Repositório RCAAP

Índice de massa corporal apresenta boa correlação com o perfil pró-aterosclerótico em crianças e adolescentes

FUNDAMENTO: Recentemente, uma associação de diferentes fatores de risco foi descrita como a síndrome metabólica. Diferentes definições estão sendo utilizadas para a mesma síndrome. Independente do nome ou da classificação, estabeleceu-se que um agrupamento de fatores de risco cardiovasculares incluindo sobrepeso/obesidade, aumento da pressão arterial e anormalidade lipídicas e glicêmicas está associado com aumento do risco de aterosclerose em adultos. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi correlacionar os percentis do índice de massa corporal com a pressão arterial (PA), índice de resistência à insulina (HOMA-ir) e perfis lipídicos em crianças e adolescentes, os quais caracterizam um perfil pró-aterosclerótico. MÉTODOS: Agrupamentos de fatores de risco cardiovasculares foram avaliados em 118 crianças e adolescentes, divididos de acordo com os quartis do percentil de índice de massa corporal (PIMC): Q1 (n=23) com PIMC <50%, Q2 (n=30) com PIMC entre 50 e 85%, Q3 (n=31) com PIMC entre 85 e 93%, e Q4 (n=34) com PIMC > 93%. Estatisticamente, diferenças significantes não foram observadas para idade (F=2,1; p=0,10); sexo (teste Qui-quadrado=3,0; p=0,38), e etnia (teste do Qui-quadrado = 4,7; p=0,20) entre diferentes quartis. RESULTADOS: Uma diferença estatisticamente significante foi observada para PA sistólica (F=15,4; p<0,0001), PA diastólica (F=9,5; p<0,0001), glicemia (F=9,6; p<0,0001), insulina (F=12.9; p<0.0001), HOMA-ir (F=30,8; p<0,0001), e níveis de triglicérides (F=2,7; p=0,05) entre os diferentes quartis. CONCLUSÃO: O excesso de peso avaliado pelo PIMC foi associado ao aumento de PA, triglicérides, índice HOMA-ir, e HDL - colesterol baixo, o que configura um perfil pró-aterosclerótico em crianças e adolescentes.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Costa,Geodete Batista Horta,Naira Resende,Zulmira Freire Souza,Graziela Barreto,Larissa Machado de Farias Correia,Luis Henrique Nascimento,Thiago Augusto Rios,Clay Barreto Barreto-Filho,José Augusto Lopes,Heno Ferreira

Prevalência de anemia e insuficiência renal em portadores de insuficiência cardíaca não-hospitalizados

FUNDAMENTOS: Insuficiência cardíaca (IC) é uma doença comum com alta taxa de mortalidade. Anemia e insuficiência renal (IR) são frequentemente encontradas em portadores de IC associadas com maior gravidade da doença cardíaca e pior prognóstico. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de anemia e insuficiência renal, bem como a associação entre esses dois quadros, em portadores de IC não hospitalizados. MÉTODOS: Foram observados pacientes acompanhandos na clínica de IC de um hospital universitário de julho de 2003 a novembro de 2006. Anemia foi definida como níveis de hemoglobina abaixo de 13 mg/dl para homens e de 12 mg/dl para mulheres. A função renal foi avaliada por meio da taxa de filtração glomerular (TFG), calculada pela fórmula simplificada do estudo MDRD (Modification of Diet in Renal Disease). RESULTADOS: Dos trezentos e quarenta e cinco pacientes incluídos neste estudo, 26,4% (n = 91) tinham anemia e 29,6% tinham insuficiência renal moderada a grave (TFG < 60 ml/min). A associação entre anemia e maior prevalência de insuficiência renal foi estatisticamente significante (41,8% vs. 25,2%; p = 0,005). Os pacientes em classe funcional III e IV apresentaram maior incidência de anemia (39,0% vs. 19,4%; p <0,001) e insuficiência renal (38,2% vs. 24,8%; p = 0,007). Não foi observada associação entre anemia ou insuficiência renal e história de hipertensão, diabetes, função sistólica ou etiologia de insuficiência cardíaca. CONCLUSÃO: A prevalência de anemia e insuficiência renal foi elevada nessa população e foi associada com a gravidade da insuficiência cardíaca (classes funcionais III e IV).

