Repositório RCAAP

Quando suspeitar de “orbitopatia tiroideia” e que exames solicitar?

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2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Ribeiro, Sara Velasco e Cruz, António Augusto

Implantes nas cavidades anoftalmicas - Qual a melhor solução?

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2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Castela, Guilherme Ponces, Filipa

Pseudophakic anterior chamber depth measurement in second eye refinement cataract surgery

Purpose: To study the effective lens position concept in second eye refinement (SER) cataract surgery, by relating inter-ocular symmetry of pseudophakic anterior chamber depth (pACD) and SER refractive outcomes. Methods: One hundred and twelve patients were identified as having performed bilateral consecutive cataract surgery. Prediction errors for the first and second eyes were calculated for 3 formulae (HofferQ, SRK/T and Holladay1). A 50% adjustment of the first eye prediction error was used in the intra-ocular lens (IOL) power selection of the second eye. Refractive outcomes were compared using the mean absolute error (MAE). Pentacam HR was used to measured pACD, and consecutive 50µm increments in inter-ocular asymmetry were used to assess refractive outcomes. Results: The resulting MAE after the 50% SER was significantly lower in all formulas compared with no adjustment: 0.30D compared with 0.36D (p=0.009) for HofferQ, 0.26D compared with 0.31D (p=0.022) for SRK/T and 0.27D compared with 0.33D (p=0.012) for Holladay1. The pACD was significantly correlated between the first and second eyes (r=0.714; p<0.001). In all formulas, when the inter-ocular difference in pACD was higher than 350µm (11.36% of patients), the MAE resulting from SER was significantly higher and not different when comparing with the no adjustment group. Conclusions: To our knowledge this is the first study to relate SER outcomes with the measured effective lens position. SER is a valid and promising strategy to improve cataract surgery refractive outcomes in cases of pACD inter-ocular asymmetry up to 350µm.

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2022-11-18T13:08:30Z

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Gil, Pedro Matos, Rita Pires, Joana Cardoso, Mariana Sá Rodrigues, Filipa Gomes Mariano, Manuel

Fatores de prognóstico nos traumatismo oculares – revisão de 10 anos.

 Objetivos: É importante para os doentes, para as suas famílias e para os Oftalmologistas conhecerem o prognóstico funcional associado a cada traumatismo ocular. No entanto, não existe um método perfeito que objetivamente calcule o prognóstico visual nestas situações. Com este estudo pretende-se avaliar os fatores que influenciam o resultado funcional num traumatismo ocular na nossa população. Material e Métodos: Estudo retrospetivo, recorrendo à base de dados dos doentes avaliados pela Secção de Traumatologia Ocular do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Santo António (Porto) entre Julho de 2003 e Junho de 2013. Neste período registaram-se lesões oculares traumáticas em 432 olhos de 423 doentes. Foram correlacionadas diferentes variáveis com o resultado funcional final.  Resultados: Verificou-se uma correlação estatisticamente significativa (p <0.05) entre os seguintes fatores e um pior resultado funcional final: idade avançada, sexo feminino, presença de rotura do globo ocular, lesão ocular na zona III e acuidade visual inicial <20/400. Não se verificaram correlações com a acuidade visual final nas restantes variáveis estudadas. O tempo médio de seguimento dos doentes foi de 28.4 (± 18.6) meses.  Conclusões: Na população estudada, alguns dos fatores analisados correlacionaram-se com a acuidade visual final. O reconhecimento destes fatores poderá ajudar o Oftalmologista a prever o resultado funcional após um traumatismo ocular.

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2022-11-18T13:08:30Z

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Neves, Miguel M. Oliveira, Luis Meireles, Angelina

UMA SURPRESA VEGETANTE NAS ILHAS DO CENTRO DO MUNDO

Os autores apresentam um caso de neoplasia intraepitelial da conjuntiva e da córnea num paciente jovem, cujas características evidenciam a dificuldade da realização de um diagnóstico correto apenas com base na clínica. A lesão levou ao diagnóstico de co-infeção por HIV-HPV. O paciente foi observado na ilha de São Tomé, durante a 18ª missão oftalmológica do projeto “Saúde Para Todos”.

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2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Brito, Raquel Marques, Nadine Sousa, Keissy Dias Pereira, Luís

Relação entre a histeresis da córnea e a espessura da lâmina crivosa no glaucoma primário de ângulo aberto e glaucoma pseudoesfoliativo.

