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Sensação subjetiva do zumbido pré e pós intervenção nutricional em alterações metabólicas

TEMA: diferentes etiologias estão relacionadas com a presença de zumbido, incluindo doenças metabólicas (glicêmicas e lipídicas). OBJETIVO: comparar o grau de severidade do zumbido por meio de medidas de auto-análise em sujeitos com alterações metabólicas pré e pós-intervenção nutricional, utilizando o Questionário de Gravidade do Zumbido. MÉTODO: vinte e um sujeitos, homens e mulheres, com idade entre 40 e 82 anos, participaram deste estudo. Critérios de inclusão abrangeram a presença de zumbido e de alteração metabólica diagnosticada por meio de exames laboratoriais. Todos os sujeitos foram submetidos a um programa de intervenção nutricional. A avaliação audiológia e o questionário de gravidade de zumbido foram aplicados pré e pós-intervenção. RESULTADOS: comparando os resultados pré e pós-intervenção os dados mostram uma diferença estatisticamente significante com relação à sensação do zumbido em 71,5% dos sujeitos, os quais referiram menor impacto do zumbido nas atividades diárias. CONCLUSÃO: uma importante diferença foi observada com relação à influência do zumbido na vida do sujeito quando utilizadas as medidas de auto-análise. Verificou-se uma relação direta entre zumbido e alterações metabólicas em casos relacionados a estes sintomas.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Almeida,Thamine Andrade Siqueira Samelli,Alessandra Giannella Mecca,Fabíola Del Nero Martino,Eliana De Paulino,Adriana Machado

Análise da eficácia terapêutica em três modelos fonológicos de abordagem contrastiva

TEMA: terapia fonológica em crianças com desvio fonológico. OBJETIVO: comparar a eficácia de três modelos de abordagem contrastiva em três diferentes gravidades do desvio fonológico. MÉTODO: a amostra constituiu-se de nove sujeitos com desvio fonológico, com idades entre 4:2 e 6:6. Todos foram avaliados, antes e após a terapia fonológica. Foram estabelecidos três grupos para o tratamento, sendo todos constituídos por três sujeitos, cada grupo tinha um representante com desvio severo, moderado-severo e médio-moderado. Cada grupo foi tratado por um modelo - Oposições Mínimas, Oposições Máximas/Empty Set e Oposições Múltiplas. Posteriormente, realizou-se análise estatística dos dados, utilizando o Teste de Friedman, considerando-se p < 0,05 e análise descritiva entre os modelos. RESULTADOS: não houve diferença estatisticamente significante entre os modelos considerando-se a gravidade do desvio fonológico. Os Modelos de Oposições Mínimas e Oposições Máximas/Empty Set favoreceram maior número de aquisição de sons no inventário fonético nos sujeitos com graus severos e moderado-severo, enquanto que o Modelo de Oposições Múltiplas favoreceu melhor desempenho na aquisição de sons no sistema fonológico e diminuição dos traços distintivos alterados nos desvio severos e moderado-severos. CONCLUSÃO: os modelos de terapia foram eficazes no tratamento das diferentes gravidades do desvio fonológico, observando-se melhor desempenho das crianças com desvio severo e moderado-severo.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Pagliarin,Karina Carlesso Mota,Helena Bolli Keske-Soares,Márcia

Caracterização do jogo simbólico em deficientes auditivos: estudo de casos e controles

TEMA: crianças deficientes auditivas não adquirem linguagem no mesmo período e velocidade de uma criança normo-ouvinte, pois o aprendizado da linguagem oral é um evento essencialmente auditivo. O desenvolvimento da criança consiste na aquisição progressiva de habilidades motoras e psicocognitivas, e a entrada no mundo simbólico é fator preponderante para que a criança possa atingir os níveis de maior complexidade no domínio da linguagem. OBJETIVO: relacionar o jogo simbólico e aspectos do desenvolvimento infantil em crianças deficientes auditivas com seus pares ouvintes. MÉTODO: 32 crianças, de ambos os sexos, de 2 a 6 anos de idade, pareadas por idade, foram submetidas à Avaliação da Maturidade Simbólica e ao Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver II, sendo 16 deficientes auditivas neurossensorial de grau moderado a profundo (grupo pesquisa - GP) e 16 normo-ouvintes (grupo controle - GC). RESULTADOS: observou-se simbolismo na brincadeira de 81,25% do GP, enquanto que no GC isto ocorreu em 87,5%. No Teste de Denver II 100% do GP foi classificado como risco, e o GC apresentou 94% de crianças normais e 6% de risco (p < 0,001). CONCLUSÃO: observou-se desempenho semelhante nos dois grupos quanto ao jogo simbólico. Entretanto, numa análise qualitativa, o GP apresentou brincadeiras menos complexas que o GC. Observou-se que o GP apresentou desempenho no jogo simbólico compatível ao seu desempenho nos aspectos pessoal-social, motor fino-adaptativo e motor grosseiro do Teste de Denver II.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Quintas,Taiana d' Ávila Curti,Luana Mota Goulart,Bárbara Niegia Garcia de Chiari,Brasilia Maria

