Repositório RCAAP

Emergency autologous vein graft reconstruction after using a vascular closure device

An emergency operation for access related acute critical limb ischemia with signs of infection is described. Inguinal femoral reconstruction was performed with a bifurcated graft constructed from the ipsilateral saphenous vein.

Ano

2011

Creators

Koning,Giel G Sayed,Nasir A Vliet,J. Adam Van Der

Puérpera com trombose de prótese mecânica e estenose supravalvar aórtica adquirida

A hipercoagulabilidade sanguínea proporcionada na gravidez aumenta consideravelmente a incidência de trombose de valvas mecânicas. A estenose supravalvar aórtica adquirida é extremamente rara. Relata-se o caso de uma puérpera imediata, portadora de prótese mecânica aórtica e estenose supravalvar aórtica adquirida, submetida à cirurgia cardíaca de emergência, com instabilidade hemodinâmica grave, por meio de técnica operatória adaptada para a correção da estenose supravalvar aórtica, com evolução clínica e resultados ecocardiográficos pós-operatórios satisfatórios.

Ano

2011

Creators

Benfatti,Ricardo Adala Martins Júnior,Carlos Roberto Silva,Guilherme Viotto Rodrigues da Pontes,José Carlos Dorsa Vieira

Ferimento cardíaco transfixante por projétil de arma de fogo: relato de caso

O trauma cardíaco penetrante apresenta altas taxas de mortalidade. É comumente associado a lesões por armas brancas, porém crescentes índices na violência urbana têm contribuído para o aumento no número de ferimentos cardíacos por projéteis de armas de fogo. Estas possuem as maiores taxas de mortalidade dentre os ferimentos cardíacos penetrantes e podem acometer múltiplas câmaras cardíacas, com índices de mortalidade ainda mais elevados. Apresentamos um caso de um paciente, vítima de tentativa de roubo, que sofreu ferimento cardíaco transfixante por projétil de arma de fogo, operado com sucesso em nossa instituição.

Ano

2011

Creators

Karigyo,Carlos Junior Toshiyuki Fan,Otávio Goulart Rodrigues,Ricardo José Tarasiewich,Marcos José

Pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca pediátrica: rotina de enfermagem para admissão do paciente na Unidade de Terapia Intensiva

No summary/description provided

Ano

2011

Creators

Ferreira,Fátima Gil Silva,Rita de Cassia Gengo e Gonçalves,Cecília Helena Bueno Palomo,Jurema da Silva Herbas

Insuficiência renal oculta acarreta risco elevado de mortalidade após cirurgia de revascularização miocárdica

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Insuficiência renal crônica pré operatória é fator preditivo independente para mortalidade em cirurgia cardíaca. Como creatinina sérica normal não representa obrigatoriamente função renal normal, comparamos as taxas de mortalidade, de permanência hospitalar total e de permanência hospitalar pós-operatória em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica isolada com creatinina < 1,5 mg/dL, de acordo com a depuração estimada, normal ou alterada. MÉTODOS: Em 4.765 pacientes submetidos à revascularização cirúrgica do miocárdio entre janeiro/1996 e junho/2004, a depuração da creatinina foi estimada através da equação de Cockcroft-Gault. Considerou-se função renal alterada uma depuração da creatinina <60 mL/min/1,73m² (doença renal crônica estágio 3 -National Kidney Foundation-EUA). Mortalidade hospitalar, permanência hospitalar total e permanência hospitalar pós-operatória foram comparadas. RESULTADOS: 4.688 pacientes tinham disponíveis os dados necessários para a análise e 4.403 apresentavam creatinina plasmática < 1,5 mg/dL - 3.177 com depuração da creatinina &gt; 60 mL/min (Grupo A) e 1.226 com <60 ml/min (Grupo B). Pacientes no Grupo B apresentaram permanência hospitalar total e permanência hospitalar pós-operatória significativamente maiores do que no Grupo A (respectivamente 2,85 e 1,79 dias a mais -P<0,0001). Risco relativo de morte intra-hospitalar foi de 2,09 no Grupo B (IC 95%:1,54-2,84) comparado ao Grupo A. CONCLUSÕES: Mais de 1/4 dos pacientes com creatinina < 1,5 mg/dL apresentavam depuração inferior a 60mL/min. Esse expressivo número de pacientes, os quais não teriam sua disfunção renal detectada pela creatinina sérica isoladamente, apresentaram o dobro do risco de mortalidade, e permanência hospitalar total e pós-operatória maiores do que os demais pacientes com creatinina < 1,5mg/dL

