Repositório RCAAP

A vanguarda e a dialéctica: uma nota sobre a nouvelle vague

Na Europa do pós-guerra, depois da experiência neo-realista, surge uma corrente, aparentemente (des)organizada, que possuía pontos de contacto com a cinematografia italiana, e que incluía como figura emblemática Alain Robbe-Grillet. Este movimento viria a reestruturar a concepção do romance e do cinema. Segundo Roland Barthes1, não existe propriamente uma escola ou corrente que reunisse o já citado Alain Robbe-Grillet, Nathalie Sarraute e Michel Butor, entre outros, e que propusera o conceito de Nouveau Roman, dado que as dissemelhanças são também uma marca do «grupo», unido, contudo, por linhas de pensamento comuns.  Na caminhada que afastava o romance das formulações tradicionais do enredo, surgia, como nos diz Aguiar e Silva2, o Nouveau Roman, designação criada por jornalistas, que identificava uma tipologia que aparecera após 1950, possuindo como principal ideal o afastamento dos vectores tradicionais na concepção do romance e uma aproximação a Joyce, Woolf, Faulkner e Dos Passos.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Cardoso, Luís Miguel

Vergílio ferreira entre a literatura e o cinema: esboço de um diálogo ao espelho

Em 1993, no texto Vergílio Ferreira e o Cinema1, Lauro António reflecte, com um ponto de vista interessante e inovador, sobre o escritor português, evidenciando a pluralidade de relações entre a literatura e o cinema que o mesmo ilustra na sua vida e produção literárias. O realizador, homem da indústria cinematográfica mas também da crítica, soube colher, do seu contacto pessoal, das suas leituras e da sua experiência como responsável pela adaptação do romance Manhã Submersa para a tela, um conjunto de conexões vergilianas entre a palavra e a imagem. Lauro António, relativamente a Vergílio Ferreira, identifica quatro ligações principais entre a literatura e o cinema: os comentários do escritor sobre cinema integrados na sua Conta-Corrente, o acompanhamento da transposição para a tela de obras suas, a elaboração de textos para documentários (como o que escreveu para a curta-metragem relativa a Júlio Resende), e a sua experiência como actor no filme Manhã Submersa (1980). A estes elementos acrescentaremos um quinto: a produção de textos de pendor ensaístico com incidência temática sobre o cinema.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Cardoso, Luís Miguel

"Eu&i - european awareness and intercomprehension": um desafio europeu

O conceito de Intercompreensão tem vindo a tornar-se objecto de um interesse tanto mais alargado quanto mais as vivências multiculturais e plurilingues se têm revelado, de facto, como um dos mais importantes desafios europeus na actualidade.  Face aos novos cenários nacionais que se têm constituído na organização mundial contemporânea, é cada vez mais consensual que a activação de competências de intercompreensão pode assumir-se como uma resposta possível às necessidades comunicacionais subjacentes às interacções multiculturais; embora subsistam, como é natural, posições cépticas, que encaram este conceito como extremamente utópico, a intercompreensão é uma realidade que já faz parte das nossas vidas, nas mais diversas situações comunicativas.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Alves, Sónia Santos

"DDTC nome idade" - a delicadeza linguística em private chat

No presente artigo, discute-se a pertinência e concretização do princípio de delicadeza na conversação online síncrona de carácter privado, bem como avaliar da orto ou heterodoxia da(s) sua(s) manifestação(ões), tentando reconhecer novas estratégias de concretização linguística, ou paralinguística, em práticas discursivas contemporâneas, daquele que tem sido, desde sempre, um princípio incontornável dos comportamentos sociais.

Ano

2022-11-18T13:11:37Z

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Alves, Sónia Santos

Abordagens literárias sobre alguns escritores portugueses

No contexto literário que vamos apresentar, não nos é possível recuar, no tempo, para trás do século XVI. É que, se temos um ou outro texto poético com expressão artística como o caso da cantiga de João de Roiz de Castelo Branco “Senhora, partem tristes/meus olhos por vós meu bem/que nunca tão tristes vistes/outros nenhuns por ninguém.”, não temos nenhum escritor que deixasse uma obra individual de vulto.  Fazemos uma excepção significativa, referindo Fernão Lopes e a sua Crónica de D. João I do qual apresentámos um estudo cuidadoso e intensivo no 1º volume do compêndio de Literatura que publicámos.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Carriço, Lilaz dos Santos

A arte dramática na literatura portuguesa

A morigeração dos costumes fez surgir na Grécia um pensador, Esopo, o qual, em textos breves, enunciava lições que, tendo como personagens, em geral, animais ou seres inanimados, objectivaram o comportamento negativo do homem, servindo de exemplo e concretizando, assim, a sua correcção. As fábulas podem, pois, considerar-se modelares para a moralização nesses tempos remotos. Entre os Romanos, Fedro aproveita a mensagem didáctica de Esopo e, como eles, ao longo dos séculos, proliferaram escritores que em tais textos encontram sugestão para concretizar a doutrina moral. Neste conjunto, na Idade Média, refira-se o Livro de Esopo ou Esopete cujos textos formados de uma parte narrativa e da conclusão moral, o epímitio, devem ter proveniência latina. Tal como Fedro, também, na Idade Média, se procura moralizar com uma produção literária animalista “Boosco deleytoso”, “horto do Esposo”, animizando os próprios animais para conseguir tal objectivo. 