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Reis,Francisco José Farias Borges dos Fernandes,André Maurício Souza Bitencourt,Almir Galvão Vieira Neves,Flávia Branco Cerqueira Serra Kuwano,André Yoichi França,Victor Hugo Pinheiro Macedo,Cristiano Ricardo Bastos de Cruz,Cristiano Gonçalves da Sahade,Viviane Aras Júnior,Roque

Disfunção endotelial causada pela pressão aguda de distensão em veias safenas humanas utilizadas para revascularização do miocárdio

OBJETIVO: Estudar as alterações morfofuncionais induzidas por pressão de distensão, em veias safenas humanas utilizadas para revascularização do miocárdio. MÉTODO: Foram estudadas veias safenas de 20 pacientes, distribuídas em quatro grupos experimentais: controle, 100, 200 e 300 mmHg, submetidos a distensões pressóricas com solução de Krebs por 15 segundos. A metodologia utilizada incluiu: 1) Imunohistoquímica do CD34; 2) Estudo in vitro da reatividade vascular em câmaras de órgãos. RESULTADOS: Os principais achados experimentais foram: 1) A partir da pressurização com 200 mmHg, observou-se uma tendência à diminuição da expressão do CD34, tornando-se estatisticamente significante com 300 mmHg; 2) Não houve comprometimento da contratilidade e dos relaxamentos estudados in vitro. CONCLUSÕES: Embora o estudo in vitro não tenha demonstrado comprometimento da reatividade vascular das veias estudadas, o estudo imunohistoquímico do CD34 mostrou que existe disfunção endotelial com pressurizações de 300 mmHg.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Viaro,Fernanda Carlotti Jr,Carlos Gilberto Rodrigues,Alfredo José Vicente,Walter Vilella de Andrade Bassetto,Solange Reis,Graziela Saraiva Alves Junior,Lafaiete Evora,Paulo Roberto Barbosa

Estratégia cirúrgica na transposição das grandes artérias associada à obstrução do arco aórtico

OBJETIVO: Analisar nossa experiência no tratamento cirúrgico da transposição das grandes artérias (TGA) associada à obstrução do arco aórtico. MÉTODO: Entre janeiro de 1998 e dezembro de 2005, realizamos 223 operações de Jatene para correção de TGA: 21 (9,4%) pacientes apresentavam obstruções do arco aórtico. A anatomia do arco aórtico evidenciou: coarctação da aorta localizada (n=10); coarctação com hipoplasia tubular do arco aórtico (n=6); interrupção do arco aórtico (n=5). Comunicação interventricular (CIV): 19 pacientes (90,5%), sendo 11 do tipo Taussig-Bing. Desproporção importante entre aorta e artéria pulmonar e anomalias coronárias foram achados freqüentes. Houve 7 correções em dois estágios e 14 correções em um único estágio. A reconstrução do arco foi realizada por ressecção e anastomose término-terminal ampliada (13) ou por translocação da aorta ascendente (8). RESULTADO: Houve cinco (23,8%) óbitos hospitalares; apenas um (11,1%) nos últimos nove casos consecutivos. Reoperações no período hospitalar: revisão de hemostasia (5), CIV residual + coarctação não identificada (1), estenose residual de arco aórtico (1). Após a alta, houve dois óbitos e três pacientes foram submetidos a reintervenções para estenose da via de saída do ventrículo direito. CONCLUSÃO: O tratamento da transposição das grandes artérias associada à obstrução do arco aórtico apresenta alta complexidade e morbi-mortalidade. Empregamos as correções em um e em dois estágios, obtendo resultados comparáveis. Nossa preferência atual é pela correção precoce em um único estágio para todos os pacientes, independente de sua configuração anatômica.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Gontijo Filho,Bayard Fantini,Fernando Antonio Lopes,Roberto Max Martins,Cristiane Nunes Heyden,Eliana Guimarães Vrandecic,Erika Correa Peredo,Mario Osvaldo Vrandecic

