Repositório RCAAP
Nova tecnologia: valvuloplastias com anéis biodegradáveis
OBJETIVO: Introduzir um novo conceito na tecnologia de anuloplastia. Embora anéis rígidos e flexíveis cumpram com as necessidades básicas em adultos, não preservam mudanças na forma e no tamanho ocorridos durante o ciclo cardíaco. Se implantado em crianças, eles não permitem o crescimento do anel nativo. Métodos: De março de 2003 a março de 2007, 207 pacientes submeteram-se ao reparo da valva mitral e/ou tricúspide implantando anéis biodegradáveis de polidioxanona Bioring®. Pacientes foram separados em dois grupos: Grupo 1, Adultos n=121. Idade média: 48 anos (± 19,2). Mais velho 85 anos. Grupo 2, Pediátrico: n=86. Idade média: 9,6 anos (± 4,4). Mais novo 0,5 anos. RESULTADOS: Grupo 1 - mortalidade hospitalar: 3,3%; seguimento médio: 26,4 meses ± 15,4. Quatro pacientes submetidos à substituição da valva mitral 1,2,2 e 4 meses pós-reparo. Grupo 2 - mortalidade hospitalar: 1,2%; seguimento médio: 26,7 meses, ± 13,4. Sete reoperações mitrais entre 1 a 24 meses, duas para novo reparo da válvula, cinco para substituição valvar. CONCLUSÕES: Anéis biodegradáveis remodelam a forma, reforçam o reparo, devolvem a função das valvas atrioventriculares, mantendo a dinâmica tridimensional e geometria dos anéis valvares mitrais e tricuspídeos. Além disso, estes anéis preservam o crescimento potencial em crianças. Embora o anel de anuloplastia biodegradável tenha sido inicialmente desenvolvido para população pediátrica, é atualmente aplicado em adultos. Crianças com ventrículoúnico e incompetências valvares A-V são indicações adicionais. Resultados a médio prazo mostraram que a degradação do produto ocorreu sem conseqüências negativas observáveis. Resultados a longo termo deverão comprovar estes achados.
2008
Neirotti,Rodolfo Cikirikcioglu,Mustafa Della Martina,Alberto Le Goff,Philippe Kalangos,Afksendiyos
Fisioterapia respiratória na disfunção pulmonar pós-cirurgia cardíaca
O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre as diferentes técnicas de fisioterapia respiratória utilizadas no pós-operatório de cirurgia cardíaca, assim como sua efetividade na reversão da disfunção pulmonar. Foram utilizadas como referências publicações em inglês e português, cujos descritores foram cirurgia torácica, exercícios respiratórios, modalidades de fisioterapia, complicações pós-operatórias e revascularização miocárdica, contidas nas seguintes fontes de dados: BIREME, SciELO Brazil, LILACS e PUBMED, de 1997 até 2007. Pesquisa secundária por meio de lista de referências dos artigos identificados foi também realizada. Foram selecionados onze ensaios clínicos randomizados (997 pacientes). Dos estudos incluídos, espirometria de incentivo foi utilizada em três, exercícios de respiração profunda em seis; exercícios de respiração profunda associados a pressão expiratória positiva em quatro e pressão expiratória positiva acrescida de resistência inspiratória em dois. Três trabalhos utilizaram respiração com pressão positiva intermitente. Pressão positiva contínua nas vias aéreas e pressão positiva em dois níveis foram empregados em três e dois, respectivamente. Os protocolos utilizados foram variados e as co-intervenções estiveram presentes em grande parte deles. As diferentes variáveis analisadas e o tempo de acompanhamento pós-operatório tornam difícil a análise comparativa. A disfunção pulmonar é evidente no pós-operatório de cirurgia cardíaca, e a utilização de ventilação não-invasiva tem sido associada a resultados positivos nos primeiros dias de pós-operatório. Apesar da conhecida importância da fisioterapia respiratória pós-operatória, não há, até o momento, consenso na literatura sobre a superioridade de uma técnica em relação às demais.
