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Importância da ultra-sonografia anorretal tridimensional na decisão terapêutica da endometriose profunda

OBJETIVO: Este estudo visa demonstrar a importância da ultra-sonografia anorretal tridimensional (US 3D) no diagnóstico da endometriose profunda e o grau de acometimento do trato intestinal na decisão terapêutica da endometriose do septo retovaginal. MÉTODOS: Estudo prospectivo realizado entre março de 2007 e julho de 2009. Sessenta e cinco mulheres com endometriose pélvica e com queixas gastrointestinais foram avaliadas e submetidas a US 3D. Vinte pacientes, média de idade 33,7anos, com suspeita de foco endometriótico intestinal foram submetidas ao procedimento laparoscópico para a realização de inventário da cavidade abdominal e tratamento cirúrgico. RESULTADOS: Em dezenove mulheres (95%), os achados laparoscópicos confirmaram a presença do foco endometriótico retal. O procedimento realizado à laparoscopia foi: exérese de foco peritoneais (n= 1); ressecção parcial do retossigmóide (n= 9); exérese de nódulo de reto (n= 10). O tempo operatório médio por procedimento foi de 120 minutos. O tempo médio de alta foi 1,7 dias. Duas pacientes apresentaram como complicação o aparecimento de fistula retovaginal. CONCLUSÃO: Conclui-se que a ultra-sonografia anorretal tridimensional é exame específico na avaliação do segmento anorretal, decisivo na detecção de focos endometrióticos do septo retovaginal e avalia eventuais doenças associadas nesse segmento, determinando a estratégica terapêutico-cirúrgica adequada.

Ano

2009

Creators

Sagae,Univaldo Etsuo Lima,Doryane Maria dos Reis Cavalli,Namir Sagae,Lucia Matiko Takamatsu Tanaka,Tomaz Massayuki Bonatto,Mauro Willemann Tsuchiya,Ricardo Shigeo Carvalho,Carlos Alberto de Shiratori,Andrea Ishikawa

Diagnóstico de HPV anal em mulheres com NIC: prevenção de câncer do ânus?

Os objetivos deste estudo foram avaliar a frequência de HPV anal em pacientes com neoplasia intraepitelial cervical (NIC), verificar a concordância entre os subtipos encontrados nos dois locais e investigar os fatores que influenciaram a ocorrência de HPV anal em mulheres com NIC sem evidências clínicas de imunodepressão. Foram avaliadas 52 mulheres com idades entre 16 e 72 anos e diagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical graus I, II e III. A identificação do DNA (ácido desoxirribonucleico) do HPV e de sete subtipos dos vírus foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR) em material colhido no ânus e colo uterino. Foram pesquisados fatores que poderiam contribuir para a infecção anal, como paridade, número de parceiros, tabagismo, manipulação e coito anal e o tipo de doença ginecológica. Das 52 mulheres, foi diagnosticado HPV na região anal em 25 (48%), das quais 23 (44%) também apresentavam HPV no colo uterino - resultado significativo para existência do HPV em portadoras de NIC. Em 16 (31%) o HPV foi diagnosticado somente no colo uterino e em 11 (21%) não foi identificado em colo ou ânus. Houve associação significativa nas variáveis paridade (p=0,02) e número de parceiros (p=0,04). Concluiu-se que: as mulheres com HPV genital têm mais probabilidade de serem acometidas por HPV anal; não há concordância unânime entre os subtipos do HPV do colo do útero e do ânus e a paridade e o número de parceiros contribuem para aumentar a incidência de HPV anal nas mulheres sem imunodeficiência e com HPV cervical.

