Repositório RCAAP

Aortite sifilítica: diagnóstico e tratamento. Relato de caso

A aortite é uma das muitas possibilidades de lesão produzida pela sífilis terciária. Dentro das lesões cardiovasculares, o acometimento da aorta é o mais comum. Apresentamos o caso de um paciente de 48 anos, diagnosticado com aortite sifilítica, sendo realizada cirurgia para substituição de raiz da aorta e valva aórtica. A hipótese diagnóstica foi devido ao aspecto do dano arterial in situ. Apesar da raridade da doença atualmente, ainda é uma possibilidade.

Ano

2010

Creators

Saraiva,Roberto Santos César,Claudio Albernaz Mello,Marco Antonio Araújo de

Ampliação da neopulmonar tardiamente à operação de Jatene

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Ano

2010

Creators

Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino Kozak,Marcelo Felipe Beani,Lilian

Correção cirúrgica da origem anômala da artéria pulmonar direita da aorta

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Ano

2010

Creators

Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino Oliveira,Marcos Aurélio Barbosa de De Marchi,Carlos Henrique

Qualis 2011-2013: os três erres

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Avaliação e recondicionamento pulmonar ex vivo

OBJETIVO: Apenas 15% dos pulmões doados são aproveitados para transplante. Um novo método de Perfusão Pulmonar Ex Vivo (PPEV) foi desenvolvido e pode ser usado para avaliação e recondicionamento de pulmões "marginais" e rejeitados para o transplante. Esse trabalho relata nossa experiência com a avaliação funcional da PPEV. MÉTODOS: Foram estudados pulmões de 12 doadores considerados inapropriados para transplante pulmonar. Após a captação, os pulmões são perfundidos ex vivo com Steen Solution, uma solução de composição eletrolítica extracelular com alta pressão coloidosmótica. Um oxigenador de membrana ligado ao circuito recebe uma mistura gasosa (nitrogênio e dióxido de carbono) e "desoxigena" o perfusato, mantendo uma concentração de gases semelhante a do sangue venoso. Os pulmões são gradualmente aquecidos, perfundidos e ventilados. A avaliação dos órgãos é feita por gasometrias e medidas como a resistência vascular pulmonar (RVP) e complacência pulmonar (CP). RESULTADOS: A PaO2 (FiO2 100%) passou de um valor médio de 193,3 mmHg no doador para 495,3 mmHg durante a PPEV. Após uma hora de PPEV, a RVP média era de 737,3 dinas/seg/ cm5 e a CP era de 42,2 ml/cmH2O. CONCLUSÕES: O modelo de avaliação pulmonar ex vivo pode melhorar a capacidade de oxigenação de pulmões "marginais" inicialmente rejeitados para transplante. Isso denota um grande potencial do método para aumentar a disponibilidade de pulmões para transplante e, possivelmente, reduzir o tempo de espera nas filas.

Ano

2010

Creators

Pêgo-Fernandes,Paulo Manuel Mariani,Alessandro Wasum Medeiros,Israel Lopes de Pereira,Artur Eugenio de Azevedo Fernandes,Flávio Guimarães Unterpertinger,Fernando do Valle Canzian,Mauro Jatene,Fabio Biscegli

Proposição de um escore de risco cirúrgico em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica

INTRODUÇÃO: Escores para avaliação de risco cirúrgico em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica são amplamente utilizados. OBJETIVO: Construir um escore capaz de predizer mortalidade em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODOS: No período entre janeiro de 1996 e dezembro de 2007, foram coletados dados de 2809 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica no Hospital São Lucas da PUC-RS. Em cerca de 2/3 da amostra (n=1875), foi construído o escore, após análises uni e multivariada. No restante (n=934), o escore foi validado. O escore final foi construído com a amostra total, utilizando as mesmas variáveis (n=2809). A acurácia do modelo foi testada utilizando-se a área sob a curva ROC. RESULTADOS: A idade média foi 61,3 ± 10,1 anos (desvio padrão) e 34% eram mulheres. Os fatores de risco identificados como preditores independentes de mortalidade cirúrgica e utilizados para montagem do escore (parênteses) foram: idade &gt; 60 anos (2), sexo feminino (2), vasculopatia extracardíaca (2), insuficiência cardíaca classe funcional III e IV (3), fração de ejeção < 45% (2), fibrilação atrial (2), doença pulmonar obstrutiva crônica (3), estenose aórtica (3), creatinina 1,5-2,4 (2), creatinina &gt; 2,5 ou diálise (4) e cirurgia de emergência/urgência (16). A área sob a curva ROC obtida foi de 0,86 (IC 0,81-0,9). CONCLUSÃO: O escore desenvolvido por meio de variáveis clínicas de fácil obtenção (idade, sexo, vasculopatia extracardíaca, classe funcional, fração de ejeção, fibrilação atrial, doença pulmonar obstrutiva crônica, estenose aórtica, creatinina e cirurgia de emergência/urgência) mostrou-se capaz de predizer mortalidade em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica no nosso Hospital.