2008
Renault,Julia Alencar Costa-Val,Ricardo Rossetti,Márcia Braz
AME: Ambulatório Médico de Especialidades agilidade com resolutividade
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2008
Tadei,Valdecir C. Braile,Domingo M.
Involução de artérias colaterais aneurismáticas após a correção da coarctação da aorta
Paciente de 47 anos de idade, com diagnóstico de coarctação da aorta, foi submetido ao implante de tubo extra-anatômico por toracotomia esquerda. Dez anos após o procedimento, o paciente retorna com hipertensão arterial de difícil controle relacionada a coarctação da aorta residual, obstrução do tubo e múltiplos aneurismas de artérias colaterais entre a artéria subclávia e a aorta. O paciente foi submetido então a correção extra-anatômica entre a aorta ascendente e a descendente por esternotomia mediana, com auxílio de circulação extracorpórea convencional. Sua recuperação pós-operatória foi boa, e houve involução completa de todas as artérias colaterais aneurismáticas após a operação.
2008
Corso,Ricardo B. Atik,Fernando A. Faber,Cristiano N. Caneo,Luiz Fernando
Cisto tímico como diagnóstico diferencial de doença aguda da aorta torácica
Paciente encaminhada de outro serviço com história de dor torácica aguda de forte intensidade com diagnóstico de hematoma intramural na aorta ascendente para correção cirúrgica. Após investigação diagnóstica, identificou-se tumoração cística no mediastino anterior, que envolvia toda a aorta ascendente e que produzia restrição ao enchimento diastólico do ventrículo direito. A análise histológica do tumor ressecado revelou o diagnóstico de cisto tímico. Objetivo deste relato é descrever tumoração mediastinal de baixa prevalência, que pode produzir imagem radiológica com características de hematoma intramural e resultar em conduta terapêutica equivocada.
2008
Tiveron,Marcos Gradim Dias,Ricardo Ribeiro Benvenuti,Luiz Alberto Stolf,Noedir Antônio Groppo
Ressecção de mixoma ventricular esquerdo após acidente vascular cerebral embólico
Mixoma cardíaco é o tumor primário mais comum do coração. Sua principal localização é no átrio esquerdo, mas pode surgir em qualquer câmara cardíaca. Os sintomas clínicos são variáveis, mas dispnéia e embolia são os mais freqüentes. Relatamos o caso de um jovem com acidente vascular cerebral isquêmico embólico causado por um grande mixoma no ventrículo esquerdo. O paciente foi submetido a cirurgia três semanas após o acidente vascular cerebral. O tumor foi ressecado com cuidado, sem fragmentar. O tratamento cirúrgico foi eficaz. Enfatizamos a raridade da presente localização, juntamente com uma revisão da literatura atual.
2008
Arruda,Marcus Vinicius Ferraz de Braile,Domingo Marcolino Joaquim,Marcos Rogério Soares,Marcelo José Ferreira Alves,Raquel Helena
Comunicação interatrial ostium secundum: pouca clínica e muita repercussão hemodinâmica
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2008
Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino Yamamoto,Adriana Érica Kozak,Ana Carolina Leiroz Ferreira Botelho Maisano
Ampliação da via de saída do ventrículo direito com pericárdio autólogo pediculado na tetralogia de Fallot
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2008
Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino Moscardini,Airton Camacho Kozak,Marcelo Felipe
Dissecção aguda de aorta como apresentação de emergência hipertensiva
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2008
Melo,Renan Oliveira Vaz de Martin,José Fernando Vilela Toledo,Juan Carlos Yugar Braile,Domingo Marcolino
Fechamento de comunicação interventricular muscular de via de entrada do ventrículo direito
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2008
Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino Oliveira,Marcos Aurélio Barboza de Guimarães Filho,Fábio Villaça
Results of beating heart mitral valve surgery via the trans-septal approach