Objectivos: Este estudo visa analisar a relação entre a histeresis da córnea (HC) e a espessura da lâmina crivosa (LC) em doentes com glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA) e glaucoma pseudoesfoliativo (GPS), comparando também os resultados entre os grupos. Material/Métodos: Estudo transversal que incluiu doentes com o diagnóstico de GPS e GPAA. Registaram-se os dados demográficos, as espessuras da LC e da camada de fibras nervosas peri-papilar (CFNPP) segmentar e global, a pressão intra-ocular (PIO), o mean defect (MD) da perimetria estática computorizada (Octopus®), a HC e o factor de resistência corneano, de todos os doentes incluídos no estudo. Para a análise dos dados recorreu-se aos testes de Mann-Whitney e Spearman (SPSS®). A significância estatística foi estabelecida para p<0.05. Resultados: Foram incluídos 29 olhos (18 doentes) com GPS e 28 olhos (19 doentes) com GPAA. Verificou-se a correlação entre a espessura da LC e a HC no grupo GPAA (Spearman r=-0.370, p=0.048). A mediana da HC revelou-se significativamente inferior no GPAA (p=0.006) e a mediana da espessura da LC, significativamente inferior no grupo GPS (p<0.001). Conclusão: Este estudo revelou uma associação entre a HC e a espessura da LC nos doentes com GPAA, e confirmou a menor espessura da LC nos doentes com GPS, relativamente aos doentes com GPAA. Ambos poderão constituir importantes factores de prognóstico do GPAA e GPS. No entanto, são necessários mais estudos de forma a avaliar as consequências clínicas e terapêuticas dos resultados apresentados.

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2022-11-18T13:08:30Z

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Pedrosa, Catarina Mota, Mafalda Silva, Diana Lisboa, Maria Almeida, Leonor Trancoso Vaz, Fernando

Progression in Glaucoma: a snapshot

The main goal of glaucoma management is to slow disease progression, so preserving functional vision as much as possible. Thus, accurate detection of structural and functional progression in glaucoma is essential for an effective patient care and to protect quality of life. However, from a clinical point of view, optimizing this detection remains a  challenge for ophthalmologists worldwide. . We hereby review concepts and summarize current knowledge about interpreting the different methods to detect disease progression in glaucoma patients.

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2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Abegão Pinto, Luis

Glaucoma beyond the eye: Recent achievements on the systemic dysfunction of this disease.

Glaucoma as a systemic disease

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2022-11-18T13:08:30Z

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Marques Neves, Carlos A.M.

Estrabismo em idade ambliogénica: estudo retrospectivo de 12 meses consecutivos de referenciação oftalmológica hospitalar

Introdução: O objectivo deste trabalho é a análise do estado actual da referenciação oftalmológica hospitalar de casos de estrabismo em idade pediátrica. Métodos: Estudo retrospectivo e descritivo dos processos clínicos das crianças com idade menor ou igual a 10 anos referenciadas à Consulta de Oftalmologia Pediátrica do Centro Hospitalar do Porto entre Julho de 2011 e Julho de 2012. Resultados: Das 649 crianças referenciadas, 267 (41.1%) foram por suspeita de estrabismo. Em 109 (40.8%) dessas crianças confirmou-se o diagnóstico. 16.8% dos casos de estrabismo foram referenciados por outros motivos. A média das idades aquando do diagnóstico foi de 4,5 ± 2,2 (0,3-9) anos, sendo 50,8% do sexo feminino. 62,3% dos estrabismos diagnosticados foram endotropias, 32,3% foram exotropias e 5,4% foram outros estrabismos. Foi detectada ambliopia em 79,7% das crianças, sendo mais prevalente nas endotropias (78%) que nas exotropias (72,7%) (p>0,05). Discussão: Mais de um terço das crianças foram referenciadas por suspeita de estrabismo, confirmando-se o diagnóstico em menos de metade. No entanto, 16.8% das crianças com estrabismo foram referenciadas sem que houvesse suspeita desse diagnóstico. Esta situação alerta-nos para a importância da formação dos nossos pares para a realização de uma avaliação e referenciação oftalmológicas precoces, de forma a optimizar o diagnóstico e tratamento do estrabismo e patologias associadas.