Ano

2010

Creators

Cadore,Michel Pereira Guaragna,João Carlos Vieira da Costa Anacker,Justino Fermin Amonte Albuquerque,Luciano Cabral Bodanese,Luiz Carlos Piccoli,Jacqueline da Costa Escobar Petraco,João Batista Goldani,Marco Antônio

Anticoagulação oral em portadores de próteses valvares cardíacas mecânicas: experiência de dez anos

INTRODUÇÃO: Dados da literatura sugerem que as taxas de tromboembolismo e sangramento em pacientes com próteses valvares cardíacas mecânicas podem ser muito reduzidas se a terapia anticoagulante for otimizada. OBJETIVOS: Avaliar a ocorrência de complicações em portadores de próteses valvares cardíacas mecânicas submetidos à terapêutica anticoagulante, otimizada por meio de ambulatório especializado. MÉTODOS: Estudou-se a ocorrência de complicações ao longo de 10 anos em 261 pacientes com próteses valvares cardíacas mecânicas, anticoagulados e acompanhados em ambulatório especializado. Esses pacientes foram divididos em dois grupos conforme porcentual de consultas com tempo de protrombina (RNI) dentro do intervalo desejado: G1-0% a 50,00% e G2-50,01% a 100% das consultas. Foram avaliadas as ocorrências de complicações tromboembólicas e hemorrágicas na sua totalidade, ou subdivididas em maiores e menores, de acordo com a gravidade. Os resultados estão apresentados sob forma de estudo atuarial e de frequência linearizada de ocorrência de eventos. RESULTADOS: O estudo atuarial mostrou que, ao longo do tempo, no grupo G2 (com 50,01% a 100% das consultas com a RNI no intervalo desejado) maior número de pacientes esteve livre da ocorrência de qualquer tipo de evento, de eventos hemorrágicos menores ou da elevação exacerbada da RNI. As frequências linearizadas de ocorrência, em todos os tipos eventos, também foram menores nos pacientes do grupo G2. CONCLUSÕES: O tempo de permanência dentro do intervalo de anticoagulação desejado está diretamente relacionado com a ocorrência de complicações. Entretanto, mesmo com acompanhamento otimizado por meio de ambulatório especializado, apenas cerca de um terço dos pacientes apresentaram nível de anticoagulação adequado em mais da metade das consultas.

Ano

2010

Creators

Campos,Nelson Leonardo Kerdahi Leite de Andrade,Rubens Ramos de Silva,Marcos Augusto de Moraes

One and a half ventricular repair as an alternative for hypoplastic right ventricle

OBJECTIVE: Patients with complex congenital heart disease, characterized by right ventricle hypoplasia, had a palliative surgical option with one and a half ventricular repair. METHODS: From July 2001 to March 2009, nine patients (mean age 5.2 years, range 3 to 9 years) with hypoplastic right ventricle, underwent correction with one and a half ventricle technique. Preoperative diagnoses included: pulmonary atresia with intact ventricular septum, in six and Ebstein's anomaly, in three cases. Six patients had bidirectional cavo-pulmonary shunt (Glenn operation) previously. The surgical approach was performed with cardiopulmonary bypass to correct intracardiac defects: atrial septal defect closure (nine cases); right ventricle outlet tract reconstruction with porcine pulmonary prosthesis (seven cases); tricuspid valvuloplasty (three cases). RESULTS: There was one (11.1%) hospital death. All the patients left the hospital in good clinical conditions. One patient presented pulmonary stenosis at distal prosthesis anastomosis and needed surgical correction. There was one (12.5%) late deaths after reoperation. At mean follow-up of 39.8 months (range 16 months to 8.4 years) seven patients are alive in functional class I (NYHA). CONCLUSIONS: Surgical treatment of congenital cardiac anomalies in the presence of a hypoplastic right ventricle by means of one and a half ventricle repair has the advantages of reducing the surgical risk of biventricular repair compared to the Fontan circulation; it maintains a low right atrium pressure, a pulsatile pulmonary blood flow and improves the systemic oxygen saturation with short and medium-term promising results. Longer follow-up is needed to prove the efficacy of such a repair in the long term.