OBJECTIVE: Mitral valve surgery can be performed through the trans-atrial or the trans-septal approach. Although the trans-atrial is the preferred method, the trans-septal approach has also been used recently and has a particular value in beating-heart mitral valve surgery. Herein we report our experience with beating-heart mitral valve surgery via trans-septal approach, and discuss its advantages and pitfalls. METHODS: Between 2000 and 2007, 214 consecutive patients were operated upon utilizing beating heart technique for mitral valve surgery. The operation was performed via transseptal approach with the aorta unclamped, the heart beating, with normal electrocardiogram and in sinus rhythm. RESULTS: Mean age was 56.03 ± 13.93 years (range: 19-86 years; median: 56 years). There were 131 (61.2%) males and 83 (38.8%) females. Of the prostheses used, 108 (50.5%) were biological, and 39 (18.2%) were mechanical. Mitral repairs were performed in 67 (31.3%) patients. Mean hospital stay was 17.4 ± 20.0 days (range: 3-135 days; median: 11 days). Intra-aortic balloon pump (IABP) utilization was required in 12 (5.6%) of 214 patients. One-month mortality was 7.4%, and re-operation for bleeding was needed in 15 (7%) patients. CONCLUSIONS: Beating-heart mitral valve surgery is an option for myocardial protection in patients undergoing mitral valve surgery. This technique is facilitated by the trans-septal approach due to reduced aortic insufficiency and improved visualization of the mitral apparatus.
2009
Salerno,Tomas A Suarez,Maria Panos,Anthony L Macedo,Francisco Igor Alba,Julia Brown,Michael Ricci,Marco
Importância da troponina I no diagnóstico do infarto do miocárdio no pós-operatório de cirurgia de revascularização
OBJETIVO: Estabelecer um valor de corte para a troponina I, correlacionando-a com a ocorrência de infarto do miocárdio pós-cirúrgico (IAMPC). MÉTODOS: Foram incluídos 180 pacientes consecutivos portadores de coronariopatia obstrutiva com indicação cirúrgica. A idade média dos pacientes foi de 60,6 ± 9,3 anos, sendo 119 (66,1%) do sexo masculino e 61 (33,9%), do feminino. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo sem infarto (A) - 170 pacientes - e infartado (B) - 10 pacientes. Foram coletados de cada um troponina I, ao momento da indução anestésica e ao segundo dia do pósoperatório, e correlacionada com a presença ou não de IAMPC. A análise estatística foi feita com a ajuda do programa StatsDirect 1.6.0 para Windows. RESULTADOS: A troponina I pré-operatória apresentou uma média de 1,0 ± 6 ng/ml. A regressão logística univariada mostrou correlação da troponina I do segundo dia de pós-operatório com IAMPC com P=0,0005. A curva ROC determinou um valor de corte de 6,1 ng/ml, sensibilidade = 90,0% e especificidade = 82,1%, OR = 49,8 (IC 95% 6,1-410,4) com P<0,0001. CONCLUSÃO: A chance de um paciente com infarto pósoperatório apresentar troponina igual ou superior a 6,1 ng/ml é 49,8 vezes maior do que a de um paciente que não infartou apresentar troponina acima desse nível.
2009
Oliveira,Marcos Aurélio Barboza de Botelho,Paulo Henrique Husseni Brandi,Antônio Carlos Santos,Carlos Alberto dos Soares,Marcelo José Ferreira Zaiantchick,Marcos Machado,Maurício de Nassau Godoy,Moacir Fernandes de Braile,Domingo Marcolino
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Ánalise e Emissão de Laudos Eletrocardiográficos
Realizado pelo Grupo de Estudos de Eletrocardiografia da Sociedade Brasileira de Cardiologia, este novo trabalho atualiza a primeira diretriz do eletrocardiograma de repouso, de 2003, com o resultado da reunião de especialistas de todo o Brasil em Pouso Alegre (MG), em novembro de 2008. Visando agregar mais conhecimento a esta centenária e fiel ferramenta, sempre presente nos consultórios dos clínicos e cardiologistas do Brasil e do mundo, são trazidas para esta versão as muitas novidades surgidas desde então. O descobrimento da eletrofisiologia, facilitando o diagnóstico das arritmias mais sofisticadas, o estudo pormenorizado das funções dos canais iônicos e suas repercussões na repolarização ventricular e, finalmente, o papel do ECG na prevenção da morte súbita cardíaca, foram alguns dos ganhos obtidos nestes últimos anos, além da transmissão dos exames eletrocardiológicos (ECG, holter, ergometria) através da internet, que possibilitou a difusão dos exames por todo o país.
