Repositório RCAAP

A obra é resultado dos estudos integrados da UNESP, da Faculdade Messiânica e da USP, trazendo ao público o fruto que foi amadurecendo no Grupo de Estudos de Tradução Japonês-Português da USP entre 2012 e 2015. Desse modo, reuniu-se um material elaborado para reflexões sobre a tradução, e, consequentemente, na tradução de três obras homônimas: o conto de Akutagawa, a música infantil e a história infantil, ainda pouco conhecidos pelo público brasileiro. Esse volume, que parte da tradução, fruição literária e reflexões dos tradutores-alunos, certamente contribui para o ensino da língua, da literatura e da cultura japonesas, além de fornecer-nos a capacidade de desfrutar dos trabalhos concluídos pelos alunos e professores envolvidos na edição.

Esta obra aborda e sistematiza o conjunto de conhecimentos, iniciando-se pelos aspectos organizacionais e aspectos tecnológicos mais gerais, aprofundando-se em seguida na sistematização dos roteiros de fabricação, sistemas de referência para manufatura, escolha de peças em bruto, sobremetal de usinagem. Desenvolve-se, para consolidar a aplicação desses conceitos, um exercício completo de processamento de uma peça que compõe a caixa de mudança de velocidades de automóvel. Prove-se conhecimento necessário não somente para o trabalho recorrente em suas atividades, mas também para atividades criativas nos campos de planejamento de novos métodos de fabricação, assim como no projeto e/ou seleção de novas máquinas e equipamentos que possam ser empregados na fabricação para se utilizar métodos produtivos mais eficientes.

Espera-se com esse livro dar início a uma série de publicações que permitam apresentar o escopo do Programa Ambiente, Saúde e Sustentabilidade e contribuir para a difusão ampla das pesquisas realizadas pelos egressos e corpo de orientadores. Esse primeiro livro tem seus 12 capítulos distribuídos em três partes, abordando, em sua parte I, Áreas urbanas e seus desafios; na parte II, Saneamento ambiental e sistemas urbanos; e na parte III, Interação entre ambiente, sociedade e saúde. Com essa publicação, busca-se também ampliar a articulação com outras esferas da sociedade, com o objetivo de colaborar para ações de sustentabilidade. Ao cumprir com a proposta do Programa de Pós-Graduação Ambiente, Saúde e Sustentabilidade, as organizadoras demonstram, com essa publicação, o potencial de entrega à sociedade dos produtos de um trabalho intenso, sério e convergente realizado pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

O livro “Emergências periféricas em práticas midiáticas”, organizado por Rosana de Lima Soares (ECA-USP) e Gislene Silva (UFSC), nova obra publicada pela Rede de Pesquisa em Cultura Midiática – Metacrítica (USP, PUC Minas e UFSC), traz 13 artigos com o propósito de pensar as emergências periféricas – como urgência e como insurgência – em múltiplas práticas midiáticas e contextos de desigualdades. Para além de um ambiente midiático turbinado pela mídia online e pelas redes sociais, estamos diante de novos e complexos movimentos sociais, reconfigurados justamente pelas potencialidades e riscos desse ambiente. Em suas “ausências e emergências”, busca-se responder a esses desafios e agregar a potência crítica das práticas midiáticas, seja para ressaltar as narrativas comumente ausentes nas mídias corporativas, seja para consolidar as alternativas que a ela se colocam em ações emergentes cada vez mais visibilizadas e ouvidas.

Tendo como pressuposto inicial a afirmação de que o ato de compra de um livro indica uma demanda cultural por parte do comprador ou do potencial leitor, e assumindo a correlata afirmação de que os títulos mais difundidos em determinada sociedade em dada época podem indicar suas dominantes culturais, o livro Mercado Editorial Brasileiro analisa os livros de autores nacionais mais vendidos no Brasil nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Para traçar as linhas gerais do perfil temático das escolhas voluntárias de aquisição de livros de 1960 a 1990 o trabalho utiliza três instrumentos: 1) dados quantitativos gerais sobre o mercado editorial brasileiro; 2) listagens anuais de livros mais vendidos publicadas em jornais e revistas- utilizados como vagos indicadores das temáticas e preocupações dominantes no setor da população que tem acesso a livro; 3) dados históricos e conjunturais que ajudam a esclarecer os dados de vendagem. O resultado é uma abordagem analítica das preferências dos leitores e suas correlações com os contextos social, político e cultural do pais entre 1960 e 1990.

