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ASPECTOS FLORÍSTICOS QUANTITATIVOS E COMPARATIVOS DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DA RESERVA FLORESTAL DO SACAVÉM, SÃO LUÍS, MARANHÃO (BRASIL)
Foi inventariado 0.5 ha de mala localizado na Reserva Florestal tio .Sacavém. parte integrante do Parque Estadual do Bacanga. que dista cerea de 7 Km do centro de São Luís (2"32'S: 44"I7'W), capital do Estado do Maranhão, numa altitude inferior a 30 in. A área foi coberta originalmente por uma floresta tropical úmida, denominada localmente de "Pré-Amazônia". O estudo foi realizado nas manchas remanescentes de vegetação. dividido em 50 parcelas de 10x10 m. nas quais foram amostrados 410 indivíduos com PAP (perímetro ã aluíra do peno) a partir de 15 cm. pertencentes a 34 famílas, 66 gêneros e 110 espécies, além de 46 espécies arbóreas, pertencentes a 41 gêneros e 25 famílias, que não foram incluídas na análise quantitativa. O DAP variou de 4.8 cm a 86.7 cm. ficando a média em 16.28 cm. As allur.is mínima, média e máxima foram, respectivamente, 2,0 m, 11,16 m e 25,0 ni. Foram leitas comparações com diversos trabalhos realizados na Amazônia, indicando que a área estudada apresenta uma riqueza elevada, sendo comparável àquelas florestas também em estrutura, embora os valores médios de alluni e diâmetro sejam mais baixos.
1994
MUNIZ,Francisca Helena CESAR,Oswaldo MONTEIRO,Reinaldo
FITOSSOCIOLOGIA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DA RESERVA FLORESTAL DO SACAVÉM, SÃO LUÍS, MARANHÃO (BRASIL)
Foi amostrada fitossociologicamente uma área de 0,5 ha de mata na Reserva Florestal do Sacavém, distando cerca de 7 Km do centro da cidade de São Luís (2"32'S; 44"17'W), em manchas remanescentes de floresta tropical úmida, denominada localmente de "Pré-Amazônia". A área foi dividida em 50 parcelas de l0x 10 m ( 100 m2), nas quais foram amostrados 410 indivíduos com PAP a partir de 15 cm, pertencentes a 34 famílias, 66 gêneros e 110 espécies, além de 5 indivíduos mortos não considerados na análise fitossociológica. O DAP variou de 4,8 cm a 86,7 cm, ficando a média cm 16,28 cm. As alturas mínima, média e máxima foram, respectivamente, 2,0 m, 11,16 m e 25,0 m. A área basal total foi de 14,207 m2, equivalente a 28,4140 m2/ha, com média de 0,07 m2/indivíduo, e a densidade absoluta foi de 820 indivíduos/ha. As cinco famílias mais importantes em IVI foram Leguminosae, Chrysobalanaceae, Meliaceae, Myrtaceae e Arecaceae, perfazendo 49,24% do total. As primeiras cinco espécies em IVI foram Licania cf incana Aubl., Guarea guidonia (L.) Sleumer, Copaifera langsdorffii Desf., Dipteryx laamiferaDucke c uma morfo-espécie (Desconhecida 1). Cerca de 60% das espécies consideradas apresentaram apenas 1 ou 2 indivíduos. O índice de diversidade de Shannon e Weaver (Η') foi de 4,189. Foram feitas comparações com diversos trabalhos realizados em florestas amazônicas, confirmando que a área em estudo é comparável àquelas em riqueza, densidade e dominância, embora a área tenha sido subdimensionada.