Ano

2011

Creators

Volkmann,Mathias Alexandre Behr,Paulo Eduardo Ballvé Burmeister,Jayme Eduardo Consoni,Paulo Roberto Kalil,Renato Abdala Karam Prates,Paulo Roberto Nesralla,Ivo Abraão Sant'Anna,João Ricardo Michelin

Resultados de pacientes submetidos à cirurgia de substituição valvar aórtica usando próteses mecânicas ou biológicas

OBJETIVO: Esse estudo avalia resultados em pacientes submetidos à cirurgia para troca valvar aórtica utilizando substituto biológico ou mecânico, com poder de relevância na seleção do tipo da prótese. MÉTODOS: Foram selecionados, randomicamente, 301 pacientes submetidos à cirurgia para troca valvar aórtica entre 1990 e 2005, com seguimento máximo de 20 anos. RESULTADOS: Sobrevivência em 5, 10 e 15 anos após cirurgia utilizando substituto mecânico foi de 83,9%, 75,4% e 60,2% e, para substituto biológico, foi de 89,3%, 70,4% e 58,4%, respectivamente (P=0,939). Fatores associados com óbito foram: idade, obesidade, doença pulmonar, arritmias, eventos hemorrágicos e insuficiência valvar aórtica. Probabilidade livre de reoperação desses pacientes em 5, 10 e 15 anos após cirurgia utilizando substituto mecânico foi de 97,9%, 95,8% e 95,8% e, para bioprótese, foi de 94,6%, 91,0% e 83,3%, respectivamente (P=0,057). Fatores associados com reoperação foram: insuficiência renal, endocardite de prótese e idade. Probabilidade livre de eventos hemorrágicos em 5, 10 e 15 anos após cirurgia utilizando substituto mecânico foi de 94,5%, 91,7% e 91,7% e, para bioprótese, foi de 98,6%, 97,8% e 97,8%, respectivamente (P=0,047). Fatores associados com eventos hemorrágicos foram: insuficiência renal e prótese mecânica. CONCLUSÕES: Os autores concluíram que: 1) mortalidade foi estatisticamente semelhante entre os grupos; 2) características basais dos pacientes foram os maiores determinantes de mortalidade tardia após a cirurgia; 3) houve tendência à reoperação para o grupo com bioprótese; 4) pacientes com prótese mecânica tiveram mais eventos hemorrágicos ao longo do tempo; 5) dados encontrados no presente estudo são concordantes com a literatura atual

Ano

2011

Creators

Almeida,Adriana Silveira de Picon,Paulo Dornelles Wender,Orlando Carlos Belmonte

Implante transcateter de valva aórtica: resultados atuais do desenvolvimento e implante de um nova prótese brasileira

OBJETIVO: A troca valvar aórtica é procedimento rotineiro com risco aceitável. Em alguns casos, a mortalidade é elevada, contraindicando o procedimento. O implante minimamente invasivo transcateter de valva aórtica parece ser alternativa, reduzindo a morbimortalidade. A avaliação dos resultados clínicos, segurança e eficácia do procedimento são o objetivo desse estudo. MÉTODOS: Uma prótese transcateter, balão expansível foi utilizada em 33 casos de alto risco. EuroScore médio foi de 39,30% e STS score de 30,28%. Oito pacientes apresentavam disfunção de bioprótese e o restante, estenose aórtica calcificada. Os procedimentos foram realizados em ambiente cirúrgico híbrido, sob controle ecocardiográfico e fluoroscópico. Através de minitoracotomia esquerda, as próteses foram implantadas pelo ápice ventricular, sob estimulação de alta frequência ou choque hemorrágico. Foram realizados controles clínicos e ecocardiográficos. RESULTADOS: A correta liberação da prótese foi possível em 30 casos. Três conversões ocorreram. A mortalidade operatória foi de um caso e a mortalidade em 30 dias, 18,18%. O gradiente médio reduziu de 43,58 para 10,54 mmHg. A fração de ejeção apresentou aumento significativo após o 7º pós-operatório. Insuficiência aórtica residual esteve presente em 30,30% dos pacientes. Ocorreu uma complicação vascular periférica e um caso de bloqueio atrioventricular total. Um paciente apresentou acidente vascular cerebral. A mortalidade em 30 dias foi de 18,18%. CONCLUSÃO: O implante transapical de valva aórtica transcateter é procedimento seguro e com resultados de médio prazo satisfatórios. São necessários estudos de longo prazo com maior poder amostral no intuito de determinar resultado hemodinâmico, qualidade de vida e sobrevida em longo prazo

