Repositório RCAAP

Estudo clínico de um sistema cardioversor-desfibrilador implantável que apresenta limiares de desfibrilação baixos usando eletrodos de estrutura fractal

Em função do contínuo desenvolvimento tecnológico, a geração atual de cardioversores-desfibriladores implantáveis (CDI) garante um alto grau de segurança e eficiência na detecção e reversão de taquiarritmias ventriculares. O presente trabalho sumariza os resultados clínicos obtidos com 1058 CDI de câmara única (Phylax 6, Phylax XM, Biotronik) utilizando eletrodo único e tecnologia de carcaça ativa, SPS e Kainox RV (com uma mola intracavitária de choque), SL-ICD e Kainox SL (com duas molas intracavitárias de choque, Biotronik). Na quase totalidade dos pacientes, com exceção de 3 (> 99%), foram obtidos limiares de desfibrilação com baixa energia usando apenas um eletrodo transvenoso. Isto tem permitido substituir o teste de limiar de desfibrilação usual por um teste simples durante o implante, afim de minimizar os riscos associados com repetidas induções de fibrilação e conseqüente extensão do período de anestesia.

Ano

1999

Creators

LUCCHESE,Fernando A. BROFMAN,Paulo Roberto S. PACHÓN,José Carlos SCHALDACH,Marc

DDD-ICD: discrimination of supraventricular tachyarrhythmias

Background: Dual Chamber Implantable Cardioverter Defibrillator (ICD) in addition to providing hemodynamically improved bradycardia support can also reduce the incidence of inappropriate ventricular shocks owing to episodes of Supraventricular Tachycardia (SVT), with reported incidence of up to 41% of patients. An atrio-ventricular (AV) discrimination algorithm is needed in dual chamber implantable cardioverter-defibrillators (ICD) to avoid these inappropriate shocks. Methods: An AV discrimination algorithm, SMART DetectionTM, has been developed to differentiate between episodes of ventricular tachycardia (VT) and SVT. It relies on the concept that the chamber with the higher rate is the origin of the tachycardia. The ventricular rate stability criterion is also used to detect concurrent VT during an episode of SVT. Other parameters used in the discrimination algorithm are: atrial and ventricular rhythm multiplicity, P-R regularity, sudden onset. The SMART DetectionTM algorithm has been implemented in the Biotronik Phylax® AV dual chamber ICD. The original SMART DetectionTM has been improved recently with the addition of active detection in the case of 1:1 AV conduction. Results: 10 patients were implanted with Phylax® AV's at the Bakoulev Institute. Analyses of stored dual chamber intracardiac electrogram (IEGM) indicate that all episodes of VTs and Ventricular Fibrillations (VF) were terminated following appropriate therapies. No episode of Atrial Flutter (Afl) or Atrial Fibrillation (AF) was treated even though the majority of patients have a history of SVTs. In one patient, an episode of Sinus Tachycardia (ST) was inappropriately treated. Increasing the sudden onset criterion, which is used only in the case of stable 1:1 rhythms, was sufficient to prevent recurrence of inappropriate therapy. To avoid the necessity of setting the, not very reliable, sudden onset criterion an active detection procedure was developed. Isolated Premature Ventricular Stimuli were used to test the hypothesis of VT with retrograde atrial conduction in the 1:1 AV rate case. Results of acute tests of this active detection improvement are reported in this paper. Conclusion: The SMART DetectionTM algorithm, with is active detection improvement in the case of 1:1 AV rate, should prove to be an effective AV discrimination algorithm in dual chamber ICD which will offer freedom from unnecessary shocks in response to SVTs.

Ano

1999

Creators

REVISHVILI,Amiran R. SCHALDACH,Marc

Reconstrução da geometria do ventrículo esquerdo com prótese semi-rígida de pericárdio bovino: experiência de 11 anos

O presente estudo tem como objetivo demonstrar os resultados com curva de sobrevivência até 11 anos de evolução, após o tratamento cirúrgico, usando prótese semi-rígida de pericárdio bovino em aneurisma de ventrículo esquerdo. Realizamos, de julho 1988 a novembro 1998, 56 procedimentos operatórios de reconstrução da geometria do ventrículo esquerdo, todos com prótese semi-rígida de pericárdio bovino, de forma padronizada, escolhendo a prótese de acordo com as medições estabelecidas. O diâmetro variou de 23 a 31 mm, com medidor específico para tática operatória. Dos 56 pacientes, 39 eram do sexo masculino e 17 do sexo feminino. A idade variou de 35 a 73 anos, com média de 56,57 anos. Avaliamos, de forma pareada, a fração de ejeção pelo método de Dodge/Kennedy e a contratilidade segmentar pela "definição das 100 cordas de encurtamento" por meio da ventriculografia. O seguimento foi de 100% dos pacientes até 11 anos. Ocorreram dois óbitos, sendo 1 (0,55%) hospitalar e 1 (0,55%) tardio. A fração de ejeção média passou de 0,37 para 0,57 sendo que o segmento que apresentou melhora mais importante foi o ântero-apical. A curva atuarial de livre de óbitos ao final do seguimento foi de 95,47% (intervalo de confiança 95%: 92,27% a 98,67%). Diante dos resultados, acreditamos que a utilização da prótese semi-rígida de pericárdio bovino, associada à idéia da reconstrução geométrica do ventrículo esquerdo, melhora a função ventricular e a sobrevivência a longo prazo.