O Último Banquete em Herculano: Guia Didático é um material adaptado à realidade pedagógica dos docentes, muitas vezes limitados por um pequeno número de aulas, programas apertados e exigências de avaliações externas. É oferecida a oportunidade de se explorar uma ferramenta de interatividade, a qual estimula a imersão do indivíduo em um contexto histórico específico, permitindo contato visual e emocional com o objeto de estudo. Ao utilizar um recurso como um videogame, salientamos que o educador não abandona seu papel central na aprendizagem, mas reafirma-se como mediador, explorando potencialidades e estimulando o contato entre educando e objeto de estudo. Ao proporcionar ao educador um trabalho seguro, contextualizado e amparado por especialistas na História e Arqueologia de Roma, espera-se que este Guia forneça subsídios para o uso de videogames em sala de aula.

O livro é uma cooperação entre o Instituto de Relações Internacionais da USP e a Prefeitura Municipal de São Paulo e teve como objetivos obter o diagnóstico do atendimento da população imigrante pelos órgãos da Prefeitura Municipal de São Paulo e o seu perfil no acesso aos serviços públicos e formular sugestões na perspectiva da construção de uma política municipal para imigrantes internacionais. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas para compreender a experiência dos agentes-chave no atendimento aos imigrantes e entrevistas com diversos órgãos públicos, representados por pessoas que ocupavam posições de coordenação e/ou responsáveis pelos bancos de dados, a fim de reunir os dados quantitativos sobre o atendimento aos imigrantes e compreender os detalhes da produção dos dados de cada banco dos órgãos Municipais. O diagnóstico indicou, entre outros aspectos, a ausência de dados sobre o atendimento aos imigrantes e um déficit de articulação entre os diferentes órgãos públicos, há discrepâncias com relação ao número de imigrantes que são beneficiados pelos serviços municipais em cada banco de dados. Estas características dificultam a coordenação entre os diversos órgãos Municipais e são obstáculos à elaboração de políticas públicas eficientes para os imigrantes. Com os dados obtidos, foi possível também aprofundar o conhecimento sobre a população imigrante, buscando compreender suas demandas e dificuldades no acesso aos serviços públicos.

O livro “Materiais para a economia criativa: pesquisa em design / Materiali per l’economia creativa: ricerca per il Design”, organizado por Denise Dantas (FAU USP), Barbara Del Curto (Politecnico di Milano), Cristiane Aun Bertoldi (FAU USP) e Maria do Rosário Gonçalves Mira (FAU USP) faz parte da série Materiais e Criação em Design e Arquitetura e apresenta os resultados da pesquisa em materiais e inovação para aplicação nas indústrias criativas no campo do design e da arquitetura: a experiência do Politecnico di Milano analisada sob s ótica da realidade brasileira. O livro, em edição bilíngue português/italiano, apresenta novas possibilidades para a pesquisa em materiais para o design no Brasil considerando sua diversidade territorial, cultural e econômica. Traz cinco capítulos que tratam dos diferentes enfoques no Brasil e na Itália no campo da economia criativa, incluindo mapas da economia criativa e a relação entre design, materiais, ensino e pesquisa, apresentando aspectos de inovação no design como valor agregado e as materiotecas como instrumento de inovação. Traz textos dos professores Barbara Del Curto e Matteo Ingaramo, do Politecnico di Milano, e das professoras Denise Dantas e Cristiane Aun Bertoldi, da FAU USP, além da colaboração das pesquisadoras Maria do Rosário Gonçalves Mira e Iana Garófalo Chaves, da FAU USP.

