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Folha de rosto

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Expediente

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Sumário

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GEOGRAFÍAS DE MUERTE VERSUS TEJIDOS TERRITORIALES DE VIDA: OTROS MODOS DE ELABORACIÓN POLÍTICA (MÉXICO) / Geografias da morte versus tecidos territoriais da vida: outros modos de elaboração política (México) /Geographies of death versus territorial tissues of life: other modes of political elaboration (Mexico)

Presentamos una reflexión crítica partiendo de la crisis global sistémica y la devastadora realidad de matanzas en México. Develando aquellas formas de gobierno despótico que suman al entramado sistémico para generar sociedades y “mundos de muerte” frente a iniciativas creativas de “otros mundos posibles”. Aproximándonos a identificar la tensión entre geografías de muerte y geo-grafías por la vida. Las primeras, refieren principalmente al insaciable proceso de acumulación capitalista a través del despojo neo-colonial en tanto guerra de exterminio hacia “mundo de vida indígenas”, el recurrente asesinato de mujeres, así como el aniquilamiento hacia la Madre Tierra. Las segundas son formas de territorialidad donde emergen y se filtran tejidos de vida para defender y construir otras realidades comunitarias y autónomas. Retomamos el proceso del Congreso Nacional Indígena (CNI), sus alcances y/o limitaciones con la iniciativa del Concejo Indígena de Gobierno (CIG). Presentamos como hipótesis la construcción de territorialidades pospatriarcales, donde la lucha por la vida se manifiesta en la no guerra, la construcción y defensa de las autonomías. El método general trenza “una mirada”, algunas advertencias y sus correspondientes interpelaciones para aproximarnos a otros modos de elaboración política desde las grafías del lenguaje de la Tierra. Como citar este artigo:LUNA, Diana Itzu Gutiérrez. Geografías de muerte versus tejidos territoriales de vida: otros modos de elaboración política (México). Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 35-58, dossiê, 2020.

Ano

2020

Creators

Gutiérrez Luna, Diana Itzu

ACERCA DE LA POSCOLONIALIDAD Y EL DESARROLLO COMO PARADIGMA DE TRANSFORMACIÓN SOCIAL EN AMÉRICA LATINA / About postcoloniality and development. A paradigm of social transformation in Latin America / A propos de la postcolonialité et du développement. Un paradigme de transformation sociale en Amérique latine

El desarrollo ya ha cumplido su periodo de vida útil y si los objetivos y los problemas a los que se enfrentó en su formulación de origen, así como sus estrategias han mostrado no ser ni las mejores soluciones ni las recetas más adecuadas para resolver problemas sociales como la escasez y encarecimiento de alimentos básicos, un ingreso monetario digno para las mayorías, el acceso a la educación, la salud. Se han manifestado distintas formas de reflexionar, de pensar y de entender la relación entre la economía, la agricultura, la producción de alimentos aplicando prácticas agrícolas menos perniciosas con el medio ambiente, opuestas al modelo actual del capitalismo depredador. La participación activa de la sociedad rompe la dinámica de concentración de la riqueza que lleva a la economía planetaria a un colapso de consecuencias inimaginables. Como citar este artigo:VELÁZQUEZ, Yanga Villagómez. Acerca de la poscolonialidad y el desarrollo como paradigma de transformación social en América Latina. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 59-83, dossiê, 2020.

Ano

2020

Creators

Villagómez Velázquez, Yanga

TERRITORIALIDADES INDÍGENAS NO MÉXICO E A EXPERIÊNCIA DO POVO MASEUAL DE CUETZALAN (PUEBLA): DIÁLOGOS E CONTRIBUIÇÕES PARA AS LUTAS INDÍGENAS NO BRASIL/Indigenous territorialities in Mexico and the experience of the maseual people of Cuetzalan (Puebla): dialogues and contributions to the indigenous struggle in Brazil / Territorialidades indígenas en México y la experiencia del pueblo maseual de Cuetzalan (Puebla): diálogos y contribuciones a la lucha en Brasil

Este texto tem a intenção de apresentar discussões relacionadas a um determinado processo de luta social, condicionado por variantes históricas e geográficas particulares. Trata-se da trajetória do povo maseual da Serra Nororiental de Puebla, no México, grupo pertencente à etnia nahua. Buscamos, através de uma leitura enfocada nos processos de luta e r-existência deste grupo social, construir elementos para compreender suas formas de organização territorial e experiências comunitárias. Nesse sentido, o objetivo desta reflexão é ampliar horizontes de diálogos entre experiências que, apesar de diferentes em muitos aspectos, possuem pontos de interseção e histórias de lutas compartilhadas.Como citar este artigo:ROCHA, Otávio Gomes. Territorialidades indígenas no México e a experiência do povo maseual de Cuetzalan (Puebla): diálogos e contribuições para as lutas indígenas no Brasil. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 90-114, dossiê, 2020.