Avaliação ecocardiográfica em pacientes submetidos à substituição de cordas tendíneas rotas

OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar, ao ecodopplercardiograma (ECO), o funcionamento do aparelho valvar mitral, em pacientes submetidos ao implante de cordas padronizadas de pericárdio bovino (CP de PB) para substituição de cordas tendíneas rotas ou alongadas com grau importante de afilamento. MÉTODO: Foram implantadas CP de PB em 23 pacientes portadores de insuficiência mitral por ruptura das cordas tendíneas ou cordas alongadas com afilamento importante. A idade variou de 23 a 85 anos (média de 62 anos). A causa mais freqüente foi a degeneração fibroelástica em 20 (87,0%) pacientes. As CP de PB foram confeccionadas em conjunto, unidas em suas extremidades por duas hastes reforçadas com poliéster formando um monobloco. As CP de PB medem dois mm de largura e distam entre si, paralelamente, por três mm. Cada conjunto CP de PB possui um medidor correspondente, variando seu comprimento entre 20 a 35 mm. Em 17 (73,9%) pacientes foram implantadas as CP de PB na cúspide posterior e, em seis (26,1%), na cúspide anterior. Todos os pacientes foram avaliados no pós-operatório pelo ECO, com tempo médio de seguimento de até seis meses. RESULTADOS: O ECO no pós-operatório demonstrou ausência de refluxo em 11 (47,8%) pacientes, refluxo discreto em oito (34,8%) e refluxo discreto/moderado em três (13,0%). A abertura e mobilidade da valva mitral eram normais nos 22 pacientes sobreviventes. CONCLUSÃO: O ECO demonstrou boa funcionalidade do aparelho valvar mitral nos pacientes submetidos ao implante das CP de PB para substituição de cordas tendíneas rotas ou alongadas e afiladas com adequada coaptação das cúspides.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Leal,João Carlos Gregori Jr,Francisco Galina,Luis Eduardo Thevenard,Rubens S. Braile,Domingo Marcolino

Índice de risco de mortalidade por endocardite infecciosa: um modelo logístico multivariado

OBJETIVO: Os objetivos do presente trabalho foram identificar variáveis preditivas de mortalidade hospitalar em endocardite infecciosa e criar fórmula matemática para cálculo do risco de óbito e um escore de risco, comparando os dois métodos com a curva ROC. MÉTODO: Foram estudados, retrospectivamente, 186 casos consecutivos de endocardite infecciosa (EI) confirmados, divididos em dois grupos: alta (137) e óbito hospitalar (49). A partir das razões das chances obtidas em análise multivariada, foram criados: uma fórmula para cálculo do risco de óbito e um escore de risco. RESULTADOS: Fatores preditivos de maior mortalidade (análise multivariada) e o escore de risco com seus respectivos pesos foram: idade > 40 anos (RC = 4.16-95%I.C. [1.63,10.80] - 4 pontos), insuficiência cardíaca classe IV ou choque cardiovascular (RC = 4.93 - 95%I.C. [1.86,13.05] - 5 pontos), sepsis não-controlada (RC =5.97 - 95%I.C. [1.95,18.35] - 6 pontos), distúrbio de condução (RC = 5.07-95%I.C. [1.67,15.35] - 5 pontos), arritmia (RC = 8.17 - 95%I.C. [2.60,25.71] - 8 pontos), valva com grande destruição ou abscesso ou prótese (RC = 4.77-95%I.C. [1.44,15.76] - 5 pontos), e vegetação grande e móvel (RC = 4.36-95%I.C. [1.55,12.90] - 4 pontos). Pacientes com escore entre 0 e 10 tiveram 5,26% de MT e maior que 20: 78,9%. CONCLUSÕES: Quanto maior o escore, maior é a mortalidade, complemente-se, ainda, que a estimativa de mortalidade obtida por cálculo ou pelo escore é semelhante. É possível utilizar software para facilitar a aplicação do escore e calcular risco de mortalidade por endocardite infecciosa.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Costa,Mário Augusto Cray da Wollmann Jr,Darley Rugery Campos,Antonio Carlos Ligoski Cunha,Cláudio Leinig Pereira da Carvalho,Roberto Gomes de Andrade,Dalton Francisco de Loures,Danton Richilin Rocha