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2022-11-18T13:08:30Z

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Monteiro, Sílvia

BRAQUITERAPIA EPISCLERAL NO TRATAMENTO DO MELANOMA DA ÚVEA – A NOSSA EXPERIÊNCIA

RESUMO INTRODUÇÃO: O objectivo deste trabalho é avaliar a resposta à terapêutica de doentes com o diagnóstico de MU submetidos a BTE, desde o início do programa de tratamento no CHUC em Novembro de 2013. MATERIAL E MÉTODOS: Série prospectiva de doentes tratados entre Novembro de 2013 e Julho de 2015 e com pelo menos 2 meses de follow-up. A avaliação pré e pós tratamento foi realizada com recurso a ecografia ocular. Foram avaliadas complicações agudas e tardias da terapêutica. O tempo decorrido até aparecimento de complicações foi estimado pelo método de Kaplan-Meier. RESULTADOS: Foram submetidos a BTE 22 olhos de 22 doentes, com mediana de idade de 62 anos. O diâmetro e espessura iniciais medianos foram, respectivamente, 11,87 mm (5,92-16,57 mm) e 6,10 mm (2,60-12,67 mm). Nenhum doente apresentava metastização à distância à data do diagnóstico. O tratamento teve uma duração mediana de 118,1 h. Verificou-se  diminuição significativa da espessura (1,13 mm, p=0,001) e do diâmetro (2,47 mm, p=0,001). Não ocorreu metastização nem necessidade de enucleação em nenhum dos doentes. A acuidade visual (AV) diminuiu de forma significativa após tratamento (p=0,001). Trinta e seis por cento dos doentes desenvolveram retinopatia da radiação (RR), com um intervalo de tempo mediano de 13 meses desde o tratamento. CONCLUSÕES: A BTE permite preservação dos olhos e não apresenta complicações agudas significativas. Apesar do curto seguimento, verificamos uma redução significativa das dimensões do tumor. A taxa de complicações tardias, nomeadamente RR é sobreponível à da literatura.

Ano

2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Fonseca, Cristina

RETINOPATIA DIABÉTICA - Orientações clínicas

RETINOPATIA DIABÉTICA - Orientações clínicas

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2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Henriques, Jose Alves Figueira, João Nascimento, João Gonçalves, Luis Medeiros, Marco Rosa, Paulo Silva, Rufino

Das Caravelas à Fibra

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2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Filipe, Helena Prior

Relato de Caso: Canaliculite Primária

A canaliculite é uma infecção rara dos canalículos lacrimais, em geral causada pela bactéria Actinomyces israelli. Frequentemente não diagnosticada por desconhecimento da afecção, pelas dificuldades de isolamento da bactéria causadora e pelo fato de mimetizar outras condições, como conjuntivite crônica e dacriocistite. Relatamos o caso de paciente de 69 anos, com quadro de secreção amarelada e lacrimejamento em olho direito há dois anos, tendo feito tratamentos prévios para conjuntivite crônica, sem resultado. Aventada hipótese de canaliculite, realizada canaliculotomia, com melhora total dos sintomas, sem recidiva após 6 meses de acompanhamento clínico oftalmológico. O objetivo deste caso é relatar manejo de doença rara, assim como seu manejo clínico e cirúrgico.

Ano

2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Rosa Gameiro Filho, Aluisio Rosa Gameiro, Rodrigo Jorge Aparecido Lopes, Gerson