Ano

2011

Creators

Gaia,Diego Felipe Palma,José Honório Ferreira,Carolina Baeta Neves Duarte Souza,José Augusto Marcondes de Gimenes,Marcus Vinícius Macedo,Murilo Teixeira Martins,Márcio Rodrigo Buffolo,Enio

Estudo experimental do implante transcateter de prótese valvada autoexpansível na via de saída do ventrículo direito em porcos

INTRODUÇÃO: Nos pacientes portadores de cardiopatias congênitas que foram submetidos à valvotomia pulmonar ou cirurgias de ampliação com o uso do anel da válvula pulmonar, a insuficiência ou estenose pulmonar residual pode acarretar falência cardíaca direita com deterioração clínica. Essas crianças necessitam de múltiplas intervenções ao longo de suas vidas, que impõem uma elevada taxa de morbidade e mortalidade. OBJETIVO: Desenvolvimento de uma técnica menos invasiva para implante de uma prótese valvada através do ventrículo direito. MÉTODOS: A prótese valvada consiste em um anel metálico construído com nitinol autoexpansível, revestida de poliéster, onde três cúspides de pericárdio bovino foram montadas. Doze porcos foram utilizados para a realização dos implantes. Foi realizado controle ecocardiográfico imediatamente após o implante e com uma, quatro, oito e 12 semanas. RESULTADOS: Um animal apresentou refluxo de grau moderado a importante e outros três refluxo de grau leve. Os gradientes transvalvares medidos antes do implante variavam entre 3 a 6 mmHg, sendo que, logo após o implante, houve aumento dos gradientes que variaram de 7 a 45 mmHg. Houve queda desses gradientes, sendo que em apenas quatro dos 12 animais os gradientes estavam acima de 20 mmHg. Em seis animais, ocorreu a formação de trombo na prótese, sendo esta a complicação mais frequente. CONCLUSÃO: Esses achados evidenciam a necessidade da realização de estudos com a utilização de anticoagulantes e ou antiagregantes plaquetários na tentativa de diminuir esse evento. O estudo pretende apresentar subsídios para o início do emprego de próteses valvares que poderiam ser implantadas através de técnicas menos invasivas

Ano

2011

Creators

Guilhen,José Cícero Stocco Palma,José Honório Gaia,Diego Felipe Araujo,Andre Telis Vilela de Teles,Carlos Alberto Branco,João Nelson Buffolo,Enio

Influência da força muscular respiratória na evolução de pacientes com insuficiência cardíaca após cirurgia cardíaca

OBJETIVOS: Verificar a influência da força muscular respiratória pré-operatória na incidência de complicações pulmonares no pós-operatório de cirurgia cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca. MÉTODOS: De março de 2009 a setembro de 2010, 40 pacientes internados no serviço de cardiologia da Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia foram distribuídos em dois grupos, de acordo com os valores da pressão inspiratória máxima avaliada por meio da manovacuometria: Grupo A (n=21), composto de pacientes que apresentaram força muscular respiratória normal; e grupo B (n=19), pacientes com redução da força. Após a avaliação pré operatória, todos foram submetidos ao procedimento cirúrgico e acompanhados até o momento da alta hospitalar pelo mesmo pesquisador, que anotava na ficha de coleta de dados sua evolução, especialmente quanto à presença de complicações pulmonares no pós-operatório, que foi dividida em geral e específica. RESULTADOS: Dezenove por cento dos pacientes do grupo A e 31,6% dos pacientes do grupo B apresentaram complicações pulmonares gerais, sendo esta diferença não significativa estatisticamente (P=0,29). Quanto à presença de complicações específicas, o grupo A teve 14,3% e o grupo B 10,5% (P= 0,55). Também não houve diferença quanto aos dias de internação em UTI e total (UTI + enfermaria) entre os grupos. CONCLUSÃO: Nesse trabalho, a disfunção muscular respiratória no pré-operatório de cirurgia cardíaca não foi considerada um fator de risco para desenvolvimento de complicações pulmonares no pós-operatório