Tempo de circulação extracorpórea como fator risco para insuficiência renal aguda

OBJETIVO: A insuficiência renal aguda (IRA) no pósoperatório (PO) de cirurgia cardíaca é complicação grave. O objetivo deste trabalho é avaliar o tempo de circulação extracorpórea (CEC) como fator de risco para IRA. MÉTODO: Foram avaliados 116 pacientes de um único centro, submetidos a cirurgia cardíaca com CEC. Foram avaliados os dados demográficos, características clínicas, variáveis intra e pós-operatórias. A creatinina sérica e o clearance de creatinina foram avaliados até o 5ºPO. IRA foi definida como necessidade de diálise. Os pacientes foram estratificados em dois grupos: grupo CEC< 70 min e grupo CEC> 90min. RESULTADOS: O aumento médio da creatinina sérica no PO foi 0,18+0,41 no grupo CEC<70min e 0,42+0,44 no grupo CEC>90min (p=0,005). Diálise foi necessária em 1,3% dos pacientes do grupo CEC<70min, e em 12,5% do grupo CEC> 90min (p=0,018). O risco relativo para diálise foi 1,12 (IC 95%, 1,00-1,20) para CEC>90min. Não houve diferença para mortalidade (5,2 versus 7,5%, p=0,631). CONSLUSÃO: O desenvolvimento de IRA no pós-operatório de cirurgia cardíaca foi observado em pacientes com tempo de CEC superior a 90 minutos, embora o clearance de creatinina não tenha demonstrado alteração entre os grupos.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Taniguchi,Fábio Papa Souza,Ademar Rosa de Martins,Antonio Sérgio

Aspectos técnicos na esqueletização da artéria torácica interna com bisturi ultra-sônico

OBJETIVO: Descrever a técnica e avaliar os resultados imediatos da utilização do bisturi ultra-sônico nas esqueletizações da artéria torácica interna, na cirurgia de revascularização do miocárdio. MÉTODO: Foram operados com essa técnica 188 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, no período de janeiro de 2000 a outubro de 2006. Setenta e um (37,8%) pacientes eram do sexo feminino. A idade variou de 28 a 81 anos. A técnica utilizada na dissecação consistiu em expor toda artéria torácica interna, abrindo-se a fáscia endotorácica com tesoura o mais próximo possível da adventícia da artéria. Com o bisturi ultra-sônico é feita a secção dos ramos colaterais e sua respectiva hemostasia, dispensando-se o uso de "clips" metálicos na artéria torácica interna. RESULTADOS: As artérias torácicas internas esqueletizadas com bisturi ultra-sônico apresentaram fluxos excelentes, não sendo necessárias manipulações intraluminais para vasodilatação. No pós-operatório imediato, dois pacientes apresentaram paralisia temporária da hemicúpula diafragmática esquerda. Não houve infecção do esterno nesta série. O tempo de dissecação foi de aproximadamente 33 minutos, mas com o aumento da experiência esse tempo pôde ser reduzido. CONCLUSÃO: Essa técnica facilita e abrevia o procedimento da esqueletização da artéria torácica interna, não promove espasmos e a cauterização dos ramos colaterais com o bisturi ultra-sônico é eficiente, dispensando o uso de "clips" metálicos. É um procedimento de fácil reprodução, podendo ser recomendado para sua realização de maneira preferencial.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Menezes,Alexandre Motta de Vasconcelos,Frederico Pires de Lima,Ricardo de Carvalho Costa,Mário Gesteira Escobar,Mozart Augusto Soares de