Ano

1999

Creators

BRAILE,Domingo M. LEAL,João Carlos F. GODOY,Moacir F. LEMOS,Maria Angélica ZAIANTCHICK,Marcos

Três anos de ventriculectomia parcial esquerda: resultados globais e tardios em 41 pacientes

Objetivos: Avaliar a indicação, sobrevida, qualidade de vida e arritmias após Ventriculectomia Parcial Esquerda (VPE) e relatar seu uso como ponte para transplante. Casuística e Métodos: Quarenta e um pacientes (pt) operados no período de dezembro de 1994 a dezembro de 1997,com idades de 32 a 70 anos, com miocardiopatia dilatada, classe funcional IV-92,6% e III-7,3% com contra-indicação para transplante e má qualidade de vida. Ecocardiogramas e estudos eletrofisiológicos (EEF) pré e pós-operatórios foram realizados. Clinicamente, agrupados pela NYHA e pelo Protocolo de Qualidade de Vida (QV). Resultados: Em 15 pacientes examinados aos 30 e 90 dias de pós-operatório por ecocardiograma obtivemos os dados da tabela abaixo: Sobrevida de 66%, 53%, 40% e 36,6% aos 3, 6, 12 e 24 meses, respectivamente. Aos 3 anos a mortalidade imediata e tardia é de 21,5 % e 42,1%,com total de 63,6 %. Menor mortalidade relacionada a arritmia quando não se conseguiu induzí-la no pós-operatório. A qualidade de vida melhorou (72,7 % em NYHA I e II e 81,8% em QV I e II) e dois foram transplantados posteriormente. Conclusões: Melhoraram a dinâmica cardíaca, a QV e a classe funcional (NYHA).O EEF identificou pacientes com maior risco de arritmias pós-operatórias. A sobrevida de 36% em 3 anos é encorajadora, levando-se em conta a gravidade dos casos. A seleção de pacientes não tem ainda critérios inequívocos.

Ano

1999

Creators

FROTA FILHO,José Dario LUCCHESE,Fernando A. BLACHER,Celso HALPERIN,Cídio JAWETZ,José LÚCIO,Eraldo A. PEREIRA,Wagner VALLENAS,Mario VARGAS,Luis E. STUERMER,Ralf LEÃES,Paulo

Cirurgia de revascularização do miocárdio no idoso: estudo descritivo de 144 casos

Realizamos análise retrospectiva de todos os pacientes com idade igual ou superior a 70 anos, submetidos à operação de revascularização do miocárdio isolada, no período de janeiro de 1992 a dezembro de 1997, objetivando avaliar a morbimortalidade. Do total de 144 pacientes, 92 (63,9%) eram do sexo masculino, idade entre 70 e 84 anos, média de 73,51 anos e desvio padrão de 2,82. A grande maioria encontrava-se com angina classe funcional III ou IV (79,16%). Tiveram relação com a ocorrência de maior mortalidade, a presença no período pré-operatório de: obesidade (p = 0,004), insuficiência cardíaca congestiva (classe III/IV - p = 0,03) e/ou infarto agudo do miocárdio (< 21 dias - p = 0,01). Houve amplo predomínio de pacientes com lesões em três ou mais vasos, com média de 3,48 anastomoses/paciente. Utilizamos a artéria torácica interna pediculada em 126 (87,5%) pacientes; nos últimos 2 anos este índice atingiu 98,9%. As principais complicações presentes no período pós-operatório, mais relacionadas com o óbito, foram: insuficiência renal com diálise (p < 0,0001), infecção (p < 0,0001), com sepse, suporte respiratório prolongado (p < 0,0001), e baixo débito cardíaco (p = 0,003). Para a análise estatística utilizamos o teste T de Student, teste do Qui-quadrado e teste exato de Fisher. A mortalidade cirúrgica global, considerando-se os primeiros 30 dias do período pós-operatório, foi de 5,5% (8/144), caindo para 1,53% (1/65) nos últimos 2 anos. A operação de revascularização do miocárdio no idoso pode ser realizada com baixa morbimortalidade, avaliando-se cuidadosamente o paciente e seus sistemas orgânicos.