Ano

2020

Creators

Rocha, Otávio Gomes

GENTES|TERRAS: O OUVIR MÚTUO DAS GEOGRAFIAS INDÍGENAS / People|lands: the mutual listening of Indigenous Geographies / Gente|tierras: la escucha mutua de las geografías indígenas

“Ouvir uma pedra!”: assim resumimos metaforicamente a proposta deste texto. “Ouvindo-a”, ecoamos: (1) palavras índias, sobretudo de Ailton Krenak e Davi Kopenawa; (2) crítica à separação de espaço e lugar, em encontro entre Antropologia (Tim Ingold) e Geografia (Doreen Massey); (3) um jeito índio de relação gentes e terras nos tristes trópicos, de Claude Lévi-Strauss; e (4) a indissociabilidade gentes e terras (e águas) traduzida na palavra “sentipensar”, ensinada por pescadores camponeses-indígenas colombianos. E que aqui “ouvir uma pedra” seja um acontecimento, um ato, um território, sensibilizando a todas e todos para as experiências pulsantes que as geografias indígenas ensejam. Como citar este artigo:GOETTERT, Jones Dari; MOTA, Juliana Grasiéli Bueno. Gentes|terras: o ouvir mútuo das Geografias Indígenas. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 9-34, mai.-ago., 2020.

Ano

2020

Creators

Goettert, Jones Dari Mota, Juliana Grasiéli Bueno

GEOGRAFIA E POVOS INDÍGENAS: UM PANORAMA DA PRODUÇÃO BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA/Geography and Indigenous Peoples: an overview of contemporary Brazilian production / Geografía y pueblos indígenas: una visión general de la producción brasileña contemporânea

O presente artigo objetiva compor um quadro analítico sobre a produção de geógrafas e geógrafos brasileiros contemporâneos que tenham a temática indígena como um de seus aspectos centrais, a partir da pesquisa e coleta de dados em textos e artigos produzidos sobre essa temática de 2004 a 2016, em congressos da área. Trabalhamos com os Anais do Encontro Nacional de Geógrafos (ENG) e o Simpósio Internacional de Geografia Agrária (SINGA), a partir dos quais organizamos dados quantitativos sobre esta produção, além de analisar com quais conceitos e perspectivas teórico-metodológicas a geografia brasileira vem tratando esses temas. Identificamos um aumento da produção sobre temáticas indígenas na geografia, porém destacamos a necessidade de uma maior convergência entre os estudos dessa área. Este texto constitui-se como um ponto de partida no sentido de conhecer e visibilizar as produções geográficas no Brasil diante das temáticas indígenas, bem como o protagonismo e atuação de geógrafas e geógrafos nesse campo nas últimas décadas. Como citar este artigo:GUERRA, Emerson Ferreira; ARRUZZO, Roberta Carvalho. Geografia e povos indígenas: um panorama da produção brasileira contemporânea. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 115-136, dossiê, 2020.

Ano

2020

Creators

Guerra, Emerson Ferreira Arruzzo, Roberta Carvalho

O MOVIMENTO INDÍGENA CONTEMPORÂNEO E A GEOGRAFIA / The contemporary Indigenous Movement and Geography / El Movimiento Indígena contemporâneo y Geografía

Neste artigo buscamos destacar o histórico das lutas engendradas pelos povos indígenas no Brasil e os contextos que levaram a constituição de lutas conjuntas por diferentes povos e a constituição do Movimento Indígena. Compreendida em sua multidimensionalidade, a luta dos povos indígenas possui características que a diferenciam de outras lutas por território, visto que a própria compreensão de território está distante da compreensão comum de outros movimentos em luta no campo brasileiro. As pesquisas no campo da ciência geográfica, que já há alguns anos se debruçam sobre a realidade do campo, ainda está frente ao desafio de aprofundar sua leitura a partir dos povos indígenas. Buscamos, com este artigo, dar nossa contribuição para esta construção. Como citar este artigo:SANTOS, Gilberto Vieira dos; THOMAZ JUNIOR, Antonio. O Movimento Indígena contemporâneo e a Geografia. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 137-162, dossiê, 2020.

