Repositório RCAAP

Porquê Anestesiologia? Inquérito nacional aos Internos de Formação específica em Anestesiologia Portugueses durante o primeiro ano de internato.

Introdução: A escolha de uma carreira médica é um processo complexo. A Anestesiologia tem sido um percurso médico com especial interesse no panorama nacional. Contudo, os fatores motivacionais subjacentes são desconhecidos. Este estudo pretende identificar os fatores motivacionais envolvidos na escolha de anestesiologia pelos médicos internos em Portugal.  Materiais e métodos: Desenvolveu-se um estudo transversal através da realização de questionários acerca da motivação para escolher a carreira de Anestesiologia. A motivação foi avaliada através de uma escala de Likert com 5 pontos, entre “nada” e “extremamente preponderante”. O questionário foi aplicado via email a todos os internos de formação específica em anestesiologia a frequentar o primeiro ano em 2021 (N=80). Foram aplicados métodos de estatística descritiva e o teste de chi-quadrado. Resultados: A taxa de resposta foi 82,5%. O sexo feminino representou 63,6% da amostra. A maioria dos internos (77,3%) teve contato com a Anestesiologia durante o internato. A Anestesiologia foi a primeira opção para 86,4% dos participantes. Virtualmente todos os inquiridos escolheriam a mesma opção. Relativamente à motivação para escolher anestesiologia, os seguintes factores foram considerados como “muito/extremamente preponderantes” por mais de 50% dos inquiridos: transversalidade, especialidade hands-on, adaptação às características pessoais, perceção da satisfação profissional, empregabilidade, equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, contacto com o doente crítico, fisiologia e farmacologia, predomínio de trabalho em bloco operatório, pouco contacto com trabalho em enfermaria e perspetivas de carreira. Discussão e Conclusão: Os fatores relacionados com a componente pessoal e a transversalidade parecem ser os mais relevantes na escolha de uma carreira em Anestesiologia. Recomenda-se que anualmente sejam aplicados questionários nesta área, assim como comparados os fatores motivacionais na escolha de diferentes especialidades.

Ano

2022

Creators

Correia, André Mendes-Castro, Alfredo

The ROLE OF DEXMEDETOMIDINE IN THE PERIOPERATIVE MANAGEMENT OF HEAD AND NECK NEOPLASMS – A RETROSPECTIVE STUDY

The incidence of head and neck neoplasms is increasing worldwide. Extensive surgical resection and reconstruction with a microvascular free flap is often proposed, challenging the maintenance of the airway patency. After the implementation of dexmedetomidine in our anesthetic protocol most patients maintained spontaneous ventilation in the early postoperative period, therefore reducing the need of mechanical ventilation and admission in the Intensive Care Unit (ICU), the incidence of complications and the overall costs. This strategy has proven to be especially valuable during the COVID-19 pandemic since it allowed our team to maintain the surgical management for this cancer patients without burdening the Intensive Care Unit.

Ano

2022

Creators

de Noronha, Denise

Prophylactic ondansetron and pregabalin for postoperative nausea and vomiting: a randomized comparative study

Introduction: Pregabalin is an antiepileptic drug with antiemetic properties. We evaluated prophylactic oral pregabalin as compared with ondansetron for postoperative nausea and vomiting (PONV) in patients undergoing mastoid surgery in a randomized double-blind study. Material and Methods: Two hundrd patients of ASA physical status I and II, scheduled to undergo mastoid surgery, were randomly assigned into two groups to receive 150 mg pregabalin or 8 mg ondansetron one hour before surgery. Standard anaesthesia technique was used in all patients. Episodes of PONV were recorded during the first 24 h for two time periods: 0–2 and 2–24 h. Data regarding adverse effects, such as dizziness, headache and drowsiness, were also collected. Categorical variables were expressed as frequency (%) and chi-square test was applied to test the significance of association between groups and variables. Continuous variables were expressed as Mean with 95% confidence intervals. T-test was performed to compare the mean of variables between two groups. Kaplan-Meier survival analysis was performed for comparing mean or median time of events. Log-rank test was used to test the median survival time. Kolmogorov-Smirnov test was used for testing the equality of the distribution function of sedative score at each time point. Results: Pregabalin prophylaxis in patients undergoing mastoid surgery delays the onset and decreases the episodes of vomiting within 2-hours of surgery as compared to ondansetron 8mg. It also reduces the incidence of nausea in the postoperative period, albeit at the cost of higher incidence of sedation. Conclusions: Pregabalin effectively suppresses PONV in mastoid surgery.

