alunas e alunos dos cursos de Licenciatura em História e Biologia da Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina, numa perspectiva interdisciplinar. Nossa proposta teve como objetivo trabalhar os a construção histórica dos conceitos de sertaneja e sertanejo por meio das relações de gênero, focando a realidade das/os alunas/os e seu papel enquanto agentes históricos, estimulando-as/os a desenvolverem um olhar crítico sobre os estereótipos e preconceitos machistas e misóginos presentes nas práticas cotidianas. As atividades desenvolvidas ao longo do ano, bem como o material que utilizamos como base, produzidos pela Ação Educativa e pelo instituto Sou da Paz, serão descritas e analisadas, bem como a recepção por parte das/os licenciadas/os, tutores e estudantes do Ensino Médio à abordagem das relações de gênero em sala de aula.
2019
Silva, Janaina Guimarães da Fonseca
As ambiguidades nos atos performativos dos rapazes negros estudantes: possibilidades para uma educação libertadora
O artigo escrito por três mulheres pesquisadoras, educadoras e negras buscou compreender como os jovens negros reinterpretam as brincadeiras infantis na construção de suas masculinidades, mediante a reconstrução das narrativas destes rapazes, no âmbito de um grupo focal desenvolvido no contexto escolar soteropolitano. Na analise destas narrativas foi possível identificar que a brincadeira de luta ou a briga é mais praticada por eles, embora tivessem elencado o pega-pega, futebol, rasteira, handebol, esconde-esconde, os desenhos animados animes, papai e mamãe. Na interpretação sobre a luta reportou-se a outras dimensões que se coloca na ambiguidade entre o natural e cultural (aprendizado), daí a possibilidade de apostar nas zonas dos interstícios, enfrentando a moralidade da maioria, tendo como conteúdo a ser trabalhado as diversidades das próprias vivências. Embora, o foco de análise centra-se nas narrativas destas vivências, foi considerado as lógicas de opressão da desigualdade de classe, do racismo, do sexismo e da heteronormatividade estruturadas e estruturantes destas vivências.
2017
Messeder, Suely Aldir França, Elisete Santana da Cruz Lima, Maria Nazaré Mota de
Dificuldades da docência no cenário digital:contornos e práticas de sala de aula
No cenário da cultura digital, surgem inovações técnicas constantes para os dispositivos digitais ao ponto de hoje ser muito mais úteis e funcionais. Escolas públicas são contempladas com programas de informática, cujo sistema um aluno por computador e todas as escolas particulares também têm os “laboratórios de informática”, mas há os celulares que, a despeito de alguns educadores, fazem parte da realidade dos alunos e professores. A questão é que esse contexto, segundo educadores, tem seguido com muitos percalços. Este artigo propõe abrir a reflexão para as práticas na sala de aula e, por isso, apresenta a educação brasileira do ponto de vista sócio-histórico, em uma tentativa de elucidar as dificuldades que o professor enfrenta nas escolas com a presença das TDIC. As disciplinas, consideradas sine qua non da interação professor-aluno em sala, sempre foi um problema no Brasil, muito antes de as TDIC fazerem parte da realidade da sala de aula, mas precisam ser repensadas em outros termos a partir de agora.
2019
Giacometti-Rocha Berribili, Erika Mill, Daniel Monteiro, Maria Iolanda Marchetti, Rafaela
Diversidade cultural e intolerância religiosa: uma afronta aos direitos humanos, uma questão de Educação
O presente artigo discute sobre a diversidade cultural e a intolerância religiosa produzida na nossa sociedade, não obstante o que prescreve o Artigo XVIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos. As questões relativas à diversidade devem ser (re) conhecidas, compreendidas e abordadas no ambiente escolar à luz dos direitos humanos. Nesta perspectiva a educação deveria ser a mola propulsora para a mudança de mentalidades que ainda discrimina o outro nas relações sociais dentre estas a religiosa. Dentro do universo cultural religioso observa-se que a religiosidade de cada um, bem como a aceitação da mesma por parte dos demais envolve os interesses políticos de demarcação de território permeados pela dominação ideológica de cada grupo social. Isso interfere muitas vezes não só na identidade cultural, relacionadas às raízes históricas de cada povo como também na subjetividade do sujeito que é vítima da pressão psicológi
A relação entre estado, trabalho, capital e os sentidos das políticas educacionais no Brasil
O presente trabalho aborda a relação entre Estado, Capital e Trabalho na configuração das políticas educacionais no Brasil, principalmente a partir da década de 1990. Com objetivo de compreender a atualidade das políticas educacionais, elencamos as principais alterações ocorridas no plano educacional, contando com os estudos de Leher (2009, 2014), Shiroma et. al. (2002, 2014) entre outros, os quais têm pesquisado as políticas educacionais na perspectiva da luta de classes em curso no país. O estudo demonstra que as transformações do papel do Estado têm direcionado as políticas educacionais para atender as necessidades da formação de uma força de trabalho útil aos mecanismos de exploração que o capitalismo impõe a países periféricos como é o Brasil. Por isso a educação e escola pública sofrem transformações de ordem administrativas/gestão e pedagógicas.