Ano

2011

Creators

Bastos,Thaísa Araujo Barreto Melo,Valdinaldo Aragão de Silveira,Fábio Serra Guerra,Danilo Ribeiro

Bloqueio atrioventricular no pós-operatório de cirurgia cardíaca valvar: incidência, fatores de risco e evolução hospitalar

INTRODUÇÃO: Distúrbios do sistema de condução cardíaco são complicações potenciais e conhecidas dos procedimentos de cirurgia cardíaca valvar. OBJETIVOS: Investigar a associação entre fatores peri-operatórios com bloqueio atrioventricular (BAV) e a necessidade de estimulação cardíaca artificial temporária (ECAT) e, se necessário, implante de marcapasso definitivo no pós-operatório de cirurgia cardíaca (POCC) valvar. MÉTODOS: Coorte histórica de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca valvar, sendo realizada análise de banco de dados por regressão logística. RESULTADOS: No período de janeiro de 1996 a dezembro de 2008, foram realizadas 1102 cirurgias cardíacas valvares: 718 (65,2%) na valva aórtica e 407 (36,9%) na valva mitral; destas, 190 (17,2%) cirurgias de revascularização miocárdica associadas à cirurgia valvar e 23 (2,1%) cirurgias valvares combinadas (aórtica+mitral). Cento e oitenta e sete (17%) pacientes apresentaram quadro clínico e eletrocardiográfico de BAV durante o POCC valvar, necessitando de ECAT. Quatorze (7,5%) pacientes evoluíram para implante de marcapasso definitivo (1,27% do total da amostra). A análise multivariada evidenciou associação significativa de BAV com cirurgia de valva mitral (OR=1,76; IC 95% 1,08-2,37; P=0,002), implante de prótese biológica (OR=1,59; IC 95% 1,02-3,91; P= 0,039), idade maior que 60 anos (OR = 1,99; IC 95% 1,35-2,85; P<0,001), uso prévio de medicações antiarrítmicas (propafenona e amiodarona) (OR = 1,86; IC 95% 1,04-3,14; P=0,026) e uso prévio de betabloqueador (OR = 1,76; IC 95% 1,25-2,54; P=0,002). Embora a presença do BAV e necessidade de ECAT não tenham se associado a aumento de mortalidade, prolongaram a permanência hospitalar significativamente (P<0,0001) e, portanto, o consumo de recursos hospitalares. CONCLUSÃO: Esse estudo evidencia um conjunto de fatores preditivos potenciais a um perfil de pacientes que determinam alto risco de bloqueio atrioventricular e necessidade de estimulação cardíaca artificial temporária no pós-operatório de cirurgia cardíaca valvar

Ano

2011

Creators

Ferrari,Andres Di Leoni Süssenbach,Carolina Pelzer Guaragna,João Carlos Vieira da Costa Piccoli,Jacqueline da Costa Escobar Gazzoni,Guilherme Ferreira Ferreira,Débora Klein Albuquerque,Luciano Cabral Goldani,Marco Antonio

O uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina e sua relação com eventos no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica

FUNDAMENTO: Os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) reduzem o risco de óbito, infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular encefálico (AVE) em portadores de doença coronariana. No entanto, não há consenso quanto à sua indicação em pacientes que serão submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (CRM). OBJETIVO: Avaliar a relação entre uso pré-operatório de IECA e eventos clínicos após realização da CRM. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo. Foram incluídos dados de 3.139 pacientes consecutivos submetidos à CRM isolada em hospital terciário brasileiro, entre janeiro de 1996 e dezembro de 2009. O seguimento dos pacientes foi realizado até a alta hospitalar ou óbito. Desfechos clínicos no pós-operatório foram analisados entre os usuários e os não-usuários de IECA no pré-operatório. RESULTADOS: Cinquenta e dois por cento (1.635) dos pacientes receberam IECA no pré-operatório. O uso de IECA foi preditor independente da necessidade de suporte inotrópico (RC 1,24, IC 1,01-1,47; P=0,01), de insuficiência renal aguda (IRA, RC 1,23, IC 1,01-1,73; P=0,04) e de evolução para fibrilação atrial (FA, RC 1,32, IC 1,02-1,7; P=0,03) no pós-operatório. A mortalidade entre os pacientes que receberam ou não IECA no pré-operatório foi semelhante (10,3 vs. 9,4%, P=0,436), bem como a incidência de IAM e AVE (15,6 vs. 15,0%, P=0,694 e 3,4 vs. 3,5%, P=0,963, respectivamente). CONCLUSÃO: O uso pré-operatório de IECA foi associado a maior necessidade de suporte inotrópico e maior incidência de IRA e FA no pós-operatório, não estando associado ao aumento das taxas de IAM, AVE ou óbito