Ano

2020

Creators

Santos, Gilberto Vieira Thomaz Júnior, Antonio

TERRITORIALIDADE INDÍGENA: TRAJETÓRIAS PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA NOVA ALDEIA NO PARQUE INDÍGENA DO XINGU (PIX) – MATO GROSSO – BRASIL/Indigenous Territoriality: trajectories for the implementation of a new village in the Xingu Indigenous Park (XIP) – Mato Grosso – Brazil / Territorialidad Indígena: Trayectorias para implantación de una Nueva Aldea en el Parque Indígena del Xingu (PIX) – Mato Grosso – Brasil

O Parque Indígena do Xingu - PIX localizado no Estado de Mato Grosso - Brasil abriga cerca de 5.500 indígenas de 14 etnias, evidenciando diversidade sociocultural. Durante o processo de remoção das etnias, ocorreu a desterritorialização de famílias indígenas advindas de outras áreas fora do PIX. Tal situação constitui o eixo central do presente artigo que busca descrever e analisar a trajetória de uma família, descendente da etnia Amary, na construção de uma nova aldeia, lutando pela sua ressurgência étnica. Os aportes metodológicos estiveram centrados na etnografia através de trabalho de campo, que, a partir da vivência cotidiana, foi possível observar, entrevistar e participar. A construção da aldeia Amary, pela família em questão, se insere num processo geral de multiplicação das aldeias xinguanas, resultante, entre outros fatores, dos conflitos socioterritoriais ocorridos pela inserção do capitalismo e a necessidade de firmação/definição das identidades étnicas. Os resultados apontam para urgência da criação e efetivação de mecanismos legais que garantam o direito à terra e a manutenção da vida e da cultura das populações xinguanas.Como citar este artigo:LIRA, Keyte Ferreira de; ROSSETTO, Onélia Carmem. Territorialidade Indígena: trajetórias para implantação de uma nova aldeia no Parque Indígena do Xingu (PIX) – Mato Grosso – Brasil. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 163-185, dossiê, 2020.

Ano

2020

Creators

Lira, Keyte Ferreira Rossetto, Onélia Carmen

LIMOLAYGO TOYPE: AS ASSEMBLEIAS INDÍGENAS E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE TERRITORIAL DOS XUKURU DO ORORUBÁ /Limolaygo toype: Indigenous assemblies and the construction of the territorial identity of the Ororuba Xukuru / Limolaygo toype: Asambleas indígenas y la construcción de la identidad territorial del Ororubá Xukuru

Este artigo tem como objetivo trazer a lume uma abordagem sobre as comunidades indígenas no Nordeste, demonstrando, através dos Xukuru do Ororubá, povo indígena habitantes no município de Pesqueira (Pernambuco), o processo de defesa e de relações materiais e imateriais existentes em seu território. Com isso, será analisada como as Assembleias Xukuru, realizadas desde 2001, representam um elemento central para a construção da identidade territorial dos Xukuru do Ororubá. Para a elaboração desta pesquisa foram realizadas três idas ao território Xukuru, além de uma pesquisa bibliográfica e sistematização dos documentos gerados nas Assembleias. Como citar este artigo:SILVA, Beatriz Barbosa; GONÇALVES, Claudio Ubiratan; JUNIOR, Avelar Araujo; PINTO, Luana Elis Oliveira. Limolaygo toype: As Assembleias indígenas e a construção da identidade territorial dos Xukuru do Ororubá. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 186-211, dossiê, 2020.

Ano

2020

Creators

Silva, Beatriz Barbosa da Gonçalves, Claúdio Ubiratan Santos Júnior, Avelar Araújo Pinto, Luana Elis Oliveira

DESENVOLVIMENTO E TERRITÓRIOS INDÍGENAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA NO PERÍODO DITATORIAL/Development and indigenous territories in the Brazilian Amazon in the dictatorial period / Desarrollo y territorios indígenas en la Amazonia brasileña en el período dictatorial

