RCAAP Repository

On the Amazonian species of the genus Scytodes Latreille (Arachnida, Araneae, Scytodidae)

Eight species of Scytodes Latreille, 1804 are newly described: Scytodes iara sp. nov. and S. caure sp. nov. from Amazonas; S. mapinguari sp. nov. from Amazonas and Roraima; S. curupira sp. nov. from Amazonas and Rondônia; S. saci sp. nov. from Roraima; and S. jurupari sp. nov., S. tinkuan sp. nov. and S. caipora sp. nov. from Acre. In addition, the female of S. altamira Rheims & Brescovit, 2000 is described and new records are presented for S. auricula Rheims & Brescovit, 2000, S. fusca Walckenaer, 1837, S. longipes Lucas, 1844, S. martiusi Brescovit & Höfer, 1999, S. piroca Rheims & Brescovit, 2000, S. romitii Caporiacco, 1947 and S. vieirae Rheims & Brescovit, 2000.

Year

2004

Creators

Rheims,Cristina A. Brescovit,Antonio D.

Sobre Hemilophini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae) da Região Neotropical: espécies novas e novos registros

Novas espécies descritas do Panamá: Adesmus acangauna sp. nov., A. windsori sp. nov., A. hovorei sp. nov., Sybaguasu anemum sp. nov., Iareonycha albisterna sp. nov., e da Bolívia (Santa Cruz): Phoebe alba sp. nov. e Purusia wappesi sp. nov. Novos registros: Adesmus divus (Chabrillac, 1857), A. nevisi (Gounelle, 1909), Apypema yara Galileo & Martins, 1992, Cuicirama spectabilis (Blanchard, 1843), Phoebe ornator (Tippmann, 1960), Purusia acreana Lane, 1956 e Zeale dubia Galileo & Martins, 1997. Acrescenta-se chave para espécies de Sybaguasu Martins & Galileo, 1991.

Year

2004

Creators

Martins,Ubirajara R. Galileo,Maria Helena M.

Comportamento e ciclo de vida de Epilachna vigintioctopunctata (Fabricius) (Coleoptera, Coccinellidae) em Lycopersicum esculentum Mill. (Solanaceae)

Epilachna vigintioctopunctata (Fabricius, 1775) é praga de diversas plantas de importância agrícola na Ásia. Em 1990 foi encontrada no Brasil, em cucurbitácea próximo a Curitiba, Estado do Paraná. Em fevereiro de 2002, foram coletados em Solanum americanum Mill. (Solanaceae) (maria-preta) em Itajaí, Estado de Santa Catarina. Adultos foram mantidos em ± 24ºC, umidade relativa > 53%, 12 h fotofase e alimentados com folhas de Lycopersicum esculentum Mill. (Solanaceae). A média foi de 24,45 ovos por postura e o período de incubação de 7,14 dias. A viabilidade dos ovos foi de 63,68%. A média do 1º, 2º, 3º e 4º instares larvais foi em média 5,88; 4,62; 5,88 e 9,81 dias, respectivamente. O período larval totalizou em média 26,19 dias e o pupal 8,19 dias. O ciclo de vida durou em média 41,44 dias. O período médio de pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição foi respectivamente de 23,57, 17,86 e 53,86 dias e a fecundidade das fêmeas de 59,78 ovos. A longevidade média do macho e da fêmea foi 81,44 e 97,89 dias, respectivamente.

Year

2004

Creators

Araujo-Siqueira,Marileusa Almeida,Lúcia Massutti de

Tintininos (Ciliophora, Tintinnina) de águas subtropicais na região Sueste-Sul do Brasil: I. Famílias Codonellidae, Codonellopsidae, Coxliellidae, Cyttarocylidae, Epiplocylidae, Petalotrichidae, Ptychocylidae, Tintinnididae e Undellidae

