RCAAP Repository
100 years of Paulo Freire, the patron of Brazilian education
Review of the book "O Educador. A profile of Paulo Freire", signed by professor and historian Sergio Haddad, about educator Paulo Freire, who would turn 100 years old on 09/19/2021.
2021
Vaz Filho, Pedro Serico
Comunicação é investimento em credibilidade
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2021
Paraventi, Ágatha Camargo Laskin, Alexander V. Farias, Luiz Alberto de Lopes, Valéria de Siqueira Castro
Organizational commitment in organizational communication and public relations: the use of the concept in scientific publications
Este artículo investigó si los autores de publicaciones científicas brasileñas del campo de comunicación organizacional y relaciones públicas, al referirse al compromiso organizacional, utilizaban conceptos teóricos. Los resultados demostraron que el compromiso organizacional viene siendo utilizado en el campo de la comunicación con base en el sentido común y pocos son los textos en que el concepto aparece avalado por teorías. Los hallazgos abren espacio para que futuras investigaciones propongan bases conceptuales del compromiso organizacional bajo el enfoque de la comunicación.
2021
Videira, Denise Pragana
Reflexiones sobre la comunicación organizacional desde América Latina: vientos de cambio en la gestión de la diversidad
This article highlights the legitimacy of euro-centric management models in Latin American organizations and their influence on culture and communication processes. The prevalence of euro-centric schemes has resulted in profound paradoxes and contradictions in organizational agendas and have constrained the development of a truly Latin American identity. This scenario has hampered diversity management in Latin American organizations due to the authoritarianism and male dominance traits that have limited the space for resistance and social integration.
2021
Ferrari, Maria Aparecida
Um transbordamento de sentidos necessário para olhar os limites do consumo
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2021
Trindade, Eneus
Comunicación organizacional y decolonialidad: desafíos para una intersección factible
Organizational communication shares the same conditions as the “occidental communication”. This package of ideas, concepts, and theories considered as universal reference uphold an instrumental and dehumanizing conception that formalizes, at the knowledge level, the (in)communication established by modernity and its civilizing project with the colonial denomination of the “New World”. Decoloniality seeks to overcome these limits searching for a (re)humanizing communication. In this sense, this text places intersecting Organizational Communication and decolonialization as the challenge.
Perspectivas científicas sobre a vacinação da covid-19 conectadas com organizações na América Latina
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2021
Montero-Liberona, Claudia
Editorial: Dossier Discurso organizacional: contextos, prácticas y producción de sentido
Editorial para la Edición 36 de la Revista Organicom, protagonizada por el Dossier Discurso organizacional: contextos, prácticas y producción de significados.
2021
Baldissera, Rudimar Mafra, Rennan Lanna Martins
Contexto latino-americano: uma leitura a partir da comunicação organizacional
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2021
Velásquez, Lissette Marroquín Colpo, Caroline Delevati Labarca, Claudia Monsalve, Ana María Suárez Sadi, André Quiroga
Fauna e flora do Brasil (especialmente do Mato Grosso) segundo Joseph Barbosa de Sáa (1769): (Dialogos geograficos, coronologicos, polliticos, e naturais, escripos [sic] por Joseph Barbosa de Sáa nesta Villa Reyal do Senhor Bom Jesus do Cuyaba – Manuscrito 235 da Biblioteca Pública do Porto)
Joseph Barbosa de Sáa (? – 1775), mais conhecido por seus escritos sobre a história do estado do Mato Grosso, Brasil, completou em 1769 um volumoso (408 fólios) e erudito manuscrito, intitulado “Dialogos geograficos, coronologicos, polliticos e naturais”, que nunca foi publicado na íntegra. Esse manuscrito está depositado na Biblioteca Pública do Porto (manuscrito no. 235), em Portugal. Dez capítulos desse manuscrito tratam dos produtos naturais do Brasil (acima de mil, quase a metade sendo animais), observados por Sáa ao longo da costa do Rio de Janeiro, em São Paulo, sul de Goiás e especialmente no Mato Grosso, sendo a primeira monografia sobre a história natural deste último estado. Esses capítulos são aqui transcritos e comentados.