Ano

1999

Creators

DEININGER,Maurílio Onofre OLIVEIRA,Orlando Gomes de GUEDES,Marcelo Gentil Almeida DEININGER,Eugênia Di Giuseppe CAVALCANTI,Antônio Carlos Wanderley CAVALCANTI,Maria das Graças Feitosa Wanderley QUEIROGA,Ricardo Wanderley LOPES,Norland de Souza

Cirurgia da valva aórtica: estudo prospectivo e randomizado da miniesternotomia versus cirurgia convencional

Objetivos: A cirurgia minimamente invasiva objetiva, através de menor trauma cirúrgico no paciente, recuperação mais rápida, menor tempo de internação em unidade de terapia intensiva e hospitalar, assim como menor dor e custo hospitalar. Através de estudo clínico prospectivo e randomizado, visamos avaliar as vantagens da cirurgia minimamente invasiva da valva aórtica sobre a cirurgia convencional. Material e Métodos: Foram 40 pacientes consecutivos, portadores de doença da valva aórtica, com idade inferior à 80 anos, submetidos à primeira cirurgia, de forma prospectiva, randomizados por computador em 2 grupos (miniesternotomia em L invertido e de forma convencional), no período de junho de 1997 a agosto de 1998. Todos os pacientes foram operados seguindo-se protocolos cirúrgicos pré estabelecidos, Ambos os grupos eram clinicamente semediantes. As seguintes variáveis foram avaliadas: tamanho da incisão, tempos de isquemia, de circulação extracorpórea e de cirurgia, tempo de internação hospitalar e em UTI, tempo de extubação, sangramento, dor e mortalidade. Os dados foram submetidos a análise estatística pelos testes T de Student, de Mann Whitney e o Exato de Fisher. Resultados: O grupo submetido à cirurgia minimamente invasiva para a troca da valva aórtica apresentou tempos de isquemia e de circulação extracorpórea significativamente maiores que o grupo convencional (respectivamente p=0,006 e p=0,041). O tamanho da incisão foi significativamente menor (p<0,001). As demais variáveis analisadas não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Conclusões: Observou-se efeito cosmético melhor devido a incisão menor pela técnica da miniesternotomia e menores tempos de isquemia e circulação extracorpórea através da cirurgia convencional. As demais variáveis estudadas apresentaram resultados semelhantes para ambos os grupos.

Ano

1999

Creators

DIAS,Ricardo Ribeiro SOBRAL,Marcelo Luiz Peixoto AVELAR JÚNIOR,Silas Fernandes SANTOS,Gilmar Geraldo dos LIMA,Marco Aurélio Vilela Borges de HADDAD,Vítor MOREIRA,Luiz Felipe P. STOLF,Noedir A. G.

Resultados a médio prazo de anuloplastia com órtese maleável de pericárdio bovino na insuficiência mitral reumática

Objetivo: Os procedimentos conservadores sobre a valva mitral têm vantagens sobre a troca da mesma, mas a durabilidade destes procedimentos e das técnicas empregadas variam conforme a lesão. Nós avaliamos os resultados a médio prazo em pacientes com insuficiência mitral de etiologia reumática quanto às variáveis clínicas e ecocardiográficas. Material e Métodos: De janeiro de 1995 a fevereiro de 1997, 23 pacientes foram submetidos a procedimentos conservadores sobre a valva mitral de etiologia reumática. Dezessete (73,9%) pacientes eram do sexo feminino e 6 (26,1%) do masculino. Todos os pacientes apresentavam insuficiência mitral pura ou dupla disfunção. Nenhum paciente apresentava reativação da doença no momento da cirurgia. A idade média dos pacientes foi de 32,39 ± 15,35 anos. Onze (47,8%) pacientes estavam em classe funcional III ou IV no pré-operatório. Todos os pacientes foram submetidos a anuloplastia com anel maleável de pericárdio. Os pacientes foram avaliados com ecocardiografia transtorácica pré-operatória e repetida a cada 6 meses. Resultados: Não houve óbito hospitalar. O tempo de seguimento médio foi de 25,8 ± 7,8 meses, ficaram livres de reoperação 83,95% dos pacientes em um período de 36,09 ± 1,21 meses (intervalo de confiança 33,73 a 38,46 meses). Utilizando o teste T de Student para dados pareados, observamos que houve melhora quanto ao volume diastólico final do ventrículo esquerdo de 58,52 ± 12,87 mm para 53,00 ± 12,15 mm (p = 0,001), tamanho do átrio esquerdo de 53,47 ± 10,05 mm para 46,26 ± 7,20 mm (p < 0,0001). Não houve melhora estatística para o diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo e fração de ejeção. Houve melhora significativa quanto à classe funcional (p = 0,0001). Houve duas reoperações com 22,7 meses e 28,5 meses de seguimento. Insuficiência mitral moderada pós-operatória foi observada em 1 paciente, leve ou ausente nos restantes. Conclusão: A anuloplastia da valva mitral a médio prazo proporciona bons resultados com melhora de parâmetros ecocardiográficos e clínicos. A incidência de reoperação nesta série foi baixa, compatível com os dados da literatura.