Avaliação do Escore NNECDSG em um hospital público brasileiro

OBJETIVO: Comparar as incidências observadas de mediastinite e acidente vascular cerebral (AVC) versus as incidências esperadas pelo escore NNECDSG (Northern New England Cardiovascular Disease Study Group), em população submetida à cirurgia de revascularização do miocárdio. MÉTODO: Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de todos os pacientes submetidos à CRVM isolada, no período de 1/1/2000 a 31/12/2004, no Serviço de Cirurgia Cardíaca da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Foi aplicado o escore proposto pelo NNECDSG e calculadas as incidências esperadas de mediastinite e AVC para cada paciente. Os dados de incidência observados e a incidência estimada pelo escore do NNECDSG foram submetidos ao teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov. A comparação foi realizada pelo teste t-Student pareado. O nível de significância foi de alfa=0,05. RESULTADOS: Foram analisados 230 pacientes, sendo 144 (62,60%) homens e 86 (37,39%) mulheres. Sessenta e um (26,52%) doentes apresentavam diabetes, 30 (13,04%), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e 23 (10%), doença vascular periférica (DVP). Cirurgia de urgência aconteceu em 34 (14,78%) casos. Trinta e sete (16,08%) pacientes tinham uma fração de ejeção (FE) menor que 40%. Mediastinite ocorreu em 12 (5,21%) pacientes. Apesar da incidência geral de mediastinite ter sido maior nesta amostra, não houve significância estatística. AVC ocorreu em 12 (5,21%) pacientes. Apesar da incidência percentual média de AVC observada ter sido maior, não atingiu nível de significância estatística. CONCLUSÃO: Apesar das incidências de mediastinite e AVC terem sido maiores na população estudada, estes valores não atingiram significância estatística, sendo o escore preconizado pela NNECDSG um método seguro e eficaz na predição de mediastinite e AVC pós-operatórios nos pacientes submetidos à CRVM na UFTM.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Barbosa,Tatiana Maia Jorge de Ulhôa Sgarbieri,Ricardo Nilsson Moreira Neto,Francisco F. Vieira,Fabiano Ferreira Pereira,Gilberto de Araújo Rezende Filho,Altino Vieira de Capuci,Herbert Henrique Meirelles,Rafael

Mitral valve replacement with the preservation of the entire valve apparatus

OBJECTIVE: The papillary muscles and the chordae tendineae of both mitral leaflets contribute to the preservation of the left ventricular function. Most surgeons, however, routinely excise the anterior mitral leaflet. METHODS: In a group of nine patients, six of them underwent mitral valve replacement alone and three underwent both aortic and mitral valve replacements, all the mitral apparatus was preserved. All of these patients had mechanical valves using CarboMedics cardiac prosthesis (CarboMedics, Inc. Austin, Texas). RESULTS: There was no mortality. Postoperative echocardiographic assessment revealed maintained left ventricular function with no interference with the prosthetic leaflet mobility and no left ventricular outflow tract gradient. CONCLUSION: We believe that in most patients with long-standing mitral valve regurgitation, thinned out papillary muscles and elongated chordae tendineae that are not amenable to repair, valve replacement with the preservation of the entire native valve is possible and should be encouraged. This is especially valuable for those with depressed left ventricular function, who might otherwise suffer from left ventricular dysfunction in the long-term if the entire mitral valve apparatus were to be excised.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Alsaddique,Ahmed A.

Bomba sangüínea espiral: concepção, desenvolvimento e aplicação clínica de projeto original