Habilidades pragmáticas, vocabulares e gramaticais em crianças com transtornos do espectro autístico

TEMA: evolução dos aspectos formais da linguagem de crianças do espectro autístico. OBJETIVO: analisar a evolução dos aspectos funcionais e gramaticais em três momentos distintos: avaliação inicial, após seis meses de terapia e após doze meses de terapia. MÉTODO: participaram desta pesquisa dez crianças do sexo masculino, com idades entre 2:7 e 11:2 anos. Todos foram diagnosticados por médicos como portadores de transtornos do espectro autístico. Foram realizadas filmagens de 30 minutos de interação entre terapeuta e paciente, em três momentos diferentes (inicial, após 6 e 12 meses de terapia). Das filmagens, foram transcritos os 15 minutos iniciais para análise do perfil funcional da comunicação. Para a análise dos aspectos gramaticais foram transcritos 100 segmentos de fala, estes também foram utilizados como corpus de análise dos aspectos vocabulares. Os dados foram analisados quanto à funcionalidade, aspectos gramaticais e vocabulares e serão comparados entre si longitudinalmente. RESULTADOS: não houve diferença estatisticamente significante entre as variáveis estudadas ao longo de 12 meses de terapia fonoaudiológica. Houve associações entre as variáveis entre si ao longo do período estudado. CONCLUSÃO: há relação entre o desempenho gramatical e pragmático.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Miilher,Liliane Perroud Fernandes,Fernanda Dreux Miranda

Correlação entre métodos de aleitamento, hábitos de sucção e comportamentos orofaciais

TEMA: o desenvolvimento do controle motor oral depende em parte das experiências sensoriais e motoras. OBJETIVO: analisar a relação entre a duração do aleitamento natural, artificial e da sucção e destas com o desempenho motor orofacial. MÉTODO: cento e setenta e seis crianças, de 6 a 12 anos de idade, passaram por avaliação miofuncional orofacial, empregando o protocolo com escores, e os responsáveis foram entrevistados a respeito do aleitamento e hábitos de sucção de suas crianças. As correlações foram calculadas pelo teste de Spearman. RESULTADOS: na amostra estudada, a média de duração do aleitamento natural foi de 10,30 meses (variando de zero a 60 meses), do aleitamento artificial 44,12 (zero a 122 meses) e dos hábitos de sucção de 39,32 meses (zero a 144 meses). Houve correlação negativa da duração do aleitamento natural com a duração do aleitamento artificial e a duração dos hábitos de sucção (p < 0,001). A maior duração do aleitamento artificial correspondeu à maior duração dos hábitos de sucção, apresentando, assim, correlação positiva (p < 0,001). A duração do aleitamento natural foi correlacionada positivamente com a mobilidade orofacial (p = 0,05). Houve correlação negativa da duração do aleitamento artificial e da duração dos hábitos de sucção com, respectivamente, o desempenho na mastigação e na deglutição, bem como da duração de ambos os tipos de sucção com a prova de diadococinesia (p = 0,05). CONCLUSÃO: a duração do aleitamento natural mostrou efeito positivo sobre a mobilidade das estruturas orofaciais. Os efeitos deletérios da duração dos hábitos de sucção no controle motor orofacial foram confirmados.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Medeiros,Ana Paula Magalhães Ferreira,José Tarcísio Lima Felício,Cláudia Maria de

Tipologia de erros de leitura de escolares brasileiros considerados bons leitores