Uma perspectiva de ensino a partir da teoria do corpo em Merleau-Ponty
O ensino historicamente no Brasil, foi construído a partir de práticas instrucionistas e reprodutivas. Diante desta perspectiva, verificou-se a necessidade de realizar um estudo no sentido de compreender as possibilidades de ensino a partir de uma perspectiva fenomenológica. Merleau-Ponty desde sua primeira obra, procura superar a visão anterior de que o corpo é apenas um objeto, colocando-o como um corpo-sujeito. Ele é o veículo do ser no mundo, faz-se presente em um meio definido, integrando-se a ele. O autor faz de sua teoria da percepção uma teoria do corpo, pois este estabelece a condição de possibilidade do perceber. Como instrumentos da pesquisa foram utilizados as leituras bibliográficas de diversas obras do referido autor, de modo a articulá-las às atividades de ensino, possibilitando a utilização do corpo nas experiências educacionais, que para Merleau-Ponty são fundamentais na construção do conhecimento.
2018
Lobo, Huanderson Barroso Cordovil, Ronara Viana Aguiar, José Vicente De Souza
Juventudes e Pedagogias Culturais: experimentações de si e (re)produção de feminilidades nas práticas de tirar selfies
O principal objetivo do artigo é analisar como são ensinadas e aprendidas determinadas formas de incorporar o gênero feminino através da produção e publicação de selfies entre meninas, a partir da perspectiva teórica dos Estudos Culturais e dos Estudos de Gênero pós-estruturalistas. Metodologicamente foram propostos grupos de debates com jovens meninas estudantes dos anos finais do ensino fundamental pertencentes a uma escola pública estadual do Rio Grande do Sul. Os resultados sublinham aspectos do gênero feminino que são valorizados culturalmente quando as meninas produzem seus corpos como imagem. Além disso, mostra-se que a publicação e a publicação das imagens de si geram efeitos nas formas como as feminilidades são significadas e vividas pelas meninas.
2017
Pereira, Evelyn Santos Guizzo, Bianca Salazar Zago, Luiz Felipe
Pedagogias Culturais do Projeto “Caixa de Memórias POA”
Resumo: Este estudo investiga as pedagogias culturais produzidas e disseminadas pelo projeto de ação educativa “Caixa de Memórias POA”, do Setor Educativo do Museu Joaquim José Felizardo. A análise tem como objetivo central investigar as pedagogias culturais mais recorrentes produzidas sobre o patrimônio cultural da cidade nos relatos produzidos por alunos (as) de uma Escola Municipal de Porto Alegre. A abordagem teórica articula a perspectiva dos Estudos Culturais com o campo do Patrimônio Cultural. A análise dos “relatos pessoais” de alunos (as) registrados no Diário de Bordo do projeto revela que os patrimônios culturais da cidade apropriados pelos alunos (as) não têm como foco apenas os patrimônios culturais materiais e consagrados, mas refere-se também aos patrimônios cotidianos da cidade, mobilizados a partir das vivências desses alunos (as).
2017
Zubaran, Maria Angélica Da Costa, Nathália Santos
Ser leitor entre a infância e a juventude
RESUMO: Nosso foco neste artigo é localizar nas práticas sociais de leitura e escrita de jovens leitores dificuldades e incentivos que impactam seus percursos leitores na passagem da infância para a juventude. O estudo foi realizado em quatro bibliotecas públicas municipais de Belo Horizonte ao longo do ano de 2014, com jovens que frequentam, escolhem, lêem livros literários e participam das atividades de leitura propostas nesses espaços. A partir das informações sobre proficiência leitora no Brasil (INAF/2012 e PISA/2012) e da perspectiva sociocultural de juventude na contemporaneidade (DAYREEL, 2003; VELHO, 2006 e PERALVA, 2007), letramento literário, comunidades leitoras e dialogismo, discutimos a formação leitora a partir dos relatos de nossos sujeitos.
2018
Figueiredo, Daniela Chaves Corrêa Oliveira, Dra. Míria Gomes
Reflexões sobre música, televisão e Educação
Observa-se que atualmente a televisão está presente nos hábitos cotidianos de crianças e jovens, exercendo um papel formador- em termos de atitudes, vestimentas, vocabulário, repertório musical, entre outros aspectos -, sobre o qual a escola deve refletir. Esse estudo de natureza bibliográfica, tendo como aporte teórico Gardner (1999) e Magalhães (2003, 2007) objetiva refletir a respeito da influência dos programas televisivos infantis sobre as crianças nas décadas de 1960, 1970 e 1980, no que tange à cultura musical e o ensino de música na escola pública brasileira nesse período e suas possíveis consequências para os dias atuais. Concluiu-se que é importante saber utilizar o que a criança traz consigo em termos de repertório musical, pois a fruição da música está sujeita a diferentes mediações e a escola pode vir a ser o lugar de construção de um conhecimento significativo e reflexivo sobre a música presente no cotidiano.