1994
MUNIZ,Francisca Helena CESAR,Oswaldo MONTEIRO,Reinaldo
TROCAS DE MASSA E DE ENERGIA ENTRE SUPERFÍCIES NATURAIS E A ATMOSFERA
A modelização matemática das trocas de massa e de energia resultantes da interação entre vegetação e atmosfera é tratada pela combinação de análises das equações diferenciais representando a conservação de propriedades do ar (temperatura e umidade) com a equação do balanço de energia local do meio vegetal. Fluxos e fontes de calor e de massa, perfis de temperatura e umidade foram calculados através das relações matriciais das equações diferenciais discretizadas. As transferências radiativas são definidas no modelo, considerando a vegetação como um meio túrbido, onde as superfícies vegetais são distribuídas de forma aleatória no espaço. Os resultados produzidos pelo modelo para floresta são comparados com medidas micrometeorológicas realizadas na Reserva Florestal Ducke, Manaus - AM.
1994
MARQUES FILHO,Ari de O.
DETECÇÃO DO Vibrio cholerae BIOTIPO EL TOR SOROGRUPO IΝΑΒΑ NO RIO SOLIMÕES - MAIO/91
Foi efetuada a pesquisa do Vibrio cholerae em 41 amostras do água, coletadas de algumas localidades da região do alto Solimões através da técnica de Moore mod.: Tabatinga (Brasil) = 13 amostras; Benjamin Constant (Brasil) = 7 amostras: Ilha de Islândia (Peru) = 2 amostras: Ilha de Santa Rosa (Peru) = 19 amostras. Não houve isolamento do Vibrio cholerae da água, dos Municípios de Tabatinga e Benjamin Constant - Brasil e Ilha de Islândia - Peru. Houve o isolamento do Vibrio cholerae biotipo El Tor sorogrupo Inaba de 4 (21 %) amostras de água coletada de 19 diferentes pontos localizados à margem direita do Rio Solimões, na Ilha de Santa Rosa - Peru. O Vibrio cholerae detectado apresentou-se sorologicamente igual ao responsável pela cólera na região do alto Solimões. O isolamento do Vibrio cholerae da água do Rio Solimões leva-nos a responsabilizá-la como sendo um dos veículos de disseminação do bacilo, como também da doença.
1994
VASCONCELOS,Jurandir Chaves de AQUINO,Josenilda Saraiva de SILVA,Maria do Socorro Barreto
BIODISPONIBILIDADE DE ZINCO EM DIETA REGIONAL DE MANAUS, AM. ESTUDO EM RATOS
Foi estudada a biodisponibilidade de zinco em ratos recebendo uma dieta regional de Manaus, AM. A dieta foi elaborada segundo os dados de SHRIMPTON & GIUGLIANO, (1979) para famílias com rendimentos inferiores a 2 salários mínimos. O ensaio biológico com ratos da linhagem Wistar se baseou inicialmente, na depleção de zinco e vitamina A na lactação, adaptação dos filhotes com a dieta regional por 7 dias e período de repleção onde se realizou a suplementação com zinco de acordo com as recomendações do "COMMITTEE ON LABORATORY ANIMAL DIETS" (1979). Os resultados nos permitiram concluir que a quantidade de zinco presente na dieta, avaliada pelos parâmetros de medida de biodisponibilidade de zinco como crescimento, concentração nos órgãos e de enzima zinco dependente, foi utilizada adequadamente pelos animais, provavelmente pelos fatores promotores da dieta.
1994
YUYAMA,Lucia Κ. Ο. COZZOLINO,Silvia Μ. F.
UTILIZAÇÃO E MANEJO DOS RECURSOS MADEIREIROS DAS FLORESTAS TROPICAIS ÚMIDAS
Neste trabalho é apresentada uma revisão das atividades de manejo de florestas tropicais úmidas, incluindo conceitos, histórico, aplicações c pesquisas experimentais sobre o tema, em importantes países tropicais da Ásia, África c América, com ênfase na Amazônia Brasileira. É também apresentada uma análise da situação das florestas tropicais úmidas e das perspectivas quanto ao desenvolvimento florestal da região amazônica, depois da Rio-92 e de outros importantes movimentos ambientalistas que ocorreram nos últimos anos. Manejar a floresta sob regime de rendimento sustentado é uma forma inteligente de uso do solo amazônico. É aplicável em muitas sub-regiões da Amazônia, mas não para a região toda. Não há modelo específico de manejo para as distintas indústrias madeireiras c, a tendência atual, é a diversificação de produtos para que a sustentabilidade econômica do manejo seja mais facilmente alcançada.