2020
Papavero, Nelson; Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil Teixeira, Dante Martins; Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Figueiredo, José Lima de; Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil Santos, Christian Fausto Moraes dos; Departamento de História, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, Brasil Campos, Rafael Dias da Silva; Departamento de História, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, Brasil
Animais enviados para Portugal, entre 1754 e 1805, pelos governadores da capitania de Pernambuco
Com as mudanças introduzidas durante a administração do Marquês de Pombal e sob a influência do Iluminismo, a Coroa Portuguesa renovaria seu interesse em suas possessões ultramarinas e seus produtos naturais, desenvolvendo esforços para melhor conhecê-los e utilizá-los. Entre outros aspectos, tais mudanças obrigavam os Governadores das colônias portuguesas a enviar para Lisboa espécimes zoológicos, destinados a várias instituições da capital do Reino. Através da correspondência enviada de 1754 a 1805 por Luís José Correia de Sá (1749-1756), Manuel da Cunha Meneses(1769-1774) e José César de Meneses (1774-1787), assim como pela “Junta Governativa” (1798-1804) e Caetano Pinto de Miranda Montenegro (1804-1817), em obediências às ordens reais, ficamos sabendo que embarcaram desde amostras de cera fabricada pelas abelhas brasileiras nativas até conchas e caramujos e pelo menos 59 espécies distintas de animais. Considerando-se a composição da fauna brasileira e o interesse mostrado pelos europeus em nossos animais, não surpreende que a maior parte destes fosse constituída por aves (ca. 64%), mamíferos (ca. 29%) and répteis (ca. 7%). Além dos onipresentes primatas e psitacídeos, muitas espécies apresentavam interesse cinegético ou eram notáveis por seu exotismo e alegres cores. Neste caso particular, a presença de “ararunas”,“saguis amarelos” e “mutuns” é especialmente interessante, por representar possíveis referências a Anodorhynchus leari e a uma espécie do gênero Callicebus, bem como a Mitu mitu, ora extinto na natureza.
2015
Almeida, Argus Vasconcelos de; Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE Papavero, Nelson; Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP Bolsista de Produtividade Científi ca do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi co e Tecnológico (CNPq) Teixeira, Dante Martins; Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
Zoonímia tupi nos escritos quinhentistas europeus
Cerca de 1330 nomes tupis de animais (incluindo as variantes) foram registrados por autores europeus durante o século XVI. Os trechos a eles referentes, de cada autor, são transcritos e os nomes identificados tanto quanto possível. Apresenta-se também um catálogo das espécies tornadas conhecidas nessa época.
2015
Papavero, Nelson; Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP Teixeira, Dante Martins; Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
Alguns dados históricos sobre as cochonilhas do carmim (Hemiptera, Homoptera, Dactylopiidae): notas sobre etimologia, seu cultivo no Brasil no século XVIII e na primeira metade do século XIX
Na introdução são tecidas breves considerações sobre o primeiro códice mexicano a mencionar as cochonilhas, como nochetztli (Hemiptera, Homoptera, Dactylopiidae), o trabalho de Alzate y Ramírez (1794) tratando de seu cultivo, coleta e preparação e o relato sobre o contrabando de espécimes efetuado por Thiéry de Menonville (1787), com alguns dados sobre o valor das exportações da cochonilha feitas a partir de Oaxaca e das Canárias entre 1758 e 1847. Apresenta-se a classifi cação do gênero Dactylopius, com a distribuição geográfica de suas espécies. São então enumerados os primeiros trabalhos do século XVI a citar o nome cochinilla, em espanhol, francês e português. Segue-se uma discussão sobre as diversas hipóteses sobre a etimologia de cochinilla, sendo a mais provável a de Littré (1863), que advoga uma transferência para os representantes de Dactylopius da expressão “cochinilla de humedad”, conferida a crustáceos isópodes, fundamentada na semelhança da forma corporal desses dois artrópodes. Finalmente, trata-se das tentativas do cultivo e explotação da cochonilha nas várias partes do Brasil, levados a cabo no século XVIII e na primeira metade do século XIX.
2015
Papavero, Nelson; Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil Claps, Lucía; Instituto Superior de Entomología Dr. Abraham Willink (INSUE), Universidad Nacional de Tucumán
De magia (Ms. Laud Or. 282, Bodleian Library): edição e glossário
Esta obra consiste em duas partes. A primeira é a edição semidiplomática do De magia (Ms. Laud Or. 282, Bodleian Library), um guia astrológico inédito em português do século XV, escrito em caracteres hebraicos. A criação de critérios de transliteração dos caracteres hebraicos para os latinos permitiu melhor compreensão dos processos de representação dos sons do português arcaico do De magia. Por conseguinte, esta edição torna possível que o texto alcance um público-alvo mais amplo, sobretudo os linguistas diacronistas desconhecedores desse alfabeto semítico. A segunda parte é um glossário composto por todos os vocábulos românicos presentes neste guia astrológico. Não foram ignorados os vocábulos em castelhano e tampouco o único em mirandês, apesar de a maioria estar em português. No glossário, cada vocábulo cabeça de verbete é seguido por sua forma atual - em português ou em castelhano -, além de sua etimologia, sua classificação morfológica e sua localização no documento original. Todos foram também quantificados. A Lexicografia, associada ao uso da tecnologia, cumpre o objetivo principal da obra, que é disponibilizar uma edição e um glossário confiáveis e rigorosos para os Estudos linguísticos.
