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NEOLIBERALISMO E ONGs NA AMÉRICA LATINA

Este artigo pretende analisar o papel desempenhado pelas organizações não-governamentais na América Latina, historicamente situado, enquanto canal dos mecanismos de ajuda internacional ao desenvolvimento, dentro de um projeto político neoliberal. É nesse contexto que se coloca o ajuste estrutural, instaurando uma nova ordem político-econômica, em que o modelo de acumulação aprofunda a separação entre o público e o privado, através da prática de uma política monetária restritiva. Nessa perspectiva, as ONGs passam a desempenhar funções antes assumidas pelo Estado, confirmando sua inserção no projeto neoliberal, com o conseqüente enfraquecimento dos movimentos populares de resistência política.

Year

2008

Creators

BORELL, ELIZABETH

A DEMOCRACIA NA VENEZUELA DA ERA CHAVISTA

Com a ascensão de Hugo Chávez ao poder na Venezuela em 1999, muitas críticas têm sido feitas, tanto interna como externamente, ao grau de democracia no país. Inclusive, há analistas que consideram que a Venezuela passou a ser semidemocrática, mas não utilizam indicadores para fundamentar isso. O artigo se propõe a avaliar a situação da democracia na Venezuela da era chavista com base em critérios estabelecidos por Dahl (2005) e em parâmetros utilizados por O’Donnell (1997; 2000). Trata-se, portanto, de uma avaliação mais objetiva, a partir de critérios dos dois autores e variáveis. A conclusão é que, apesar dos problemas, não há elementos suficientes para afirmar que o regime venezuelano deixou de ser democrático. Então, os que defendem o contrário têm, em geral, uma posição cujo respaldo é de natureza mais ideológica do que empírica

Year

2008

Creators

BOTELHO, JOÃO CARLOS AMOROSO

O ARQUÉTIPO DO ETAPISMO E A REVOLUÇÃO BRASILEIRA

A teoria pecebista da revolução em etapas, sincronizada pelo Komintern (que propugnava que a revolução “nos países com baixo desenvolvimento”, deveria ocorrer através de uma completude do capitalismo nacional por meio de uma revolução burguesa como conditio sine qua non para a revolução socialista), guiou o movimento comunista brasileiro dos anos 1920 à aniquilação da esquerda pela ditadura militar nos anos 1960. Os comunistas brasileiros se limitavam em identificar o agente a cumprir a tarefa histórica da primeira etapa da revolução. Por esse motivo, todas as tentativas de uma revolução burguesa no Brasil foram derrotadas, pois não se percebia o caráter bonapartista da burguesia nacional, tampouco a entificação do capital brasileiro pela via colonial, isto é, a ausência de processo revolucionário na transformação social, que acarreta na subordinação eterna do Brasil à corrente imperialista. Superando a debilidade pecebista, José Chasin demonstrou que na via colonial, o agente da transformação só poderia ser os trabalhadores. Nesse processo de dupla transição, premidos por carências básicas e organizados em torno de um programa que atinja e transforme as raízes geradoras do embrião atrófico do capital brasileiro, os trabalhadores ao mesmo tempo em que re-arranjam o desenvolvimento nacional centrado no progresso social ainda sob o modo de produção capitalista, acumula forças objetivas e subjetivas para a superação deste.

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2008

Creators

BORGES, FÁBIO GARCIA

Apresentação

A Aurora deste semestre vem a público enquanto instrumento de reflexãoe debate do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Nesteintento é que inauguramos seções no interior de nossa revista.

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2021

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Aurora, Revista

FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: APONTAMENTOS PARA UMA “ANTI-SOCIOLOGIA DO TRABALHO”

A globalização, ou mundialização, compreende o avanço da forma de sociabilidade capitalista pelo globo a partir de uma lógica produtiva universal, que combinada às particularidades regionais, compreende a transformação das relações sociais. Os variados métodos de gestão organizacional atuam como disciplinadores do trabalho e extrapolam a dinâmica do processo produtivo, assumindo caráter social. Fordismo, taylorismo e toyotismo são expressões particulares de um mesmo fenômeno: o controle do processo de trabalho pela dinâmica da acumulação. Nesta perspectiva, analisar tais fenômenos sob a ótica etapista ou sem observar as conexões entre processos de ruptura com continuidade, conduz à interpretações limitadas ou equivocadas que não consideram a essência social dos fenômenos, restringindo-os ao espaço produtivo. Daí a importância de um enfoque que considere a mundialização capitalista em consonância com as transformações das relações sociais de trabalho, entendidas como expressões históricas que se articulam dialeticamente.

Year

2008

Creators

BATISTA, ERIKA

VELOCIDADE E CONTROLE: UMA NOVA CODIFICAÇÃO DO HOJE?