INTRODUÇÃO: O trabalho aborda projeto original relativo à concepção, ao desenvolvimento e à aplicação clínica de bomba sangüínea que associa forças centrífuga e axial de propulsão hidráulica, baseada no princípio de Arquimedes, denominada Bomba Espiral (BE), tendo recebido Patente Nacional e Relatório Preliminar Internacional categorizando-a como invento. MÉTODO: Visa avaliar sua capacidade hidrodinâmica e seu impacto aos elementos figurados do sangue por meio de testes "in vitro", como Eficiência Hidrodinâmica, Hemólise Normalizada e Visibilização de Escoamento, e, nos testes "in vivo" experimentais, feitos em carneiros submetidos a Circulação Extracorpórea (CEC), e clínico, em 43 pacientes submetidos a operações cardíacas com CEC, nas quais o elemento propulsor foi a BE. RESULTADOS: Na dependência da distância entre o rotor e a carcaça (fenda) da bomba pôde-se observar que com 1,5 mm gerou escoamento ao redor de 9 L/min, pressão acima de 400mmHg com 1500 rotações por minuto (rpm), índices de Hemólise Normalizada não superiores a 0,0375 g/100l em condições de alto fluxo e pressão, e pelo estudo de Visibilização do Escoamento no interior da bomba não se detectou áreas de estagnação ou turbulência na entrada, saída e junto à extremidade dos fusos. Nas pesquisas "in vivo" experimentais em ovinos em CEC por 6 horas a BE foi capaz de manter parâmetros pressóricos adequados e Hemoglobina Livre entre 16,36 mg% e 44,90 mg%. Durante sua aplicação em cirurgias cardíacas com CEC, num grupo de 43 pacientes, pôde-se constatar variações pré e pós-CEC, na Hemoglobina Livre de 9,34 a 44,16 mg%, no Fibrinogênio, de 236,65 a 547,26 mg%, na contagem do número de Plaquetas de 152,465 a 98,139, Desidrogenase Láctica, de 238,12 a 547,26 mg%, com tempo de coagulação ativada ao redor de 800 seg. quando em CEC. CONCLUSÕES: A BE mostrou resolutividade por gerar escoamento e pressão adequados, sem causar danos excessivos aos elementos figurados do sangue.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Dinkhuysen,Jarbas J. Andrade,Aron José Pazin de Manrique,Ricardo Saito,Claudia Sanches Medina Leme,Juliana Biscegli,Francisco

Proteção cerebral: sítios de canulação arterial e vias de perfusão do cérebro

O método de perfusão encefálica para a adequada proteção cerebral evoluiu desde o início da circulação extracorpórea. As limitações de tempo de atuação na parada circulatória total em hipotermia profunda, a ineficiente manutenção do metabolismo encefálico na retroperfusão cerebral e os cuidados relacionados à prevenção de eventos embólicos na perfusão cerebral seletiva resultaram em diferentes métodos de proteção cerebral durante sua evolução, principalmente nas operações que envolvem o arco aórtico. O fluxo arterial anterógrado, em oposição ao fluxo arterial retrógrado, e os sítios de canulação que permitem esse fluxo anterógrado são hoje, em associação à hipotermia moderada sistêmica, considerados o método mais efetivo de proteção cerebral.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Dias,Ricardo Ribeiro Silva,Isaac Azevedo Fiorelli,Alfredo Inácio Stolf,Noedir Antonio Groppo

Fístula entre artéria coronária interventricular anterior e o tronco arterial pulmonar: tratamento cirúrgico de cinco pacientes

O presente estudo relata a experiência operatória de pacientes portadores da fístula arterial coronária (FAC) entre a artéria coronária interventricular anterior e o tronco da pulmonar. Foram operados cinco pacientes, o sexo feminino foi mais freqüente, com 60% dos casos, e a idade variou de 40 a 46 anos. O ecocardiograma de stress e a cineangiocoronariografia foram realizados em todos pacientes. No pós-operatório, não houve mortalidade e presença de sintomas. Consideramos que procedimento operatório é a primeira escolha no tratamento da FAC, uma vez que previne as complicações do "shunt" artério-venoso, com segurança e eficácia.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Toledo,Islaine Cristina Braile,Valéria Leal,João Carlos Braile,Domingo M.

Ectopia cordis torácica com coração anatomicamente normal

A ectopia cardíaca é uma má formação congênita rara, normalmente associada a outras más formações intracardíacas. Uma criança do sexo feminino com dois dias de vida, nascida a termo de uma primeira gestação sem intercorrências (G1P1A0), por parto cesariano, foi admitida na Santa Casa de Montes Claros, em Minas Gerais, apresentando ectopia cardíaca na forma torácica. O estudo ecocardiográfico transtorácico não evidenciou cardiopatia congênita associada. A paciente foi submetida a tratamento cirúrgico, utilizando enxerto de costela. Apresentou boa evolução, recebendo alta hospitalar no vigésimo dia de pós-operatório.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Gonçalves,Flávio Donizete Novaes,Fernando Rotatori Maia,Marcelo Alves Barros,Francisco de Assis