Estudo com OCT Visante® do impacto da cirurgia de catarata no segmento anterior

RESUMO Objetivos: Analisar a influência da cirurgia de catarata na profundidade da câmara anterior (PCA), ângulo iridocorneano (AIC) e pressão intraocular (PIO) em doentes com e sem glaucoma associado. Material e Métodos: Estudo prospetivo de setenta doentes que foram submetidos a cirurgia de catarata. Os doentes foram divididos em dois grupos: um grupo constituído por doentes com o diagnóstico de glaucoma (de ângulo aberto e ângulo estreito) e um grupo controlo composto por doentes sem glaucoma. Foram avaliadas a PCA e a AIC com o OCT Visante® e a PIO por tonometria de Goldmann no pré operatório e após um mês da cirurgia de catarata. Os dados recolhidos foram analisados no Microsoft Excel, utilizando-se para o cálculo da significância estatística o Teste T de Student. Resultados: Foram analisados e comparados os valores das variáveis do estudo obtidas no pré-operatório e um mês de pós-operatório para os dois grupos. O Grupo Controlo apresentou uma redução média da PIO de 2,1 mmHg e o Grupo Glaucoma de 2,6 mmHg. Obteve-se um aumento médio da PCA de 1,2 mm no Grupo Controlo e 1,5 mm no Grupo Glaucoma e um aumento médio do AIC de 11,7 graus no Grupo Controlo e 15,4 graus no Grupo Glaucoma. Os resultados obtidos demonstraram um aumento significativo da PCA e AIC e uma diminuição significativa da PIO no grupo com glaucoma, comparativamente ao grupo controlo. Conclusões: O OCT Visante® é um exame de não contacto, que possibilita a obtenção de imagens de alta resolução do segmento anterior, permitindo a visualização e quantificação objetiva das alterações ocorridas após a cirurgia de catarata (PCA e AIC) e ajudando a compreender a redução da PIO após a mesma cirurgia. Com os resultados deste estudo constatou-se que a cirurgia de catarata contribui de forma significativa para um aumento da PCA e do AIC e para uma diminuição da PIO, podendo ser importante no tratamento e controlo do glaucoma.

Ano

2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Cristóvão, Diana

Cirurgia de catarata como tratamento hipotensor

A incidência de catarata e elevação da pressão intraocular (PIO), com ou sem glaucoma, aumenta com a idade, sendo que, muitas vezes, ambas coexistem. A redução da PIO, após a facoemulsificação e implante de uma lente intraocular, é conhecida há muito. Todavia, a sua magnitude e importância clínica continuam a ser debatidas. Neste artigo, pretende-se fazer uma revisão dos mecanismos que contribuem para este efeito, bem como dos resultados publicados em diferentes tipos de glaucoma, de forma a melhor integrar a cirurgia de catarata no algoritmo terapêutico da hipertensão ocular e do glaucoma.

Ano

2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Tavares-Ferreira, João Melo, António B Estrela-Silva, Sérgio Falcão-Reis, Fernando

Influence of pre-operative refraction in LASIK surgery success

Introduction LASIK surgery is an essential technique for the correction of myopia and/or myopic astigmatism. Results are described to be better in myopia lower than -6.00D and in astigmatism higher than 1.00D.  Purpose To analyze the refractive characteristics that influence the surgical outcome of LASIK surgery. Material and Methods Retrospective study of consecutive cases of LASIK surgery performed to correct myopic error in Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto between 2010 and 2015. Results There were selected 392 eyes from 224 patients. The pre-operative spherical error varied between +1.75D and -9.00D (mean of -3.18D ±1.82), the cylindrical error varied between -0.25D and -6.00D (mean of -1.19D ±1.12) and the spherical equivalent varied between -0.38D and -9.38D (mean of -3.78D ±1.63). The mean uncorrected visual acuity after the surgery was 1,1 lines lower than the best corrected visual acuity, with a strong correlation between the sphere/spherical equivalent and the efficacy but with no correlation for astigmatism. Surgical success was achieved in 284 cases (72%). When comparing those with the cases without success, statistically significant differences were found between the groups, specifically concerning the sphere and spherical equivalent, without other significant differences. Grouping based on spherical equivalent confirmed statistically significant differences in surgical efficacy, mainly above -6.00D. Discussion Our results show an independent correlation between pre-operative refraction and surgical efficacy, especially regarding the sphere and spherical equivalent, which becomes particularly important in myopia higher than -6.00D.