2017
Martinoff, Eliane Hilario da Silva Ferreira, Sarita Raquel Belo
Arte, gênero e cultura visual – um olhar para as artistas mulheres
Este texto busca entrelaçar os temas de Cultura Visual, Artes Visuais e Gênero, com o objetivo de argumentar a favor de uma educação crítica das imagens, ampliando a compreensão das visualidades cotidianas. A presença feminina na cultura e nas artes visuais não tem merecido destaque, pois em toda história da arte ocidental, as mulheres não têm sido vistas como protagonistas dos fazeres artísticos. Assim, o conhecimento das artistas mulheres, em especial, pode favorecer uma nova apreensão das visualidades contemporâneas, buscando superar as desigualdades de gênero. Portanto, verifica-se a necessidade dos estudos sobre as pedagogias culturais, visando ampliar os entendimentos sobre os espaços e as maneiras como a cultura se torna visível e o visível se torna cultura.
2017
de Souza, Fabiana Lopes Zamperetti, Maristani Polidori
Didática no ensino superior: possibilidades e práticas
Este artigo visa discutir a questão da didática no Ensino Superior mediante uma reflexão sobre a relação ensino-aprendizagem. Desse modo, destacamos, através de uma pesquisa estritamente teórica, os principais desafios que são postos à didática dentro das Instituições de Ensino Superior na atualidade, levando em consideração a significância dos fundamentos didáticos para o exercício da prática docente. Para tanto, daremos ênfase às pesquisas desenvolvidas no Brasil pelos seguintes autores: Pimenta (2015), Anastasiou (2010), Candau (2012), Franco (2013) e Libâneo (2012), dentre outros. Portanto, a partir desse estudo esperamos reforçar, por meio de apontamentos teóricos, a importância da Didática no espaço do Ensino Superior, estacando a necessidade de saberes pedagógicos para uma transformação da prática docente.
2019
Fernandes, Antônio Batista Freitas, Maria Cleidiane Cavalcante Carneiro, Stânia Nágila Vasconcelos
“As pessoas ficam reclamando do jeito que a criança é”: as relações de gênero nas aulas de educação física na educação infantil em Amargosa/BA
Este texto problematiza as relações de gênero em aulas de Educação Física na Educação Infantil no interior baiano, buscando compreender como estas relações organizam a referida disciplina e se constituem neste nível de ensino. Para isso, dialogamos com o conceito de gênero a partir dos Estudos Feministas, priorizando as produções de segunda onda, buscando ainda relacionar educação, cultura e gênero. A pesquisa que gerou este artigo constituiu-se em uma abordagem qualitativa realizada na cidade de Amargosa/BA. Realizamos entrevistas com 10 (dez) participantes, a saber, professores/as da Educação Infantil e estagiários/as do nível de ensino supracitado, do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Compreendemos assim que as aulas de Educação Física na Educação Infantil são organizadas com base na separação de meninos e meninas.
2018
Nunes, Daniela Souza Dornelles, Priscila Gomes
Paisagens biopolíticas: a produção da saúde, beleza e potência corporal dos sujeitos fumantes e não fumantes
Este artigo tem por objetivo analisar algumas das pedagogias culturais relacionadas ao controle do tabagismo no Brasil e fora dele. Entende-se que, por meio das paisagens urbanas, as campanhas de combate ao fumo instituem saberes e pautam comportamentos considerados mais adequados quando avaliados pelos preceitos da saúde, operando sobre a população em espaços não formais. Nesta direção, as paisagens urbanas podem ser pensadas como pedagogias culturais já que funcionam como tecnologias biopolíticas que produzem sujeitos engajados no que se refere ao controle e à manutenção de seus corpos e saúde. Nesta direção, a beleza e a potência física estão diretamente associadas à saúde.
2017
Darsie, Camilo Hillesheim, Betina Weber, Douglas Luís
Pedagogias culturais, homo economicus e neoliberalismo: uma proposta para pensar a educação contemporânea
Teorizações como as produzidas nos Estudos Culturais em Educação e nos Estudos Foucaultianos tem nos permitido compreender que as educabilidades contemporâneas são balizadas pelos ideais de governo presentes na nossa sociedade. Deste modo, nos valendo da articulação entre estas teorizações, objetivamos, neste texto, problematizar as pedagogias culturais como constituidoras dos sujeitos contemporâneos a partir do ethos do neoliberalismo. Para isso selecionamos como artefato cultural peças publicitárias veiculadas na Revista Veja durante os meses de junho e julho de 2017. A partir da análise percebemos que os anúncios analisados constituem exemplos de como os processos de educabilidade atuam na produção de subjetividades, regulando novas demandas de investimento no capital humano e exigindo que os sujeitos tornem-se empreendedores de si por meio de práticas permanentes de formação e aprendizado.
2017
de Andrade, Paula Deporte da Silva, Mozart Linhares