Ano

2010

Creators

Maluf,Miguel Angel Carvalho,Antonio Carlos Carvalho,Werther Brunow

EuroSCORE e mortalidade em cirurgia de revascularização miocárdica no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco

OBJETIVOS: O objetivo desse estudo foi avaliar a aplicabilidade do EuroSCORE em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica na Divisão de Cirurgia Cardiovascular do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - PROCAPE. MÉTODOS: Estudo retrospectivo envolvendo 500 pacientes operados entre maio de 2007 a abril de 2010. Os registros continham todas as informações utilizadas para calcular o EuroSCORE. O desfecho de interesse foi óbito. Análises univariada e multivariada por regressão logística backward foram aplicadas para verificar associação entre cada variável do EuroSCORE e ocorrência de óbito. Foram calculadas medidas de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo. O poder de concordância do EuroSCORE entre mortalidade prevista e observada foi mensurado por meio do índice Kappa. A acurácia do modelo foi avaliada por meio da curva ROC (receiver operating characteristic). RESULTADOS: A ocorrência de morte foi de 13% (n=65). Na análise multivariada, nove fatores permaneceram como preditores independentes de morte: doença pulmonar obstrutiva crônica, creatinina &gt;2,3mg/dL, endocardite ativa, estado crítico no pré-operatório, angina instável, fração de ejeção de 30%-50%, infarto agudo do miocárdio <90 dias, cirurgia de emergência e cirurgia adicional. O escore obteve sensibilidade de 88,4%, especificidade de 79,3%, valor preditivo positivo de 40,7%, valor preditivo negativo de 97,7% e 80,6% de concordância. A acurácia mensurada pela área sob a curva ROC foi de 0,892 (IC 95% 0,862-0,922). CONCLUSÕES: O EuroSCORE mostrou-se um índice simples e objetivo, revelando-se um discriminador satisfatório de evolução pós-operatória em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica em nossa instituição.

Ano

2010

Creators

Sá,Michel Pompeu Barros de Oliveira Soares,Evelyn Figueira Santos,Cecília Andrade Figueredo,Omar Jacobina Lima,Renato Oliveira Albuquerque Escobar,Rodrigo Renda Silva,Frederico Pires Vasconcelos Lima,Ricardo de Carvalho

Treinamento muscular respiratório na revascularização do miocárdio

OBJETIVOS: 1) Evidenciar a perda de capacidade ventilatória no período de pós-operatório, em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio. 2) Testar a hipótese de que o treinamento muscular respiratório (TMR), realizado após a cirurgia, pode melhorar a capacidade ventilatória nessa população. MÉTODOS: Estudo randomizado, onde 38 pacientes (idade: 65 ± 7 anos, 29 masculinos), submetidos à revascularização miocárdica com circulação extracorpórea, foram divididos em dois grupos: 23 pacientes no grupo TMR e 15 no grupo controle (CO). O grupo TMR realizou fisioterapia convencional + TMR, o grupo CO realizou apenas fisioterapia convencional. Avaliaram-se, em três momentos (pré-operatório, primeiro dia de pós-operatório e alta hospitalar), as variáveis: pressões inspiratória e expiratória máximas (Pimáx e Pemáx), dor, dispneia (Borg), pico de fluxo expiratório (PFE), volume corrente e dias de internação. RESULTADOS: A Pimáx do grupo TMR foi maior no momento da alta (90 ± 26 vs. 55 ± 38 cmH2O, P=0,01), assim como a Pemáx (99 ± 30 vs. 53 ± 26 cmH2O, P=0,02). O PFE do grupo TMR foi maior após a internação (237 ± 93 vs. 157 ± 102 lpm, P=0,02). O volume corrente dos grupos foi também diferente no momento da alta (TMR: 0,71 ± 0,21 vs. CO: 0,44 ± 0,12 litros, P=0,00). Não houve diferenças entre os grupos com relação aos dias de internação, dispneia ou dor. CONCLUSÕES: Ocorre perda de força muscular respiratória em pacientes submetidos à revascularização miocárdica. O TMR, realizado no período pós-operatório, foi eficaz em restaurar os seguintes parâmetros: Pimáx, Pemáx, PFE e volume corrente, nessa população.

