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Compêndio de edições

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Folha de rosto

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Expediente

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Sumário

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PROCESSOS GLOBAIS, RESISTÊNCIAS E EMANCIPAÇÃO

O número 44 da Revista NERA oferece uma interessante aproximação entre dinâmicas globais e locais e como estas (re)constroem diferentes territórios, seja através de tendências globais, como a financeirização da agricultura ou por meio da emancipação de sujeitos, da economia solidária, do cooperativismos e associativismos. Por isso, nesse artigo introdutório visamos problematizar os artigos aqui contidos com base em alguns dos principais processos socioespaciais nas escalas global e local.

Ano

2018

Creators

Izá Pereira, Lorena Coca, Estevan Leopoldo de Freitas Origuéla, Camila Ferracini

Capa

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ALTERAÇÕES AMBIENTAIS NO ESTADO DO PARANÁ: UM ENFOQUE GEOGRÁFICO SOBRE A DINÂMICA FLUVIOMÉTRICA E AS TRANSFORMAÇÕES NO CAMPO/Environmental changes in Paraná state: a geographic view About fluviometric dynamic and rural changes

As alterações ambientais são entendidas sob o enfoque geográfico, que pressupõe que elas sejam produto de transformações nos sistemas sociais, humanos e produtivos, organizados por conjunturas ideológicas e político-econômicas e se revelam na modificação na dinâmica dos sistemas naturais. A análise foi feita pela combinação com parâmetros estatísticos da variabilidade fluviométrica anual na série histórica de 1947 a 2011 em pontos representativos dos rios Tibagi, Ivaí, Piquiri e Iguaçu, e evidências históricas contextualizadas no âmbito das políticas de desenvolvimento territorial no estado do Paraná. O estudo indicou padrões e tendências fluviométricas semelhantes para os quatro postos representativos, e rupturas foram detectadas a partir do final da década de 1960. Os resultados sugerem convergências com transformações no campo, principalmente associado ao período da Revolução Verde, que consolidou a substituição natural da vegetação, e mudanças do padrão do uso do solo na transição da cafeicultura para sojicultura.

Ano

2019

Creators

Nascimento Júnior, Lindberg Duarte, Douglas Ambiel Barros Gil

AGRICULTURA FAMILIAR CAMPONESA NO SEMIÁRIDO CEARENSE: O DESENVOLVIMENTO RURAL DESIGUAL E COMBINADO COMO COROLÁRIO DA EXPANSÃO CAPITALISTA NO CAMPO /Family field farming in the semiarid of Ceará: the unequal and combined rural development as a result of capitalist expansion in the countryside

A pesquisa teve como objetivo analisar criticamente o Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS) nas áreas de assentamentos rurais no semiárido cearense, identificando os elementos de exclusão, subordinação ou emancipação da agricultura familiar camponesa às relações capitalistas de produção. Os dados da pesquisa são de origem primária, coletados a partir de uma amostra. Depois da coleta os dados foram trabalhados para a mensuração do Índice de Desenvolvimento Rural Sustentável (IDRS). O método de análise utilizado foi o materialismo histórico dialético que através da pesquisa empírica possibilitou fazer inferências sobre a realidade do espaço agrário cearense, especificamente às áreas de assentamentos federais já consolidados. O território analisado foi o território cariri, tendo como objeto específico de investigação o assentamento Acoci, localizado no município de Campos Sales (CE). Este apresentou um IDRS de 0,516. Encontrando-se, portanto, em uma situação intermediária, isto é, conseguiu parcialmente os elementos estruturais para a subordinação à dinâmica de acumulação capitalista, porém os elementos de emancipação que promoveriam o desenvolvimento rural sustentável não se encontram presentes, ainda, revelando apenas o seu caráter desigual e combinado.