TEMA: avaliação da leitura oral. OBJETIVO: caracterizar, segundo as variáveis rede de ensino e escolaridade, os tipos de erro na leitura de palavras isoladas, apresentados por escolares típicos do ensino fundamental, considerados competentes por seus professores. MÉTODO: participaram da pesquisa 151 escolares com idade entre oito e doze anos, matriculados do quarto ao sétimo ano do ensino fundamental das redes pública e particular. Os escolares leram uma lista com 38 palavras. As leituras orais foram transcritas e os erros analisados, segundo a freqüência de erros cometidos calculada com base na possibilidade de erros oferecida pela lista apresentada. RESULTADOS: os resultados encontrados evidenciaram a presença de erros quando analisadas as leituras dos escolares típicos de ambas as redes de ensino e de todas as séries estudadas. Houve redução progressiva e estatisticamente significante dos erros de decodificação ortográfica em função da progressão da escolaridade (p < 0,0001). Considerando a rede de ensino, os escolares da rede particular apresentaram menor número de erros que os de escola pública quando comparado o desempenho na decodificação ortográfica global na prova de leitura de palavras (p < 0,0001). CONCLUSÃO: os resultados demonstraram que os erros de leitura fazem parte do aprendizado das regras de decodificação ortográfica e são superados, progressivamente, com o aumento da escolaridade. O domínio da decodificação da ortografia independente do contexto ocorreu mais precocemente que o da dependente do contexto grafêmico.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Ávila,Clara Regina Brandão de Kida,Adriana de Souza Batista Carvalho,Carolina Alves Ferreira de Paolucci,Juliana Faleiros

Validação no Brasil de protocolos de auto-avaliação do impacto de uma disfonia

TEMA: a auto-avaliação de um indivíduo sobre seu problema de voz e a análise do resultado de um tratamento são meios utilizados para verificar a efetividade de uma intervenção e desenvolver procedimentos diretivos para a prática clínica na área da saúde. Instrumentos psicométricos são as ferramentas mais comuns para essa tarefa. A validação de instrumentos de auto-avaliação pode ser realizada de diversas formas, com critérios claros e estruturados. OBJETIVO: apresentar o processo de validação para o Português Brasileiro de três protocolos de auto-avaliação para voz: Voice-Related Quality of Life - V-RQOL, Voice Handicap Index - VHI e Voice Activity and Participation Profile - VAPP, que receberam os seguintes nomes respectivamente: Qualidade de Vida em Voz - QVV, Índice de Desvantagem Vocal - IDV e Perfil de Participação e Atividades Vocais - PPAV, ressaltando as particularidades desses intrumentos e as adaptações necessárias para seu uso no Brasil. MÉTODOS: os três protocolos foram validados de acordo com os atributos sugeridos pelo Scientific Advisory Committee of Medical Outcomes Trust - SAC. RESULTADOS: os três protocolos tiveram as medidas psicométricas de validade, confiabilidade, reprodutibilidade e sensibilidade estatisticamente demonstradas, apresentando particularidades inerentes ao foco do instrumento. CONCLUSÃO: as versões brasileiras dos protocolos QVV, IDV e PPAV mostraram ser instrumentos específicos para avaliar pacientes que apresentam problemas de voz, com validade, confiabilidade e sensibilidade comprovadas. Tais instrumentos podem ser propostos para avaliação da qualidade de vida relacionada à voz, bem como para análise de resultado de tratamentos.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Behlau,Mara Oliveira,Gisele Santos,Luciana de Moraes Alves dos Ricarte,Adriana

Mascaramento clínico: aplicabilidade dos métodos platô e otimizado na pesquisa dos limiares auditivos