Ano

2009

Creators

Capobiango,Alice Silva Filho,Agnaldo Lopes da Tarcizo Afonso,Nunes

Colonoscopia com polipectomia: análise crítica de fatores de risco e complicações

Objetivo: Analisar complicações de polipectomia com alça ditérmica em cólon. Pacientes e Métodos: Estudo retrospectivo de polipectomias em colonoscopias realizadas em dois hospitais de 2001 a 2007. Teste t de Student foi usado para média, desvio padrão e qui-quadrado para números absolutos. P< que 0,05 foi considerado significativo. Resultados: Foram 1687 polipectomias em 8447 colonoscopias. Sangramento imediato em 24 (11,8%) em pólipos maiores do que 2 cm contra 1 (0,07%) em menores p<0,01. Somente 1, maior que 2 cm, (0,49%) necessitou de cirurgia para controle do sangramento p<0,01. Sangramento tardio em 7 (3,4%), todos maiores que 2 cm p<0,01. Perfuração em 6 (2.9%), todas em cólon direito. Não houve necessidade de cirurgia. A idade foi 59,8±6,7 para sangramento imediato, 60±9,8 para tardio e 63,8±16,3 para os que não sangraram p>0,05. Síndrome pós-polipectomia em 6 (0,35%). Ressecção fatiada somente em maiores que 2 cm, 89/116 (77%) sésseis e 11/87 (13%) pediculados p<0,01. Carcinoma invasivo em 40 adenomas maiores que 2 cm (19,7%). Conclusão: Polipectomia com alça é segura, sangramento a complicação mais comum, relacionada ao tamanho da base. Perfuração vem a seguir. Ambas tem tratamento endoscópico prioritário.

Ano

2009

Creators

Silva,Edson Jurado da Pelosi,Alexandre Freitas,Gláucia Almeida,Eleodoro

Reparo transperineal de retocele: avaliação do grau de satisfação, dispareunia e recidiva pós-operatória

A retocele é uma disfunção pélvica pobremente diagnosticada, apesar de sua prevalência significativa. Seu reconhecimento é essencial para o tratamento de determinados casos, como constipação refratária. A sintomatologia é vaga, e nem sempre associada ao prolapso. O tratamento clínico é ineficaz quando utilizado isoladamente. Existem várias técnicas, e dentre elas a abordagem transperineal pode ser considerada uma opção adequada na correção do prolapso. Nas 12 pacientes objetos de nosso estudo, houve melhora significativa do padrão evacuatório, uma resposta aceitável no tratamento da dispareunia, com índice de recidiva tolerável e alto grau de satisfação pós-operatória. A comparação com as demais técnicas ainda exige estudos comparativos mais significativos, com amostras mais expressivas. Até o momento, qualquer análise comparativa entre as técnicas cirúrgicas utilizadas pode ser falha.

Ano

2009

Creators

Leite,Sinara Mônica de Oliveira Oliveira,Rodrigo Guimarães Faria,Flávia Fontes Lima Júnior,Antônio Carlos Barros Rodrigues,Fábio Gontijo Braga,Áurea Cássia Gualberto Cruz,Geraldo Magela Gomes da

Retalhos de avanço no tratamento da fissura anal crônica: experiência inicial

A fissura anal é uma laceração do canal anal relacionada ao trauma, hipertonia esfincteriana e isquemia. A maioria cicatriza espontaneamente ou com tratamento conservador, e poucas requerem tratamento cirúrgico. O objetivo deste trabalho é verificar os resultados clínicos e alterações manométricas de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da fissura anal com avançamento de retalhos em v-y. Métodos: Estudo prospectivo, realizado nos anos de 2007, 2008 e 2009, que abrangeu nove pacientes portadores de fissura anal crônica submetidos ao avançamento de retalho anal. Foram avaliadas as pressões do canal anal ao repouso, contração e esforço evacuatório; no pré e pós-operatório. Resultados: Na amostra, todos os pacientes apresentaram hipertonia esfincteriana prévia. seis (66,6%) obtiveram resolução total dos sintomas e das lesões. Um (11,11%) sofreu deiscência parcial do retalho, sem sintomas clínicos; e outros dois (22,22%), infecção com perda dos mesmos e persistência da fissura. A análise manométrica das pressões de repouso, contração e evacuação nos grupos não mostrou alteração estatisticamente significativa (p>0,05), o que comprova que a cirurgia não incluiu manipulação dos esfíncteres. Conclusão: Os retalhos anais mostraram-se efetivos no tratamento da fissura anal, com cicatrização da lesão, sem que ocorram alterações nas pressões anais desses pacientes.