Ano

2010

Creators

Barros,Graziella Ferreira Santos,Cláudia da Silva Granado,Fernanda Boromello Costa,Patrícia Tatiane Límaco,Renán Prado Gardenghi,Giulliano

Análise do tratamento cirúrgico da raiz da aorta com o tubo valvulado e com a preservação da valva aórtica

OBJETIVO: Análise comparativa dos resultados imediatos e tardios da reconstrução da raiz da aorta com o tubo valvulado e com a preservação da valva aórtica. MÉTODOS: No período de novembro de 2002 a setembro de 2009, 164 pacientes com idade média de 54 ± 15 anos, sendo 115 do sexo masculino, foram submetidos ao tratamento cirúrgico da raiz da aorta. Foram 125 tubos valvulados e 39 reconstruções da raiz da aorta com preservação da valva aórtica. Dezesseis por cento dos pacientes eram portadores de síndrome de Marfan e 4,3% apresentavam valva aórtica bivalvulada. Cento e quarenta e quatro (88%) pacientes foram acompanhados durante tempo médio de seguimento de 41,1 ± 20,8 meses. RESULTADOS: A mortalidade hospitalar total foi de 4,9%; sendo 5,6% nas operações com tubo valvulado e 2,6% nas preservações da valva aórtica (P<0,05). Não houve diferença na sobrevida (IC 95%=86%-96%, P=0,1) e na sobrevida livre de reoperação (IC 95%=85%-90%, P=0,29). As sobrevidas livres de complicações como sangramento, tromboembolismo e endocardite foram favoráveis às operações com a preservação da valva aórtica, respectivamente (IC 95%=70%95%, P=0,001), (IC 95%=82%-95%, P=0,03) e (IC 95%=81%95%, P=0,03). A análise multivariada mostrou que a creatinina maior ou igual a 1,4 mg/dl, a operação de Cabrol e a insuficiência renal dialítica foram preditores de mortalidade, respectivamente, com chance de ocorrência (OR) de 6 (IC 95%=1,8-19,5; P=0,003), OR de 12 (IC 95%=3-49,7; P=0,0004) e OR de 16 (IC 95%=3,6-71,3; P=0,0002). CONCLUSÕES: A reconstrução da raiz da aorta apresenta baixa mortalidade precoce e tardia, sobrevida livre de complicações elevada e baixa necessidade de reoperação. Durante o seguimento tardio, a reconstrução da raiz da aorta com preservação da valva aórtica apresentou menor incidência de sangramento, de fenômenos tromboembólicos e de endocardite.

Ano

2010

Creators

Dias,Ricardo Ribeiro Mejia,Omar Asdrubal Vilca Fiorelli,Alfredo Inácio Pomerantzeff,Pablo Maria Alberto Dias,Altamiro Ribeiro Mady,Charles Stolf,Noedir Antonio Groppo

Relação do comportamento da força muscular com as complicações respiratórias na cirurgia cardíaca

OBJETIVO: Verificar o comportamento da força muscular respiratória na cirurgia cardíaca e sua relação com as complicações respiratórias pós-operatórias. MÉTODOS: Participaram do estudo 63 indivíduos submetidos à cirurgia cardíaca. No dia da cirurgia, foi realizada a avaliação da força muscular respiratória e, no pós-operatório, os pacientes foram acompanhados pela equipe multidisciplinar e submetidos à intervenção fisioterapêutica duas vezes ao dia, seguindo o protocolo padrão do hospital. No quinto dia de pós-operatório, foi realizada a reavaliação e análise das complicações respiratórias. RESULTADOS: Apesar da diminuição significativa da força muscular inspiratória (P= 0,001) e expiratória (P=0,0001) no pós-operatório, não foi observada relação estatisticamente significativa entre a força muscular inspiratória (P=0,58) e expiratória (P=0,4) pré-operatória e a presença de complicações pós-operatórias. CONCLUSÃO: A força muscular respiratória pré-operatória não pode ser utilizada como preditor de complicações respiratórias pós-operatória.

