Repositório RCAAP
Inovação e responsabilidade social no discurso da universidade empreendedora
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Votre, Sebastião Josué
Encadeamento argumentativo e encapsulamento anafórico
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Graeff, Telisa Furlanetto
Antielegia às crianças velhas
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Nejar, Carlos
Antielegia à grandeza
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Nejar, Carlos
Ao cair da tarde
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Legendre, Carlos Saldanha
Apresentação
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Bisol, Leda Brescancini, Cláudia Regina
O hiato no português: a tese da conspiração
Por que o hiato aparece na forma subjacente e é evitado na forma de superfície? Que forças estão em conflito? Existe alguma conspiração para que tal estrutura não emerja? De que maneira a Teoria da Otimalidade (OT) consegue dar conta dessa questão? Os encontros vocálicos do português têm se tornado tema de muita discussão e, apesar disso, ainda existem muitas questões a serem discutidas como, por exemplo, as acima formuladas. Este trabalho não só busca esclarecer tais questões como também: a) aprofundar a análise de um dos processos que age contra a realização dos hiatos: inserção de glide (passear >> passeio; boa >> boua); e b) mostrar que tanto a inserção de glide como os demais processos envolvidos no desfazimento dos hiatos (crase, absorção de uma vogal por consoante de mesma natureza e o desenvolvimento de [ñ]) estão em atividade desde o Português Arcaico. Quanto à análise otimalista propriamente dita, as seguintes conclusões são apresentadas: 1) a OT é apropriada para a análise proposta, uma vez que, com foco em outputs, consegue abordar de modo mais satisfatório os vários processos que têm em comum mesmo alvo: o desfazimento do hiato, o que possibilita mostrar que a língua vem conspirando contra tal estrutura; 2) com o passar do tempo, a produtividade dos hiatos muda e MARCAÇÃO domina FIDELIDADE; 3) no caso da inserção de glide, processo enfatizado neste artigo, os principais restritores atuantes são: ONSET, DEP-IO, WTS, OCP e HARMONY; 4) a hierarquia proposta para a primeira fase de formação da língua é diferente da hierarquia proposta para o português brasileiro atual. Palavras-chave – input; output; Teoria da Otimalidade (OT); hiato.
2022-12-06T14:20:14Z
Rodrigues, Marisandra Costa
Análise fonética acústica das vogais orais da língua Sakurabiat
Este trabalho apresenta a análise das estruturas fonéticas das vogais orais da língua Sakurabiat. Os principais correlatos acústicos observados foram as freqüências dos formantes e a duração. O valor médio da freqüência dos formantes demonstra a área de dispersão particular das vogais no espaço acústico, apresentada nos quadros de distribuição vocálica, e o valor médio do tempo de produção indica a existência de diferença relevante entre vogais longas e breves. Palavras-chave – duração vocálica; formantes; dispersão das vogais.
2022-12-06T14:20:14Z
Alves, Ana Carolina Galucio, Ana Vilacy
O papel da prosódia na interpretação de cláusulas relativas
Segundo a tradição, as orações subordinadas adjetivas explicativas seriam caracterizadas pelo uso da(s) pausa(s) na fala e da(s) vírgula(s) na escrita. Já as restritivas seriam identificadas pela ausência dessas marcas nas duas modalidades. Partindo-se do pressuposto de que não há correspondência biunívoca entre os níveis sintático e prosódico, embora eles sejam complementares, este estudo visou avaliar como a duração e a F0 interfeririam na interpretação dessas construções, doravante denominadas relativas não-restritivas e restritivas, respectivamente. Para que a descrição se aproximasse da língua em uso, preferiu-se uma frase produzida por um falante nativo em uma situação concreta de interação. Assim, coletou-se de um inquérito do Projeto NURC-RJ um enunciado com as duas possibilidades de interpretação. Posteriormente, esse dado foi digitalizado usando-se o programa computacional PRAAT para, em seguida, produzir, com o recurso de síntese de fala, suas diversas “versões”. Para isso, manipularam-se a duração de um dos segmentos, a pausa na fronteira sintática e a F0, resultando em um conjunto de 24 variantes, submetidas a 17 juízes, que os ouviram e manifestaram suas interpretações. Os resultados obtidos, mesmo parciais, demonstraram que se deve ter cautela ao tratar da distinção dessas cláusulas, pois há fortes evidências de que pausa e F0 correlacionam-se e interagem com os níveis sintático, semântico e pragmático e de que esses dois parâmetros prosódicos não seriam suficientes para direcionar a interpretação dos interlocutores, como mostraram os resultados deste breve estudo. Palavras-chave – cláusulas relativas; sintaxe; prosódia.