Ano

2009

Creators

Cesar,Maria Auxiliadora Prolungatti Uemura,Lívia Alkmin Passos,Mariah Prata Soldi

A relação entre metástases em linfonodos regionais e fatores prognósticos no adenocarcinoma esporádico de intestino grosso

Introdução: O carcinoma colorretal corresponde a uma das neoplasias malignas mais frequentes no Brasil, sendo a terceira causa de óbito em mulheres e a quinta em homens. Determinadas características histopatológicas do tumor, como grau, tamanho e presença de metástases, podem ser correlacionadas com o tempo de sobrevida livre de doença. Objetivo: avaliar a associação entre metástases em linfonodos regionais e características histopatológicas no adenocarcinoma colorretal. Método: Foram avaliados cinqüenta espécimes de colectomia por adenocarcinoma no laboratório de patologia da Ulbra entre 2006 e 2008, sendo determinados os seguintes dados: topografia, tamanho tumoral, configuração macroscópica, grau histológico, borda microscópica, presença de metástases linfonodais e estadiamento (TNM, Dukes e Astler-Coller). Resultados: a idade média correspondeu a 63,7 anos, com predomínio em mulheres (n=26-52%) e no cólon esquerdo / reto (n=29-58%). Não houve associação entre a presença de metástases nodais e idade (p=0,802), sexo (p=0,786), borda microscópica (p=0,180), presença de áreas mucoprodutoras (p=0,860), grau de diferenciação (p=0,068) e tamanho tumoral (p=0,987). Conclusão: No adenocarcinoma colorretal, a presença de metástases em linfonodos não está associada ao tamanho tumoral, bordas microscópicas e grau histológico, sendo necessária a avaliação de novos fatores, possivelmente eventos moleculares, para predizer a presença de metástases nodais.

Ano

2009

Creators

Madeira,Bianca Cecchele Pêgas,Karla Lais Zettler,Cláudio Galeano Cambruzzi,Eduardo

Influência da idade e da doença colorretal na imunocompetência cutânea peri-colostômica

Objetivo: Caracterizar a resposta imunológica presente na camada dérmica da região peri-colostômica. Método: Foram incluídos quarenta e um doentes, portadores de colostomias realizadas há mais de oito semanas. Na determinação imuno-histoquímica foram avaliados os linfócitos Pan T, linfócito T - auxiliar, linfócito T - citotóxico, linfócito B, linfócito T - Natural Killer e os macrófagos. Resultados: Na análise da resposta imune-celular, independente da doença colorretal, foi observada uma relação com significância estatística quando se comparou os valores dos linfócitos Pan T, linfócito T - auxiliar, linfócito T - citotóxico e dos macrófagos, com as do linfócito B, linfócito T - Natural Killer. Na análise da resposta imune-celular de acordo com a idade, observou-se uma significância estatística da relação do linfócito Pan T, linfócito T - auxiliar e do macrófago, com as do linfócito B, linfócito T - Natural Killer, em ambas as faixas etárias, além do linfócito T - citotóxico com as do linfócito B, linfócito T - Natural Killer na faixa etária adulta. Conclusão: A presença da colostomia determina o desenvolvimento de uma resposta imune-celular na camada dérmica da região peri-colostômica, sendo composta em maior número pelo linfócito Pan T, linfócito T - auxiliar, linfócito T - citotóxico e macrófagos.