Ano

1999

Creators

PETRUCCI JÚNIOR,Orlando OLIVEIRA,Pedro Paulo Martins de SILVEIRA,Lindemberg Mota PASSOS,Fabiana Moreira VIEIRA,Reinaldo Wilson BRAILE,Domingo M.

Tratamento cirúrgico da endocardite em valva tricúspide por ressecção valvar

O tratamento cirúrgico da endocardite de valva tricúspide é controverso. Arbulu & Asfaw (7) indicam a exérese simples da valva tricúspide, podendo se optar ou não pelo implante da prótese em um segundo tempo. Outros autores, como Frater (8), indicam troca no mesmo tempo operatório e Évora et al. (9) a vegetectomia com plastia valvar. O objetivo do nosso trabalho é apresentar a evolução de 3 pacientes operados no período de 9/90 a 4/98, vítimas de endocardite isolada de valva tricúspide, através da técnica de exérese sem substituição valvar. Nenhum dos pacientes fazia uso de drogas injetáveis e foram operados em franca sepse. Um paciente faleceu devido a grave quadro de choque séptico e os outros 2 estão evoluindo em classe I e II da NYHA.

Ano

1999

Creators

SANTIAGO,Ricardo L. A. BERNARDES,Rodrigo de Castro GOMES,Maurício de C. REIS FILHO,Fernando A. Roquete LIMA,Luiz Cláudio M. RABELO,Walter

Cirurgia de Ross em crianças

Objetivo: Os substitutos valvares atuais não preenchem os requisitos de uma prótese ideal. A técnica de Ross tenta oferecer, principalmente às crianças, um auto-enxerto em posição aórtica, livre de eventos tromboembólicos, hemólise e com excepcional durabilidade. O homoenxerto em posição pulmonar também tem mostrado bom desempenho a longo prazo. Nosso objetivo é demonstrar a viabilidade da técnica e os resultados da experiência inicial com o procedimento. Casuística e Métodos: Foram operados entre jan/97 e dez/98, 12 pacientes. Insuficiência aórtica - 5 casos, insuficiência aórtica e mitral - 3 casos, insuficiência aórtica e membrana subaórtica - 2 casos, estenose aórtica - 1 caso, reoperação de plastia da valva aórtica - 1 caso. O sexo predominante foi o masculino (75%). A idade variou de 8 a 15 anos (M = 12,17±2,04). A classe funcional III representou 58,3% e II 41,7%. A avaliação pré-operatória foi realizada com auxílio do ecocardiograma e pós-operatória com ecocardiograma e cateterismo cardíaco. Os homoenxertos utilizados foram mantidos em solução preservante antibiótica. Os procedimentos foram realizados com circulação extracorpórea e cardioplegia cristalóide gelada. Resultados: As intercorrências foram: febre 75%, insuficiência cardíaca congestiva (ICC) 25%, hipertensão arterial sistêmica (HAS) 33,3%, sangramento 8,33%, hipersecreção pulmonar 8,33% e isquemia miocárdica 8,33%. Ecocardiograma pós-operatório demonstrou insuficiência aórtica discreta em 4 casos. Angiocardiografia evidenciou ausência de insuficiência aórtica ou pulmonar, gradiente VE-Ao em 2 casos (16 mmHg e 9 mmHg) e gradiente VD-TP em 2 casos (13,5 mmHg e 9,5 mmHg). Encontram-se em classe funcional I (91,6%) e II (8,4%). Conclusões: A técnica é eficaz, reprodutível e de baixa mortalidade. É necessário maior tempo de acompanhamento para avaliação dos enxertos.

Ano

1999

Creators

PINTO Jr,Valdester Cavalcante CARVALHO Jr,Waldomiro BARROSO,Haroldo B. MESQUITA,Fernando A. de MEJIA,Juan A. C. MOREIRA,Jane E. M. CIRINO,Célia M. F. ROCHA,Marilena G. BRANCO,Klébia C. MAIOR,Maria M. S. SARDENBERG,Ricardo F. TORRES,João M. S.