2009
Pastore,CA Pinho,C Germiniani,H Samesima,N Mano,R
II Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda
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2009
MW,Montera RA,Almeida EM,Tinoco RM,Rocha LZ,Moura Réa-Neto,A
III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica
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2009
Bocchi,Edimar Alcides Braga,Fabiana Goulart Marcondes Ferreira,Silvia Moreira Ayub Rohde,Luis Eduardo Paim Oliveira,Wilson Alves de Almeida,Dirceu Rodrigues de Moreira,Maria da Consolação Vieira Bestetti,Reinaldo Bulgarelli Bordignon,Solange Azevedo,Clério Tinoco,Evandro Mesquita Rocha,Ricardo Mourilhe Issa,Victor Sarli Ferraz,Almir Cruz,Fátima das Dores Guimarães,Guilherme Veiga Montera,Vanessa dos Santos Pereira Albuquerque,Denilson Campos Bacal,Fernando Souza,Germano Emilio Conceição Rossi Neto,João Manoel Clausell,Nadine Oliveira Martins,Silvia Marinho Siciliano,Alexandre Souza Neto,João David de Moreira,Luis Felipe Teixeira,Ricardo Alkmim Moura,Lídia Zytynski Beck-da-Silva,Luís Rassi,Salvador Azeka,Estela Horowitz,Estela Ramires,Felix Simões,Marcus Vinicius Castro,Renato Barroso Pereira de Salemi,Vera Maria Cury Villacorta Junior,Humberto Vila,José Henrique Simões,Ricardo Albanesi,Francisco Montera,Marcelo Westerlund
Diferentes aferições do diâmetro abdominal sagital e do perímetro da cintura na predição do HOMA-IR
FUNDAMENTO: A correlação entre aumento de gordura visceral e de resistência à insulina coloca o diâmetro abdominal sagital e o perímetro da cintura como instrumentos potenciais para a predição de resistência à insulina. OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade de diferentes aferições do diâmetro abdominal sagital e do perímetro da cintura e analisar o poder discriminante dos mesmos para predizer resistência à insulina. MÉTODOS: Foram avaliados 190 homens adultos. O diâmetro abdominal sagital (menor cintura, maior diâmetro abdominal, nível umbilical e ponto médio entre as cristas ilíacas) e o perímetro da cintura (nível umbilical, menor cintura, imediatamente acima da crista ilíaca e ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela) foram aferidos em quatro locais diferentes. A resistência à insulina foi avaliada pelo índice HOMA-IR. RESULTADOS: Todas as medidas apresentaram correlação intraclasse de 0,986-0,999. Tanto o diâmetro abdominal sagital aferido na menor cintura (r=0,482 e AUC=0,739±0,049) como o perímetro da cintura aferido no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca (r=0,464 e AUC=0,746±0,05) apresentaram maiores correlações com o HOMA-IR, bem como um melhor poder discriminante para o HOMA-IR segundo a análise ROC (p<0,001). CONCLUSÃO: O diâmetro abdominal sagital e o perímetro da cintura mostraram-se altamente reprodutíveis. O diâmetro abdominal sagital (menor cintura) e o perímetro da cintura (ponto médio crista ilíaca e última costela) apresentaram melhor desempenho em predizer o HOMA-IR. Investigações em outros grupos da população brasileira devem ser realizadas para viabilizar a utilização desses indicadores de resistência à insulina na população como um todo de forma padronizada.