Diante da importância da terra para a discussão do desenvolvimento, pretendemos entender os desafios de reconhecimento e garantia dos territórios indígenas em um espaço e tempo específico – a Amazônia brasileira durante a Ditadura Militar. Neste período, as terras das populações tradicionais eram vistas como entraves ao progresso e ao desenvolvimento econômico, por isso, o objetivo era “integrar para não entregar”, ou seja, ocupar os territórios amazônicos considerados improdutivos. Algumas das principais consequências foram: 1-  comprometimento da manutenção do modo de vida dos povos indígenas; e 2- implicações negativas em relação à multiplicidade cultural e direitos universais. Desse modo, entende-se que o reconhecimento das terras destes povos tradicionais é um direito histórico, representando a manutenção de seus costumes, tradições, organização e cultura de modo geral. É importante ter em mente que a terra confere identidade aos índios, representando um papel social que garante a própria continuidade do meio de vida dessas populações. Sendo assim, este trabalho se justifica pela necessidade de trazer para debate os desafios históricos da governança de terras no que diz respeito aos povos indígenas da Amazônia brasileira. Como citar este artigo:PASSOS, Delaíde Silva; BENATTI, Gabriela Solidario de Souza. Desenvolvimento e territórios indígenas na Amazônia brasileira no período ditatorial. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 212- 232, dossiê, 2020.

Ano

2020

Creators

Passos, Delaíde Silva Benatti, Gabriela Solidário de Souza

TERRAS INDÍGENAS EM ÁREAS DE TRANSIÇÃO CERRADO-AMAZÔNIA EM RONDÔNIA: O CASO DA T. I. TUBARÃO LATUNDE/Indigenous Reserve in the transition area Cerrado-Amazonia in Rondônia: the case of the T.I. Tubarão Latunde / Tierras indígenas en zonas de transición Cerrado-Amazonas en Rondônia: el caso de T. I. Tubarão Latunde

Este estudo busca compreender, no contexto da formação histórico-espacial de Rondônia, o processo de ocupação da área de transição cerrados/floresta amazônica e suas implicações sobre os territórios indígenas. Enfoque especial foi dado para a Terra Indígena Tubarão Latunde, e o povo Aikanã que ali vive. Por outro lado, são comentados os conhecimentos do povo Aikanã e sua resistência cultural. A metodologia contemplou, além de levantamentos bibliográficos, trabalho de campo e mapeamentos com imagens de satélite. A pesquisa resulta de nossa experiência como professora e aluno do departamento de Educação intercultural na Universidade Federal de Rondônia. Como citar este artigo:GOMIDE, M. L. C; AIKANÃ, C. Terras indígenas em áreas de transição Cerrado-Amazônia em Rondônia: o caso da T. I. Tubarão Latunde. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 233-258, dossiê., 2020.

Ano

2020

Creators

Gomide, Maria Lúcia Cerda Aikanã, Carlos

O USO DE ELEMENTOS DE ETNOMAPEAMENTO NO ENSINO DE GEOGRAFIA EM TERRAS INDÍGENAS/The use of elements of ethnometry in geography education in indigenous lands / El uso de elementos de etnomapeamiento en la enseñanza de geografía en tierras indígenas

O trabalho trata da importância de se utilizar elementos de etnomapeamento para a instrumentalização das aulas de Geografia, sendo desenvolvido na Escola Estadual Tatakti Kyikatêjê, na Terra Indígena Mãe Maria, aldeia Kyikatêjê (sudeste do Pará), com aplicações práticas dos elementos de etnomapeamento com alunos do 6º ano.  A inexistência de materiais didáticos, na compreensão e entendimentos nos estudos das paisagens da aldeia, levou o trabalho a fazer proposições de aplicações práticas dos elementos de etnomapeamento na escola indígena, e a elaborar junto com os alunos um Perfil Geoecológico contendo os elementos que condicionam a paisagem da aldeia. O mapa foi elaborado com o auxílio e uso das tecnologias de informação geográfica, o software CorelDraw. Fazendo uso dos referenciais teóricos de cunho sistêmico e geoecológico, adotou-se a definição de etnomapeamento segundo a concepção de autores como Almeida (2003), Correia (2007) e Acserald e Coli (2008). O trabalho se desenvolve com a delimitação da área de estudo, aulas expositivas, trabalho de campo e composição gráfica do novo Perfil Geoecológico. Como resultado tem-se a elaboração do novo Perfil Geoecológico da aldeia, o que proporcionou um ensino significativo aos alunos. Como citar este artigo:ALMEIDA, E. P.; VIDAL, M. R. O uso de elementos de etnomapeamento no ensino de geografia em terras indígenas. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 259-283 , dossiê., 2020.