O livro “Materiais para a economia criativa: pesquisa em ceramica / Materiali per l’economia creativa: ricerca per la ceramica”, organizado por Cristiane Aun Bertoldi (FAU USP) e Barbara Del Curto (Politecnico di Milano), faz parte da série Materiais e Criação em Design e Arquitetura e apresenta os resultados da pesquisa em materiais e inovação para aplicação nas indústrias criativas no campo do design e da arquitetura: a experiência do Politecnico di Milano analisada sob s ótica da realidade brasileira. O livro, em edição bilíngue português/italiano, apresenta novas abordagens para a pesquisa experimental em cerâmica e possibilidades de aplicação desta pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos. Traz quatro capítulos que discutem a pesquisa em cerâmica, desde seus aspectos artísticos até os mais tecnológicos, apresentando também o resultado do workshop Design e Materiais: experimentações com cores e texturas para a criação de produtos cerâmicos. Traz textos das professoras Barbara Del Curto (Politecnico di Milano), Cristiane Aun Bertoldi (FAU USP), Norma Tenenholz Grinberg (ECA USP) e a colaboração de Camila Marcia Lamberti, do Grupo Fragnani, quinto maior produtor de revestimentos cerâmicos no mundo, sobre os aspectos de criação e produção de revestimentos cerâmicos.

Relações internacionais de âmbito subnacional apresenta nove capítulos, fruto dos ensaios apresentados pelos conferencistas que participaram dos seminários organizados na disciplina de graduação e de pós-graduação Temas e Prática em Relações Internacionais, ministrada em 2013 no Instituto de Relações Internacionais da USP sob a coordenação dos professores Jacques Marcovitch e Pedro B. A. Dallari. O livro aborda diferentes aspectos da diplomacia federativa, também conhecida como paradiplomacia, e são debatidas as dimensões e a cultura de internacionalização que hoje permeiam a estrutura de vários estados e municípios, por meio de relatos de experiências de sucesso no Brasil. Nessas narrativas percebe-se que as relações de instituições subnacionais brasileiras com suas congêneres globais contribuem para a inserção do País no cenário internacional e não contrariam a autoridade do governo central sobre essas iniciativas. Há muito foi delineado um cenário realista, com os estados e municípios cuidando de seus interesses no relacionamento com o exterior, até porque a extensão territorial brasileira sugere uma atenção especial para as especificidades regionais.

Este livro nasceu da necessidade de intensificar o diálogo entre pesquisadores brasileiros e destes com especialistas árabes do Oriente Médio, por uma melhor compreensão sobre a forma pela qual o Brasil pode cooperar para a paz e para a transição e consolidação da democracia no Oriente Médio. Este tema foi debatido pela primeira vez, no Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP, em 2015, no seminário internacional “Brazil and the Middle East: shaping new patterns of connections?”. Os artigos aqui reunidos têm como origem o Seminário e apresentam análises de especialistas sobre o Oriente Médio e o relacionamento do Brasil com essa região do globo. Pode-se concluir que o Brasil pode e deve ter uma presença mais ativa e coerente no Oriente Médio e é a sua sociedade civil que tem melhores condições e capacidades para desempenhar esse papel, quer na troca de experiências sobre as transições democráticas, quer na defesa dos Direitos Humanos, quer no acolhimento de refugiados, quer, finalmente, no desenvolvimento de redes inter-regionais e globais. Todavia, para que isso aconteça é categórico vencer a barreira da indiferença e do desconhecimento. As relações entre o Brasil e os países árabes mais do que serem vistas numa perspectiva bilateral, devem inserir-se numa lógica de procura de criação de um espaço público mundial, no desenvolvimento de um patriotismo planetário e na promoção dos ideais de uma humanidade comum. É com esse objetivo que a sociedade civil brasileira, definindo esta prioridade, poderá assumir um papel de relevo, capitalizando a imagem positiva que tem junto da opinião pública dos países do Oriente Médio.