TEMA: na audiometria tonal liminar (ATL) algumas situações dificultam a obtenção dos limiares auditivos para cada orelha separadamente, havendo a necessidade do mascaramento. O método Platô, é o mais utilizado há mais de quatro décadas. Em 2004, foi sugerido um protocolo de mascaramento em que o método Otimizado substituiria o Platô, em casos específicos. OBJETIVO: analisar a aplicabilidade dos métodos Platô e Otimizado, na pesquisa dos limiares auditivos. MÉTODO: participaram deste estudo 40 indivíduos, de 15 a 65 anos, com perda auditiva unilateral ou bilateral. Foi realizada a ATL por via aérea (VA) e via óssea (VO), para ambas as orelhas, sem e com a utilização do mascaramento, segundo os padrões unilateral, bilateral, simétrico e somente-ósseo. RESULTADOS: não houve diferença estatisticamente significante entre os dois métodos para a obtenção dos limiares por VA, para os padrões avaliados. Contudo, houve um maior percentual de diferença para o padrão simétrico, durante reteste de VA. Houve diferença estatisticamente significante entre os métodos Platô e Otimizado, para a obtenção dos limiares por VO, para os padrões: simétrico e somente-ósseo. CONCLUSÃO: o Método Platô pode ser utilizado para todos os padrões e o Otimizado é mais eficaz para os padrões unilateral e bilateral. Desta forma, é necessário que o audiologista saiba diferenciar os melhores casos para a aplicação de um dos dois métodos e assim, obter resultados fidedignos.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Fernandes,Kelly Cristina de Souza Russo,Iêda Chaves Pacheco

Análise da diversidade de verbos enunciados na fala espontânea de pré-escolares brasileiros

TEMA: aquisição de verbos. OBJETIVOS: verificar a diversidade quantitativa e qualitativa dos verbos enunciados por pré-escolares falantes do Português Brasileiro, bem como sua evolução dos 2 aos 4 anos de idade. MÉTODO: participaram do estudo sessenta pré-escolares divididos em três grupos pareados quanto ao gênero e de acordo com a faixa etária, a saber, GI (2 anos), GII (3 anos) e GIII (4 anos). Foram coletadas amostras de fala, obtidas em contexto educacional por meio de interação lúdica, a partir das quais foi empreendido um levantamento dos verbos empregados. RESULTADOS: foram enunciados 168 verbos distintos, dos quais a análise da quantidade indicou diferenças estatísticas significantes entre os grupos (p-valor <0,001), com um aumento gradual no uso de verbos dos dois aos quatro anos, com diferenças entre todos os grupos. Todavia, não há diferença significante (p - valor 0,956) entre os gêneros. CONCLUSÃO: os pré-escolares estudados aprimoraram o uso de verbos ao longo desta fase inicial de aquisição da linguagem, independente do gênero a que pertencem.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Befi-Lopes,Debora Maria Cáceres,Ana Manhani

O Teste Gap in Noise em crianças de 11 e 12 anos

TEMA: a detecção de gap em crianças de 11 e 12 anos. OBJETIVO: verificar o comportamento da resolução temporal, através do teste gap in noise, em crianças de onze e doze anos, a fim de subsidiar o estabelecimento de critérios de referência de normalidade. MÉTODO: participaram 92 crianças, com idades de 11 e 12 anos, matriculadas no ensino fundamental, sem evidências de doenças otológicas e/ou neurológicas e/ou cognitivas, assim como dificuldades de aprendizagem e histórico de repetência escolar. Ainda, apresentavam limiares audiométricos dentro da normalidade e reconhecimento verbal no teste dicótico de dígitos igual ou superior a 95 % de acertos. Todos foram submetidos ao teste gap in noise. A análise estatística foi realizada por meio de testes não paramétricos com nível de significância de 0,05. RESULTADOS: a média dos limiares de gap foi de 5,05ms e a média da porcentagem de acertos foi de 71,70%. Não houve diferença estatisticamente significante entre as respostas por faixa etária (onze e doze anos), por orelha (direita e esquerda) e por gênero (masculino e feminino). No entanto, ao se comparar as faixas-testes, observa-se que a primeira faixa-teste apresentou porcentagem maior de identificações de gap, estatisticamente significante em relação à segunda faixa-teste. CONCLUSÃO: em 78,27% da população deste estudo, os limiares de gap obtidos foram de até 5ms, resposta recomendada como referência de normalidade para a faixa etária pesquisada.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Perez,Ana Paula Pereira,Liliane Desgualdo