1994
HIGUCHI,Niro
CONSUMO DE ALIMENTO POR UM GAFANHOTO NEOTROPICAL, Stenacris fissicauda fissicauda (BRUNER, 1908) (ORTHOPTERA:ACRIDIDAE) DA VÁRZEA AMAZÔNICA
É feita a determinação da quantidade média (g) de biomassa foliar consumida por 1 g (peso seco) de gafanhoto/dia nesta espécie. O material para a realização dos experimentos foi coletado na ilha de Marchantaria (várzea - Rio Solimões) perto de Manaus. Os animais testados foram agrupados por estádio ninfal (ninfas iniciais (I+II), médias (111+lV) e finais (V+VI)) e os adultos pelo sexo (machos, fêmeas, machos+fêmeas). A planta utilizada como alimento foi Paspalwn repens, macrófita aquática das Poaceac, onde Stenacrisf. fissicaudadesenvolve o seu ciclo vital. Verificou-se que as ninfas de estádios iniciais realizam o maior consumo (0,7740 g/g de biomassa animal/dia), enquanto que o menor consumo de biomassa foliar, foi feito pelos adultos (0,2622 g/g de biomassa animal/dia). O consumo médio foi calculado em 0,5 g (peso seco) de biomassa foliar consumida por g (peso seco) de biomassa animal por dia. Estes dados estão sendo comparados com o consumo foliar de Cornops aquaticum (Acrididac) em Eichhornia crassipes (Pontederiaceae) da mesma área.
1994
AMORIM,Maristela Ascenção ADIS,Joachim
EARTHWORM ACTIVITY IN FOREST AND SAVANNA SOILS NEAR BOA VISTA, RORAIMA, BRAZIL
From May to December, 1992 we studied the earthworm activity, as part of the ECOFIT Program at Surrão ( 30km from Boa Vista), verifying the duration of the activity and quantifying it through the casts deposited on the soil surface. Three transects were stablished: a 100m long in the savanna, a 40m in the transitional area and 100m long in the forest. Specimens were collected monthly along the transects according to the method proposed by TSBF and the casts were collected from the squares previously placed on the transects. Two earthworm species were found in the three areas: Pontoscolex roraìmensis and Pontoscolex corethrurus. The first species depositing its casts on the soil surface. Rainy season wich usually occurs from April to August, determined the duration of activity for the two species (however, 1992 was atypical in that rainy season, only started in May). P. roraìmensis produced casts in the three areas from May to August followed by aestivation. In the savanna, P. corethrurus started aestivation in the same period as P. roraìmensis but remained active until November in the two other areas. P. roraìmensiswas found up 50m from the forest border, being associated to the presence of Curatella americana and Byrsonima sp, two typical savanna bushes.
1994
GUERRA,Rafael Torquemada
Ergasilus triangularis sp. n. (COPEPODA: ERGASILIDAE) das BRÂNQUIAS de Laemolyta taeniata (KNER, 1859), (CHARACIFORMES: ANOSTOMIDAE) DA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Ergasilus triangularis sp. nov. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidae) é proposta. Os espécimens foram coletados dos filamentos branquiais de Laemolyta taeniata dos rios Jamari, Guaporé e Pacaás Novos do estado de Rondônia, Brasil. A nova espécie tem um espinho forte, pectinado e falciforme no artículo terminal do exopodito da primeira perna, indicando uma relação com outras sete espécies amazônicas de Ergasilus. Esta espécie difere das outras no tamanho dos espécimes, forma da antena e na ornamentação das pernas.
1994
MALTA,José Celso O.