Ano

2019

Creators

Lima, Maria Messias Ferreira

GEOGRAFIAS DAS LUTAS POR DIREITOS NO DISTRITO DO GRAJAÚ-SP: O CASO DO MOVIMENTO SOCIAL “NÓS DA SUL”/Geography of the struggles for rights in the district of Grajaú-SP: the case of the social movement "Nós da Sul"

A proposta deste estudo foi a de investigar os movimentos sociais do extremo Sul da cidade de São Paulo, que se articularam em torno da rede de movimentos sociais “Nós da Sul”, na conjuntura das chamadas “jornadas de junho”. Trata-se de uma rede de movimentos que abrigam e articulam as lutas por moradia, educação, saúde e transportes em uma das regiões mais populosas e esquecidas da metrópole paulista. O esforço do presente trabalho foi o de fazer uma análise geográfica desses movimentos sociais seja por meio dos espaços e territórios que eles produzem, como também, na condição do próprio movimento social, como categoria geográfica. Durante todo o trabalho, procuramos articular o nosso objeto de pesquisa, suas demandas e lutas à conjuntura política brasileira.

Ano

2019

Creators

Castro, Cloves Alexandre

“A ESCOLA É NOSSA!”: TERRITORIALIDADES DO MOVIMENTO ESTUDANTIL NAS OCUPAÇÕES DAS ESCOLAS DE LONDRINA (PR) EM 2016/“The school is ours!”: territorialities of the students movement in the occupations of schools at Londrina (PR) in 2016

Este trabalho é resultado de uma pesquisa sobre o movimento das ocupações escolares de Londrina em 2016, realizada por uma perspectiva geográfica, relacionando-as com os conceitos de território e territorialidade. O fenômeno nacional da ocupação se destacou pelo poder autônomo dos estudantes secundaristas e pelas manifestações das relações de poder na organização espacial das escolas ocupadas, a qual foi apropriada e dominada em curto prazo. Considerando os secundaristas produtores de territorialidades nas ocupações, parte-se do pressuposto de que as relações de poder exercidas nesses espaços desdobraram em conflitos de interesses, na refuncionalização e na ressignificação da escola nesse contexto. A pesquisa teve como objetivos caracterizar a organização espacial do movimento das ocupações e investigar as mudanças na relação estudante-escola, assim como as mudanças temporárias ocorridas no espaço escolar durante as ocupações. Foram realizadas pesquisa bibliográfica, identificação e mapeamento dos colégios ocupados em Londrina, entrevistas coletivas com secundaristas que participaram das ocupações nos colégios estaduais Albino Sanches Feijó, Aplicação, Willie Davids e Hugo Simas e observação de eventuais mudanças nos espaços ocupados.

Ano

2019

Creators

Kuboyama, Rei Cunha, Fábio César Alves da

CAMPESINIZAÇÃO E RESISTÊNCIAS AO AGRONEGÓCIO DO DENDÊ NO NORDESTE PARAENSE /Peasantry and resistance to palm oil agribusiness in the northeast of Pará state, in Brazil

Este artigo tem por objetivo compreender o processo de campesinização e as ações de resistências engendradas por camponeses contra o avanço do agronegócio do dendê na Amazônia. As reflexões aqui trazidas são resultado de uma pesquisa realizada em oito comunidades camponesas nos municípios de Acará, Bujaru e Concórdia do Pará, no nordeste paraense. A partir da história oral dos camponeses entrevistados, buscamos realizar um debate acerca dos elementos que resultam em processos de expropriação camponesa da terra, mas que contraditoriamente, permitam a realização de mecanismos para esses camponeses continuarem a viver no campo e de serem donos dos meios de produção. A técnica de pesquisa adotada foi realizada em base qualitativa, por entendermos ser uma abordagem que nos possibilite perceber as singularidades de enfrentamento desse campesinato no espaço agrário amazônico paraense. Desse modo, pensamos com esse trabalho contribuir com as discussões acerca das implicações geradas pelo binômio latifúndio-agronegócio sobre as populações camponesas, entendendo o movimento de campesinização e de resistência à expansão do dendê no nordeste do Pará. 