Avaliação inicial de homoenxertos em posição pulmonar em crianças e adolescentes

Objetivo: Os homoenxertos valvares, a fresco e criopreservados, representam um bom substituto valvar para crianças e adolescentes por não necessitarem de anticoagulação, possuir maior resistência à infecção e por apresentarem bom desempenho hemodinâmico. O objetivo deste trabalho é avaliar os resultados iniciais pós-operatório (PO) dos pacientes pediátricos após o implante de homoenxertos (Hx) em posição pulmonar. Casuística e Métodos: No período de Setembro/1995 a Dezembro/1997, foram implantados 14 Hx em posição pulmonar. Destes, 4 (28,6%) eram a fresco e 10 (71,4%) criopreservados. A idade dos pacientes variou de 10 meses a 17 anos, sendo 9 (64%) do sexo masculino e 5(36%) do feminino. Os pacientes foram divididos em 2 Grupos: A - Valvopatia aórtica (Operação de Ross) e B - Cardiopatias congênitas. O diâmetro dos Hx variou de 16 a 26 mm. O tempo de circulação extracorpórea (CEC) variou de 74 a 303 minutos e o de oclusão aórtica de 49 a 160 minutos. Resultados: Houve 1 óbito hospitalar. Todos os sobreviventes foram acompanhados clínica, radiológica, eletrocardiográfica e ecocardiograficamente. Treze pacientes estão em NYHA I e 1 em NYHA II. As complicações mais freqüentes foram síndrome de baixo débito, derrame pericárdico e anormalidades eletrocardiográficas, que ocorreram em 2 pacientes, todos evoluindo favoravelmente. Estenose de via de saída do VD foi observada precocemente em 2 pacientes com gradientes de 44 e 23 mmHg. Um paciente portador de Hx pulmonar em posição pulmonar foi submetido à valvoplastia por balão com sucesso por apresentar estenose importante. Os pacientes cuja etiologia era reumática continuam com profilaxia antibiótica e não houve recidivas. Conclusões: A evolução hemodinâmica dos Hx em posição pulmonar foi satisfatória. Um paciente apresentou estenose importante, que após a valvoplastia teve diminuição do gradiente e 1 paciente manteve-se na classe funcional pré-operatória. O óbito não foi relacionado ao Hx (distúrbio de coagulação). Acreditamos que o uso dos Hx a fresco ou criopreservados é uma solução satisfatória para a correção de lesões valvares congênitas ou adquiridas valvares em crianças e adolescentes.

Ano

1999

Creators

GIFFHORN,Hélcio FERREIRA,Wanderley S. COSTA,Francisco A. SALLUM,Fábio S. COSTA,Iseu A.

Testes in vitro e in vivo com o Coração Artificial Auxiliar (CAA): um novo modelo de coração artificial totalmente implantável e heterotópico

Um novo modelo de coração artificial está sendo desenvolvido e testado em nossos laboratórios, o Coração Artificial Auxiliar (CAA). Este dispositivo foi projetado com dimensões reduzidas para ser implantado em paralelo ao coração natural do paciente, dentro da cavidade torácica direita de forma heterotópica. Foram realizados testes in vitro, em um circuito simulador do sistema circulatório humano, para verificação do desempenho hidrodinâmico do CAA. Os resultados mostraram que o CAA pode fornecer um fluxo de até 5,8 L/min, com uma pré-carga de 20 mmHg e uma pós-carga de 100 mmHg. A freqüência de batimento do CAA e, consequentemente, o débito cardíaco são dependentes da pré-carga do ventrículo esquerdo, funcionamento semelhante ao coração natural (Lei de Frank Starling). Testes in vivo animal estão sendo realizados para avaliar os resultados obtidos com os testes in vitro e para verificar o comportamento do CAA em ambiente e condições fisiológicas difíceis de serem simuladas. Os testes in vivo estão sendo também importantes para o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas e treinamento dos cirurgiões cardiovasculares envolvidos no projeto. Até o momento, dois estudos agudos in vivo foram realizados, com o CAA funcionando por 5h, implantado na cavidade torácica direta de carneiros adultos (50 ± 5 kg). Os resultados destes estudos in vivo demonstraram que o funcionamento do CAA é sincronizado ao coração natural, sendo possível estudar o comportamento do CAA quando, gradativamente, o coração natural teve sua contratilidade reduzida até sua parada total.

Ano

1999

Creators

ANDRADE,Aron OHASHI,Yukio LUCCHI,Júlio NICOLOSI,Denys DINKHUYSEN,Jarbas J. BISCEGLI,José ARRUDA,Antônio C. F. CUNHA,Wagner C. NOSÉ,Yukihiko

Drenagem venosa assistida através da utilização controlada de vácuo no reservatório venoso do oxigenador

Nas operações minimamente invasivas o uso de cânula de menor calibre facilita a realização dos procedimentos cirúrgicos, mas, por outro lado, a drenagem venosa pode ser prejudicada. O emprego de vácuo no reservatório venoso do oxigenador é uma maneira simples e de baixo custo na correção do problema. O objetivo deste trabalho é apresentar nossa experiência com um dispositivo que permite além da utilização do vácuo, a sua regulagem conforme a necessidade específica do paciente e cânula empregada. Esse dispositivo consiste de uma válvula reguladora de vácuo, um filtro para a retenção de líquidos do ar aspirado e um manômetro eletrônico de pressão negativa. Os testes de bancada evidenciaram eficiência e segurança na aplicação da pressão negativa no oxigenador até 250 mmHg em temperaturas de até 40oC. O estudo clínico consistiu, inicialmente, na aplicação em 11 pacientes com esternotomia total. Posteriormente, foi utilizado em esternotomias parciais para tratamento da doença isolada da valva aórtica em 5 casos (L invertido) e 4 casos de atriosseptoplastia. Esse dispositivo permitiu a utilização de cânulas de diâmetros menores que as cânulas únicas convencionais, variando de 32 a 26 Fr, com a utilização de pressões negativas de 62,40 ± 11,69 mmHg com drenagem venosa satisfatória, sem evidências indiretas de hemólise. O dispositivo por nós idealizado permitiu a drenagem venosa assistida com a utilização de vácuo de forma controlada, segura e eficiente.