2022-12-06T14:20:14Z
Souza, Elenice Santos de Assis Costa de
A dessonorização terminal na aprendizagem da L2: evidências do continuum fonética-fonologia
Neste trabalho, analisamos os dados de produção de segmentos plosivos alveolares, labiais e dorsais em posição final de palavra, obtidos de 8 estudantes brasileiros de inglês, de quatro níveis de proficiência. A partir da verificação dos dados, discutimos o status da Dessonorização Terminal como processo de interlíngua segundo uma visão clássica de interfonologia e propomos uma revisão do processo de acordo com uma visão mais dinâmica – via abordagem da Fonologia Acústico-Articulatória (ALBANO, 2001, 2002) e do conexionismo –, que interpreta as características parciais do desvozeamento terminal como uma evidência contra a neutralização total de contrastes e a favor da gradiência desse processo de interlíngua. Palavras-chave – dessonorização terminal; conexionismo; fonética acústicoarticulatória; interlíngua.
2022-12-06T14:20:14Z
Zimmer, Márcia Cristina Alves, Ubiratã Kickhöfel
Entoação e domínios prosódicos em sentenças pseudo-clivadas do português europeu
O objetivo deste trabalho, desenvolvido no quadro teórico da Fonologia Entoacional, é a descrição e análise comparativa da estrutura entoacional das sentenças neutras e pseudo-clivadas do português europeu. Baseando-nos na afirmação de Frota (1994) de que o contorno entoacional das sentenças com estruturas sintáticas especiais do português europeu é localmente e, por vezes, globalmente alterado em relação ao contorno neutro, nossa hipótese é a de que o contorno entoacional associado às sentenças pseudoclivadas seja diferente do contorno entoacional associado às sentenças neutras da referida variedade de português. Os resultados obtidos neste trabalho confirmam esta hipótese: enquanto no contorno das sentenças neutras há geralmente eventos tonais associados apenas à primeira e à última palavras prosódicas do sintagma entoacional, ao contorno das sentenças pseudoclivadas, há mais eventos tonais associados, podendo haver acentos tonais associados às palavras prosódicas cabeça de cada sintagma fonológico que compõe o sintagma entoacional no qual a sentença é mapeada. Além disso, os resultados alcançados por este trabalho sugerem que a estrutura sintática especial associada às sentenças pseudo-clivadas do português europeu é codificada prosodicamente através da estrutura entoacional. Palavras-chave – português europeu; entoação; sentenças pseudo-clivadas; interface sintaxe-fonologia.
2022-12-06T14:20:14Z
Svartman, Flaviane Romani Fernandes
Um estudo variacionista sobre a lateral palatal
Neste trabalho, focaliza-se a variação da lateral palatal na variedade popular de treze comunidades do Estado do Rio de Janeiro, com base em dados selecionados de 78 inquéritos e com apoio nos fundamentos teóricos e metodológicos da Sociolingüística Variacionista. Analisam-se, em particular, três de suas variantes. Os resultados demonstram que uma delas é condicionada só por fatores lingüísticos, enquanto as duas outras são motivadas tanto por fatores lingüísticos quanto extralingüísticos. De acordo com os resultados da análise, sugere-se que, na fala dessas comunidades, coexistem dois padrões de variação, um, socialmente nãomarcado, outro, socialmente marcado. Palavras-chave – Lateral palatal; variação lingüística; variedade popular.