Ano

2011

Creators

Radaelli,Graciane Bodanese,Luiz Carlos Guaragna,João Carlos Vieira da Costa Borges,Anibal Pires Goldani,Marco Antonio Petracco,João Batista Piccoli,Jacqueline da Costa Escobar Albuquerque,Luciano Cabral

Evolução tardia da comissurotomia mitral em pacientes reumáticos com baixo escore ecocardiográfico

INTRODUÇÃO: Os bons resultados da comissurotomia mitral a céu aberto são bem conhecidos e existe a hipótese de que se poderiam obter melhores resultados em pacientes selecionados pelo escore ecocardiográfico. OBJETIVO: Analisar os resultados tardios da comissurotomia mitral em pacientes selecionados pelo escore ecocardiográfico e identificar variáveis com influência nesses resultados. MÉTODOS: De janeiro de 1990 a agosto de 1994, 50 pacientes com estenose mitral reumática foram submetidos à comissurotomia mitral a céu aberto no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram incluídos pacientes com idade < 60 anos, classe funcional II, III ou IV (New York Heart Association) e escore ecocardiográfico 9. A idade média foi de 32,68 ± 8,29 anos, sendo 41 (82%) pacientes do sexo feminino. Três (6%) pacientes estavam em classe funcional II, 46 (92%) em III e um (2%) em IV. Quarenta e seis (92%) pacientes apresentavam ritmo sinusal e quatro (8%), fibrilação atrial. A área valvar mitral média foi de 0,9 ± 0,2 cm². RESULTADOS: Não houve mortalidade hospitalar. Ocorreram dois óbitos tardios, um relacionado à valvopatia. A sobrevida actuarial foi de 95,5 ± 3,1%, sobrevida livre de reoperação, 62,3 ± 11,8%, e sobrevida livre de tromboembolismo, 88,2 ± 5,0% em 18 anos. Não houve endocardite. O escore ecocardiográfico não teve influência significante em reoperações na evolução tardia. CONCLUSÃO: A comissurotomia mitral a céu aberto obteve resultados tardios excelentes nos pacientes com baixo escore ecocardiográfico

Ano

2011

Creators

Souza,Luciano Rapold Brandão,Carlos Manuel de Almeida Pomerantzeff,Pablo Maria Alberto Leite Filho,Osanam Amorim Cardoso,Luiz Francisco Stolf,Noedir Antonio Groppo

Validation of MagedanzSCORE as a predictor of mediastinitis after coronary artery bypass graft surgery

OBJECTIVE: The aim of this study is to evaluate the applicability of a new score for predicting mediastinitis - MagedanzSCORE - in patients undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery in the Division of Cardiovascular Surgery of Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - PROCAPE. METHODS: Retrospective study involving 500 patients operated between May/2007 and April/2010. The registers contained all the information used to calculate the MagedanzSCORE. The outcome of interest was mediastinitis. We calculated sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value, concordance and accuracy. The accuracy of the model was evaluated by ROC (receiver operating characteristic) curve. RESULTS: The incidence of mediastinitis was 5.6%, with a lethality rate of 32.1%. In univariate analysis, the five variables of the MagedanzSCORE were predictors of postoperative mediastinitis: chronic obstructive pulmonary disease (OR 6.42; 95.0% CI 2.76-14.96; P<0.001), obesity (OR 3.06; 95.0% CI 1.32-7.09; P=0.009), surgical reintervention (OR 82.40; 95.0% CI 30.40-223.30; P<0.001), multiple transfusion (OR 3.33; 95.0% CI 1.52-7.29; P=0.003) and stable angina class IV or unstable (OR 2.59; 95.0% CI 1.19-7.64; P=0.016) according to Canadian Cardiovascular Society. The score had a sensitivity of 96.4%, specificity of 90.0%, positive predictive value of 36.5%, negative predictive value of 99.8% and 90.4% concordance. The accuracy measured by the area under the ROC curve was 96.2% (95.0% CI 94.5%-97.9%). CONCLUSIONS: The MagedanzSCORE proved to be a simple and objective index, revealing a satisfactory predictor of development of postoperative mediastinitis in patients undergoing CABG surgery at our institution