Ano

2020

Creators

Almeida, Elson Pereira de Vidal, Maria Rita

A NATUREZA DE UM TERRITÓRIO NO SERTÃO DO NORTE DE MINAS GERAIS: A AÇÃO TERRITORIAR DOS XAKRIABÁ/The Nature of a Northern territory of Minas Gerais-Brazil sertão´s: the Territoriar movement of Xakriabá / La naturaleza de un territorio en el sertón del norte de Minas Generales: la acción territoriar de los Xakriabá

No “movimento” empírico com a teoria, investigamos a categoria território e abarcamos duas questões. A primeira, é a multidimensionalidade do território e a segunda, são as relações existentes entre o território e a comunidade em sua “luta e resistência” constante de ampliação até o Rio São Francisco, dentro da dimensão espaço temporal. O objetivo geral é compreender analiticamente o território Xakriabá a partir das suas multidimensionalidades. A metodologia é constituída de trabalhos de campo como pesquisador participante; registros fotográficos; entrevistas semiestruturadas; comparações documentais; cartografias de territórios e a análise de discurso. Concluímos que o reconhecimento do território ancestral se constitui no regaste das representações culturais, nas relações dos saberes e fazeres junto às multiterritorialidades e o contínuo da Ação Territoriar etnogeograficamente. Como citar este artigo:SILVA, C. A. A natureza de um território no sertão do norte de Minas Gerais: a ação territoriar dos Kakriabá. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 284-3020 , mai.-ago., 2020. 

Ano

2020

Creators

Silva, Cássio Alexandre da

POR CAMINHOS E ANDANÇAS INDÍGENAS (A GEOBRICOLAGEM COMO TRILHA)/Through indigenous paths and wanderings (geo-bricolage as a trail) / A través de caminos y andanzas indígenas (geobricolagem como sendero)

Caminhos e andanças – e seu percorrer – são possibilidades no acompanhamento de nosso fazer geografias indígenas. A proposta é combinada com a discussão de “geobricolagem”, a “forma de mundianizar” indígena (feita através do “pensamento-por-exemplo”), que se distingue da “geoengenharia” (“pensamento-por-modelo”, ocidental-capitalista). A perspectiva de caminhos e andanças, na geografia, pode se realizar pelo envolvimento profundo junto às gentes e terras indígenas, como potência para fazer brotar ondes inusitados na relação humanas/os e não humanas/os e tendo a geobricolagem (o exemplo) como um ato também político e popular. Como citar este artigo:GOETTERT, J. D.; MOTA, J. G. B. Por caminhos e andanças indígenas (a geobricolagem como trilha). Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 303-329 , dossiê., 2020.

Ano

2020

Creators

Goettert, Jones Dari Mota, Juliana Grasiéli Bueno

Compêndio de autores

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Compêndio de edições

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DA EXPANSÃO DA CANA AO MOVIMENTO DA COMIDA: AGRONEGÓCIO SUCROENERGÉTICO E ABASTECIMENTO ALIMENTAR (HORTIFRÚTI) NO ESTADO DE SÃO PAULO (2006-2017) / From the expansion of sugarcane to the movement of food: sugar-energy agribusiness and food supply (fruits and vegetables) in the São Paulo state/Brazil (2006-2017) / De la expansión de la caña de azúcar hasta el movimiento de alimentos: la agroindustria de caña de azúcar y el suministro de alimentos (horticultura) en el estado de São Paulo/Brasil (2006-2017)

Resumo:No estado de São Paulo, a expansão do agronegócio sucroenergético pressupõe a incorporação de terras anteriormente utilizadas para outros tipos de cultivo, o que inclui, com mais ou menos intensidade, alimentos. Com isso, a produção destes passa a ser dificultada e reduzida, sobretudo nas escalas local e regional, com especial gravidade nas áreas “novas” de expansão canavieira, como a região Oeste do estado. Consequentemente, para que a alimentação, entendida como o encontro entre produção e consumo de alimentos, seja realizada, mais distâncias são acrescentadas, o que implica no aumento dos gastos com transporte e armazenamento, dos desperdícios e, também, dos preços para os consumidores, o que reduz o acesso das famílias aos alimentos. Isto posto, com base em dados estatísticos e informações de campo, analiso, no período de 2006 a 2017, a evolução da área canavieira em relação à evolução da produção paulista de alimentos hortifrútis. Além disso, apresento ainda uma análise acerca da evolução do movimento dos alimentos entre a produção e a distribuição, o que permite inferir sobre a lógica de generalização do movimento ditada pelo sistema alimentar atualmente hegemônico. Como citar este artigo:VALÉRIO, Valmir José de Oliveira. Da expansão da cana ao movimento da comida: agronegócio sucroenergético e abastecimento alimentar (hortifruti) no estado de São Paulo (2006-2017). Revista NERA, v. 25, n. 62, p. 90-114, jan.-abr., 2022.

Ano

2022

Creators

Valério, Valmir José de Oliveira