Um levantamento taxonômico dos tintininos (Subordem Tintinnina) coletados em águas subtropicais do Sul do Brasil (22°S-34°S) foi realizado, com base em diferentes cruzeiros oceanográficos abrangendo águas oceânicas e de plataforma. Oitenta e nove espécies foram registradas, e Amphorides amphora (Claparède & Lachmann, 1858) Strand, 1928, Dadayella ganimedes (Entz, 1884) Kofoid & Campbell, 1929, Eutintinnus spp., Rhabdonellopsis apophysata (Cleve, 1900) Kofoid & Campbell, 1929, Tintinnopsis spp. (águas neríticas) e Xystonellopsis spp. foram abundantes. Para todas as espécies foram fornecidos descrições, medidas e desenhos, bem como comentários sobre taxonomia e resultados referentes às distribuições horizontal e vertical na coluna de água. Algumas espécies mostraram preferência por águas profundas como Epicancella nervosa (Cleve, 1900) Kofoid & Campbell, 1929, Xystonellopsis spp., Salpingella spp. e Brandtiella palliata (Brandt, 1906) Kofoid & Campbell, 1929. Neste trabalho foram estudas as Famílias Codonellidae, Codonellopsidae, Coxliellidae, Cytarocyllidae, Epiplocylidae, Petalotrichidae, Ptychocylidae, Tintinnididae e Undellidae. As outras quatro famílias foram cobertas em outro trabalho, também contendo a discussão sobre biogeografia e distribuição vertical na coluna de água.

Occurrence of Conepatus chinga (Molina) (Mammalia, Carnivora, Mustelidae) and other terrestrial mammals in the Serra do Mar, Paraná, Brazil

In this paper 19 additional mammalian species are reported in the Atlantic forest of the Paranean Serra do Mar, southern Brazil, including threatened and rare species. These findings resulted from a one-year field research in the western slope of the Serra do Mar, Piraquara municipality, with additional review of reports about mammal distribution in the region. Preliminarily mammal richness in the region is round 54 species, but this number could be higher with more systematic surveys, particularly with regards to bats. The occurrence of the hog-nosed skunk, Conepatus chinga (Molina, 1782), is reported for the first time in the eastern portion of Paraná, a State vastly deforested during the last century in Brazil.

Comunidade de aves da Reserva Estadual de Gurjaú, Pernambuco, Brasil

Estudos quali-quantitativos foram realizados em um fragmento florestal da Reserva Estadual de Gurjaú, Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, Brasil. Foram registradas 220 espécies de aves no levantamento qualitativo. Através da contagem por pontos, foram identificadas 175 espécies em 6.470 contatos (270 amostras). A freqüência de ocorrência de 75% foi registrada para 43 espécies (19,6%); para a maioria das espécies a freqüência de ocorrência esteve abaixo de 25%.

Year

2004

Creators

Lyra-Neves,Rachel Maria de Dias,Manoel Martins Azevedo-Júnior,Severino Mendes de Telino-Júnior,Wallace Rodrigues Larrazábal,Maria Eduarda Lacerda de

Caligopsis seleucida (Hewitson) e seus estágios imaturos (Lepidoptera, Nymphalidae, Brassolinae)

Os estágios imaturos de Caligopsis seleucida (Hewitson, 1877) são descritos de estudos em laboratório realizados em Diamantino (Mato Grosso) e Contagem (Minas Gerais). As larvas criadas no Mato Grosso foram alimentadas com Phyllostachys aurea A. & C. Rivieri e Dendrocalanus giganteus Munro (Poaceae), enquanto as outras larvas tiveram como alimento P. aurea e Bambusa vulgaris Schrad. (Poaceae). O desenvolvimento ontogênico de ovo até adulto (no Mato Grosso) foi de 115 dias quando as larvas tiveram cinco ínstares e de 147 dias quando tiveram um ínstar extra. Imaturos e adultos são ilustrados a cores.