Ano

2011

Creators

Sá,Michel Pompeu Barros de Oliveira Figueira,Evelyn Soares Santos,Cecília Andrade Figueiredo,Omar Jacobina Lima,Renato Oliveira Albuquerque Rueda,Fábio Gonçalves de Escobar,Rodrigo Renda de Soares,Alexandre Magno Macário Nunes Lima,Ricardo de Carvalho

Transforming growth factor-β/Smad signaling function in the aortopathies

OBJECTIVES: Transforming growth factor (TGF)-β/Smad signaling pathway in aortic dissection patients and normal subjects has not been previously described. The present study was designed to evaluate the TGF-β/Smad signaling expressions in the patients with acute type A aortic dissection in comparison with those in the patients with thoracic aortic aneurysm and with coronary artery disease, and (or) the healthy subjects. METHODS: Consecutive surgical patients for acute type A aortic dissection (20 patients), aortic aneurysm (nine patients) or coronary artery disease (20 patients) were selected into this study. Blood samples (4 ml) were obtained from the right radial arterial indwelling catheter after systemic heparinization prior to the start of cardiopulmonary bypass in the operating room. Twenty-one young healthy volunteers without underlying health issues who donated forearm venous blood samples (4 ml) were taken as control. The surgical specimens of the aortic tissues were obtained immediately after they were severed during the operations of the replacement of the aorta in the patients with aortic dissection or aortic aneurysm. In patients receiving coronary artery bypass grafting, the tiny aortic tissues were taken when the punch holes of the proximal anastomosis on the anterior wall of the ascending aorta were made. The aortic tissues were for RNA, protein, or supernatant preparations until detection of TGF-β1 mRNA by quantitative real-time reverse transcription polymerase chain reaction, of TGF-β1, TGF-β receptor I, Smad2/3, Smad4 and Smad7 by Western blot, and of TGF-β1 by enzyme-linked immunosorbent assay, respectively. In particular, the linear correlations of the relative grayscales between different proteins of each group, and those correlations between the quantitative TGF-β1 by enzyme-linked immunosorbent assay and the time interval from the onset to surgery or the maximal dimensions of the aorta of the aortic dissection group were assessed. RESULTS: Quantitative real-time reverse transcription polymerase chain reaction showed that TGF-β1 mRNA were upregulated in all surgical groups (1.59 ± 0.33 vs. 1.45 ± 0.34 vs. 1.48 ± 0.48, P &gt; 0.05). Western blot revealed that the expressions of TGF-β1, TGF-β receptor I, Smad2/3, Smad4 and Smad7 were positive in the aortic tissues of all three investigated groups. Of the quantitative relative grayscales, a significant reverse correlation was noted between TGF-β1 and Smad2/3 (Y = -0.8552X + 1.6417, r = -0.759, P < 0.0001), and a close direct correlation between Smad4 and Smad7 (Y = 0.5905X + 0.2805, r = 0.781, P < 0.0001) in the Aortic Dissection Group. In the Aortic Aneurysm Group, Smad4 and Smad7 were also closely correlated (Y = 0.5228X + 0.1642, r = 0.727, P = 0.026), and in the Coronary Artery Disease Group, TGF-β1 and Smad7 were much significantly correlated (Y = 0.5301X + 0.5758, r = 0.917, P = 0.004). By enzyme-linked immunosorbent assay, TGF-β1 level of the aortic tissue was lower in the aortic dissection than in the aortic aneurysm and coronary artery disease groups with no statistical significance (319.52 ± 129.21 pg/mg protein vs. 324.09 ± 49.70 pg/mg protein vs. 304.15 ± 29.39 pg/mg protein, P &gt; 0.05). The plasma TGF-β1 levels were 1158.30 ± 11.54 pg/ ml, 1170.27 ± 8.26 pg/ml, 1225.00 ± 174.42 pg/mL and 1160.25 ± 13.01 pg/mL in the four groups, respectively, showing significant intergroup differences (P < 0.05). No significant correlation was found between the aortic or plasma TGF-β1 levels and the time interval from the onset to surgery or the maximal dimensions of the aorta in the patients of the aortic dissection group. CONCLUSIONS: Aortic dissection, aortic aneurysm and atheroslerosis might be associated with an enhanced TGF β/Smad signaling function, with aortic dissection exhibiting a less prominent upregulation. It might have implications for downstream signal activation presumably translating into matrix degradation in the condition of aortic dissection in comparison to matrix deposition in aortic aneurysm and coronary artery disease