Variação da fluência da fala em idosos

TEMA: tem sido descrito na literatura a existência de mudanças na fala decorrentes do envelhecimento, entretanto, nesses estudos, as variações da fluência têm recebido pouca atenção. OBJETIVO: verificar o perfil da fluência da fala em idosos em diferentes parâmetros. Método: os participantes foram 128 indivíduos com idade acima de 60 anos, de ambos os gêneros. Foram obtidas amostras de fala de todos os participantes e analisadas segundo as variáveis de: tipos de rupturas; velocidade de fala e frequência de rupturas. A análise computou 200 sílabas fluentes da amostra. RESULTADOS: a análise estatística mostrou diferenças estatisticamente significantes entre as décadas somente para a variável de sílabas por minuto. No grupo acima de 80 anos houve significância estatística indicando aumento das rupturas de fala e decréscimo da velocidade. CONCLUSÃO: o efeito da idade parece ser mais expressivo depois dos oitenta anos em relação aos parâmetros de fluência da fala analisados nesse estudo.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Andrade,Claudia Regina Furquim de Martins,Vanessa de Oliveira

Avaliação da função auditiva receptiva, expressiva e visual em crianças prematuras

TEMA: prematuridade como fator de risco para atraso no desenvolvimento da linguagem. OBJETIVO: verificar o desempenho de crianças prematuras quanto às áreas auditiva receptiva, expressiva e visual. MÉTODO: participaram da amostra 40 crianças de idade cronológica entre 12 e 24 meses. O grupo experimental (G1) foi composto por 20 crianças que apresentaram em seu histórico de vida os fatores de risco prematuridade e baixo peso ou muito baixo peso. A idade gestacional das crianças variou de 22 a 34, semanas todas com peso abaixo de 2500g; este grupo foi dividido em função do peso, ou seja, crianças de baixo peso e de muito baixo peso. O grupo controle (G2) foi composto por 20 crianças nascidas a termo com peso superior a 2500g, sem histórico para atraso do desenvolvimento. Os procedimentos constaram de entrevista com os pais e aplicação da Escala Early Language Milestone Scale (ELM). RESULTADOS: na comparação entre grupos, os resultados mostraram ser estatisticamente significativos. As crianças do G1 apresentaram prejuízo na área auditiva expressiva, auditiva receptiva e visual, embora algumas crianças tivessem apresentado resultados esperados para sua faixa etária, em alguma das funções avaliadas. A área mais prejudicada foi a área expressiva. CONCLUSÃO: as crianças do G1 apresentaram alteração nas áreas auditiva receptiva, auditiva expressiva e visual. As crianças prematuras com muito baixo peso apresentaram maiores prejuízos nas áreas avaliadas.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Lamônica,Dionísia Aparecida Cusin Carlino,Fabiana Cristina Alvarenga,Kátia de Freitas

Habilidades auditivas em crianças com dislexia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade

TEMA: processamento auditivo e comorbidades. OBJETIVOS: investigar o desempenho de crianças com dislexia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em testes comportamentais de processamento auditivo, comparando-os com grupo controle. MÉTODO: foram avaliadas 30 crianças com idades entre 7 a 12 anos, sendo 10 pertencentes ao grupo controle, 10 pertencentes ao grupo com dislexia e 10 pertencentes ao grupo com TDAH. Os testes de processamento auditivo aplicados foram: fala com ruído, dicótico de dígitos e padrão de frequência. RESULTADOS: em relação ao teste fala com ruído, houve efeito de grupo entre TDAH e grupo controle (p < 0,001), sendo que o grupo com TDAH apresentou pior resultado; em relação ao teste dicótico de dígitos, houve efeito de grupo entre os três grupos avaliados (p < 0,001), com pior desempenho do grupo com TDAH, seguido do grupo com dislexia e grupo controle. Em relação ao Teste Padrão de Frequência, houve efeito de grupo considerado "marginal" (p = 0,056), com pior desempenho do grupo com TDAH, seguido do grupo com dislexia e grupo controle. CONCLUSÃO: grupo com TDAH apresentou pior desempenho em todos os testes aplicados, se comparado com os outros dois grupos, sugerindo uma estreita relação entre as habilidades de atenção e as habilidades de processamento auditivo avaliadas.