2015
Duchowny, Aléxia Teles; Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil Fontenelle, Beatriz Chaves; Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil Ferreira, Naja Sthael; Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil Thomazella, Nathália Gomes, Paloma Sabino Viaro, Mário Eduardo; Departamento de Línguas Clássicas e Vernáculas, Faculdade de Filosofi a, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
O Zebro: considerações históricas, sua identificação e distribuição geográfica, origem da palavra “zebra” e considerações sobre etimologia
Os equídeos africanos conhecidos internacionalmente como zebra não derivam seu nome de uma língua africana, mas do galego-português zebro, que se referia provavelmente ao extinto Equus hydruntinus Regalia, 1907. O animal foi mencionado com várias outras grafias nos documentos medievais (zevro, zevra, zebro, ezevro etc.), mas alguns textos renascentistas posteriores à sua extinção passaram a confundi-lo com o onagro (Equus hemionus Pallas, 1775), quase na mesma época em que uma outra confusão paralela se estendeu aos animais africanos. Haja vista a impossibilidade de associar o nome a uma origem latina, ao árabe ou a algum substrato ibérico, busca-se uma etimologia alternativa no superstrato suevo presente nos falares românicos do noroeste da Península Ibérica.
2015
Papavero, Nelson; Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil Viaro, Mario Eduardo; Departamento de Línguas Clássicas e Vernáculas, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
Edições e estudo do livro dos usos da Ordem de Cister, de 1415
Os mosteiros da Ordem de Cister floresceram na França, com o monge beneditino Roberto de Moslesmes, e se difundiram rapidamente por todo território europeu, com o intuito de restituir a antiga observância da Ordem de São Bento à vida monástica. Essa Ordem se tornou o maior expoente do Cristianismo na Europa medieval, imprimindo na escrita, no ensino e nas práticas pedagógicas religiosas sua organização e austeridade. Em Portugal, a sua casa mais representativa foi a Abadia de Alcobaça, que se destacou pela sua singular organização, severidade e vasta biblioteca, haja vista, o mosteiro contar, em seu apogeu, com cerca de 500 manuscritos. O Livro dos usos da Ordem de Cister é um dos documentos remanescentes desse valioso acervo, datado de 1415, cujo cerne narrativo são os hábitos dos monges cistercienses de Alcobaça. Depositado na Biblioteca Nacional de Portugal, o documento é composto de 113 fólios, em reto e verso, e escrito em letra gótica, com letrinas filigranadas a azul e vermelho. Os monges cistercienses de Alcobaça exerceram importantes papeis históricos, o que faz dos seus registros fontes importantes para a investigação de períodos pretéritos da língua portuguesa. Dada a importância desse documento, a presente pesquisa de mestrado oferece à comunidade científica, em geral, e ao público interessado por questões históricas, em particular, duas edições do referido livro medieval: uma de natureza diplomática, ou seja, de cariz conservador, em que os índices linguísticos são devidamente preservados, e outra semidiplomática ou interpretativa, com um grau de intervenção editorial exclusivamente voltado para a regularização do léxico patente no documento. A partir desta última, foi elaborado, também, um glossário, norteado pelos pressupostos da lexicografia histórica, o qual registrou os itens lexicais referentes à conduta dos componentes da Ordem, seu vestuário, sua rotina, suas celebrações e festividades, liturgia, ritual fúnebre entre outras práticas da comunidade, contribuindo com o trabalho de reconstrução da trajetória da língua portuguesa no período arcaico, objetivo principal do projeto Dicionário Etimológico do Português Arcaico (Projeto DEPARC) projeto de longa duração, em andamento na Universidade Federal da Bahia, a que se filia.
2016
Sampaio, Lisana R. T.; Universidade Federal da Bahia, Departamento de Letras Vernáculas do Instituto de Letras, Salvador, BA
Documentação judicial: o depoimento
Neste trabalho, apresentamos a edição de alguns depoimentos prestados em processos judiciais entre os anos de 1878 e 1947, os quais embasaram nossa dissertação de mestrado (Fernandes, 2012). A documentação judicial ainda é material pouco explorado em termos de edição filológica e do estudo diacrônico, e o depoimento, em especial, possui uma riqueza de particularidades que o tornam uma variedade documental extremamente interessante para a linguística histórica.