Trata-se de analisar as rápidas transformações da tecnociência na sociedade contemporânea, as quais exigem uma nova codificação do presente. Para tanto, o artigo busca articular conceitos como velocidade e controle, cunhados respectivamente pelo pensamento epistemo-técnico de Paul Virilio e pelo pensamento sócio-técnico de Gilles Deleuze, além de instrumentalizar a obra do documentarista Harun Farocki como forma de politização da tecnologia na sociedade ocidental contemporânea.

Year

2008

Creators

CORBANEZI, ELTON

RELATOS DE CHEGADA: IMIGRANTES JAPONESES EM CAMPO GRANDE

Este artigo propõe uma breve revisão histórica da imigração japonesa para o Brasil, bem como secundariamente, a ida desses imigrantes nipônicos para Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, que possui a terceira maior colônia nikkey do país. Os japoneses chegaram ao Brasil em 18 de junho de 1908. A partir de 1909 dirigiram-se para Campo Grande a fim de trabalhar na construção da Estrada de Ferro Noroeste.Boa parte desse grupo ainda não falava português, mas todos tinham algo em comum: o desejo de retorno ao país de origem. Esse sonho, porém, acaba ficando para trás, enquanto novas famílias e vidas iam sendo constituídas em solo brasileiro. Desse modo, além da revisão histórica, dedico espaço aos relatos dos imigrantes, que narram suas histórias sobre a chagada ao Brasil e à Campo Grande, e o desejo do retorno.

Year

2008

Creators

KUBOTA, NÁDIA FUJIKO LUNA

GRAMSCI ENTRE MAQUIAVEL E MARX DA NEGATIVIDADE DO HOMEM À ONTONEGATIVIDADE DA POLÍTICA

Em uma de suas categorias centrais, Gramsci estabelece uma identidade direta entre as politicidades maquiaveliana e marxiana, de sorte que cada um escreve para a classe da vanguarda política de sua época. No entanto, uma crítica mais rigorosa aos escritos marxianos nos revela que o proletariado não é somente a classe progressista de sua época, da maneira que a burguesia fora no iluminismo, como quer Gramsci, mas é, em verdade, a esfera universal e a única capaz de levar a cabo uma emancipação humana total. Doravante, a identidade entre Marx e Maquiavel inexiste na medida em que o primeiro, de magnitude filosófica distinta, concebe o trabalho ontologicamente como atributo central da humanização, apreendendo a política como uma figura transitória superável, enquanto o segundo concebe a política como o ato fundador de toda sociabilidade.

Year

2008

Creators

REZENDE, CLAUDINEI CÁSSIO DE

APRESENTAÇÃO 10 ANOS SEM J.CHASIN

Há trinta anos ocorreu, na perspectiva de José Chasin (1937-1998), um dos mais importantes momentos da trajetória operária latino-americana, configurando uma possível superação da via colonial. Nesta inauguração da seção especial pretendemos trazer o debate sobre o movimento operário à luz do texto de José Chasin, falecido há exatamente dez anos.

Year

2008

Creators

REZEND, CLAUDINEI CÁSSIO DE

Apresentação

O terceiro número da Revista Aurora vem a público com o Dossiê Identidade e outras formas de sociabilidade. Dando continuidade ao nosso projeto editorial, essa seção trás temas que se inserem no debate proposto pela linha de pesquisa Cultura, Identidade e Memória - ligada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Os artigos discutem assuntos de relevância para a área, tais como, a questão da identidade religiosa dos adeptos do candomblé; os fundamentos normativos da Teoria Crítica e o debate entorno do legado de Jürgen Habermas; e ainda, uma discussão sobre o cotidiano nos Centros de Ressocialização.í¯€

Year

2021

Creators

Aurora, Revista

VOLTA À ÁFRICA (RE)AFRICANIZAÇÃO E IDENTIDADE RELIGIOSA NO CANDOMBLÉ PAULISTA DE ORIGEM BANTU

O presente artigo é o resultado de uma pesquisa de mestrado sobre a questão da (re)construção (ou resgate) da identidade religiosa dos adeptos do candomblé nação angola-congo. A pesquisa foi realizada em dois terreiros do Estado de São Paulo, cujos pais-de-santo procuram resgatar a identidade afro brasiliera-bantu, tentando implantar em seus terreiros rituais de religiões africanas do norte de Angola, o que chamamos mais comumente de (re)africanização. Nossos resultados apontam para: 1) um novo tipo de relacionamento entre o candomblé angola da Bahia e o de São Paulo; 2) o fato de que a questão da (re)africanização é diferente em cada terreiro. 