Ano

2019

Creators

Sousa, Rafael Benevides de

BREVE REVISITAÇÃO AO CONCEITO DE CAMPESINATO NO BRASIL/ Brief review of the peasantry concept in Brazil/ Breve revisión sobre el campesinado brasileño

As formas de ocupação do campo brasileiro nos últimos anos tem negado a contribuição do campesinato para formação da sociedade brasileira. Este artigo objetiva revisitar, através de uma pesquisa bibliográfica, algumas discussões acerca de campesintao no Brasil, considerado por vários autores como um modo de vida, uma cultura. Presente em território Brasileiro desde o Brasil colônia, o campesinato contribui para a formação do espaço agrário brasileiro, mesmo na maioria das vezes, excluído das principais políticas públicas, se instalando em espaços precários de produção agropecuária. Esta categoria social é composta por agricultores não patronais e não latifundiários, que desenvolvem formas próprias de viver e trabalhar.

Ano

2019

Creators

Silva, Jesiel Souza

CIÊNCIA, TERRA E PODER: USO E APROPRIAÇÃO DAS TERRAS PÚBLICAS NO SUDOESTE PAULISTA/Science, land and power: use and territorial appropriation of the public land at the Southwest Paulista

O presente artigo tem a finalidade de destacar alguns aspectos da pesquisa realizada na região Sudoeste Paulista, no período de novembro de 2015 a novembro de 2017, que resultou na dissertação de mestrado intitulada “ciência, terra e poder: uso e apropriação territorial da terra pública pelo capital no Sudoeste Paulista”. O foco das análises está voltado para a compreensão do processo de privatização da terra pública, como elemento primordial para a constituição da propriedade privada e da concentração fundiária no Brasil, fundamentando as bases do latifúndio e do agronegócio; para o debate sobre a função socioambiental da terra, de modo particular da terra pública e a necessidade de propor formas de destinação da terra pública, a partir da perspectiva de um projeto de desenvolvimento societário pautado pela justiça social, econômica e ambiental.

Ano

2018

Creators

Matheus, Fernanda Aparecida Feliciano, Carlos Alberto

RESIDÊNCIA AGRÁRIA: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA E METODOLÓGICA/Agrarian Residence: a proposal educational and methodology

Educação do Campo esculpido no Residência Agrária. O objetivo é destacar as atividades de extensão e as práticas formativas, com foco no processo de construção do conhecimento promovido pelos educandos e educandas no Ensino Superior, os quais participaram de uma organização democrática e coletiva de extensão e pesquisa que buscou valorizar o saber camponês. O levantamento bibliográfico, a pesquisa de campo e a aplicação de questionários foram os principais procedimentos metodológicos empregados. O Residência desenvolveu um trabalho de extensão que estudou as áreas de reforma agrária a partir do diagnóstico e da execução de ações territoriais, estas diretamente vinculadas às práticas, vivências e realidades construídas pelo e para o campesinato. 

Ano

2018

Creators

Vinha, Janaina Francisca de Souza Campos Vieira, Noemia Ramos Araújo, Djacira Maria de Oliveira

A TERRITORIALIDADE DO CAPITAL NO CAMPO: AGRONEGÓCIO E USO CORPORATIVO DO TERRITÓRIO NO CEARÁ/ The territoriality of capital in the rural space: agribusiness and corporate use of territory in Ceará/ La territorialidad del capital en el campo: agronegocio y uso corporativo del territorio en Ceará