2022-12-06T14:20:14Z
Brandão, Silvia Figueiredo
A lateral pós-vocálica no português de Londrina: análise variacionista e estrutura silábica
O presente trabalho pretende analisar, a partir das perspectivas variacionista e fonológica, a realização variável da lateral pós-vocálica e está vinculado a um projeto maior intitulado “Realização variável da lateral pósvocálica no português do sul do Brasil e seu condicionamento prosódico”. No português brasileiro, a lateral em posição de final de sílaba é realizada de forma variável como /l/ alveolar, /l/ velar ou [w] (variante vocalizada). A literatura mostra que essa variação ocorre em função de condicionantes tanto sociais quanto lingüísticos. O corpus desse estudo foi coletado em entrevistas de 8 informantes (homens e mulheres, com mais ou menos de 50 anos e com escolaridade primária ou secundária) da cidade de Londrina, Paraná. Entre as variáveis selecionadas pelo programa computacional VARBRUL 2000 estão contexto precedente e fronteira de morfema. Conforme os resultados estatísticos obtidos neste estudo, há uma predominância da vocalização. Uma das possíveis explicações para a variação em pauta seria a estrutura silábica do Português Brasileiro. Há propostas que afirmam que a lateral pós-vocálica estaria na coda da sílaba e há outras que dizem que a lateral está no núcleo silábico, devido à facilidade com que esta se torna vocalizada. O nosso objetivo é discutir essas propostas, verificando qual delas se mostra mais adequada. Palavras-chave – lateral pós-vocálica; variação; estrutura silábica.
2022-12-06T14:20:14Z
Hahn, Laura Helena Quednau, Laura Rosane
Uma nota sobre o padrão entoacional das sentenças VS em português brasileiro
A literatura especializada assume que a ordem VS no português brasileiro (doravante PB) está em vias de desaparecimento. No entanto, há construções em que esta ordem é obrigatória, como no caso de sentenças com o verbo ter existencial ou o verbo dar em exemplos como os de (1) abaixo: (1) a. Tinha uma luva no armário b. Deu o número na loto Nosso objetivo aqui será tentar estabelecer o(s) padrão(ões) entoacional(ais) das sentenças apresentadas em (1) a fim de compará-lo(s) com o(s) padrão(ões) entoacional(ais) das sentenças em (2), para as quais se assume na literatura que a ordem SV é largamente preferida: (2) a. Surgiu um cometa no céu b. Faltou o aluno na reunião O experimento consiste na leitura de sentenças em contextos “neutros” (como manchetes de jornais) e em situações de elicitação após uma pequena estória que fornece, ao seu final, os itens lexicais relevantes para serem usados pelo informante. A tentativa aqui é a de verificar também se há diferenças significativas em padrões entoacionais obtidos via leitura ou via produção (quase) espontânea. Com este experimento, esperamos mostrar os possíveis padrões entoacionais de sentenças VS em PB com os diferentes tipos de verbos inacusativos. Palavras-chave – padrão entoacional; ordem VS; português brasileiro.
2022-12-06T14:20:14Z
Seara, Izabel Christine Silva, Maria Cristina Figueiredo
Em busca de um primitivo de análise: o problema da representação do tap em grupos e em coda
Este trabalho discute, com dados do Português Brasileiro (PB), a natureza dos primitivos de análise a serem adotados nas representações das línguas. Para representar o tap do PB, havia a necessidade de decidir entre adotar um primitivo de análise discreto (como os traços) ou um dinâmico (como o gesto articulatório), pois o tap do PB possui tanto características categóricas quanto gradientes. Acabamos por adotar um primitivo de análise dinâmico (o gesto articulatório), pois teorias dinâmicas, como a Fonologia Articulatória (Browman & Goldstein, 1992) conseguem representar satisfatoriamente tanto os fatos categóricos quanto os gradientes das línguas. Palavras-chave – tap; elemento vocálico; Fonologia Articulatória.