ABNORMAL SPERMATHECAE NUMBERS IN PERUVIAN SANDFLIES (DIPTERA: PSYSCHODIDAE)
We report and illustrate two abnormal spermatheca numbers found in Peruvian sandflies, a supernumerary spermatheca in Lutzomyia cernerai and the absence of one spermatheca in L. amazonensis.
1994
OGUSUKU,Elena PÉREZ,J. Enrique
EFICIÊNCIA DA DELTAMETRINA E DA PERMETRINA, EM APLICAÇÃO TERRESTRE, CONTRA OS LEPIDÓPTEROS Thyrinteina arnobia (GEOMETRIDAE) E Nystalea nyseus (NOTODONTIDAE) NO TRÓPICO ÚMIDO
Avaliou-se a eficiência dos piretróides deltametrina e permetrina em lagartas e mariposas de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae) e Nystalea nyseus (Cramer, 1775) (Lepidoptera: Notodontidae). Cinco pontos de amostragem foram estabelecidos em cada parcela e as avaliações feitas 24, 48 e 72 horas após a aplicação dos inseticidas. Após a última avaliação foi feita uma pulverização a alta dosagem nos pontos de amostragem e contado o número total de insetos remanescentes nesses pontos para permitir o cálculo da porcentagem de eficiência em relação à mortalidade da testemunha. Evidenciou-se rápida ação larvicida da deltametrina e permetrina contra as duas espécies desfolhadoras. Esses inseticidas contudo, não foram eficientes contra os adultos dessas espécies e mostraram baixa seletividade cm favor de outros insetos, principalmente moscas parasitóides.
1994
ZANUNCIO,José Cola GUEDES,Raul Narciso Carvalho CRUZ,Adalton Pinheiro ZANUNCIO,Teresinha V.
ESTIMATIVA DA ÁREA FOLIAR E DO PESO DE FOLHAS SECAS DE PLANTAS JOVENS DE CUPUAÇU (Theobroma grandiflorum (WILLD. EX SPRENG.) SCHUM. - STERCULIACEAE) POR MÉTODOS NÃO DESTRUTIVOS
De 40 folhas de plantas de cupuaçu com 2,5 meses de idade, foram medidos: área de cada folha, peso da folha fresca, peso do limbo fresco, comprimento da folha, comprimento do limbo, maior largura do limbo, distância da base do limbo até a sua maior largura e o peso da folha seca. Entre essas variáveis, com o uso da análise de regressão por passos (stepwise), foram obtidas equações de regressão para estimar a área da folha e o peso da folha seca. Com a equação obtida para a determinação da área da folha (log da área da folha = -0,133 + 1,095 log Comprimento do limbo + 0,872 log Largura do limbo R2= 0,996), conseguiu-se que 92,5% dos dados calculados apresentassem desvios menores do que 10% do valor observado. As equações testadas para a determinação do peso da folha seca mostraram-se ineficientes. Foram avaliadas equações alternativas para o cálculo do peso da matéria seca e da área da folha usando-se o logaritmo natural das medições mais laceis de serem feitas.
1995
VENTURIERI,Giorgini Augusto
MORFOLOGIA DOS FRUTOS, SEMENTES E PLÂNTULAS DE Platonia insigms MART. (CLUSIACEAE). I. ASPECTOS ANATÔMICOS DOS FRUTOS E SEMENTES EM DESENVOLVIMENTO
São descritos aspectos morfológicos e estruturais dos frutos e sementes, em desenvolvimento, de Platonia insignis(Clusiaceae), visando principalmente esclarecer a origem da camada comestível presente no fruto. Concluiu-se que a camada carnosa branco-amarelada, que envolve as sementes, é de origem endocárpica e começa a se diferenciar já nos estádios iniciais do desenvolvimento do fruto, através de um acentuado alongamento radial das camadas mais internas do endocarpo. Estas, juntamente com as células dos septos, que também se alongam à medida que o fruto se desenvolve, vão se aderindo à testa por meio de interdigitações. Posteriormente, no fruto maduro, o endocarpo destaca-se do restante do pericarpo, permanecendo firmemente ligado à semente.