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2022-12-06T15:50:15Z

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Abdo,Anila Gabriela Rotger Murphy,Cristina Ferraz Borges Schochat,Eliane

Estudo dos potenciais evocados auditivos em autismo

TEMA: avaliação eletrofisiológica da audição em indivíduos com autismo. OBJETIVO: caracterizar os achados das avaliações eletrofisiológicas da audição em indivíduos com autismo, bem como comparar seus resultados aos obtidos em indivíduos com desenvolvimento típico da mesma faixa etária. MÉTODO: foram realizadas anamnese, audiometria tonal, logoaudiometria, medidas de imitância acústica, potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE) e de média latência (PEAML), e potencial cognitivo (P300), em 16 indivíduos com autismo (grupo pesquisa) e 25 normais (grupo controle), com idades entre oito e 20 anos. RESULTADOS: o grupo pesquisa apresentou resultados alterados em todos os potenciais evocados auditivos, havendo diferença estatisticamente significante quando comparado ao grupo controle. Foi observada uma maior ocorrência de alteração do tipo tronco encefálico baixo no PEATE, do tipo Ambas no PEAML, e ausência de resposta no P300, para o grupo pesquisa. Na análise dos dados quantitativos, verificou-se que apenas para o PEATE ocorreu diferença estatisticamente significante entre os grupos, com relação às latências das ondas III e V e interpicos I-III e I-V. CONCLUSÃO: indivíduos com autismo apresentam alterações no PEATE e P300, sugerindo comprometimento da via auditiva em tronco encefálico, áreas subcorticais e corticais.

Year

2022-12-06T15:50:15Z

Creators

Magliaro,Fernanda Cristina Leite Scheuer,Claudia Inês Assumpção Júnior,Francisco Baptista Matas,Carla Gentile

Potenciais evocados auditivos de estado estável em crianças com perdas auditivas cocleares

TEMA: os potenciais evocados auditivos de estado estável (PEAEE) têm sido apontados como uma técnica promissora na avaliação audiológica infantil. OBJETIVO: investigar o nível de concordância entre os resultados do PEAEE e a audiometria de reforço visual (VRA) em um grupo de crianças, averiguando assim a aplicabilidade clínica desta técnica na avaliação audiológica infantil. MÉTODO: foram avaliadas 14 crianças com idade entre 4 e 36 meses (média 16 meses) com diagnóstico de perda auditiva coclear. Os PEAEE foram registrados nas frequências de 0,5; 1; 2 e 4kHz pela estimulação múltipla simultânea, e os resultados obtidos foram comparados com os resultados da VRA. RESULTADOS: os coeficientes de correlação intraclasse entre as respostas dos PEAEE e da VRA foram de 0,90; 0,93; 0,93 e 0,89 para as frequências de 0,5; 1; 2 e 4kHz, respectivamente, indicando forte concordância entre as técnicas. CONCLUSÃO: os PEAEE podem fornecer informações precisas para que se possa dar início à seleção e adaptação dos AASI em crianças nas quais ainda não é possível a realização da VRA.

Year

2022-12-06T15:50:15Z

Creators

Rodrigues,Gabriela Ribeiro Ivo Lewis,Dóris Ruthy

Desempenho sócio-cognitivo e adaptação sócio-comunicativa em diferentes grupos incluídos no espectro autístico

TEMA: as pesquisas quanto à inter-relação entre os aspectos de linguagem, cognição e socialização, vêm evoluindo desde a década de 70. Na perspectiva pragmática a linguagem é mediadora do desenvolvimento da socialização, permitindo ao indivíduo participar das relações sociais que expressam trocas comunicativas simétricas. OBJETIVO: verificar a efetividade da aplicação do protocolo de adaptação sócio-comunicativa em dois grupos de crianças e adolescentes com diagnósticos inseridos no espectro autístico, em atendimento fonoaudiológico especializado, em diferentes instituições, e verificar a relação entre os dados coletados no protocolo de adaptação sócio-comunicativa e o desempenho sócio-cognitivo. MÉTODO: participaram desta pesquisa 16 crianças e adolescentes na faixa etária de 8,0 a 16,0 anos, de ambos os gêneros, diagnosticados por médicos neurologistas e/ou psiquiatras como portadores de distúrbios incluídos no espectro autístico segundo os critérios específicos1-2. Todas as crianças estavam em atendimento fonoaudiológico semanal especializado por um período mínimo de seis meses. Foram aplicados os protocolos de analise dos Aspectos Sócio-Cognitivos³ e para a coleta de dados da Adaptação Sócio-comunicativa foram utilizados o protocolo e o questionário específico propostos por Sousa4. RESULTADOS: na análise dos resultados obtidos foi possível verificar que não houve diferenças estatisticamente significativas quanto ao desempenho sócio-cognitivo dos dois grupos, sendo a adaptação sócio-comunicativa dessas crianças extremamente variável. CONCLUSÃO: sendo assim, fica claro que, com o grupo de crianças do espectro autistico participantes deste estudo, é possível verificar que o desenvolvimento lingüístico, social e cognitivo não acontece de forma simétrica e linear.