2022-12-06T14:20:14Z
Nishida, Gustavo
Diversidade, variabilidade e freqüência em fonologia: o caso da epêntese vocálica
O objetivo deste trabalho é investigar a variabilidade das características lingüísticas a partir de um estudo interlingüístico de observação do fenômeno de epêntese perceptual. Realizamos duas experiências, uma de identificação de vogais e outra de discriminação, a partir de logatomas, com falantes monolíngües de Língua Portuguesa Brasileira (PB), de Língua Portuguesa Européia (PE) e de Língua Japonesa (JP). Participaram da pesquisa quinze falantes de PB, 18 de PE e 28 de JP. Os estímulos utilizados consistiam em logatomas que continham contínuos de ‘i’ e de ‘u’. Os falantes de PB e de JP apresentaram epêntese perceptual (com a vogal ‘i’ e ‘u’, respectivamente), enquanto que os locutores de PE não apresentaram este fenômeno. O fato dos falantes de PB apresentarem epêntese como os falantes de JP sugere que este efeito não provém de propriedades do sistema de escritura. O fato dos falantes de PE não apresentarem epêntese revela que o fator determinante é o ritmo da língua. Os resultados das duas experiências confirmam a noção de que a epêntese perceptual é um fenômeno proveniente das primeiras regularidades perceptuais adquiridas e não um efeito tardio da análise das propriedades ortográficas, lexicais ou gramaticais da língua. Outros aspectos dos nossos resultados são congruentes com a interpretação da epêntese como um efeito precoce, fonético, em oposição a um efeito tardio, gramatical, considerando a escolha particular, influenciada pela coarticulação, da vogal epentética em cada uma das duas línguas. Palavras-chave – diversidade fonológica; epêntese perceptual.
2022-12-06T14:20:14Z
Parlato-Oliveira, Erika Maria
Características fonético-fonológicas das variedades de espanhol e português faladas em Sant’ana do Livramento e Rivera
Este trabalho apresenta alguns dos resultados do levantamento fonético-fonológico das variedades de línguas usadas nas cidades de Sant’ana do Livramento (Brasil) e Rivera (Uruguai). O estudo faz parte de um projeto maior que visava descrever parcialmente a fonologia do Português e do Espanhol falados nas duas cidades fronteiriças. Neste artigo serão apresentados os resultados da pesquisa referentes ao sistema consonantal de cada uma das variedades de língua. Palavras-chave – fone; interferência; língua nativa; língua alvo.
2022-12-06T14:20:14Z
Meirelles, Virginia Andrea Garrido
Português brasileiro: uma língua de metátese?
Neste trabalho, propomo-nos analisar a metátese no Português Brasileiro (PB). Esse fenômeno diz respeito à transposição de segmentos e de sílabas dentro de uma palavra. Tal alteração na seqüência de elementos de uma sentença é vista, em alguns casos, como sendo um fenômeno irregular, esporádico e restrito a erros de fala ou à linguagem da criança. Apesar de não ser tão comum quanto processos como assimilação, dissimilação, apagamento etc., a metátese tem sido atestada na fonologia diacrônica e sincrônica de diferentes línguas. Neste trabalho, entendemos a metátese como um reordenamento de segmentos ou de traços dentro de uma seqüência fonológica (BLEVINS; GARRET, 2004) e como um processo fonológico de inversão segmental, que pode ser investigado sob as perspectivas formal e funcional (HUME, 2004). Palavras-chave – metátese no PB; transposição de sons; reordenamento de Sons.
2022-12-06T14:20:14Z
Hora, Dermeval da Telles, Stella Monaretto, Valéria N. O.
Latim Vulgar: representação do acento no plano multidimensional
O objetivo deste artigo é analisar o acento no Latim Vulgar sob o ponto de vista da Teoria da Otimidade (MCCARTHY; PRINCE, 1993; HYDE, 2001), baseando-se no Plano Multidimensional do Acento, conforme proposto por Magalhães (2004). Argumentamos que o sistema simples do Latim Vulgar ignora as consoantes em coda para a composição métrica, de modo que soantes e obstruintes desempenham o mesmo papel. Além disso, mostramos que nenhuma referência à extrametricidade ou a NonFinality necessita ser feita para que tais consoantes sejam ignoradas.
2022-12-06T14:20:14Z
Magalhães, José S. de
Texto, discurso: teorias e ensino
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Barbisan, Leci Borges