Year

2008

Creators

BOTÃO, RENATO UBIRAJARA DOS SANTOS

A FILOSOFIA SOCIAL DO RECONHECIMENTO FUNDAMENTOS NORMATIVOS PARA UMA TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE

A preocupação com os fundamentos normativos da crítica aparece pela primeira vez na história da Teoria Crítica com as considerações de Jürgen Habermas a respeito do pensamento social de seus antecessores, principalmente Adorno e Horkheimer. Axel Honneth, discípulo de Habermas e seu sucessor na cátedra do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, empreende nova crítica aos fundamentos propostos por Habermas, a qual ataca os pontos centrais de sua teoria da ação comunicativa e o paradigma da intersubjetividade habermasiano baseado no entendimento e na teoria da linguagem, em favor de um paradigma que leve mais em conta o conflito e o reconhecimento identitário. Honneth então desenvolve uma teoria do reconhecimento que, ao salientar o caráter conflituoso de todo contexto social, busca clarificar a normatividade inerente às relações sociais através de um conceito formal de eticidade, ou vida boa, que assegure o todo das condições intersubjetivas para a concretização do reconhecimento. Ainda, com sua teoria ele tenta rivalizar com outros pensadores que deram alguma ênfase ao conceito de reconhecimento, como Marx, Sorel e Sartre. Este artigo visa expor o modo como Honneth compreende esses critérios normativos a fim de aclarar a posição honnethiana nessa problemática acerca das questões do reconhecimento de identidades inserida no contexto atual da sociologia e filosofia política.

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2008

Creators

RAVAGNANI, HERBERT BARUCCI

OS VÁRIOS COTIDIANOS CORTADOS PELAS GRADES UMA ANÁLISE SOBRE AS VIVÊNCIAS NO CENTRO DE RESSOCIALIZAÇÃO

O presente artigo é um desdobramento da dissertação de mestrado “Novas formas de encarceramento? Os jovens e o Centro de Ressocialização”, onde foram discutidas questões como o crime cometido e seu caminho, o perfil dos presos, as percepções dos funcionários sobre a entrada no crime, o trabalho carcerário, além de uma análise sobre essa instituição prisional que vêm sendo amplamente instalada no Estado de São Paulo nos últimos anos. Nesse estudo aqui apresentado travaremos uma análise sobre a rotina dos diversos sujeitos que cotidianamente estão dentro do Centro de Ressoacialização estudado, seja para cumprirem ou esperarem suas penas, seja para trabalharem para o funcionamento dessa prisão.

Year

2008

Creators

VEDOVELLO, CAMILA DE LIMA

NEOLIBERALISMO, REFORMA DO ESTADO E POLÍTICAS SOCIAIS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS DO SÉCULO XX NO BRASIL

Este artigo analisa a articulação entre o Estado brasileiro e as políticas sociais nas últimas décadas do século XX. Buscamos salientar a reorientação aplicada ao aparelho social, consoante às transformações políticas e econômicas ocorridas em âmbito internacional, caracterizadas pelas crises econômicas que atingiu os países periféricos e o próprio processo de globalização neoliberal ou mundialização do capital, bem como as determinações impostas pelos governantes brasileiros no marco do neoliberalismo.

Year

2008

Creators

CARINHATO, PEDRO HENRIQUE

MÉXICO DA CRISE DA DÍVIDA EXTERNA AO ADVENTO DO NAFTA

Nosso artigo discute a trajetória da economia mexicana da crise da dívida externa, no início dos anos 1980, chegando ao Nafta, em 1994. Abordaremos os ajustes feitos na economia mexicana, sobretudo as perpetradas no governo Salinas de Gortari para que o país se enquadrasse às exigências norte-americanas para ser aceito no acordo, assim como os efeitos positivos e negativos deste processo. O processo de liberalização econômica e uma estratégia de industrialização voltada às exportações foram intensificados no começo dos anos 1990. Assim, nosso propósito é realizar uma discussão acerca dos planos econômicos da década de 1980 que influenciaram nas estratégias mexicanas de reinserção na economia internacional, as quais teve o Nafta como um dos pilares centrais.

Year

2008

Creators

FREITAS, VINICIUS RUIZ ALBINO DE

DEMOCRACIA E ACCOUNTABILITY: MECANISMOS DE CONTROLE EXTERNO NA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO (1989-2007)

O fim do período de exceção em 1985 e a promulgação da Constituição Federal de 1988 representaram um importante avanço em relação à defesa dos direitos humanos e à normalidade das instituições jurídicas. A redemocratização do Brasil não foi suficiente para que a sociedade e os governos civis controlassem de forma efetiva o uso de força por parte das instituições policiais, nem tampouco conferiu transparência às atividades da segurança pública. Ao contrário, os dados parecem mostrar que o uso ilegal, arbitrário e excessivo da força, sobretudo a força letal, é um dos grandes problemas da segurança no país. Inserido nesse contexto, o presente artigo pretende, a partir de pesquisa documental e dados estatísticos, levantar e analisar os mecanismos consolidados e as novas experiências de responsabilização (accountability) da Polícia Militar no Estado de São Paulo entre 1989 e 2007.