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2022-11-18T13:11:37Z

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Carriço, Lilaz dos Santos

Comunidade de diáspora em Montreal: uma primeira aproximação - imigração portuguesa e o papel da instituição escolar no Quebec nos séculos xx e xxi

Este artigo é fruto de pesquisa exploratória, realizada na cidade de Montreal, subsidiada pelo governo canadense no ano de 2006, e das reflexões que têm sido feitas acerca da relação entre o mundo lusófono e a instituição escolar no âmbito do grupo de pesquisa, ensino e extensão Acolhendo Alunos em Situação de Exclusão Escolar e Social: o papel da instituição escolar – certificado pela Universidade de São Paulo – que conta com o apoio do CNPq e da FAPESP.  A partir de contato com comunidade de diáspora portuguesa em Montreal e de um breve resgate da história da lusofonia, discutiremos a semiperifericidade econômico-social de Portugal – apesar de ter construído o mais longo império colonial da história da humanidade e, decorrente desta situação de antiga metrópole, analisaremos o papel da instituição escolar no contexto montrealense no sentido da difusão da língua e da cultura lusófona.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Silva, Nilce

Operação cappuccino: os galegos, os cromos, os saldos, as vitaminas e os bacocos!...

Íamos até à Galiza por meia dúzia de dias. Assim sendo, apanhámos o comboio para Vigo no Porto, na velhinha Estação de São Bento. Logo aqui começa a primeira  surpresa, aquando da aquisição do bilhete, quando o solícito funcionário da CP nos disse que a bilheteira internacional(?) já estava encerrada(!). Assim sendo, vendeu-nos um bilhete só até Valença, e nós tínhamos que comprar o bilhete para o restante percurso já dentro do comboio. Lá seguimos viagem numa composição antiquada e pouco limpa, apesar de irmos mais ou menos bem instalados, uma vez que tínhamos comprado bilhete em primeira classe. Mas a história do bilhete ainda não tinha acabado! Afinal, não era bem como o funcionário da CP nos havia dito. O revisor que nos picou o bilhete vendeu-nos um outro, mas só até Tuy, o fim da linha nacional. Quando aí chegássemos, e só aí, o mesmo revisor iria vender-nos o bilhete para o restante percurso, ou seja, até Vigo. Feitas as contas, para chegarmos tivemos que comprar três bilhetes, num valor total de 14,20 Porto-Valença, por 11,10 Valença-Tuy, pela módica quantia de 0,85  

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2022-11-18T13:11:37Z

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Pereira, Maria da Conceição Duarte

Quem são os verdadeiros políticos

Político é uma palavra derivada do latim politicus, do grego politikos, como adjetivo é empregado para designar tudo que se refere ao Governo ou ao Poder Público. Mas, como substantivo designa o homem que exerce atividades públicas, ou seja, a arte de bem governar os povos.  Em seu livro “A Política", Aristóteles definiu todo homem como político, pois vivemos em sociedade. Uma das principais e essenciais condições do ser humano é o fato de viver agregado a outros homens na intenção de realizar um fim, ou de cumprir um objetivo de interesse comum, para o qual todos devem cooperar, ou trabalhar. Sendo inconcebível um homem que vive sozinho ou aquele chamado auto-suficiente, pois assim ele deixa de ser homem, se torna um deus ou uma fera, ou simplesmente não sobrevive.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Velloso, Renato Ribeiro

O crime do colarinho branco. Visão geral

O termo “crime do colarinho branco” (White-Collar Crime) surgiu em 1939 durante um discurso dado por Edwin Sutherland, a American Sociological Association.  Considerado um dos maiores criminalistas de sua época nos Estados Unidos foi eleito presidente da American Sociological Association, muito de seu estudo foi influenciado pela aproximação da escola de Chicago ao estudo do crime que enfatizou o comportamento humano como determinado por fatores ambientais, sociais e físicos.  Sutherland definiu o termo como o crime cometido por uma pessoa de respeitabilidade e elevado estatuto social, status sócio-econômico, no curso de sua ocupação, ocorrendo, quase sempre, uma violação de confiança. Embora haja algum debate a respeito de o que qualifica um crime do colarinho branco, o termo abrange geralmente os crimes sem violência cometidos geralmente em situações comerciais para ganho financeiro. Muitos destes crimes são de difícil percepção, pois são preparados por criminosos sofisticados, que usam de todos os artifícios possíveis para tentarem esconder suas atividades com uma série de transações complexas.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Velloso, Renato Ribeiro