Ano

2022

Creators

Raihan, Uzma Dubey, Prakash

Analgesia Regional em Medicina Intensiva – Posição de Consenso no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte

A qualificação dos serviços de saúde representa um objetivo nuclear, inscrito na demanda da melhoria contínua dos cuidados. Definir modelos de intervenção com impacto incontornável na qualidade da medicina é, pois, um imperativo de atuação. A gestão da dor, sintoma nuclear com maior capacidade de afetar a qualidade de vida dos doentes, é determinante na prossecução desse objetivo. Em Medicina Intensiva, a dor é universal. Visível ou mitigada, é fundamental existir uma estratégia multidisciplinar, diferenciada e profissionalizada que entenda a dor como uma expressão dominante de doença crítica. A dor não controlada deteriora a qualidade de cuidados e tem efeitos clínicos conhecidos, como aumento do tempo de internamento, incidência de delirium ou stress pós-traumático1, condicionando pressão acrescida sobre o sistema de saúde. Na visão tradicional, a mitigação da dor dependia da gestão de uma farmacopeia bem definida. Este modelo é arcaico, porque é clinicamente ineficaz e exclui novas linhas de ação multimodal. A inclusão de equipas especializadas parece, portanto, difícil de contestar. A capacidade de implementar modalidades terapêuticas analgésicas multimodais, privilegiando técnicas de analgesia regional (AR), associa-se a ganhos clínicos, traduzidos em métricas de qualidade e de desempenho assistencial. É, no entanto, necessário reconhecer a inerente complexidade e a especificidade destes algoritmos, exigindo-se o envolvimento de anestesiologistas com diferenciação específica e reconhecida na área da AR aplicada ao doente crítico. A capacidade na execução de técnicas guiadas por ecografia ou o conhecimento rigoroso das inovações na área da AR são apenas exemplos de competências core exigíveis a estes profissionais. Fundamentando-nos neste racional, foi implementada em 2020, na dependência do Serviço de Anestesiologia, em articulação protocolada com o Serviço de Medicina Intensiva, o núcleo profissional autónomo de Dor em Medicina Intensiva. A premissa funcional deve ser fluida, com definição de um circuito de referenciação, discussão precoce à cabeceira do doente, com prescrição e implementação de planos preventivos e personalizados de analgesia multimodal. A evidência de ganhos clínicos e de qualidade de cuidados é evidente, pelo que defendemos a criação de sistemas orgânicos similares nos diversos hospitais com serviços de Anestesiologia e Medicina Intensiva. Teríamos, com uma rede de cuidados médicos assim definida, forte possibilidade de impactar favoravelmente sobre a doença crítica aguda, estimulando adicionalmente a criação de registos multicêntricos, desenvolvimento de planos formativos partilhados entre a Medicina Intensiva e a Anestesiologia e promover a investigação clínica de qualidade.

Ano

2022

Creators

Veiga, Mariano Galacho, João Santos Silva, João Ribeiro, João Miguel Ormonde, Lucindo

SERÁ A METADONA A FÉNIX DOS OPIOIDES? – O USO DA METADONA NO PERI-OPERATÓRIO

A metadona é um opióide sintético desenvolvido pela Alemanha, na década de 30 do século XX, e em 1965, começou a ser usado para o tratamento da dependência da morfina e heroína. Em 2022, faz 45 anos, que se iniciaram, em Portugal, os programas terapêuticos com agonistas opiáceos que visam a substituição temporária de uma substância ilícita opióide em doente dependente. No entanto, esta data não vai ser relembrada, nem os 40 anos o foram, pois, o problema de adição de opiáceos deixou de ter o peso socioeconómico de outras décadas. Porém, nos últimos anos, o consumo de metadona aumentou, em especial durante os recentes confinamentos devido à pandemia de COVID-19, surgindo cada vez mais doentes para cirurgia de urgência e cirurgia eletiva em programas de substituição com metadona. Estes doentes representam um desfio para a anestesia no que toca ao controlo da dor pós-operatória e cada vez mais é questionado se a utilização de outros opióides será a estratégia mais adequada. Na verdade, este fármaco constituiu, desde os anos 90, uma das opções analgésicas no tratamento da dor crónica e devido às suas características farmacodinâmicas, cada vez mais surge evidência que o uso no intraoperatório e pós-operatório pode ser benéfico no controlo da dor, e não só em doentes em terapêutica de adição.