Ano

2011

Creators

Yuan,Shi-Min Wang,Jun Hu,Xiao-Nan Li,De-Min Jing,Hua

Plasmatic vasopressin in patients undergoing conventional infra-renal abdominal aorta aneurysm repair

OBJECTIVES: To evaluate plasmatic arginine vasopressin (AVP) levels in patients undergoing scheduled conventional abdominal aortic aneurysm (AAA) repair. METHODS: Plasmatic AVP concentrations were measured by radioimmunoassay in 22 non-consecutive adult patients undergoing infra-renal AAA repair. They were under combined general and epidural anesthesia at the following time frames: 1 - pre-operative (T0); 2 - 2h (T1) and 6h (T2) after the surgical procedure; 3 - in the morning at the first (T3), second (T4) and third (T5) post-operative days. Some clinical and laboratory variables were also recorded. RESULTS: The mean age of patients was 68±10 years; 17 were males. Plasmatic AVP (mean±SD; pg/mL) was within the normal range at T0 (1.4±0.7; baseline), increasing significantly at T1 (62.6±62.9; P<0.001) and at T2 (31.5±49.7; P<0.001), with a progressive fall, returning to basal levels at T5 (2.1±3.8; P=NS). Positive and statistically significant correlations were found between AVP and glycemia, serum lactate and white blood cells counts, but not with systemic arterial pressure or plasma osmolarity during the postoperative period. CONCLUSIONS: Considering that no correlations were found between AVP levels and hemodynamic or plasmatic osmolarity variations in AAA repair, it seems that stress response is mainly secondary to noxious stimulation mediated by the autonomic nervous system that is not completely blocked by anesthetics

Ano

2011

Creators

Carvalho,Adriana Camargo Guillaumon,Ana Terezinha Cintra,Eliane de Araújo Figueiredo,Luciana Castilho de Moreira,Marcos Mello Araújo,Sebastião

Conhecimento dos pais sobre profilaxia de endocardite infecciosa em crianças portadoras de cardiopatias congênitas

INTRODUÇÃO: As diretrizes para profilaxia de endocardite infecciosa mudaram, mas muitas cardiopatias congênitas seguem sendo consideradas de alto risco para o desenvolvimento da doença. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos pais ou responsáveis pelas crianças e adolescentes portadores de cardiopatias atendidos em um serviço de referência no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, sobre endocardite infecciosa e sua profilaxia. MÉTODOS: Estudo transversal com 90 pacientes portadores de cardiopatias congênitas em acompanhamento ambulatorial regular. O conhecimento dos pais foi avaliado com o uso de questionário específico e os demais dados foram obtidos por meio da revisão de prontuários. RESULTADOS: A mediana da idade dos pacientes foi de 5,6 anos (3 meses - 14 anos e 7 meses), sendo 57,7% do sexo masculino. A mediana de tempo de acompanhamento no serviço foi de 3,49 anos (1,20-7,38 anos). Os anos de estudo formal dos pais apresentaram média de 7,67 ± 3,25 anos. De acordo com o escore previamente estabelecido, o conhecimento dos pais entrevistados foi considerado satisfatório em 37,7% dos casos, regular, em 33,3% e insatisfatório, em 28,8%. Houve correlação significativa entre o índice de conhecimento dos pais e tempo de acompanhamento das crianças no serviço (r=0,584; P<0,001). Não houve correlação entre a escolaridade dos pais e o conhecimento dos mesmos (r=0,028; P=0,796). CONCLUSÃO: O conhecimento dos pais sobre endocardite e sua profilaxia mostrou-se inadequado, requerendo maior atenção nas orientações transmitidas nas consultas