Year

2004

Creators

Furtado,Eurides Campos-Neto,Fernando Corrêa

Helminths of rabbits (Lagomorpha, Leporidae) deposited in the Helminthological Collection of the Oswaldo Cruz Institute

Helminth samples (n = 35) recovered from Oryctolagus cuniculus (Linnaeus, 1758) Lilljeborg, 1873 (3) and from another rabbit species, Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1758) Thomas, 1901 (32), from August 1909 to February 1948 and that are deposited in the Helminthological Collection of the Oswaldo Cruz Institute were analyzed. The studied samples were represented by the cysticercus of the cestode Taenia pisiformis (Bloch, 1780) and by the nematodes Passalurus ambiguus (Rudolphi, 1819), Vianella fariasi (Travassos, 1915), Longistriata perfida Travassos, 1943, Trichostrongylus retortaeformis (Zeder, 1800). The scope of the present investigation is to survey the parasites infecting these hosts, commonly used as laboratory animal models in scientific research and supply figurative data on the helminths in order to provide their easy identification, since the presence of autochthonous parasite burdens, if undetected or misinterpreted, can alter the final results of experimental assays, mainly those related to immunological approaches, when cross-reactions can occur.

Year

2004

Creators

Pinto,Roberto Magalhães Gomes,Delir Corrêa Menezes,Rodrigo Caldas Gomes,Cláudia Torres Noronha,Dely

Tintininos (Ciliophora, Tintinnina) de águas subtropicais na região Sueste-Sul do Brasil: II. Famílias Dictyocystidae, Rhabdonellidae, Tintinnidae e Xystonellidae

Este estudo segue um trabalho prévio sobre o levantamento taxonômico dos tintininos (Subordem Tintinnina) coletados em águas subtropicais do sul do Brasil (22°S-34°S). As amostras foram baseadas em diferentes cruzeiros oceanográficos cobrindo águas de plataforma e oceano. As espécies pertencentes às Famílias Dictyocystidae, Rhabdonellidae, Tintinnidae e Xystonellidae foram descritas, e uma discussão geral referente à biogeografia de tintininos e à distribuição vertical na coluna de água observada em cruzeiros oceanográficos foi realizada. Para todas as espécies foram fornecidos descrições, medidas e desenhos, bem como comentários sobre a taxonomia e resultados sobre as distribuições horizontal e vertical na coluna de água. A riqueza em espécies foi elevada (87 táxons infragenéricos), e algumas das espécies como Climacocylis scalaria, Eutintinnus spp., Salpingacantha spp., Salpingella spp. e Steenstrupiella gracilis, não haviam sido registradas na região anteriormente. Dezenove species são novos registros para o Oceano Atlântico Sul Ocidental.

Abrigos diurnos, composição de colônias, dimorfismo sexual e reprodução do morcego hematófago Desmodus rotundus (E. Geoffroy) (Chiroptera, Phyllostomidae) no Estado de São Paulo, Brasil

Embora informações acerca da composição das colônias do morcego hematófago Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) sejam importantes para o controle de suas populações, poucos estudos a esse respeito foram desenvolvidos no Brasil. São apresentadas aqui informações obtidas de colônias de D. rotundus encontradas em 12 abrigos diurnos no Estado de São Paulo, Brasil, em 1999 e 2000. Em geral, os abrigos naturais e artificiais não possuíam grandes dimensões e estruturalmente variaram entre si. O formato dos abrigos interferiu na distribuição dos indivíduos das colônias no interior dos abrigos. Essas colônias continham, em média, 130 indivíduos distribuídos em três locais no interior dos abrigos. Havia também diversos indivíduos vivendo isolados ou em pequenos grupos dispersos. A proporção entre os sexos dos morcegos capturados foi de 1 macho: 1,37 fêmeas e, em sua maioria, os morcegos capturados eram adultos (89%). Dimorfismo sexual foi verificado estatisticamente no comprimento dos antebraços e na massa corporal, sendo as fêmeas maiores que os machos. A maior parte dos machos adultos (87%) estava sexualmente ativo, mas 65,5% das fêmeas adultas não estavam grávidas.