Ano

2022

Creators

Silva, Luísa Isabel

A Frailty – A preoperative index to be screened

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Ano

2022

Creators

Martins, Ana Margarida Castro, Maria de Lurdes

Anestesiologia e Investigação

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Ano

2022

Creators

Vico, Manuel

CONSENSUS||RECOMMENDATIONS OF THE PORTUGUESE SOCIETY OF ANESTHESIOLOGY FOR THE SCHEDULE OF ELECTIVE PROCEDURES AFTER SARS-CoV-2 INFECTION IN THE NON-OBSTETRIC ADULT POPULATION IN PORTUGAL || MARCH 2022

A decisão sobre o momento de um procedimento eletivo após infeção por SARS-CoV-2 deve ser multidisciplinar, centrada no doente. Na avaliação do risco/benefício de um adiamento devem ser ponderados: risco de progressão da patologia de base; tempo decorrido após a infeção por SARS-CoV-2; risco infecioso; gravidade da apresentação clínica inicial da COVID-19; persistência de sintomas; estado clínico e de fragilidade; status vacinal. Esta informação deve ser discutida e incluída no consentimento informado, esclarecido e livre do doente (I C). Perante a suspeita clínica de COVID-19, todos os procedimentos eletivos devem ser reagendados, até exclusão de infeção por SARS-CoV-2 (I C). Perante contactos de alto risco, todos os procedimentos eletivos devem ser reagendados, para um momento posterior aos 14 dias após a data da última exposição (IIa C). Perante história de infeção por SARS-CoV-2: nenhum procedimento eletivo deve ser realizado durante o período infecioso (I B). Nos procedimentos eletivos não prioritários, recomenda-se o adiamento da cirurgia: 7 semanas, nos indivíduos sem esquema vacinal completo e imunocompetentes e que recuperaram de COVID-19 assintomática ou ligeira ( IIa B); 4 semanas, nos indivíduos com esquema vacinal completo e imunocompetentes e que recuperaram de COVID-19 assintomática ou ligeira (IIa C); Caso a caso, passadas 7 semanas, nos indivíduos imunodeprimidos ou que recuperaram de COVID-19 moderada ou grave ou crítica (I C); Devem ser considerados adiamentos subsequentes se persistência de sintomas (I B). Nos procedimentos eletivos muito prioritários e prioritários, a tomada de decisão sobre o momento do procedimento deverá considerar o risco/benefício caso a caso (I C). Deve ser incentivada a vacinação de doentes propostos para cirurgia eletiva que não tenham a vacinação primária completa e vacinação de reforço, se elegíveis pela Direção Geral da Saúde. Preferencialmente, o intervalo entre a última inoculação e o procedimento deve ser superior a 14 dias (I B). O isolamento antes de um procedimento eletivo não é recomendado. Devem ser evitadas situações de alto risco de contágio (I B).

Ano

2022

Creators

Paulino, Ana Fortunato, Magna Lança, Filipa Pires, Ivo Rego, Luísa Nave, Patrícia Rodrigues, Diana Taleço, Tiago Ana Correia Batista, Ana Bernardino, Ana Damas, Ana Sá, Carolina Pedrosa, Filipa Marques da Costa, Filipe Portela, Inês Lima de Morais, Larissa Mendes Cabral, Luís Jorge Rodrigues, Mariana Luís, Mariana Antunes, Pedro Borges, Rita Correia Conde, Rita Santa Bárbara, Rita Chan Nogueira, Zara

Formação Especializada em Anestesiologia: novos paradigmas para o futuro

Este artigo foi redigido como reflexão do atual estado da formação em Anestesiologia em Portugal, assim como possíveis perspetivas para o futuro. 

Ano

2022

Creators

Vieira, Inês Regina Ferreira Oliveira, Sarah Gouveia, Henrique

O meu primeiro editorial

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Ano

2022

Creators

Lima, Fátima

Improved characterization of brain anisotropy using diffusion MRI

Second order diffusion tensor analysis of diffusion weighted MR data only accounts for a single intra voxel fibre direction. This poses a problem in many regions of the brain where fibres cross. An anisotropy measurement based on the traditional diffusion tensor model, such as fractional anisotropy (FA), produces significantly low values when there are fibres crossing within the same voxel, or in the presence of other partial volume effects. A new anisotropy index based on the variance of the diffusion MRI signal is described and applied to both simulated and experimental data. A method to normalise this parameter, in order to allow comparisons across scan sessions, is also presented. It is shown that this parameter can characterise white matter in situations in which the diffusion tensor formalism fails to accurately reflect the local diffusion. The images obtained show more detail in the fibre structure, a better contrast between regions of high and low anisotropy, and the main fibre tracts appear to be thicker and brighter, which corresponds better anatomically to the information obtained from structural images.

Ano

2007

Creators

Correia, Marta Williams, Guy Harding, Sally Carpenter, Thomas

Simulation method for position and energy corrections in scintillation detectors

The first steps towards a Monte Carlo simulation method for energy and position corrections in a gas scintillator detector are presented. Recent developments on gas avalanche detectors based on microstructures operating a thigh pressure allow fair detection efficiency for hard X- and gamma-rays. A hybrid system combining an assisted scintillation in a high pressure xenon gas medium and two UV photosensors based on microstructures operating face to face, having the xenon medium sandwiched between them, is under investigation. One of the actual studies is the simulation of the position and amplitude response of the detector and their correction obtained by mapping the detector response. This method can also be applied to solid scintilators.