Ano

2009

Creators

Salles,Valdemir José Alegre Saad,Sarhan Sydney Franco,Marcello Fabiano Matos,Delcio Martins,Marcos Roberto

Novo método para tratamento da angiodisplasia de cólon

A utilização da colonoscopia como método de diagnóstico e tratamento possibilitou avanços na abordagem da angiodisplasia de cólon, anomalia vascular responsável por um terço das hemorragias gastrointestinais baixas. Trata-se de paciente com 65 anos, insuficiência renal crônica dialítica e coronariopata grave, apresentando episódios de hematoquezia volumosa ao iniciar uso de agregantes plaquetários, necessitando múltiplas hemotransfusões. Colonoscopia diagnosticou lesões vasculares no ceco, onde existe grande risco de perfuração durante intervenções terapêuticas. Há descrições na literatura do uso de agentes hemostáticos tais como plasma de Argônio e vasoconstrictores, aplicados separadamente. Foi realizado tratamento endoscópico das angiodisplasias com aplicação de Argônio, após elevação das lesões com soro fisiológico, e pela primeira vez descrita no Brasil, acrescentado vasoconstrictor à solução.

Ano

2009

Creators

Freitas,Antônio Hilário Alves Santos,Derival Nelmo dos Todeschi,Cássia de Melo Vital,Sérgio Aparecido Borges,Kanthya Arreguy de Sena Babo,Patrícia Ribeiro de

Tuberculose intestinal como causa de obstrução intestinal: relato de caso e revisão de literatura

A tuberculose intestinal geralmente é uma complicação da doença pulmonar, pela deglutição de escarro infectado. Com o advento da SIDA, houve aumento importante na incidência de tuberculose de uma forma geral. Ocorre com maior freqüência em países tropicais e subdesenvolvidos. A região ileocecal constitui o sítio de maior comprometimento. Palidez, perda ponderal, sudorese noturna e febre são os achados mais comuns ao exame físico. Dor abdominal é o principal achado no exame abdominal. A complicação mais freqüente é a obstrução intestinal. O diagnóstico pré-operatório é muito difícil, sendo o de certeza dado pelo exame histopatológico ou em culturas de tecidos. O tratamento cirúrgico está indicado nos casos das raras complicações.

Ano

2009

Creators

Mendes,Wilker Benedeti Batista,Carlos Augusto Marques Lima,Hélio Alves de Leite,Gerson França Paula,Joaquim Ferreira de Porto,Willian Borba Kim,Monika Pereira Magno Jr,Carlos

Adenocarcinoma de reto com metástase para mandíbula: relato de caso

Os autores relatam um caso de metástase de adenocarcinoma de reto para mandíbula, manifestação de rara incidência e que é sub-diagnosticada. Demonstram a radioterapia local como paliação e recuperação da função mastigatória.

Ano

2009

Creators

Balsamo,Flávia Formiga,Galdino José Sitonio

Amputação abdômino-perineal mais colostomia para-vaginal no tratamento do câncer reto-anal

O apresenta uma proposta e as tentativas iniciais para evitar a colostomia abdominal quando esta tem que ser definitiva. Na mulher foi possível a sua execução, desde que se aproveitou o tono da musculatura esfincteral vulvovaginal quando ela pode ser preservada na amputação de reto-ânus. O colo, preparado com as válvulas, desce posteriormente à vagina, por dentro do conjunto esfincteral vulvovaginal. As observações iniciais mostram que esta tentativa poderia ser incrementada para melhores estudos de continência.

Fitobezoar associado à endometriose intestinal: uma rara causa de obstrução intestinal

A endometriose intestinal é uma patologia benigna que afeta preferencialmente a porção retossigmóidea, sendo pouco frequente a localização em íleo terminal. Trata-se de um caso de uma paciente de 29 anos que foi admitida com dor abdominal difusa, náuseas e vômitos. Na propedêutica da obstrução intestinal a tomografia computadorizada revelou massa heterogênea em topografia ileocecal. Submetida a laparotomia exploradora onde foi feita a remoção de fibras vegetais mal digeridas aglomeradas em íleo terminal e ressecção de segmento íleoceco cólico devido a presença de estenose na válvula ileocecal. O exame anátomo patológico revelou endometriose intestinal e fitobezoar. A paciente evoluiu bem com alta no terceiro dia de pós operatório.