Year

2004

Creators

Gomes,Murilo Novaes Uieda,Wilson

Anomalias e variações na fórmula dentária em morcegos do gênero Artibeus Leach (Chiroptera, Phyllostomidae)

Descreve-se a ocorrência e analisa-se as causas de anomalias dentárias em Artibeus lituratus (Olfers, 1818) e A. fimbriatus Gray, 1838 (Chiroptera: Phyllostomidae) provenientes de populações do Estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. São discutidas, com base no material examinado e em ampla revisão da literatura, as variações quanto à presença dos terceiros molares superior e inferior entre diferentes espécies de Artibeus Leach, 1821. Foram analisados 104 crânios de A. lituratus e 44 de A. fimbriatus quanto à fórmula dentária. Em A. lituratus ocorreram dois casos de dentes extranumerários, um incisivo superior e um terceiro molar superior direito, e um de agênese dentária dos terceiros molares inferiores. Em A. fimbriatus constatou-se a ocorrência de um segundo pré-molar superior direito extranumerário. As ocorrências do terceiro molar superior em A. lituratus e do segundo pré-molar superior em A. fimbriatus são casos de atavismos. Em Artibeus (Artibeus) ocorrem variações quanto à presença do terceiro molar superior, de maior ou menor intensidade, em praticamente todas as espécies. Estas variações ocorrem tanto a nível intrapopulacional quanto geográfico. Já o terceiro molar inferior está ausente em baixa freqüência em várias populações de diferentes espécies. Os terceiros molares superiores e inferiores estão em processo de desaparecimento na linhagem dos Artibeus (Artibeus). O fato destes dentes já não ocorrerem em algumas espécies, terem ocorrência variável em outras e serem sempre estruturas reduzidas e simplificadas, sem função na mastigação, são indicativos deste processo evolutivo. A variação intensa observada quanto à ocorrência do terceiro molar superior inviabiliza o seu uso como caráter útil na identificação de espécies.

Year

2004

Creators

Rui,Ana Maria Drehmer,César Jaeger

Lista de espécies de borboletas (Lepidoptera, Papilionoidea e Hesperioidea) da região do vale do rio Maquiné, Rio Grande do Sul, Brasil

Procurando contribuir para o levantamento sistemático e o conhecimento das borboletas da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul, foram realizadas saídas bimestrais em quatro localidades no vale do rio Maquiné, entre junho de 2001 e agosto de 2002. Foi elaborada uma listagem com 292 espécies de borboletas, sendo destas 42 registros novos para o Rio Grande do Sul e sete espécies raras e/ou indicadoras de ambiente preservado.

Year

2004

Creators

Iserhard,Cristiano Agra Romanowski,Helena Piccoli

Almeidaia aidae Mielke & Casagrande: seus estágios imaturos e notas taxonômicas (Lepidoptera, Saturniidae, Arsenurinae, Almeidaiini)

Dados sobre os estágios imaturos, distribuição e plantas hospedeiras para um membro desta rara espécie de Saturniidae são apresentados pela primeira vez. Uma fêmea de Almeidaia aidae Mielke & Casagrande, 1981, o quinto exemplar conhecido desta espécie, foi coletado no alto rio Arinos, Diamantino, Mato Grosso, Brasil, e de seus ovos, larvas foram criadas com Pseudobombax longiflorum (Mart. et Zucc.) e Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Rob. (Bombacaceae), duas espécies de árvores comuns na região dos cerrados do Brasil central. O desenvolvimento larval em 10 dias é extraordinariamente rápido, mas o período pupal pode demorar um ano ou mais. Os holótipos de Almeidaia romualdoi Travassos, 1937 e A. aidae são ilustrados a cores pela primeira vez; desta última espécie, ovos, larvas e adultos são ilustrados a cores, e larvas de primeiro e segundo ínstares e a pupa, a traço.