África: um continente em mutação. A terceira vaga de transições democráticas e alguns dos impactos políticos da globalização em estados não-democráticos

O Continente africano tem como fronteiras naturais as seguintes incidências geográficas: o Mar Mediterrâneo, a Norte, o Oceano Atlântico, a Oeste, e o Oceano Índico e o Mar Vermelho, a Leste.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Branco, Alberto Manuel Vara

A crise de sociabilidade em Portugal: um contributo histórico, etnológico e sociológico para a leitura da nossa sociedade actual

Em 1974 dá-se a Revolução de Abril, que vai dar por findo o Estado Novo, caduco e esgotado. De repente tudo muda, pois o que era preciso era transformar para melhor. Contudo, um vazio político imperou até 1975, com um certo reaccionarismo de esquerda. Como salienta Mattoso (1994), durante meses multiplicaram-se as manifestações que lançaram nas ruas e nas praças dos principais centros urbanos e rurais do país, mas muito especialmente em Lisboa e no Porto, centenas de milhares de pessoas (p. 211), o que evidencia a perturbação política e social que se viveu no país.  Com este panorama político por base, assiste-se a uma transformação repentina e descoordenada da sociedade portuguesa, cheia de equívocos e conflitos de contornos imprevisíveis, sem tempo disponível de absorção por parte de quem tem o interesse na ascensão social. Nas sociedades ditas abertas, o indivíduo possui as mesmas probabilidades de ocupar a posição social que deseja desde que tenha a aptidão ou a competência, única restrição à ascensão social. No entanto, a situação de Portugal, com o poder a cair na rua, com excessos nas limitações aos direitos individuais dos cidadãos, permitia a perturbação da vida pública. Sublinha-se que neste Portugal em transe, em transformação, Mattoso (1994) diz que o nosso país é uma república de revolucionários entre 1974/1975, uma república de políticos entre 1976/1982, uma república de empresários entre 1982/1990 e uma república de financeiros e jornalistas a partir de então.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Branco, Alberto Manuel Vara

A abertura ao "outro": a língua e a cultura francesas. Uma experiência "d’ éveil", de sensibilização e descoberta

Vivemos, quer queiramos quer não, na era da globalização. Viver hoje é ser capaz de integrar, competindo, a sociedade à escala mundial. Tendemos a ser cada vez mais “cidadão do mundo”, não obstante o lutarmos ainda (por vontade, gosto ou necessidade) por ser “cidadão europeu” sem todavia deixarmos de ser “cidadão português”.  Viver no conjunto de nações tão diversas como as que compõem a Europa enquanto “família” é um desafio, implica a aceitação mútua de povos com uma história diferente mas com um futuro comum.  

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2022-11-18T13:11:37Z

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Escola Superior de Educação do Instituto Superior Politécnico de Viseu, Área Científica de Francês

Expectativas de formação dos enfermeiros do distrito de Viseu

RESUMO Investigar sobre as Expectativas de Formação dos Enfermeiros foi o objectivo do presente estudo. Métodos  O estudo transversal e exploratório foi desenvolvido numa amostra de 373 enfermeiros que desempenham funções no distrito de Viseu. Na colheita da informação foi utilizado um questionário e realizadas entrevistas aos Enfermeiros Directores das Instituições de Saúde do distrito de Viseu.  Resultados Os resultados revelaram que os enfermeiros optariam por realizar um curso de pós-licenciatura de especialidade em Enfermagem Médico-Cirúrgica, Enfermagem de Reabilitação e Enfermagem Comunitária. Como áreas de pós-graduação foram apontadas como prioritárias a Urgência/Emergência e os Cuidados Paliativos. Como áreas prioritárias de mestrado foram referidas a Administração/Gestão de Recursos em Saúde, os Cuidados Paliativos, a Urgência/Emergência e a Saúde Pública. Conclusão Os resultados sugerem que os enfermeiros do distrito de Viseu carecem de formação pós-graduada (especialidades, mestrados, pós-graduações) em Enfermagem e que a escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) deve apostar numa oferta diversificada no que às áreas e níveis de formação diz respeito.  