Ano

2010

Creators

Riedi,Christiane Mora,Cintia Teixeira Rossato Driessen,Taissa Coutinho,Mônica de Castro Guimenes Mayer,Diogo Mattos Moro,Fabio Luiz Moreira,Carla Regina Camargo

A síndrome do coração esquerdo hipoplásico não constitui fator de risco para operação de Fontan

OBJETIVO: Demonstrar a mortalidade hospitalar de crianças submetidas à operação de Fontan e determinar se a síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SCEH) constitui fator de risco para mortalidade. MÉTODOS: De agosto 2001 a junho 2008, 76 pacientes foram submetidos à operação de Fontan, sendo divididos em dois grupos: grupo A com 54 pacientes, sendo 31 (40,7%) portadores de atresia tricúspide e variantes, seis (7,8%) de dupla via de entrada ventrículo esquerdo, quatro (5,3%) de defeito do septo atrioventricular total e 13 (17,1%) de outras cardiopatias congênitas complexas; e grupo B constituído por portadores de SCEH, num total de 22 (28,9%) pacientes. RESULTADOS: Os pacientes do grupo A tiveram média de idade de 6,47 anos ± 4,83 e do grupo B de 2,08 anos ± 0,24 P<0,001; a média de peso foi de 22,42 ± 11,04 contra 12,99 ± 1,2 P=0,016; o tempo médio de CEC foi de 119,5 min contra 113,3 min P=0,0, com tempo médio de pinçamento aórtico de 74,8 min e 73,5 min P= 0,75. O tempo médio de permanência em UTI foi 4,1 dias para o grupo A contra 7,52 dias para o grupo B P= 0,0003. No total (grupo A + B), três pacientes foram a óbito, com mortalidade hospitalar de 3,9%, sendo um paciente portador de SHCE (1,3%) (P<0,001; IC95% 0,001 - 0,228). CONCLUSÃO: Nosso estudo evidencia que, apesar de maior morbidade, a SCEH não constitui um fator de risco para mortalidade hospitalar.

Ano

2010

Creators

Souza,Artur Henrique de Fonseca,Luciana da Franchi,Sônia Meiken Lianza,Alessandro Cavalcante Baumgratz,José Francisco Silva,José Pedro da

Influência do ácido épsilon aminocapróico no sangramento e na hemotransfusão pós-operatória em cirurgia valvar mitral

INTRODUÇÃO: O ácido épsilon aminocapróico é um antifibrinolítico usado em cirurgia cardiovascular a fim de inibir a fibrinólise e reduzir o sangramento após circulação extracorpórea (CEC). OBJETIVO: Analisar a influência do uso do ácido aminocapróico no sangramento e na necessidade de hemotransfusão nas primeiras 24 horas em pós-operatório de cirurgias valvares mitrais. MÉTODOS: Estudo prospectivo, 42 pacientes, randomizados e divididos em dois grupos, de igual número: grupo I - controle e grupo II - ácido épsilon aminocapróico. No grupo II, foram infundidos 5 gramas de AEAC na indução anestésica, após heparinização plena, no perfusato da CEC, após reversão da heparina e uma hora após o final da cirurgia, totalizando 25 gramas. No grupo I, foi infundido apenas soro fisiológico nestes mesmos momentos. RESULTADOS: O grupo I apresentou volume de sangramento médio de 633,57 ± 305,7 ml e o grupo II média de 308,81 ± 210,1 ml, com diferença estatisticamente significativa (P=0,0003). O volume médio de hemotransfusão nos grupos I e II foi, respectivamente, de 942,86 ± 345,79 ml e de 214,29 ± 330,58 ml, havendo diferença significativa (P<0,0001). CONCLUSÃO: O ácido épsilon aminocapróico foi capaz de reduzir o volume de sangramento e a necessidade de hemoderivados no pós-operatório imediato de pacientes submetidos a cirurgias valvares mitrais.

Ano

2010

Creators

Benfatti,Ricardo Adala Carli,Amanda Ferreira Silva,Guilherme Viotto Rodrigues da Dias,Amaury Edgardo Mont'serrat Ávila Souza Goldiano,José Anderson Pontes,José Carlos Dorsa Vieira