1995
MOURÃO,Káthia Socorro Mathias BELTRATI,Celia Massa
MORFOLOGIA DOS FRUTOS, SEMENTES E PLÂNTULAS DE Platonia insignis MART. (CLUSIACEAE). II. MORFO-ANATOMIA DOS FRUTOS E SEMENTES MADUROS
O fruto de Platonia insignisé uma baga uniloculada cuja forma varia de oblata a oblonga. O exocarpo é unisseriado; o mesocarpo é parenquimático, contendo numerosos dutos secretores e feixes vasculares ramificados; o endocarpo constitui a camada pulposa que envolve as sementes no fruto maduro, quando se destaca do restante do pericarpo. As camadas celulares mais internas do endocarpo são radialmente alongadas e permanecem firmemente aderidas às camadas mais externas da testa, por meio de interdigitações. As sementes são anátropas e se tornam unitegumentadas e exalbuminosas. A testa é multisseriada e apresenta numerosos feixes vasculares que partem do feixe rafeal único como ramos pós-calazais; o tégmen encontra-se colapsado, sendo distintos apenas alguns braquisclereídes dispersos. O embrião, do tipo conferruminado, consta de um espesso eixo hipocótilo-radícula, rico em reservas lipídicas, em cujo meristema fundamental estão presentes abundantes dutos secretores.
1995
MOURÃO,Káthia Socorro Mathias BELTRATI,Celia Massa
MORFOLOGIA DOS FRUTOS, SEMENTES E PLÂNTULAS DE Platonici insignis MART. (CLUSIACEAE). III GERMINAÇÃO E PLÂNTULAS
São apresentados aspectos morfológicos das plântulas em desenvolvimento de Platonici insignisMart.. Apiàntala é criptocotiledonar, hipógea A raiz é axial e no epicótilo, desenvolvem-se 2-5 pares de catáfilos opostos, antes do aparecimento do primeiro par de metáfilos. Estes são simples, de disposição oposta cruzada, elípticos, tendo pecíolos curtos, com duas minúsculas alas; a venação é pinada, camptódroma, fortemente broquidódroma.
1995
MOURÃO,Káthia Socorro Mathias BELTRATI,Celia Massa
OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE INCLUSÕES MINERAIS NO XILEMA DE ESPÉCIES TROPICAIS DA AMAZÔNIA
Foi investigada a distribuição de inclusões minerais (cristais e grãos de sílica) no xilema secundário de 53 famílias, representando 250 espécies de madeiras amazônicas. Grãos de silica ocorrem em cerca de 36% das espécies estudadas, frequentemente nas células dos raios. Cristais nas células dos raios são geralmente solitários, enquanto que nas fibras e células do parênquima axial são algumas vezes em cadeias cristalíferas. Os cristais são frequentemente do tipo prismático e somente em uma espécie (Scleronema micranthum)foi encontrado cristal do tipo drusa.
1995
VASCONCELLOS,Francisco José de FREITAS,Jorge Alves de SILVA,Ademir Castro e
MANGROVE BARK: A RENEWABLE RESIN SOURCE FOR WOOD ADHESIVES
From four solutions tested to extract tannins from mangrove bark for wood adhesives, hot water is recommended. Hot water extracted 21.4% of formaldehyde-hydrochloric acid reactive polyphenols on oven-dry bark basis.