As espécies do gênero Ceresa Amyot & Serville (Hemiptera, Auchenorrhyncha, Membracidae)

É apresentada revisão do gênero Ceresa Amyot & Serville, 1843. Trinta e quatro espécies são reconhecidas como válidas, cada qual descrita e ilustrada, cinco das quais são revalidadas: C. abbreviata Andrade, 1989, C. albosignata Remes-Lenicov, 1973, C. amazonica Andrade, 2002, C. atrata Remes-Lenicov, 1973, C. axillaris (Germar, 1835), C. brunnicornis (Germar, 1835), C. calosa Andrade, 2002, C. cavicornis Stål, 1859, C. chacoana Remes-Lenicov, 1973, C. cuprea Funkhouser, 1927, C. denticulata Andrade, 2002, C. distans Butler, 1877 sp. rev., C. fasciatithorax Remes-Lenicov, 1973, C. maculipennis Remes-Lenicov, 1973, C. malina (Germar, 1835), C. mulsa Remes-Lenicov, 1973, C. nigripectus Remes-Lenicov, 1973, C. paranaensis Remes-Lenicov, 1976, C. paulistana Remes-Lenicov, 1976, C. pauperata Berg, 1883 sp. rev., C. piramidalis Remes-Lenicov, 1973, C. platycera Remes-Lenicov, 1973, C. plaumanni Sakakibara, 1977, C. projecta Funkhouser, 1927 sp. rev., C. prosocera Remes-Lenicov, 1973, C. remeslenicovae Andrade, 2002, C. rufescens Butler, 1877 sp. rev., C. similis Andrade, 1989, C. spinifera Fairmaire, 1846 sp. rev., C. stylata Remes-Lenicov, 1973, C. uruguayensis Berg, 1883, C. ustulata Fairmaire, 1846, C. viridilineata Funkhouser, 1943 e C. vitulus (Fabricius, 1775). C. excisa Walker, 1858 syn. rev. é convalidada como sinônimo júnior de C. vitulus (Fabricius, 1775) e as seguintes novas sinonímias são propostas: C. peruensis Remes-Lenicov, 1973 syn. nov. = C. distans Butler, 1877, C. alboguttata Remes-Lenicov, 1973 syn. nov. = C. rufescens Butler, 1877 e C. insignis Walker, 1858 syn. nov. = C. ustulata Fairmaire, 1846. C. jugifera Goding é discutida como nomen dubium e C. conica Sakakibara como incertae sedis. Lectótipos são designados para C. pauperata Berg, 1883, C. spinifera Fairmaire, 1846 e C. uruguayensis Berg, 1883. A distribuição geográfica do gênero é confirmada como sendo exclusivamente Neotropical, com registros desde o departamento de Quezaltenango, Guatemala, até a província de Rio Negro, Argentina.

Biologia de nidificação de Anthodioctes megachiloides Holmberg (Anthidiini, Megachilidae, Apoidea)

Anthodioctes megachiloides Holmberg, 1903 é uma abelha solitária que utiliza cavidades pré-existentes para construir o ninho. Ninhos armadilhas de madeira foram instalados no jardim do Laboratório de Abelhas no campus da Universidade de São Paulo. As armadilhas consistiram de orifícios circulares de 4 a 5 mm de diâmetro, com profundidade de 5 a 7 cm. Tubos de papel foram inseridos nos orifícios de tal maneira que pudessem ser posteriormente e periodicamente inspecionados. Dados sobre a biologia, construção de ninho, comportamento da fêmea e atividade dos parasitas foram obtidas através de observações diretas durante a primavera e verão de 2001/2002. Fêmeas de A. megachiloides iniciaram atividade em meados de agosto e fundaram um total de 40 ninhos na primavera de 2001. Resina vegetal é usada para cobrir as células, construir as partições e fechamento do ninho. De 24 ninhos examinados, 18 continham imaturos mortos, indicando que a taxa de mortalidade foi alta. Uma espécie de vespa da família Sapygidae foi detectada como cleptoparasita de A. megachiloides.

Diets of tadpoles from a temporary pond in southeastern Brazil (Amphibia, Anura)

The diet of tadpoles of 13 anuran species was determined to verify whether food resource partitioning occurs and whether the degree of diet similarity is related to taxonomic affinity. Tadpoles of all species studied were mainly herbivorous, except for these of Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799) which were mycophagous. Although some species had exclusive items in their diet, most tadpole species ingested the same items, but differed in the amount of each item consumed. Two guilds were found: tadpoles that feed on diatoms on the pond bottom, and tadpoles that feed on Oedogonium Link, 1820 algae in midwater. Diet similarity was related to the taxonomic relationship, microhabitat and feeding behavior of tadpoles indicating that the community organization is complex and resulting from the interaction of several parameters.