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2008

Creators

LIMA, JOÃO MARCELO MACIEL DE

CAIO PRADO JR. E A POLÊMICA “FEUDALISMO-CAPITALISMO”: PELA DESCONSTRUÇÃO DE CONSENSOS

Traça-se um panorama do debate feudalismo-capitalismo no Brasil, para em seguida, pontuar as teses advindas da influência “caiopradiana” e questionar a viabilidade teórica de se pensar um Brasil colônia capitalista. Dentre outras possibilidades de leitura, destacam-se duas: a tese do pré-capitalismo, segundo a interpretação de Sedi Hirano, e uma tentativa de atualização da tese do feudalismo para explicar o período colonial do historiador Marcos Del Roio. Finalmente, outro consenso é questionado: o PCB e os seus equívocos teóricos explicam o fracasso da militância comunista no meio rural, pelo menos até 1964? Diante da totalidade desse quadro de interpretações possíveis, recupera-se, não apenas o debate feudalismo-capitalismo, como também a complexidade e a tão falada especificidade da formação social brasileira.

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2008

Creators

LIMA, AIRTON SOUZA DE

A IDENTIDADE NEOKANTIANA DE NORBERTO BOBBIO: A ÉTICA-MORAL DA PAZ E DA GUERRA LIBERAL-DEMOCRATA

Buscar-se-á, neste breve ensaio, expor alguns elementos que venham contribuir para demonstrar a relação umbilical existente entre a ética-moral proposta por Kant e sua organicidade teórico-prática ao pensamento liberal-burguês do século XX, em particular o de Norberto Bobbio. Se por um lado, tal pensamento perde, eventualmente, tal condição nos três primeiros quartéis do século XX –polarização político-ideológica entre marxismo e liberalismo –; por outro, demonstra sua vitalidade no último quartel deste mesmo século, recolocando-se enquanto pensamento hegemônico. Destarte, apreender o pensamento de Kant em seu movimento, ao mesmo tempo em que demonstra sua vitalidade, coloca-se de maneira imperativa para a compreensão do movimento do real.

Year

2008

Creators

SILVA, MARCELO LIRA

O CONCEITO DE CRÍTICA NAS OBRAS DE JUVENTUDE DE MARX

Esse artigo visa a fazer uma discussão sobre o conceito de crítica nas obras de juventude de Marx. Empreendimento que tem como condition sine qua non o exame rigoroso da obra marxiana e o respeito a seu estatuto ontológico. Principalmente nos tempos atuais em que criticar se torna sinônimo de dogmatismo e de sectarismo por ser oposta ao “pluralismo metodológico”. Esse artigo visa a fazer uma discussão sobre o conceito de crítica nas obras de juventude de Marx. Empreendimento que tem como condition sine qua non o exame rigoroso da obra marxiana e o respeito a seu estatuto ontológico. Principalmente nos tempos atuais em que criticar se torna sinônimo de dogmatismo e de sectarismo por ser oposta ao “pluralismo metodológico”. Pois estamos convencidos de que, se a definição de um conceito central, como, por exemplo, o conceito de crítica, for incerto, então o conhecimento que for construído sobre tal conceito provavelmente também será comprometido e, conseqüentemente, as políticas construídas com base em tal conhecimento poderão ser equivocadas.

Year

2008

Creators

NETO, ESTEVAM ALVES MOREIRA

MICHAEL LÖWY E DANIEL BENSAÏD: O MARXISMO E A CRÍTICA DA MODERNIDADE

Partindo da acedência ideológica do conceito de modernidade, o artigo ora apresentado assenta-se na tentativa de antever alguns aspectos específicos da proposição, comum a Daniel Bensaïd e Michael Löwy, de que o marxismo deve se constituir como uma crítica moderna da modernidade. Neste trajeto, busca-se ressaltar as implicações teóricas e políticas de tal postura, conflagrada em um contexto marcado pela emergência de uma lógica cultural pós-moderna (JAMESON, 1996), a qual colocara em questão alguns dos fundamentos do discurso filosófico da modernidade. Para tanto, verifica-se as formas pelas quais tanto Bensaïd quanto Löwy articulam suas críticas (a partir de suas apropriações específicas da obra de Walter Benjamin) do “progresso” histórico da modernidade, com ênfase especial sobre a importância que eles conferem à luta ecológica, situando-a como momento indispensável da crítica anticapitalista à lógica destrutiva do paradigma produtivo e societário moderno – crítica que, diferenciando-se da simples recusa “pós-moderna” da modernidade, retém (rearticulando-as) algumas conquistas e potencialidades emancipatórias imanentes ao mundo moderno.

Year

2008

Creators

QUERIDO, FABIO MASCARO