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2022-11-18T13:08:30Z

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Rodrigues, Pedro Filipe

COMPARAÇÃO DE METODOLOGIAS ACTUAIS PARA CÁLCULO DA POTÊNCIA DA LENTE INTRA-OCULAR

OBJECTIVOS: Comparar o erro refrativo subjetivo determinado por quatro métodos de cálculo de lentes intra-oculares (LIO) – fórmulas SRK-T, Barrett, PhacoOptics e Radial Basis Functions (RBF) – com o equivalente esférico subjetivo residual. Comparar a potência da LIO obtida numa pseudo-população Montecarlo com combinações infrequentes de parâmetros biométricos. MATERIAL E MÉTODOS: Numa amostra populacional Portuguesa de 188 olhos pseudofáquicos com três tipos de lentes monofocais, avaliámos retrospetivamente os quatro métodos de cálculo. A avaliação pré-operatória foi realizada sempre com o Lenstar. RESULTADOS:  A RBF apresentou um erro absoluto inferior em 61,2% dos casos para olhos com comprimentos axiais (AL) entre 22 e 24mm, sendo também a que mais se aproximou do zero na amostra populacional total, neste último caso com significância estatística. O erro mediano absoluto foi superior em todos os métodos para olhos com AL≤22,0mm. Em 97,9% dos casos a PhacoOptics teve um erro inferior a 1,00D, seguido da Barrett com 97,3%, RBF com 96,3% e por último a SRK-T com 93,6%. Perante combinações infrequentes, a discrepância entre a escolha das lentes é superior, com 50% dos casos com >1,0D de diferença. Em 39,4% dos casos a SRK-T e a RBF apresentaram os mesmos valores de cálculo de LIO. CONCLUSÕES: No geral, a metodologia RBF apresentou melhores resultados. A metodologia PhacoOptics apresentou, nesta população, um menor erro máximo. A SRK-T e a RBF apresentaram boa concordância no cálculo da LIO. Assim, apenas múltiplas estratégias personalizadas poderão permitir atingir os melhores resultados refrativos.

Ano

2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Feijoo, Bernardo

COMPARAÇÃO DO ERRO DE PREDIÇÃO DO ASTIGMATISMO RESIDUAL ENTRE DOIS CALCULADORES DE UMA LENTE INTRAOCULAR TÓRICA

Objetivo Comparar o erro de predição do astigmatismo residual do novo calculador de lentes tóricas recentemente introduzido pela Alcon com o calculador clássico da Alcon. Material e Métodos Numa série retrospetiva de casos, foram estudados 86 olhos de 86 pacientes submetidos a cirurgia de catarata com implante de lente Alcon Acrysof IQ Toric. O astigmatismo residual previsto por cada um dos calculadores foi comparado com o astigmatismo refrativo manifesto aos 3 meses de pós-operatório. O erro de predição do astigmatismo residual foi calculado por análise vetorial. Resultados Ambos os calculadores apresentaram erros de predição contra-a-regra. Para o calculador standard o erro absoluto médio de predição e o centróide do erro de predição foram de 0.64 ± 0.38 D e 0.43 ± 0.42 D @ 170°, respetivamente. Para o calculador novo estes valores foram de 0.33 ± 0.25 D e 0.19 ± 0.32 D @ 164°, respetivamente (p<.001). Em olhos com astigmatismo corneano a-favor-da-regra, o calculador novo reduziu o centróide do erro de predição do astigmatismo de 0.59 ± 0.56 D @ 169° para 0.24 ± 0.37 @ 163° (p<.001). Em olhos com astigmatismo contra-a-regra, este valor foi reduzido de 0.39 ± 0.37 D @ 172° para 0.16 ± 0.32 D @ 168° (p<.001). Conclusão O novo calculador online da Alcon reduz o erro de predição do astigmatismo residual de forma significativa relativamente ao calculador anterior. O uso deste novo calculador poderá melhorar os resultados refrativos do implante de LIOs tóricas.

Ano

2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Ferreira, Tiago Ribeiro, Paulo Ribeiro, Filomena O'Neill, João

Resultados anatómicos e funcionais de olhos com edema macular diabético após conversão de terapêutica com bevacizumab para aflibercept