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2022-12-06T15:50:15Z

Creators

Cardoso,Carla Sousa-Morato,Priscilla Faria Andrade,Suraia Fernandes,Fernanda Dreux Miranda

Treinamento auditivo em escolares com distúrbio de aprendizagem

TEMA: programa de treinamento auditivo em escolares com distúrbio de aprendizagem. OBJETIVOS: verificar a eficácia de um programa de treinamento auditivo em escolares com distúrbio de aprendizagem e comparar os achados dos procedimentos de avaliação utilizados nas pré e pós-testagem em escolares com distúrbio de aprendizagem e sem dificuldades de aprendizagem, submetidos e não submetidos ao programa de treinamento auditivo. MÉTODO: participaram deste estudo 40 escolares, sendo que esses foram divididos em: GI, subdividido em: GIe (10 escolares com distúrbio de aprendizagem submetidos ao programa de treinamento auditivo), GIc (10 escolares com distúrbio de aprendizagem não submetidos ao programa de treinamento auditivo) e GII, subdividido em: GIIe (10 escolares sem dificuldades de aprendizagem submetidos ao programa de treinamento auditivo) e GIIc (10 escolares sem dificuldades de aprendizagem não submetidos ao programa de treinamento auditivo). Foi realizado o programa de Treinamento Auditivo Audio Training®. RESULTADOS: os resultados mostraram que o GI apresentou desempenho inferior ao de GII em atividades relacionadas com as habilidades auditivas e de consciência fonológica. O GIe e o GIIe apresentaram melhor desempenho em habilidades auditivas e de consciência fonológica depois da aplicação do programa de treinamento auditivo, quando comparados os achados de pré e pós-testagem. CONCLUSÃO: o desempenho de escolares com distúrbio de aprendizagem nas tarefas auditivas e fonológicas apresenta-se inferior no que concerne ao de escolares sem distúrbio de aprendizagem. A utilização do programa de treinamento auditivo mostrou-se eficaz e possibilitou aos escolares o desenvolvimento dessas habilidades.

Year

2022-12-06T15:50:15Z

Creators

Pinheiro,Fábio Henrique Capellini,Simone Aparecida

Transtornos de linguagem oral em crianças pré-escolares com epilepsia: screening fonoaudiológico

TEMA: transtornos de linguagem oral e epilepsia em pré-escolares. OBJETIVO: verificar a ocorrência de alterações de linguagem oral em pré-escolares com epilepsia atendidos no Setor de Neurologia Infantil de um hospital universitário. MÉTODO: estudo prospectivo realizado com 30 crianças com epilepsia, submetidas à avaliação fonoaudiológica de linguagem oral. Critérios de inclusão: diagnóstico inequívoco de epilepsia segundo a definição da ILAE (2005)12; idade de 3 aos 6 anos; padrão neurológico e desenvolvimento neuropsicomotor normais. Exclusão: diagnóstico de epilepsia duvidoso; padrão neurológico e desenvolvimento neuropsicomotor alterados; crianças com patologias pediátricas associadas. Variáveis analisadas: sexo, idade da primeira crise epiléptica, tipo de crise epiléptica e regime de tratamento. Determinou-se OR (razão de chances), adotando-se < 0,05. RESULTADOS: 18 (60%) crianças com epilepsia apresentaram alterações de linguagem oral e, 12 (40%), linguagem oral dentro dos padrões de normalidade. Em relação às alterações, 12 (67%) apresentaram transtorno de linguagem e 6 (33%) apresentaram desvio fonológico. Crianças do sexo masculino (OR = 2,03) e as com crise epiléptica do tipo parcial (OR = 2,41) mostraram maior chance de apresentar alterações de linguagem oral. CONCLUSÃO: o estudo mostrou em pré-escolares com epilepsia: predomínio de atraso no desenvolvimento da linguagem oral, e o sexo masculino e a crise epiléptica do tipo parcial como fatores de risco para essa faixa etária.