Ano

2009

Creators

Amorim,Carlos Roberto Faria,Diogo Melgaço Castro Filho,Dilmar de Grande,Rogério Mendes Souza,Virgínio Cândido Tosta de

Papulose bowenóide: um aspecto clínico da infecção pelo HPV

Papulose bowenóide é uma doença que acomete a pele da região anogenital e que se caracteriza pelas múltiplas pequenas pápulas planas ou aveludadas e de coloração que varia do róseo ao castanho-escuro. É provocada pelo HPV e a transmissão sexual é a forma mais freqüente de contaminação. As queixas mais comuns são prurido e dor. O aspecto é característico e o exame histopatológico confirma o diagnóstico. Junto com a doença de Bowen e a eritroplasia de Queyrat, é considerada como carcinoma in situ, ou neoplasia intra-epitelial de alto grau (NIAA), a lesão precursora do carcinoma espinocelular (CEC) anal. Sem tratamento, a maioria das lesões permanece benigna e estável. Várias modalidades terapêuticas estão disponíveis, incluindo as medicações tópicas para citodestruição e as técnicas ablativas. Os esquemas tópicos são efetivos. Cabe ao profissional médico escolher a terapia adequada, tendo em mente que a doença é benigna e raramente evolui para carcinoma. Como as recidivas são freqüentes e ainda persistem dúvidas quanto ao potencial de malignização, os doentes devem ser examinados periodicamente para diagnosticar as lesões iniciais.

Ano

2009

Creators

Nadal,Sidney Roberto Formiga,Fernanda Bellotti Manzione,Carmen Ruth

Análise de 33 peças cirúrgicas de colectomias laparoscópicas para câncer, durante a curva de aprendizado inicial: margens oncológicas e número de linfonodos não diferem de colectomias abertas

INTRODUÇÃO: A colectomia laparoscópica é considerada um procedimento com longa curva de aprendizado. Apesar de cirurgiões experientes em laparoscopia apresentarem resultados oncológicos semelhantes aos de colectomias abertas, é importante avaliar se durante a curva de aprendizado esses resultados também podem ser alcançados. O objetivo deste trabalho foi avaliar as margens de ressecção e o número de linfonodos obtidos nas peças cirúrgicas dos casos iniciais de colectomias laparoscópicas realizadas por cirurgiões especialistas, comparando-os com colectomias abertas. MÉTODOS: Foram avaliadas as peças cirúrgicas dos 33 primeiros casos de colectomias laparoscópicas para câncer colorretal. As seguintes variáveis foram analisadas: idade, gênero, localização do tumor, classificação anátomo-patológica, número de linfonodos e margens proximal e distal. Os dados foram comparados com grupo controle de 45 pacientes submetidos a colectomia aberta para câncer colorretal. Foram utilizados os testes estatísticos qui-quadrado , teste t de Student e Mann-Whitney. RESULTADOS: Os grupos laparoscópico e aberto foram semelhantes em relação à idade, localização do tumor e estadiamento loco-regional. O grupo laparoscópico apresentou predominância do sexo feminino. As margens cirúrgicas distais foram semelhantes nos dois grupos [média de 7,15 cm (DP ± 9,98) e 8,26 cm (DP ± 11,5) para os grupos aberto e laparoscópico, respectivamente, p=NS]. O número de linfonodos por peça cirúrgica também não apresentou diferença entre os grupos. A média de linfonodos para o grupo aberto e laparoscópico foram 19 (DP ± 19,41) e 21 (DP ± 14,73) respectivamente, (p=NS). CONCLUSÃO: Não houve diferença entre as margens oncológicas e o número de linfonodos quando comparadas peças cirúrgicas de colectomias laparoscópicas durante a curva de aprendizado com peças de colectomias abertas. Apesar da dificuldade técnica comumente observada no início da experiência com colectomia laparoscópica, os critérios para ressecção oncológica podem ser preservados quando os procedimentos são realizados por cirurgiões especialistas trabalhando com equipe especializada em patologia gastrointestinal.