Remoção cirúrgica pós-traumática de corpo estranho intracardíaco em criança

Os autores relatam a remoção cirúrgica tardia (77 dias), com sucesso, de um corpo estranho intra-atrial direito (pedaço de madeira de 7x1 cm) após trauma torácico transfixante em uma criança de 8 anos de idade, com história de queda sobre uma cerca. A apresentação clínica era de endocardite infecciosa confirmada pela presença de massa intracardíaca no ecocardiograma. A evolução pós-operatória tem sido satisfatória. O paciente encontra-se em classe funcional I (NYHA) e em completa remissão do quadro infeccioso no seguimento de 6 meses.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Nina,Vinicius José da Silva Nina,Rachel Vilela de Abreu Haickel Mendes,Vinícius Giuliano Gonçalves Souza,Francival Leite de

Teratoma gigante de mediastino: achado cirúrgico pós-trauma torácico

A maioria dos tumores mediastinais são assintomáticos e, portanto, são descobertos incidentalmente. O objetivo desse trabalho é descrever o caso de um paciente do sexo masculino, de 29 anos de idade, com grande aumento da área cardíaca após trauma torácico fechado, sendo submetido à toracotomia. Foi encontrada grande massa no mediastino e o diagnóstico anatomopatológico foi de teratoma mediastinal maduro.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Santos,Paulo César Maia,Cíntia Prado Pereira,Juliana Carvalho Penha Oliveira,Tassiane Cintra de Alvarenga

Caso 3/2007 - Coarctação de aorta: aortoplastia com interposição da artéria subclávia esquerda (Técnica de Teles Mendonça)

No summary/description provided

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino Marchi,Carlos Henrique de Beani,Lílian

Caso 4/2007 - Coarctação de aorta: interposição de enxerto tubular na presença de aneurisma pós-endocardite

No summary/description provided

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino Finoti,Renata Geron

Cor triatriatum associado à insuficiência mitral e fibrilação atrial em adulto de 36 anos

No summary/description provided

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Braulio,Renato Gelape,Cláudio Léo Figueroa,Carlos Camilo Smith Ribeiro,Antônio Luiz Pinho

Glicose insulina e potássio (GIK) na revascularização do miocárdio de pacientes diabéticos: ensaio clínico randomizado

OBJETIVOS: Realizou-se um ensaio clínico randomizado a fim de determinar se a utilização de glicose insulina e potássio (GIK) melhora o índice cardíaco (IC), reduz o uso de inotrópicos e a morbidade de diabéticos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). MÉTODOS: Diabéticos referenciados à CRM foram randomizados para receber GIK ou insulina subcutânea, desde a indução anestésica até a 12ª hora de pós-operatório (PO). O desfecho primário foi o IC e, os secundários, os demais parâmetros hemodinâmicos, uso de inotrópicos e vasodilatadores, controle glicêmico e morbidade PO. RESULTADOS: Vinte e quatro pacientes foram randomizados. Não houve diferença significativa no IC (média de IC na 24ª hora no grupo GIK 3,49±0,94 e de controle 3,38±0,75; p=0,74). O grupo de intervenção apresentou glicemias significativamente menores (glicemia 12ª h GIK 195,6±68,25 /Controle 269,6±78,48; p=0,02), com menor ocorrência de hiperglicemias no GIK, dois (16%) contra oito (64%) no grupo de controle (RR 0,25; IC95% 0,07-0,94; p=0,03). Houve menor número de complicações por infecção PO no grupo GIK, três (25%), contra 10 (80%) no grupo de controle (RR 0,30; IC95% 0,11-0,83; p=0,01). CONCLUSÃO: Estudos têm demonstrado que a GIK melhora o desempenho hemodinâmico de pacientes diabéticos e não diabéticos submetidos à CRM, o que não foi confirmado neste trabalho. A utilização de GIK não determinou melhora do IC, nem reduziu a necessidade de inotrópicos, mas promoveu melhor controle glicêmico. O desfecho secundário composto por complicações por infecção foi mais freqüente no grupo de controle.

Ano

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Barcellos,Christiano da Silveira de Wender,Orlando C. B. Azambuja,Paulo Cerati de