Year

2022-12-06T15:50:15Z

Creators

Melo,Patrícia Danielle Falcão Melo,Áurea Nogueira de Maia,Eulália Maria Chaves

Alongamento vocálico e apagamento em coda medial nos desvios fonológicos

TEMA: desvios fonológicos. OBJETIVO: verificar a ocorrência do alongamento vocálico, pela análise acústica, num grupo de 16 crianças (8 meninos e 8 meninas) com desvios fonológicos evolutivos (DFE), que não apresentam na fala as codas /R/ e /S/ mediais, além de levantar as porcentagens de ocorrência das estratégias de alongamento e apagamento nos dois tipos de coda. MÉTODO: gravação de 16 crianças mediante a apresentação de um álbum de figuras que representam 18 pares de palavras que contrastam as estruturas silábicas (C)VC e CV. Após a transcrição, os pares de palavras foram submetidos à análise acústica pelo PRAAT, versão 4.4.16, para medir a duração das vogais nos dois tipos silábicos. Posteriormente, realizou-se a análise estatística dos dados e o teste de significância (qui-quadrado) foi aplicado, considerando-se p < 0,05. RESULTADOS: embora nenhum alongamento tenha sido detectado perceptualmente, eles ocorreram em 93,75% da amostra. A aplicação do teste qui-quadrado revelou que tal ocorrência é altamente significativa. Para a coda /R/, registraram-se 95,52% de alongamentos e 4,48% de apagamentos, enquanto que para a coda /S/, registraram-se 12,5% de alongamentos e 87,5% de apagamentos. Não houve diferenças significativas entre os gêneros. CONCLUSÃO: detectou-se, pela análise acústica, tanto o alongamento vocálico quanto o apagamento; o alongamento vocálico foi mais frequente na coda /R/ do que na /S/, o apagamento foi mais frequente na coda /S/ do que na coda /R/; a criança que apresenta o alongamento pode revelar conhecimento da estrutura (C)VC e, portanto, estaria mais próxima da realização dos fonemas-alvo.

Year

2022-12-06T15:50:15Z

Creators

Maldonade,Irani Rodrigues Mota,Helena Bolli

Validade da prova calórica monotermal em comparação à estimulação bitermal

TEMA: a estimulação calórica monotermal tem sido considerada como alternativa à prova calórica bitermal para triagem das assimetrias vestibulares. OBJETIVO: avaliar a confiabilidade da estimulação monotermal em relação à bitermal para o diagnóstico das assimetrias labirínticas. MÉTODO: avaliaram-se 389 resultados de vectoelectronistagmografia realizados entre 1998 e 2007. A estimulação monotermal de 30ºC e 44ºC com pontos de corte de predomínio labiríntico (PL) em 20% e em 25% foi comparada à bitermal com ponto de corte em 25% (padrão ouro). Na análise, interessou encontrar qual foi à prova monotemal (30°C ou 44°C) e com qual ponto de corte (20% ou 25%) que apresentou os valores mais elevados de sensibilidade e especificidade quando comparada à prova bitermal. RESULTADOS: a sensibilidade e especificidade da prova monotermal foram respectivamente de: 84% e 80%, a 30°C com PL em 20%; 78% e 90%, a 30°C com PL em 25%; 81% e 78%, a 44°C com PL em 20%; 76% e 85%, a 44°C com PL em 25%. CONCLUSÃO: a prova monotermal com estimulo a 30°C apresentou valores mais elevados de sensibilidade e especificidade quando comparada a bitermal. Contudo, não se observou diferença significativa em relação aos valores observados com estímulo a 44°C. Em todas as análises, a prova monotermal apresentou a limitação da baixa sensibilidade, de modo que testes alterados pela bitermal podem passar como normais pela prova monoternal. Ao se decidir pela realização da prova monotermal como triagem, deve-se realizá-la em indivíduos com menor probabilidade de estar com doença vestibular, a partir da história clínica.

Year

2022-12-06T15:50:15Z

Creators

Cunha,Luciana Cristina Matos Felipe,Lilian Carvalho,Sarah Araújo Labanca,Ludimila Tavares,Maurício Campelo Gonçalves,Denise Utsch