Ano

2010

Creators

Neiva,Augusto Motta Lacerda-Filho,Antônio Cabral,Mônica Maria Demas Álvares Luz,Magda Maria Profeta da Fonseca,Leonardo Maciel da Hanan,Bernardo Silva,Rodrigo Gomes da

Cirurgia por orifícios naturais transcolônica: acesso NOTES peri-retal (PNA) para excisão mesoretal total

OBJETIVOS: Cirurgia por orifícios naturais tem sido recentemente aplicada em series clínicas para cirurgia abdominal. Apesar de potenciais vantagens do acesso NOTES transcolônico para doenças colorretais, este ainda não havia sido utilizado clinicamente. O presente trabalho descreve a primeira aplicação bem-sucedida de NOTES transcolônico da literatura, em uma nova abordagem de excisão mesoretal total (TME) para cancer de reto. MÉTODOS: Foi obtida aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa para cirurgias por orifícios naturais, e o paciente assinou termo de consentimento informado. Em um paciente de 54 anos portador de adenocarcinoma de reto, o procedimento de retossigmoidectomia e linfadenectomia, com excisão mesoretal total foi realizada utilizando um acesso posterior transcolônico pouco acima da borda anal. A dissecção mesorretal foi conseguida utilizando um colonoscópio flexível e instrumentos endoscópicos, com assistência laparoscópica. O espécime foi retirado via transanal, e anastomose foi transorificial, com estoma proximal de proteção. RESULTADOS: O tempo operatório foi de 350 min, não ocorrendo complicações operatórias. A evolução pós-operatória foi favorável, e o paciente recebeu alta no sexto dia de pós-operatório com dieta plena. CONCLUSÃO: Este primeiro relato bem sucedido de cirurgia NOTES transcolônica traz potencialmente novas fronteiras de aplicações clínicas na cirurgia minimamente invasiva. O tratamento de doenças colorretais utilizando o novo acesso flexível PNA (Perirectal NOTES Access) é uma promissora nova abordagem, paralelamente à laparoscopia e cirurgia aberta, para melhoria do tratamento dos pacientes.

Ano

2010

Creators

Zorron,Ricardo Coelho,Djalma Flach,Luciana Lemos,Fabiano Batista Moreira,Moacyr Simas Oliveira,Priscila Saraiva Barbosa,Alain Marcel

Manometria Anorretal no Divertículo de Reto

Divertículo localizado no reto é um achado excepcional, estimando-se que existam pouco mais de 50 casos publicados. A doença apresenta aspectos controversos, quanto a ser de origem congênita ou adquirida. Recentemente, distúrbios defecação vêm sendo relacionado à maior possibilidade do desenvolvimento da doença. Contudo, até a presente data, as alterações manométricas em portadores de divertículo do reto ainda não foram estudadas. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é demonstrar os resultados de estudo eletromanométrico anorretal, realizado em dois doentes portadores divertículo do reto. CASUÍSTICA E MÉTODO: Um homem e uma mulher, com 56 e 58 anos, respectivamente, foram submetidos à colonoscopia, enema opaco, ultrassonografia endorretal e ressonância magnética da pelve, para confirmação e documentação diagnóstica de divertículo localizado no reto. Os enfermos foram submetidos à eletromanometria anorretal com cateter de oito canais sob perfusão de água a 0,3 ml/min/canal, através de sistema de infusão capilar pneumático e hidráulico. RESULTADOS: O resultado dos exames em ambos os doentes mostrou perfil pressórico esfincteriano normal, tanto em repouso, como em contração voluntária máxima, não se encontrando assimetrias esfincterianas. O reflexo reto-anal inibitório encontrava-se presente e dentro de valores normais, assim como a sensibilidade e complacência retal. A análise pelo vetor volume não mostrou alterações significativas concluindo-se por estudo manométrico ano-retal normal. CONCLUSÃO: O estudo manométrico anorretal não demonstrou existência de distúrbios pressóricos nos esfíncteres anorretais reforçando a possibilidade de que o divertículo de reto possa ter origem congênita, desenvolvendo-se em pontos onde exista maior fraqueza da parede retal.

Ano

2010

Creators

Martinez,Carlos Augusto Real Palma,Rogério Tadeu Crepaldi Filho,René Rezende Júnior,Hermínio Cabral de Nonose,Ronaldo Margarido,Nelson Fontana