2015
Fernandes, Nathalia R.; Universidade de São Paulo, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, São Paulo, SP, Brasil
Vocabulários de compromissos e estatuto adamantinos: Ordem terceira de São Francisco (1778), Irmandade de Nossa Sra. do Amparo (1782), Irmandade do Santíssimo Sacramento (1785)
Esta obra é composta por três vocabulários de documentos das seguintes irmandades setecentistas, da cidade de Diamantina, Minas Gerais, Brasil: (i) o estatuto manuscrito da Ordem Terceira de São Francisco, datado de 1778, (ii) o livro de compromisso manuscrito da Irmandade de Nossa Senhora do Amparo, de 1782 e, finalmente, (iii) o compromisso, impresso em Lisboa, em 1785, da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Foram coletadas, na sua totalidade, as palavras em língua portuguesa que constituem os três documentos, com a quantificação das variantes, a identificação de sua origem, na maioria das vezes latina, e uma classificação gramatical sucinta. Deseja-se, assim, trazer contribuições, principalmente, para a Etimologia e a Lexicologia, e também para as Ciências das humanidades de um modo geral, incluindo-se, aqui, entre outras, a Linguística.
2015
Duchowny, Aléxia Teles; Universidade Federal de Minas Gerais Figueiredo, Bárbara Magalhães; Universidade Federal de Minas Gerais Longo, Daniela Santos; Universidade Federal de Minas Gerais Coelho, Sueli Maria; Universidade Federal de Minas Gerais
Carolina Michaëlis de Vasconcelos: uma homenagem
Este livro é o resultado final de uma proposta de trabalho iniciada em 2011, quando tivemos a oportunidade de visitar a Exposição itinerante “A Vida e a Obra de Carolina Michaëlis de Vasconcelos: Evocación e Homenaxe” (15 de março a 14 de abril de 2011), então abrigada na Faculdade de Filologia da Universidade de Santiago de Compostela, mas realizada, originalmente e com o mesmo título: “A Vida e a Obra de Carolina Michaëlis de Vasconcelos – Evocação e Homenagem”, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, em 2009. Testemunhando a numerosa e significativa recolha do acervo do Espólio da filóloga custodiado na Biblioteca coimbrã (incluindo, além da sua biblioteca, documentos da vida pessoal e profissional, exemplares de trabalho e epistolografia), pensamos que seria importante transplantá-la ao Brasil, hipótese que imediatamente teve a melhor acolhida por parte dos organizadores ali presentes, a Professora Doutora Maria Manuela Gouveia Delille e o Professor Doutor João Nuno Corrêa-Cardoso. Além de oferecer ao público da Biblioteca da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo a oportunidade de conhecer a trajetória pessoal e intelectual da filóloga, era também nossa intenção: ressaltar o diálogo interdisciplinar que a homenageada praticara enfaticamente na sua exemplar vida acadêmica; celebrar o espírito científico da estudiosa que, em seu tempo, cultivou amplas e fecundas relações com os círculos eruditos contemporâneos; e salientar sua importância como mulher à vanguarda de sua época, ativa colaboradora no então crescente movimento feminista mundial. A exposição que pensamos para a Biblioteca Florestan Fernandes da Universidade de São Paulo respeitou, na medida do possível – dentro das nossas condições bibliográficas, documentais e espaciais concretas –, o formato original, dividido em três partes: Anos de Berlim, Anos do Porto, Anos de Coimbra e do Porto. Procuramos destacar também o diálogo intelectual que D. Carolina manteve com Oskar Nobiling, alemão como ela, naturalizado brasileiro e professor catedrático no Ginásio de Estado de São Paulo, figura nacional de grande importância, pela competência e pelo rigor com que tratou os estudos de filologia galego-portuguesa no Brasil. Dessa forma, cremos que os usuários da nossa Biblioteca puderam mergulhar no mundo dos filólogos dos séculos XIX e XX.