Ano

1999

Creators

CANÊO,Luiz Fernando LOURENÇO FILHO,Domingos D. ROCHA E SILVA,Roberto JATENE,Fabio B. TURRI,Fabio LEIRNER,Adolfo A.

Desfibrilador cardioversor automático implantável: experiência inicial

Este estudo tem por objetivo demonstrar o protocolo de implante, técnica utilizada, avaliação dos parâmetros iniciais do implante de desfibrilador cardioversor automático implantável (DCAI) e seguimento precoce dos 15 pacientes operados em nosso Serviço. O implante transvenoso nessa série de pacientes obteve sucesso em 14 casos. O limiar de desfibrilação teve média de 8,05 ± 4,60 Joules, onda R 16,00 ± 4,32 mV, "slew rate" 1,25 ± 0,29 V/s, limiar de comando de 0,65 ± 0,80 Volts e resistência de 620,00 ± 102,77 Ohms. O tempo médio de implante foi de 164,17 ± 71,15 minutos. Não ocorreu morte operatória, nem episódios de rejeição ou infecção. A média de seguimento foi de 18,79 ± 13,81 meses sendo que 9 pacientes receberam choques apropriados com reversão das arritmias. Choques inapropriados ocorreram em uma paciente devido à perda do limiar de sensibilidade do cardioversor. Observamos a facilidade técnica do implante utilizando o modelo Phylax 06 na região infraclavicular esquerda com eletrodo único, sendo o DCAI capaz de reconhecer e realizar a terapia de cardioversão ou desfibrilação com sucesso, sugerindo ser um método importante e eficaz para o tratamento dos pacientes que desenvolvem arritmias com alto risco de mortalidade em ambulatório.

Ano

1999

Creators

BAUER JÚNIOR,Victor MOURA,Jorge J. C. NADALIN,Elenir SILVA,Márcio MAIA,Francisco RAMOS,Cícero Brommestrot BROFMAN,Paulo Roberto

Guia de tomada de decisão em cardiopatias congênitas em página Web na Internet: modelo Atresia Tricúspide

Estimulada pelo desafio de gerenciar toda a informação envolvida na formação do conhecimento na área de saúde, a Informática Médica desenvolveu-se em larga escala em todos os países. O recente sucesso da rede Internet como veículo de distribuição de informação incentiva a elaboração de programas médicos para utilização através dessa rede. A elaboração de um programa de apoio à decisão - para cardiopatias congênitas em forma de documento em hipertexto de World-Wide Web - apresentado pela Internet possibilitaria o aproveitamento das características de processamento e armazenamento distribuído dessa rede. Este projeto teve como objetivos: criar um modelo de guia de tomada de decisão em cirurgia cardíaca pediátrica usando como base a Atresia Tricúspide; avaliar o grau de complexidade da criação deste modelo e os benefícios pelo emprego de interface em página WEB; testar sua validação com os casos de 16 pacientes tratados na Universidade Federal de São Paulo, no período de 1980 a março de 1997. Com a utilização de hardware adequado e da linguagem de programação HTML, o programa foi desenvolvido com a utilização de 7 telas de fluxograma, conjunto de textos e 37 ilustrações. Durante a elaboração deste modelo foi possível constatar a possibilidade de fácil desenvolvimento e rápida atualização. O resultado da validação mostrou concordância significativa (91,66%) com as indicações cirúrgicas realizadas pelos especialistas, na Universidade Federal de São Paulo.

Ano

1999

Creators

CAL,Ruy Guilherme Rodrigues MALUF,Miguel Angel BRANCO,João Nelson Rodrigues BUFFOLO,Ênio