Introdução O edema macular diabético (EMD), uma manifestação da retinopatia diabética, é a principal causa de perda da acuidade visual em doentes com Diabetes Mellitus. O papel do fator de crescimento do endotélio vascular é amplamente conhecido e as terapêuticas dirigidas à sua inibição, através de injeção intravítrea, têm eficácia e segurança comprovadas. No entanto alguns doentes apresentam uma má resposta ao bevacizumab. Os autores propõem-se a analisar os resultados anatómicos e funcionais de olhos com EMD com má resposta ao bevacizumab, cuja terapêutica foi modificada para aflibercept. Material e Métodos Trata-se de um estudo retrospetivo de olhos com EMD não respondedores ao bevacizumab, tendo sido a terapêutica modificada para aflibercept. Todos os doentes têm um follow-up mínimo antes da conversão de 3 meses e foram submetidos a pelo menos 3 injeções de bevacizumab previamente à troca. A variação na melhor acuidade visual corrigida e espessura macular central (EMC) avaliada na tomografia de coerência ótica foram analisadas. Resultados Foram considerados 33 olhos de 22 doentes. Antes da conversão da terapêutica, em média, foram feitas 6.9 injeções de bevacizumab e após a troca, em média, foram realizadas 3.4 injeções de aflibercept, num período de follow-up de 6 meses após a conversão. A acuidade visual (AV) logMAR média prévia à troca era de 0.61 ± 0.35. Aos 3 meses após a troca, a acuidade visual foi avaliada em 15 olhos. Nestes olhos, a AV logMAR prévia à troca era de 0.69 ± 0.40, sendo, após a troca, em média, de 0.72 ± 0.56, uma diferença que não se mostrou estatisticamente significativa (p=0.933). Aos 6 meses após o troca, a acuidade visual logMAR foi, em média, de 0.65 ± 0.46, não sendo a diferença estatisticamente significativa (p=0.434). A EMC média previamente à troca, nos 33 olhos, era de 463.58 ± 161.06 µm. 23 olhos da amostra inicial apresentam EMC avaliada aos 3 meses, nestes, a EMC inicial era de 487.00 ± 174.98 µm, sendo que após a troca esta era de 375.52 ± 135.80 µm, com diferença estatisticamente significativa (p=0.001). Aos 6 meses após a troca, 2 olhos da amostra inicial não possuem registo da EMC. Assim, a EMC inicial nos 31 olhos com avaliação aos 6 meses era de 467.00 ± 164.68 µm e após a troca foi de 343.32 ± 124.01 µm, refletindo uma perda de, em média, 123.67 ± 150.19 µm (p < 0.001). Conclusão Em olhos com EMD persistente e resistente à terapêutica com bevacizumab, a conversão para aflibercept contribuiu para uma melhoria anatómica significativa. Apesar de se observar uma tendência para a melhoria da acuidade visual com a troca de fármaco, sobretudo aos 6 meses, esta diferença não se mostrou estatisticamente significativa, talvez devido ao pequeno tamanho da amostra.

Ano

2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Silva, Marta Inês Martins Falcão, Manuel Rosas, Vitor Penas, Susana Fernandes, Vitor Adriano Carneiro, Ângela Falcão-Reis, Fernando

(IN)SEGURANÇA DE UM IMPLANTE CORNEANO DE HIDROGEL NA CORREÇÃO DA PRESBIOPIA: 5 ANOS DE FOLLOW-UP

INTRODUCTION: Approved in June 2016 by the U.S. Food and Drug Administration (FDA), the hydrogel corneal implant Raindrop®, designed for the correction of presbyopia, modifies the central zone of the anterior surface of the cornea, creating a hyper-prolate region with higher power focus for near and for intermediate distance. Up to date there are no studies in the literature with follow-up over 1 year after insertion of the implant. OBJECTIVE: To evaluate the long-term safety and efficacy of hydrogel corneal implant Raindrop® for the treatment of presbyopia. METHODS: Retrospective study of cases of presbyopic eyes undergoing insertion of a hydrogel corneal implant (Raindrop®) in the non-dominant eye. Clinical information was collected, including visual acuity, follow-up time, surgery interventions, biomicroscopy and corneal topography. RESULTS: Six eyes of 6 patients previously submitted to hydrogel intracorneal implant (Raindrop®) were included. Three implants were explanted due to low visual acuity, secondary to the presence of corneal haze, associated with the implant. In one case there was melting of the cornea above the implant, followed by itsexposure, despite the long time since its implantation (5 years). The presence of corneal haze occurred in 6 patients, ranging from moderate to severe. The minimum follow-up period was 2 years and the maximum was 5 years. CONCLUSIONS: This is the first study in patients with the hydrogel corneal implant Raindrop® with minimum follow-up of 2 years. Our results show that this implant, approved by FDA this year, has a poor long-term safety profile due to the presence of corneal haze and melting, with the consequent need to explant a large number of devices. KEYWORDS Hydrogel corneal implant; Raindrop®; presbyopia.

Ano

2022-11-18T13:08:30Z

Creators

Oliveira, Mariana Almeida