2017
Condé, Valéria Gil; Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas Mongelli, Lênia Márcia; Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas Vieira, Yara Frateschi
Publicar em Psicologia: um enfoque para a revista científica
A área da Psicologia vivencia um sensível crescimento de suas revistas científicas no Brasil.Esse crescimento pode ser medido a partir do número de revistas indexadas no Index Psi Periódicos (www.bvs-psi.org.br), base de dados que tem por objetivo o controle bibliográfico das publicações seriadas da área. Outro indicador do aumento do crescimento das revistas na área é o Portal de Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC, http://pepsic.bvs-psi.org.br), que amplia sua coleção latino-americana a cada dia. Se lançarmos o olhar para a Europa, os Estados Unidos da América e outras regiões, nosso argumento encontrará respaldo irrefutável.Então, na ânsia de auxiliar os autores e editores que publicam em Psicologia, fomos buscando colaboradores que nos auxiliaram na construção dos textos que compõem este livro.No primeiro capítulo – A Redação Científica Apresentada por Editores – Piotr Trzesniak e Sílvia Helena Koller apresentam, do ponto de vista de editores experientes, o texto científico: visão e cuidado dos autores e os objetivos da ciência e a escrita científica. Conversam com o leitor sobre como escrever, por que escrever, onde e como publicar. Descrevem também a trajetória de um artigo: da preparação à publicação.O capítulo 2 – Preparando um Periódico Científico – escrito por Aparecida Angélica Zoqui Paulovic Sabadini, Maria Imaculada Cardoso Sampaio e Maria Marta Nascimento, orienta quanto aos elementos essenciais na composição do periódico científico. A normalização, periodicidade, regularidade, divulgação e distribuição, apresentação gráfica, estrutura do periódico e os elementos pré, textuais e pós-textuais também são descritos, comentados e exemplificados. A elaboração do capítulo pautou-se na norma NBR 6021 da ABNT (2003b), nos manuais de publicação da APA (2001a, 2001b) e nas revistas editadas pela própria APA.O terceiro capítulo – O Movimento de Acesso Aberto, os Repositórios e as Revistas Científicas – tem como autores Maria Imaculada Cardoso Sampaio e André Serradas que discorrem sobre as declarações de apoio ao movimento de acesso aberto, Open Archives Iniciative (OAI), repositórios institucionais e temáticos. Finalizam situando as revistas científicas no contexto eletrônico, enquanto a via dourada do acesso aberto. O quarto capítulo – Estrutura Editorial de um Periódico Científico – elaborado por PiotrTrzesniak, conversa com os leitores e editores sobre a composição do corpo editorial e os papéis de cada um dos envolvidos no processo de revisão e aceite do artigo. As funções dos assessores científicos ou revisores ou referees ad hoc, assim como a nomenclatura dos diversos atores dessa importante tarefa de geração da revista científica também são objetos de explanações.O capítulo 5 – Indexação e Fator de Impacto – foi desenvolvido por Maria Imaculada Cardoso Sampaio e Aparecida Angélica Zoqui Paulovic Sabadini e situa os leitores quanto ao processo de indexação e às principais bases de dados que promovem o conhecimento psicológico. Preparando um Artigo Científico – sexto capítulo – foi formulado pelas organizadoras do livro, Aparecida Angélica Zoqui Paulovic Sabadini, Maria Imaculada Cardoso Sampaio e Sílvia Helena Koller. Orienta quanto à estrutura e ao conteúdo do artigo científico, explicando os trêsprincipais elementos que constituem o artigo: pré-textuais (antecedem o texto com informações que ajudam na sua identificação), textuais (parte do trabalho onde é exposta a matéria) e pós-textuais (complementam o trabalho), com base nos manuais da APA (2001a, 2001b) e na norma NBR 6022 da ABNT (2003a).O capítulo 7 – Autoria, Coautoria e Colaboração – escrito por Maria Imaculada Cardoso Sampaio e Aparecida Angélica Zoqui Paulovic Sabadini discute as atribuições e responsabilidades dos envolvidos no processo de criação do artigo científico. O compromisso ético dos autores e coautores também faz parte do conteúdo do texto. No capítulo 8 – Normas para a Apresentação de Informações Estatísticas no Estilo Editorial APA – Claudette Maria Medeiros Vendramini, Irene Maurício Cazorla e Cláudia Borim da Silva apresentam as normas para publicação científica de informações que envolvem notações, expressões, tabelas e figuras estatísticas, utilizando como modelo as normas da APA.Finalmente, no capítulo nove – A Avaliação de Periódicos Científicos Brasileiros da Área de Psicologia – Oswaldo Hajime Yamamoto e Ana Ludmila Freire Costa explicam a evolução das propostas de avaliação de periódicos, enfatizando a área da Psicologia. Encerram o texto refletindo sobre o que a avaliação representa para as revistas científicas e sua efetividade na aferição do mérito científico dos periódicos.
2019
Sabadini, Aparecida Angelica Zoqui Paulovic; Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia Sampaio, Maria Imaculada Cardoso; Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia Koller, Sílvia Helena; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Psicologia