Plástica da valva mitral: resultados aos 17 anos de experiência

Foram analisados 545 pacientes submetidos a 560 plásticas da valva mitral no período de março de 1980 a dezembro de 1997. A idade variou de 3 meses a 86 anos com média de idade de 42,2 ± 21,4 anos. Duzentos e setenta e quatro (50,3%) pacientes eram do sexo masculino. A etiologia foi reumática em 234 (42,9%) pacientes. As técnicas utilizadas foram: ressecção quadrangular da cúspide posterior em 204 (36,5%) pacientes, anuloplastia com tira posterior de pericárdio bovino em 139 (24,5%) pacientes, anel de Carpentier em 102 (18,2%) pacientes, anuloplastia posterior segmentar em 37 (6,6%) pacientes e outras técnicas utilizadas em menor freqüência. Técnicas associadas foram empregadas em 199 (35,6%) pacientes, sendo a mais freqüente o encurtamento de cordas em 72 (12,8%). Operações associadas foram realizadas em 267 (47,8%) pacientes. A mortalidade hospitalar foi de 3,7% (21 pacientes). As taxas linearizadas dos eventos no pós-operatório foram 2,9% pacientes/ano para reoperação, 0,6% pacientes/ano para tromboembolismo, 0,3% pacientes/ano para endocardite e 0,1% pacientes/ano para hemólise. A sobrevida actuarial foi de 76,8 ± 10,8 em 17 anos e sobrevida livre de endocardite, tromboembolismo, reoperação e hemólise no mesmo período foi respectivamente 98,9 ± 0,6%, 93,9 ± 3,7%, 61,0 ± 7,9% e 99,7 ± 0,2%. Podemos concluir que os pacientes submetidos à plástica da valva mitral apresentaram evolução satisfatória.

Ano

1999

Creators

POMERANTZEFF,Pablo M. A. BRANDÃO,Carlos M. A. FABER,Cristiano N. FONSECA,Marcelo H. PUIG,Luiz B. GRINBERG,Max CARDOSO,Luís F. TARASOUTCHI,Flávio STOLF,Noedir A. G. VERGINELLI,Geraldo JATENE,Adib D.

Análise comparativa dos resultados da cirurgia do labirinto (Cox-maze) para fibrilação atrial crônica em pacientes com doença valvar mitral reumática ou degenerativa

OBJETIVO: Comparar resultados da correção de Fibrilação Atrial (FA) Crônica em Doença Mitral Reumática (R) ou Degenerativa (D) a curto e médio prazos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: De 1994 a 1997, 57 pacientes foram submetidos à Cirurgia do Labirinto e correção mitral. Oito (20%) reumáticos eram do sexo masculino; 32 (80%) feminino. Dos degenerativos 8 (47%) eram do sexo masculino; 9 (53%) femininos, (NS). Idade 47 ± 11 anos R; 54 ± 17 D (p < 0,05). Diâmetro do AE: 6,1 ± 1,1 cm R e 5,9 ± 1,2 D, (NS). RESULTADOS: Óbitos: 1 (2,5%) imediato em R; 2 (12%) hospitalares e 1 (7%) tardio em D (NS). Implante de marcapasso (MP) em 4 (10%) R e 2 (17%) D (NS). Tempos de isquemia: 63 ± 16 min R; 63 ± 15 min D, (NS). Circulação extracorpórea: 92 ± 19 min R e 96 ± 23 min D, (NS). Na alta hospitalar: 3 (10%) R e nenhum D recebiam medicação antiarrítmica, (NS); 9 (23%) R e 3 (20%) D recebiam anticoagulantes (NS). Conversão a ritmo sinusal (RS) em 31 (80%) do grupo R e em 12 (80%) do D, (NS). Ritmo de MP em 4 (10%) R, NS. FA incidiu em 4 (10%) R e em 2 (13%) D, (NS). Ritmo juncional em 1 (7%) D, (NS). Na última avaliação: RS em 27 (71%) R e 9 (75%) D (NS). Ritmo de MP em 4 (10%) R e 2 (17%) D, (NS). FA em 6 (16%) R e nenhum D, (NS). Taquicardia atrial paroxística em 1 (3%) R e 1 (8%) do grupo D, (NS). À ergometria, realizada em média de 16,2 ± 11,1 meses PO por 24 (60%) pacientes R e a 16,4 ± 10,0 meses PO para 10 (59%) degenerativos, 6 (25%) R e 1 (10%) D apresentaram RC adequada (NS). Em 3 (12,5%) R e 6 (60%) D foi considerada intermediária (p = 0,009). RC inadequada foi detectada em 15 (62,5%) pacientes R e 3 (30%) D- (p = 0,09). CONCLUSÃO: A etiologia R ou D não afeta a morbimortalidade e os benefícios aos pacientes com valvopatia mitral submetidos à Cirurgia do Labirinto e correção valvar. A recuperação do RS e a presença de arritmias no PO foi semelhante nos grupos. A resposta cronotrópica ao exercício tende a ser menor no grupo degenerativo.

Ano

1999

Creators

KALIL,Renato A. K. CUNHA,Bartira ALBRECHT,Álvaro S. MORENO,Paulo ABRAHÃO,Rogério PRATES,Paulo R. SANT'ANNA,João R. M. NESRALLA,Ivo A.