Ano

2011

Creators

Haag,Fabiana Casonato,Sílvia Varela,Fernanda Firpo,Cora

Descelularização como método anticalcificante em próteses valvares de pericárdio bovino sem suporte: estudo em ovinos

OBJETIVO: Avaliar o processo de descelularização com dodecil sulfato de sódio (SDS) como método anticalcificante em próteses de pericárdio bovino fixadas em glutaraldeído, em modelo circulatório de ovinos. MÉTODOS: Tubos valvulados de pericárdio bovino foram implantados em posição pulmonar de ovinos por 180 dias. Os animais foram divididos em dois grupos com oito animais: grupo controle, com condutos de pericárdio fixado em glutaraldeído e grupo estudo, com pericárdio descelularizado com SDS 0,1% e posteriormente fixado em GDA. Os explantes foram submetidos à análise macroscópica, histológica com hematoxilina-eosina, alizarina-red e pentacrômico de Russel-Movatz, estudo radiológico e quantificação de cálcio com espectrometria de absorção atômica. RESULTADOS: Não houve mortalidade imediata, porém dois animais de cada grupo faleceram na evolução tardia. Os enxertos do grupo controle apresentavam intensa calcificação das cúspides e em algumas regiões dos condutos, enquanto que os enxertos descelularizados apresentavam-se preservados, sem calcificações macroscópicas evidentes. Esses resultados foram comprovados por análise histológica e radiográfica. Histologicamente, os enxertos descelularizados tiveram sua matriz melhor preservada e com diminuição acentuada da calcificação. O conteúdo de cálcio nos condutos foi de 35±42 µg/mg de tecido no grupo controle versus 15 ±10 µg/mg nos descelularizados. Nas cúspides valvares, esses valores foram de 264±126 µg/mg no grupo controle versus 94±27 µg/mg nos descelularizados (P=0,009). CONCLUSÃO: A descelularização com SDS 0,1% foi efetiva como método anticalcificante em condutos de pericárdio bovino implantados em modelo circulatório de ovinos por 180 dias

Ano

2011

Creators

Collatusso,Claudinei Roderjan,João Gabriel Vieira,Eduardo Discher Myague,Nelson Itiro Noronha,Lúcia de Costa,Francisco Diniz Affonso da

Expressão gênica de adiponectina no tecido adiposo epicárdico após intervenção coronária percutânea com implante de stent metálico

INTRODUÇÃO: A visão clássica de tecido adiposo como um reservatório passivo para o armazenamento de energia não é mais válido. Na última década, o tecido adiposo tem demonstrado funções endócrinas, sendo o peptídeo mais abundante secretado pelos adipócitos a adiponectina. O tecido adiposo epicárdico (TAE) é distribuído em torno das artérias coronárias e, a lesão endovascular causada pela presença de stent metálico intracoronário, poderia promover alterações inflamatórias na gordura periadventicial, contribuindo para reestenose. OBJETIVO: Determinar a expressão gênica de mediadores inflamatórios no tecido adiposo epicárdico após implante de stent metálico com reestenose que haviam sido encaminhados para tratamento cirúrgico. MÉTODOS: Amostras pareadas de TAE foram colhidas no momento da cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) em 11 pacientes (n = 22), uma amostra foi obtida do tecido em torno da area com stent e outra amostra em torno da artéria coronária sem stent. Expressão local de adiponectina foi determinada por reação em cadeia de polymerase em tempo real utilizando Taq DNA polimerase. RESULTADOS: Em duas amostras, não houve expressão do gene da adiponectina. Fomos capazes de identificar adiponectina em 20 amostras, no entanto, o padrão de expressão gênica foi heterogêneo. Não percebemos especificidade quando comparamos TAE obtido próximo à área de stent ou distante da área de stent. CONCLUSÃO: Não houve correlação entre a expressão do gene de adiponectina e a presença de stent intracoronário

Ano

2011

Creators

Spener,Roberta França Breda,João Roberto Pires,Adilson Casemiro Pinhal,Maria Aparecida da Silva Souto,Ricardo Peres do