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2022-11-18T13:11:37Z

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Nunes, Madalena Cunha

Cuidados de saúde primários e a sida

Os Cuidados de Saúde Primários (CPS) fazem parte integrante do sistema de saúde do qual constituem o centro, assim como do desenvolvimento social e económico global da comunidade. Proporciona o primeiro nível de contacto do indivíduo, da família e da comunidade, permitindo a aproximação da assistência de saúde o mais perto possível dos locais onde a população vive e trabalha e constituem o primeiro elemento de um processo permanente de assistência de saúde.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Chaves, Cláudia

Sida e o idoso. Metodologias educativas de âmbito preventivo

O síndroma da imunodeficiência adquirida (SIDA) foi considerado durante alguns anos como uma afecção exclusiva dos indivíduos jovens. Dutschmann (1998) descreve que só a partir de 1985 as manifestações clínicas da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) foram observadas em doentes com mais de 60 anos.  Actualmente, este grupo está em franca progressão. Inicialmente, a transmissão pelo sangue e derivados era considerada a principal via epidemiológica, 46,5% a 54,5% dos casos; no entanto, na década de 90, o meio de transmissão mais frequente foi o contacto homossexual, seguindo-se o heterossexual. Neste grupo etário é urgente a utilização de medidas preventivas e de educação para a saúde eficaz, uma vez que só um sexto dos indivíduos com comportamentos de risco utiliza protecção.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Chaves, Cláudia

Envelhecimento e políticas sociais

Como já temos referenciado em artigos anteriores, as alterações sofridas pelas sociedades modernas e o seu reflexo nos contextos europeus e mundiais, onde prevalecem prioritariamente os conceitos de optimização da economia, levam-nos a dar particular atenção ao impacto que estes fenómenos produzem nas famílias, bem como nos grupos mais vulneráveis dos quais destacamos os idosos. A sociedade contemporânea, tida como sociedade de consumo, rege-se por valores materiais o que implica ter como principal objectivo a rentabilização da produção em que se privilegiam apenas os indivíduos activos. Em consequência, tudo isto exerce efeitos negativos sobre os cidadãos, criando situações “stressantes”, geradoras de doenças e que de algum modo poderão diminuir a capacidade produtiva da pessoa mais fragilizada.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Martins, Rosa Maria Lopes

Adolescências... Adolescentes...

A adolescência é hoje conceptualizada como o período situado entre a infância e a vida adulta. Inicia-se com os primeiros indícios físicos da maturidade sexual e termina com a realização social da situação de adulto independente. No mundo ocidental, corresponde mais ou menos à época entre os 12 e os 20 anos, contudo existem oscilações deste período etário impostas pelas diferenças entre os sexos, etnias, meios geográficos, condições sócio-económicas e culturais.  Num mesmo meio, encontramos grandes variedades de indivíduo para indivíduo: há puberdades muito precoces e outras muito tardias. Por outro lado uma mesma pessoa em diferentes momentos tem diferentes ritmos de maturação.  A adolescência é também um tempo de transição. Considerada no passado apenas como um breve interlúdio entre a dependência da infância e as responsabilidades da vida adulta atribuída ao jovem. Pouco depois da maturidade sexual, muitas vezes caracterizada por uma iniciação elaborada, o novo adulto trabalhava, casava e tinha filhos.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Ferreira, Manuela Nelas, Paula Batista

A doença mental: determinação individual ou construção social

Neste artigo procura-se reflectir sobre as representações da doença mental à luz da evolução social. Centra-se na discussão dos conceitos chave da Sociologia da saúde, desde logo, nos conceitos de saúde e doença, mas também de cultura, relações sociais, crenças e preconceitos acerca da doença mental. A este propósito distinguem-se alguns modelos de racionalidade que circulam na sociedade e abordam-se as principais determinantes sociais e culturais da sua construção e reprodução.  A análise da produção científica neste domínio sublinha a construção social da doença mental e valoriza a interpretação histórica e cultural deste fenómeno.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Gonçalves, Amadeu Matos

Cultura organizacional

Numa análise antropológica, tal como refere Neves (2000), o termo “cultura” começou por ser definido como um componente do sistema social, o qual se manifesta pelo modo de vida e pelos artefactos, onde se incluem o saber, a crença, a arte, a moral, a lei, os costumes, hábitos, assumidos pelo homem como membro da sociedade.  Esta concepção de cultura pluralista e sócio-cultural que permaneceu de 1900 a 1950, subdividiu-se em duas correntes, sendo a primeira, mais simples, um conjunto de padrões culturais, criada pelos indivíduos que interagem, realçada pelas estruturas padronizadas da cultura, traduzida nos artefactos e comportamentos. A segunda, mais complexa, associada às formas de organização económica, política e social, sistemas de religião, tipo de linguagem, filosofias, direito, ciência e arte. Esta considera a cultura como um conjunto de estruturas sociais, integrada numa rede ou sistema de relações sociais, sendo cada sistema estrutural, uma unidade funcional, que contribui de modo harmonioso para a sua existência e continuidade.

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2022-11-18T13:11:37Z

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Ribeiro, Olivério de Paiva