Onze anos de experiência com emprego do anel intraluminal para tratamento das doenças da aorta

O tratamento cirúrgico das doenças da aorta é geralmente acompanhado de altas taxas de morbimortalidade. O paciente que tem média de idade avançada geralmente é apresentado ao cirurgião em estado grave, com má condição nutricional, muitas vezes com alterações em vários órgãos e sistemas causados pela própria doença aguda. A correção convencional exige técnicas coadjuvantes complexas e agressivas como a circulação extracorpórea prolongada, hipotermia profunda, parada circulatória total além de prolongados tempos de pinçamento de aorta. Na tentativa de reduzir a agressão cirúrgica no paciente já intensamente debilitado pela própria doença, desenvolvemos, em 1988, um anel intraluminal (1, 2) que tem medidas projetadas e experimentadas para facilitar a sua manipulação e anastomose, proporcionando uma diminuição acentuada no tempo de operação, tempo de CEC, tempo de pinçamento de aorta, excluindo muitas vezes a circulação extracorpórea e a hipotermia, obtendo uma anastomose fácil, rápida, segura e hemostática. Entre março de 1988 e janeiro de 1999, 432 pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico de dissecções ou aneurismas da aorta em nosso Serviço. Em 328 pacientes empregamos o anel intraluminal como técnica de anastomose. Usamos 489 anéis. Cento e vinte e cinco pacientes eram portadores de dissecção aguda de aorta do tipo A, 29 eram portadores de dissecção aguda de aorta do tipo B, 81 de aneurisma de aorta ascendente, 8 de aneurisma de arco aórtico, 28 pacientes eram portadores de aneurisma de aorta torácica descendente, 17 eram portadores de aneurisma toracoabdominal e 40 pacientes de aneurisma de aorta abdominal infra-renal. A mortalidade global foi de 13,41%. O seguimento ambulatorial destes pacientes variou de 11 anos a 25 dias. A curva actuarial de sobrevivência em 11 anos mostra 67,3%. Em nenhum caso observamos as complicações descritas na literatura, como embolia, formação de pseudo- aneurisma, roturas ou estenose. Concluindo, em nosso Serviço, o emprego de anel intraluminal facilita o ato cirúrgico, reduz o tempo de anastomose e o sangramento, proporcionando facilidade técnica, redução da mortalidade e boa perspectiva de sobrevida a longo prazo.

Ano

1999

Creators

BERNARDES,Rodrigo de Castro REIS FILHO,Fernando Antônio Roquette LIMA,Luiz Cláudio Moreira MONTEIRO,Ernesto Lentz da Silveira MELO,José Marcelo Coutinho de MARTINS,Sandro Adauto PENA,Geraldo de Rezende FARIA,Pedro Evandro Alvim de GUIMARÃES,Rodrigo Gil BARROS NETO,Wanderbilt Duarte de OLIVEIRA,Jefferson Francisco de

"Stent" auto-expansível nas dissecções da aorta tipo B

O tratamento clínico das dissecções agudas da aorta do tipo B tem mortalidade em torno de 25% menor que a mortalidade cirúrgica. O tratamento cirúrgico das dissecções crônicas também produz uma morbidade e mortalidade elevadas. A utilização de "stents"auto-expansíveis endovasculares pode ser uma nova alternativa no tratamento destas lesões. De abril a dezembro de 1998 foram implantados 15 "stents" endovasculares, 10 em dissecções agudas e 5 em crônicas. A idade dos pacientes variou entre 48 e 75 anos (média=60,53±9,73 anos) com 66,6% do sexo masculino. Os pacientes foram submetidos à esternotomia mediana, circulação extracorpórea (CEC) com hipotermia profunda (18° - 20°C), parada circulatória total (PCT) e perfusão cerebral retrógrada (PCR). A aorta transversa foi incisada e implantado o "stent" na aorta descendente sob auxílio de aortoscopia. Foram analisados os tempos de CEC, pinçamento aórtico, PCT, PCR, reaquecimento, ventilação mecânica, internação, sangramento trans e pós-operatório, reposição sangüínea, gasometria, curva de eventos e sobrevida. A mortalidade hospitalar (30 dias) foi de 6,6%; 2 pacientes foram reoperados com 3 e 6 meses após a operação com dissecção da aorta ascendente e aneurisma roto distal ao "stent". Quatorze vêm sendo acompanhados com 1 a 8m de evolução, sendo que 85,7% estão livres de eventos e curva de sobrevida de 93,1%(240 dias). Concluímos que o implante de "stent"intraluminais auto-expansíveis apresentou mortalidade menor na fase aguda da doença (6,6%) comparada à nossa experiência anterior com o tratamento clínico (30%). Apesar da amostra ser pequena, o procedimento parece ser promissor e necessita mais acompanhamento.

Ano

1999

Creators

PEREIRA,Wagner Michael FROTA FILHO,José Dario SALES,Marcela DELATORRE,Nilton LEÃES,Paulo E. BLACHER,Celso LÚCIO,Eraldo PEREIRA,Patrícia Q. SILVEIRA,Pierre G. BONAMIGO,Telmo P. LUCCHESE,Fernando A.

Cardiomiopatia hipertrófica apical com átrio esquerdo gigante

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Ano

2007

Creators

Yuksel,Uygar Cagdas Kursaklioglu,Hurkan Celik,Turgay