Os textos reunidos neste livro são resultado de conferências, mesas-redondas e oficinas realizadas durante o I Seminário Multidisciplinar de Estudo e Pesquisa em Arte e Educação, ocorrido em setembro de 2011, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O seminário propiciou trocas de experiências entre professores do Ensino Superior e da Educação Básica, estudantes, pesquisadores e artistas. A primeira parte do livro é composta por textos dos professores João-Francisco Duarte Júnior, Maria Lucia Souza de Barros Pupo, Monica Baptista Sampaio Tavares, Regina Machado e Roberto Alfredo Pompéia, além do depoimento da ceramista Shoko Suzuki. A segunda parte do livro traz os relatos das Oficinas Multidisciplinares: Corpo e Modelagem, por Ana Amália Tavares Bastos Barbosa, Aparecida Regina dos Santos e Sirlene Maria Giannotti; Desenho e Gravura, por André Luiz Yassuda, Andreia Teles Felix e Moacir Jose da Rocha Simplício; Literatura e Arte, por Alberto Roiphe e Betania Libâneo Dantas de Araujo e Narração de Histórias, por Patrícia Ribeiro de Almeida e Vinícius Souza de Azevedo. Para finalizar, o ator educador Luiz Carlos Ribeiro dos Santos descreve a Vivência Coletiva que desenvolveu com os participantes.

O livro reúne textos relacionados a estudos, pesquisas e ações educativas em torno dos processos de ensino e aprendizagem da arte na contemporaneidade, resultantes de dissertações de mestrado, teses de doutorado, trabalhos de conclusão de curso de graduação, projetos de extensão, pesquisas de iniciação científica, projetos educativos e projetos artísticos. O livro está organizado em quatro partes. O eixo da primeira parte, “Desafios e Engajamento da Extensão Universitária: Reverberações”, envolve pesquisas e práticas de extensão desenvolvidas na Universidade e em outros locais, voltados a diferentes públicos, sobretudo educadores. Na segunda parte, “Da prática Educativa aos processos de Emancipação”, revelam-se os processos de criação e de própria formação de professores do Ensino Fundamental, Médio e Universitário, com foco no trabalho realizado em sala de aula. Nesse caso, diferentes linguagens da arte e procedimentos metodológicos caracterizam as pesquisas e as ações educativas registradas. A terceira parte, “Linguagens e Espaços: Sentidos Partilhados”, além de diferentes linguagens, como o seu nome anuncia, aborda as diversas possibilidades espaço-temporais dos processos de atuação de educadores artistas. A quarta e última parte do livro, “Oficinas”, apresenta proposições relacionadas a alguns dos temas dos textos que compõem as três primeiras partes, desenvolvidas com educadores e estudantes, ocasião em que puderam vivenciar processos de criação.

O Caderno de Jornalismo Esportivo é uma produção dos alunos da disciplina optativa CJE 0634 - Jornalismo Esportivo: a pauta além do futebol. Esta quarta edição é composta de crônicas esportivas, que foram elaboradas no segundo semestre de 2018, logo após a realização da Copa do Mundo FIFA, na Rússia. O conteúdo está dividido em duas partes: Paixão pelo Futebol e Amor pelo Esporte, sendo que a primeira é dedicada às histórias sobre futebol e a segunda às diversas atividades físicas e modalidades esportivas.

O século XXI traz diferentes configurações para a sociedade, como a hegemonia do capitalismo liberal e globalização, que modificaram a conjuntura da sociedade ocidental introduzindo um novo paradoxo – em meio a tanto liberalismo, prolifera uma censura plural, indireta e privada que defende conceitos discutíveis de moralidade, pertinência, direito, ofensa, preconceito, ética, respeito. O OBCOM-USP e o Instituto Palavra Aberta têm atuado de maneira a mostrar que, se esses conceitos são discutíveis, é preciso discuti-los, antes que isso também seja proibido. É este o propósito dos artigos deste livro, surgido de um seminário dedicado a discutir os paradoxos em torno do tema Pós-tudo e crise da democracia.

O livro “Discurso e Identidade: múltiplos enfoques” reúne um conjunto de vinte artigos – aprovados em avaliação cega por pares – de docentes e de alunos de todos os níveis de pesquisa acadêmica (Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado) orientados ao debate das relações entre identidade, discurso e linguagem. Os estudos contemporâneos sobre identidade apontam que ela é constituída a partir de um jogo entre subjetividade e alteridade, o que permite sua aproximação tanto com pesquisas voltadas à interação e ao discurso quanto com estudos ligados à história, à estrutura social, às práticas socioculturais e aos processos psicológicos e cognitivos que embasam sua construção, vista como dinâmica, heteróclita, processual, contraditória. Nos artigos publicados neste livro, os autores mobilizam diferentes arcabouços teórico-metodológicos para uma discussão atualizada sobre o tema, como a Análise do Discurso de linha francesa, a Análise Crítica do Discurso, a Análise Dialógica do Discurso, a Teoria da Argumentação, a Semiótica, a Pragmática, a Análise da Conversação, a Sociolinguística Interacional, a Linguística Funcionalista, a Linguística Cognitiva e a Linguística Aplicada.