Ano

2007

Creators

Oliveira, C. A. B. Azevedo, C. D. R. Ferreira, A. L. Veloso, J. F. C. A.

Dosimetric study of Enhanced Dynamic Wedges to clinical implementation into XiO treatment planning system

This work presents the physical and dosimetric properties of the Enhanced Dynamic Wedges (EDW) including depth doses, beam profiles and effective wedge attenuation factors (EWAF) by experimental determinations. The measurements were performed for 6 MV at a Linear accelerator Varian Clinac 2100 C/D, Varian Medical Systems. The main purpose of this work was to study the dosimetric properties of EDW in order to implement them in XiO treatment planning system (TPS) by two algorithms, Clarkson and Convolution/Superpositon under the same conditions.

Ano

2007

Creators

Rodrigues, C. Batel, V. Germano, S. Grillo, I. Monteiro Pinto, J. L.

The Micro-Hole and Strip Plate as an imaging detector

The Micro-Hole and Strip Plate (MHSP) is a hybrid microstructure that combines within the same KaptonTM substrate the capabilities of a Gas Electron Multiplier (GEM) and a Micro-strip Gas Detector (MSGD).Due to its two multiplication stages it is able to achieve better gains than eather the GEM or the MSGD alone. In this work, the 2D imaging capabilities of such a microstructure are being studied, and some very encouraging results have already been achieved, with spatial resolutions of less than 300 mm for one of the dimensions.

Ano

2007

Creators

Luz, Hugo Natal da Santos, J. M. F. dos Veloso, J. F. C. A.

Molecular imaging of small animals PET using Monte Carlo Simulations

This work is based on the use of a simulation system dedicated for small animal PET imaging. GATE, a Monte Carlo simulation platform based on the Geant4 libraries, is well suited for modelling microPET systems like the microPET® FOCUS 220 and to implement realistic phantoms, such as the MOBY phantom, and radioactive distribution maps obtained from real exams. We used the validated microPET® FOCUS 220 simulation model, with GATE, to produce real simulated PET mouse exams. Results from simulated real studies of the mouse body using [18F] fluoride and the 2-Deoxy-[18F] fluoro-D-glucose (FDG) imaging protocols are presented. These simulations include the injections of real radioactive doses into the animal and the use of real time frames. We also simulate the respiratory mouse motion during an FDG PET exam using the model proposed in the dynamic MOBY phantom. The qualitative and quantitative results from simulated data are in good agreement with the experimental data.

Ano

2007

Creators

Branco, Susana Jan, Sébastien Almeida, Pedro

Electroluminescence yield in xenon gas detectors

The electroluminescence yield was studied for xenon gas as a function of the electric field in the scintillation region, for room temperature using a gas proportional scintillation counter. A large area avalanche photodiode was used for the readout of the VUV secondary scintillation produced in the gas, together with the 5.9-keV x-rays directly absorbed in the photodiode. Using the latter as a reference for the number of charge carriers produced by the scintillation pulse, it was possible to determine the number of VUV photons impinging the photodiode. This way, a scintillation amplification parameter of 140 photons/kV was obtained. The attained results are in good agreement with those predicted, for room temperature, by Monte Carlo simulation and Boltzmann calculations, as well as with those obtained for saturated xenon vapour, at cryogenic temperatures, and are about a factor of two higher than former results measured at room temperature.

Ano

2007

Creators

Monteiro, C. M. B. Fernandes, L. M. P. Lopes, J. A. M. Coelho, L. C. C. Veloso, J. F. C. A. Santos, J. M. F. dos Giboni, K. Aprile, E.

Operation of MHSP multipliers in high pressure noble-gas

We report on the performance of a Micro-Hole & Strip Plate (MHSP) electron multiplier operating in pure Xe, Kr, Ar and Ne at the pressure range of 1 to 6 bar and in Ar – Xe mixtures at pressures ranging from 1 to 7 bar. The maximal gains at 1 bar Xe and Kr are 5*104 and 105, respectively; they drop by about one order of magnitude at 2bar and by almost another order of magnitude at 5-6 bar; they reach gains of 500 and 4000 at 5 bar in Xe and Kr, respectively. In Ar, the gain varies very little with pressure, from 3*103 to 9*103; in Ne the maximum attainable gain, about 105, is pressure independent above 2 bar. The results are compared with that of single- and triple-GEM multipliers operated in similar conditions. Potential applications are in hard X-ray imaging and in cryogenic radiation detectors. In the Ar - Xe mixture no significant reduction of the maximum achievable gain was measured. Absolute gains of 1–4*103 were reached in Ar/50 mbar Xe over this pressure range from 1 to 7 bar. Energy resolutions between 14% and 16% were reached for 6 keV X-rays.

Ano

2007

Creators

Amaro, F.D. Veloso, J. F. C. A. Breskin, A. Chechik, R. Santos, J. M. F. dos