2009
Vasques,Ana Carolina Junqueira Rosado,Lina Enriqueta Frandsen Paez de Lima Rosado,Gilberto Paixão Ribeiro,Rita de Cassia Lanes Franceschini,Sylvia do Carmo Castro Geloneze,Bruno Priore,Silvia Eloiza Oliveira,Dirce Ribeiro de
Mortalidade por doenças do aparelho circulatório no município de Ribeirão Preto - SP, de 1980 a 2004
FUNDAMENTO: No âmbito da transição epidemiológica, estudos de tendência secular podem subsidiar a formulação de hipóteses para o gerenciamento em Saúde. OBJETIVO: Identificar o padrão de mortalidade por doenças do aparelho circulatório (DAC) no município de Ribeirão Preto, SP, no período de 1980 a 2004. MÉTODOS: Os óbitos por DAC foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). As estimativas populacionais para o município, segundo sexo, faixa etária e anos-calendário, foram obtidas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os coeficientes específicos de mortalidade foram calculados, anualmente, segundo sexo e faixa etária classificada em intervalos de 10 anos, a partir dos 30 anos de idade. O estudo de tendência foi realizado por meio da construção de modelos de regressão polinomial para séries históricas, adotando-se nível de significância < 0,05. RESULTADOS: Os coeficientes específicos de mortalidade por DAC aumentaram com a idade, em ambos os sexos, sendo mais elevados no sexo masculino até a faixa etária de 40 a 49 anos, quando ocorreu aproximação em magnitude, sendo que, na faixa etária de 80 anos ou mais, esses indicadores, no sexo feminino e em alguns anos da série, ultrapassaram os do sexo masculino. Ao longo do período estudado, em ambos os sexos e em todas as faixas etárias, ocorreu declínio significante das taxas de mortalidade por esse grupo de causas (p<0,001). CONCLUSÕES: O padrão de mortalidade por DAC no município de Ribeirão Preto foi similar ao encontrado em regiões desenvolvidas, permitindo a formulação de hipóteses sobre possíveis fatores de proteção que podem explicar o declínio observado.
2009
Moraes,Suzana Alves de Suzuki,Cláudio Shigueki Freitas,Isabel Cristina Martins de Costa Júnior,Moacyr Lobo da
Doenças cardiovasculares antes e após o programa saúde da família, Londrina, Paraná
FUNDAMENTO: A redução da morbi-mortalidade pelas doenças do aparelho circulatório (DAC) é um dos maiores desafios da atenção básica, e a atuação da Saúde da Família possibilita o acesso às medidas multissetoriais e integrais que a abordagem dessas doenças exige. OBJETIVO: Analisar a mortalidade e a internação hospitalar, por DAC, antes e após a implantação da Saúde da Família em Londrina-PR. MÉTODOS: Estudo de agregados, comparando-se os coeficientes de mortalidade e de internação hospitalar pelo SUS, por DAC, doença cerebrovascular (DCbV) e doença isquêmica do coração (DIC), de residentes em Londrina, em dois quadriênios: 1997 a 2000 e 2002 a 2005. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade e no Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Foram calculadas razões entre as taxas nos dois períodos e os respectivos intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS: As DAC mantiveram-se como a primeira causa de morte no município nos dois quadriênios. As DCbV e as DIC responderam por mais de 63% das mortes por DAC. Na comparação dos dois quadriênios, observou-se a redução das taxas de mortalidade por DCbV, significativa apenas em maiores de 59 anos, em ambos os sexos, e o aumento da internação em 10%. Para as DIC não houve alteração significativa na mortalidade e ocorreu um aumento de 40% na taxa de internação. CONCLUSÃO: A redução significativa apenas na mortalidade por DCbV em idosos sugere a necessidade de ampliar a cobertura assistencial aos diferentes grupos populacionais e o desenvolvimento de ações de caráter preventivo e de promoção à saúde.
2009
Carvalho,Brígida Gimenez Souza,Regina Kazue Tanno de Soares,Darli Antonio Yagi,Mara Cristina Nishikawa
O grande desafio de uma nova realidade
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2010
Moreira,Luiz Felipe P.
Terapia de ressincronização cardíaca: há algo de novo no front?
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2010
Rodrigues,Ana Clara Tude