Com a expansão do modelo produtivo do agronegócio no Ceará, observa-se a instalação de uma série de grandes empresas agrícolas e agroindustriais voltadas para a produção em larga escala de inúmeros gêneros agropecuários, contribuindo para a territorialização do capital no campo, ancorado na permanência do latifúndio e da monocultura, e favorecendo o acirrar das disputas territoriais e do uso corporativo do território. Nesse sentido, busca-se, com este artigo, discutir a territorialização do agronegócio no espaço agrário cearense, procurando evidenciar o uso corporativo do território pelas maiores empresas do setor, que estão entre as principais responsáveis por redefinir a dinâmica territorial e ampliar a desarticulação da agricultura camponesa, a exploração do trabalhador e da natureza, a concentração hídrica e fundiária, a injustiça e vulnerabilidade socioambiental, entre outros. Com isso, espera-se contribuir com a leitura da questão agrária do Ceará na contemporaneidade, que também passa pelo entendimento do uso do território pelos agentes hegemônicos do agronegócio. Como citar este artigo:CAVALCANTE, Leandro Vieira. A territorialidade do capital no campo: agronegócio e uso corporativo do território no Ceará. Revista NERA, v. 23, n. 53, p. 22-46, mai.-ago., 2020.

Ano

2020

Creators

Cavalcante, Leandro Vieira

A TERRITORIALIZAÇÃO DO CAPITAL E AS ESTRATÉGIAS DE RESISTÊNCIA CAMPONESA EM PARATY/RJ/ The territorialization of capital and peasant resistance strategies in Paraty/RJ/ La territorialización del capital y las estrategias de resistencia campesina en Paraty/RJ

Este artigo trata da permanência do campesinato no mundo atual, e da ampla diversidade de suas formas e estratégias de resistência frente aos intensos processos de territorialização do capital. Destaca a necessidade de analisar a ampla pluralidade e heterogeneidade da presença do campesinato, bem como a multidimensionalidade existente relacionadas às suas dinâmicas nos territórios. O objetivo deste artigo é descrever parte da história social do campesinato em Paraty/RJ, identificando as formas e as estratégias de resistência camponesa presentes nesse território nas últimas 6 décadas. A metodologia empregada privilegiou o aspecto qualitativo da pesquisa, de valorização dos camponeses como sujeitos da história. Os resultados apontam para a existência de um campesinato multicultural, heterogêneo, mas possuidor de diversas características comuns. Neste território, as estratégias de resistência camponesa ao avanço do capital têm sido variadas, e têm ocorrido desde o interior das unidades de produção e consumo, no cotidiano, e se ampliam para aquelas exercidas de forma coletiva, pelos movimentos sociais, em fóruns e espaços de gestão social, e através das redes temáticas e de articulação política.

Ano

2020

Creators

Ewald Strauch, Guilherme Freitas

COOPERATIVISMO E DISPUTAS TERRITORIAIS NO PARANÁ: O CASO DA COCAMAR E DA COROL/ Cooperativism and territorial dispute in Parana: the case of the COCAMAR and COROL/ Cooperativismo y disputas territoriales en Paraná: el caso de COCAMAR y de COROL

O objetivo deste artigo é apresentar o resultado de parte de uma pesquisa de doutorado em Geografia; no presente trabalho o cooperativismo será analisado a partir das disputas territoriais entre cooperativas empresarialistas. É importante destacar que o termo cooperativa empresarialista, aqui utilizado, remete a posição ocupada por aquelas cooperativas que, inseridas no processo de modernização da base técnica da agricultura, assumiram uma gestão empresarial, típica de uma empresa capitalista, porém, a composição dos quadros associativos dessas organizações não permite dizer que o sejam, afinal os camponeses são a maioria. O recorte espacial delineado para esta investigação foi a mesorregião Norte Central paranaense, área de atuação de duas cooperativas empresarialistas, a COCAMAR e a COROL. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo, o estudo de fontes teóricas e a utilização de matérias de jornais. A pesquisa demonstrou que a territorialização do cooperativismo é marcado por intensos conflitos, evidenciando ainda, que se por um lado as cooperativas são importantes mecanismos de compartilhamento de dividendos, por outro, o mesmo acontece com os prejuízos. Espera-se com essa pesquisa contribuir, mesmo que modestamente, para a compreensão dos limites e das possibilidades do cooperativismo empresarialista para os camponeses.

Ano

2019

Creators

Zeneratti, Fábio Luiz

Folha de Rosto

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Expediente

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Capa

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