1995
VETTER,Roland E BARBOSA,Ana Paula Ribeiro
DESENVOLVIMENTO NINFAL DO GAFANHOTO NEOTROPICAL SEMI-AQUÁTICO Stenacris fissicauda fissicauda (BRUNER, 1908) (ORTHOPTERA:ACRIDIDAE) EM CONDIÇÕES CONTROLADAS
Estudou-se a influência da temperatura e do fotoperíodo no desenvolvimento ninfal do gafanhoto semi-aquático Stenacris fissicauda fissicaudaproveniente de uma região de várzea, perto de Manaus. Ninfas recém-eclodidas foram coletadas no campo na macrófita aquática Paspalum repens (Gramineae-Poaceae)e criadas sob condições controladas em câmaras de criação (8, 12 e 24 horas de luz, 27°C e 27/21°C de temperatura) e sob condições naturais. Esta espécie apresenta 5 estádios ninfais para os machos e 6 para as fêmeas sob condições de dia longo no laboratório e durante o período com menos precipitação (estação "seca") sob condições naturais. No entanto, observou-se um estádio extra para machos (6o) e fêmeas (7o) sob condições de dia curto no laboratório. Este estádio ocorreu durante o período com mais precipitação (estação chuvosa) sob condições naturais. Constatou-se que a temperatura e o fotoperíodo interagiram no desenvolvimento ninfal sob condições controladas: 1) O número de estádios (especialmente em fêmeas) foi principalmente influenciado pelo fotoperíodo; 2) O tempo de desenvolvimento ninfal (em ambos os sexos) sobretudo foi influenciado pela temperatura. Os resultados estão sendo discutidos sob o ponto de que a luz pode atuar como fator de controle (ecofator) no número de estádios ninfais de insetos em ecossistemas tropicais, mesmo sendo situados perto do equador, devido à mudanças sazonais de insolação e/ou intensidade de luz durante o ano.
1995
AMORIM,Maristela Ascenção ADIS,Joachim
Ergasilus yumaricussp. n. (COPEPODA: ERGASILIDAE) DAS BRÂNQUIAS DE Pygocentrus nattereri (KNER, 1860), Serrasalmus rhombeus (LINNAEUS, 1819) E Pristobrycon eigenmanni (NORMAN, 1929) (CHARACIFORMES : SERRASALMIDAE) DA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Ergasilus yumaricussp. n. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidae) é proposta. Os espécimens foram coletados dos filamentos branquiais de Pygocentrus nattereri, Serrasalmus rhombeuse Pristobrycon eigenmannido Rio Guaporé próximo à Pimenteiras, rios Guaporé e Mamoré próximo à Surpresa, rio Jiparaná próximo à Jiparaná e Pacaás Novos próximo à Guajará-Mirim, Estado de Rondônia, Brasil. A nova espécie tem uma seta forte, pectinada e falciforme no primeiro exopodito, indicando uma relação com outras seis espécies amazônicas. Esta espécie difere das outras na forma do corpo, ornamentações das pernas, antenas e urossomitos.
1995
MALTA,José Celso O. VARELLA,Angela Μ.
DISTRIBUTION AND FEEDING ECOLOGY OF THE AFRICAN TILAPIA Oreochromis mossambicus (TELEOSTEI, PERCIFORMES, CICHLIDAE) IN SURINAME (SOUTH AMERICA) WITH COMMENTS ON THE TILAPIA-KWIKWI (Hoplosternum littorale) (TELEOSTEI, SILURIFORMEs, CALLICHTHYIDAE) INTERACTION
The geographical distribution of the African Tilapia Oreochromis mossambicusin Suriname is restricted to a narrow strip of land along the Atlantic coast. Within the coastal plain, O. mossambicusoccurs in brackish lagoons, oligohaline canals, and shell-sand pit lakes. Physico-chemical characteristics and phytoplankton composition of representative Tilapia water bodies are described. Blue-green algae and fine flocculent detritus are dominant food items in the diet of the Tilapia, while Rotifera and microcrustacea are also important in the diet of larvae and juveniles. Intraspecific diet overlap among ontogenetic stages of the Tilapia did not differ significantly from 1, which means that these diets showed complete overlap. Interspecific diet overlap between the Tilapia and the indigenous armoured catfish Hoplosternum littoralewere moderate or low. The results are discussed in relation to recent developments in the Surinamese fisheries and aquaculture sector.
1995
Η. ΜΟL,Jan VAN DER LUGT,Frank L.