Year

2004

Creators

Rossa-Feres,Denise de C. Jim,Jorge Fonseca,Mariluce Gonçalves

Biologia reprodutiva de Talitroides topitotum (Burt) (Crustacea, Amphipoda, Talitridae) na Serra do Mar, Guaratuba, Paraná, Brasil

Uma análise da distribuição do comprimento do corpo e da correlação entre a fecundidade e o comprimento do corpo foi realizada em uma população do anfípodo terrestre Talitroides topitotum (Burt, 1934) no entorno da Usina Hidroelétrica de Guaricana, Serra do Mar, Guaratuba, Estado do Paraná, Brasil. Os anfípodos foram coletados com redes de Malaise erguidas em meio à Floresta Ombrófila, mensalmente, de junho de 1985 a junho de 1986. Um total 2191 anfípodos foi coletado, dos quais 1626 fêmeas com oostegitos, mas sem ovos no marsúpio, 558 fêmeas ovígeras, seis juvenis e um adulto sem caracteres sexuais secundários. Nenhum macho foi obtido. Os ovos contidos no marsúpio das fêmeas foram contados. O comprimento do corpo dos anfípodos foi obtido através de imagens fotografadas com o animal em decúbito lateral. Fêmeas maturas somaram 98,54% da população amostrada. O comprimento do corpo dos juvenis variou de 2,88 a 5,97 mm, enquanto o das fêmeas maturas (incluindo as ovígeras) de 7,00 a 14,43 mm, sendo este valor máximo, o maior registrado até o presente para a espécie. A classe modal das fêmeas maturas sem ovos no marsúpio foi 8,50 mm, ao passo que a das fêmeas ovígeras, a de 9,50 mm. Fêmeas ovígeras estiveram presentes durante todo o ano, em percentual que variou de 8 a 40%; na distribuição da freqüência relativa, foram observados quatro picos (julho, outubro e dezembro de 1985 e março de 1986).

Year

2004

Creators

Lopes,Odete Lopez Masunari,Setuko

Morfologia setal de Parastacus brasiliensis (von Martens) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

A familia Parastacidae compreende os crustáceos límnicos popularmente conhecidos como lagostins da água doce. Parastacus Huxley, 1879 é o único gênero que ocorre no Brasil, e inclui, no estado do Rio Grande do Sul, a espécie endêmica, Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869). Os espécimes foram coletados com armadilhas em um arroio nas cabeceiras da bacia do Rio Gravataí, município de Taquara, Rio Grande do Sul, Brasil. Os animais capturados foram transportados até o Laboratório de Crustáceos Universidade Federal do Rio Grande do Sul e criados em aquários até atingirem o estado adulto. Os espécimes foram dissecados e suas estruturas examinadas por microscopia óptica e desenhados em câmara clara. O material foi ainda preparado para fotografia sob exame com microscópio eletrônico de varredura. Procedeu-se à análise e classificação de todos tipos de setas encontradas nas formas adultas de P. brasilieinsis.

Year

2004

Creators

Horn,Ana Cristina Moura Buckup,Ludwig

Predation of Apiomerus pilipes (Fabricius) (Hemiptera, Reduviidae, Harpactorinae, Apiomerini) over Meliponinae bees (Hymenoptera, Apidae), in the State of Amazonas, Brazil

The present work shows the occurrence of an intense predatory activity on adults working Meliponinae bees (Hymenoptera, Apidae), by Apiomerus pilipes (Fabricius, 1787) (Hemiptera, Reduviidae, Harpactorinae, Apiomerini) at a meliponary in the Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA, Manaus), Amazonas State, Brazil.

Year

2004

Creators

Silva,Alexandre Coletto da Gil-Santana,Hélcio R.