Com o ebook “Por que o mar tem esta cor”, o leitor poderá se sentir como um participante do projeto desenvolvido pelo Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo junto à Escola Municipal de Vela de São Sebastião, SP. Poderá entender um pouco mais sobre a cor dos oceanos e ver imagens dessa bela região. A curiosidade que a cor da água do mar desperta, seja por sua beleza ou variação, foi o ponto de partida para uma abordagem de ciência cidadã junto a alunos da escola de vela. Para que fosse possível entender as variações da cor da água do mar, conceitos de óptica, oceanografia e biologia marinha foram apresentados de forma simples e os alunos da escola de vela aplicaram estes conceitos utilizando diversas ferramentas, tais como aparelhos ópticos, o disco de Secchi e a escala de comparativa de FOREL-ULE. Os conhecimentos adquiridos e os resultados das experiências ajudam na prática da vela, pois auxiliam nas escolhas dos percursos, além de fomentar a preservação dos oceanos.”

Essa publicação relata as Histórias da Horta da Faculdade de Saúde Pública nos últimos cinco anos, desde sua concepção em 2013, na intenção de divulgar essa iniciativa para a comunidade acadêmica da Universidade de São Paulo e outras instituições. As autoras registraram as atividades realizadas, organizaram os materiais produzidos e coletaram depoimentos. Contaram com as experiências, compartilhamentos, as motivações (por quê? para quê?) e os princípios (como?) dos participantes, ações que têm fundamentado as atividades dirigidas a esse campus da Universidade de São Paulo, proporcionando contornos especiais a esse projeto de agricultura urbana que pretende aproximar as pessoas das questões relacionadas com a produção de alimentos.

O nome “América”, aplicado ao que é agora a América do Sul, foi cunhado por Waldseemüller (1507), baseado na crença errônea de haver sido descoberto o “Novo Mundo” por Amerigo Vespucci. Após ter lido a versão de Montalboddo (1507) do relato do Piloto Anônimo, descrevendo a viagem de Pedro Álvares Cabral, em sua Carta marina (Waldessemüller, 1517) quis descartar o nome “América”, substituindo-o por Brasilia sive Terra Papagalli. Mas autores subsequentes (p. ex. Lorenz Fries (1522), Willibald Pirckheimer (1525), Franciscus Monachus (ca. 1526) e Gemma Frisius (1544)) continuaram a empregar o nome “América”, que perdura até hoje. Mercator (1538) foi o primeiro a separar a “América” numa parte setentrional e outra meridional. Quanto ao nome “Brasil”, como nome do país, ele aparece por primeira vez, tanto quanto se saiba, num globo terrestre feito com duas metades de ovos de avestruz, datado de 1504 (“TERRA DE BRAZIL, MVNDVS NOVVS, TERRAE SANCTAE CRUCIS”), antecedendo a primeira citação registrada num manuscrito, o Llyuro da náoo bertoa que vay para a terra do brazyll de 1511. Sessenta outros mapas quinhentistas são também acrescentados, mostrando as variações do nome “Brasil”.

Partimos da ideia que a produção imobiliária na passagem para o século 21 provocou importantes mudanças na configuração das cidades. Os textos reunidos foram desenvolvidos com o intuito de contribuir para a compreensão teórica e histórica de diferentes aspectos da produção imobiliária e de suas relações com a cidade: dinâmica imobiliária e metropolização do espaço, valorização imobiliária, produção da desigualdade e reconfiguração metropolitana, estudo das formas de produção imobiliária, das novas categorias analíticas e da incorporação da metrópole. Seria a emergência do imobiliário um sinal de ruptura?