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Caso 8/2004

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Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino Chigutti,Miriam Yukiko Souza,Antônio Soares de

Operação de Glenn bidirecional no tratamento estagiado da síndrome de hipoplasia do coração esquerdo: resultados imediatos e tardios

OBJETIVO: Relatar os resultados imediatos e tardios da operação de Glenn bidirecional como segundo estágio do tratamento da Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE) e descrever a técnica de miniesternotomia utilizada. MÉTODO: Entre março de 1998 e fevereiro de 2004, 15 pacientes com operação de Norwood prévia foram submetidos eletivamente à derivação cavopulmonar. As idades variaram de 2 a 6 meses (média 3,46 ± 0,83 meses), sendo seis pacientes do sexo masculino. Foram realizadas miniesternotomias em 11 (73,3%) casos. Para adequada oxigenação sangüínea inicial foi associado enxerto sistêmico-pulmonar de 3 mm em nove casos e manutenção do enxerto VD-TP em um caso. Acompanhamento clínico e ecocardiográfico foi realizado em todos os pacientes. RESULTADOS: A sobrevida hospitalar foi de 86,6%, ocorrendo um óbito por sangramento e outro por hipóxia. O ecocardiograma imediato mostrava fluxo pelo enxerto de PTFE nos dez pacientes em que foi utilizado, ocorrendo seu fechamento no controle tardio. Ocorreram dois (13,3%) óbitos tardios, um por complicação de traqueostomia e outro por meningite bacteriana. Sete pacientes aguardam o terceiro estágio, estando assintomáticos. Quatro foram submetidos ao terceiro estágio com sucesso. O ecocardiograma dos 11 pacientes sobreviventes tardios mostra boa função do ventrículo direito, sem insuficiência tricúspide e bom fluxo pela anastomose cavo-pulmonar, num seguimento médio de 2 anos e 5 meses. CONCLUSÕES: A operação de Glenn na SHCE apresenta baixa mortalidade hospitalar, com resultados satisfatórios em longo prazo, podendo ser realizada através de miniesternotomia A associação de fluxo sistêmico-pulmonar acessório em crianças de baixa idade parece melhorar a saturação de oxigênio.

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2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Fonseca,Luciana da Silva,José Pedro da Franchi,Sônia Meiken Castro,Rodrigo Moreira Comparato,Daniel Orselli Baumgratz,José Francisco

Revascularização miocárdica em pacientes octogenários: estudo retrospectivo e comparativo entre pacientes operados com e sem circulação extracorpórea

OBJETIVO: O objetivo do presente trabalho é comparar e analisar os benefícios da cirurgia com e sem CEC, em pacientes octogenários. MÉTODO: Foram analisados dados retrospectivos dos pacientes com 80 anos de idade ou mais, no período de dezembro 1995 a dezembro de 2003. Neste período, 73 pacientes foram submetidos à revascularização do miocárdio (RM), sendo 26 (35,6%) com CEC e 47 (64,4%), sem CEC. Os dados demográficos, fatores de risco pré-operatório, comorbidades, classe da angina (CCVS), complicações pós-operatórias e resultados cirúrgicos foram comparados entre os dois grupos (com CEC e sem CEC). Utilizou-se o teste de "t de Student" na comparação entre os grupos e foi considerado um nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram maior risco pré-operatório, embora o grupo sem CEC tenha exibido menor mortalidade cirúrgica (11,5% x 2,1%, p<0,05). Não foi observado acidente vascular cerebral (AVC) nos pacientes operados sem CEC (11,5% x 0,0% p<0,005). Foi menor a presença de nova fibrilação atrial (FA), no pós-operatório imediato, no grupo operado sem CEC (30,8% x 12,8% p<0,005). O tempo de ventilação mecânica, no pós-operatório, e a presença de insuficiência respiratória foram menores no grupo sem CEC (p<0,001). Presença de insuficiência renal aguda (IRA) foi de 19,2% nos pacientes operados com CEC e nula nos operados sem CEC (p<0,05). Necessidade de transfusão de sangue ou hemoderivados foi menor no grupo sem CEC (69,2% x 31,9%, p<0,005). O tempo médio de permanência na UTI e hospitalar foi menor no grupo sem CEC (p<0,05). Nos pacientes livres de complicações no pós-operatório, o grupo sem CEC foi maior 89,4% x 61,5% nos pacientes operados com CEC (p<0,001). CONCLUSÕES: O presente estudo sugere que pacientes com 80 anos ou mais de idade se beneficiam quando submetidos à cirurgia de RM sem CEC, e este procedimento está associado a baixas taxas de complicações pós-operatórias: AVC, FA, IRA e insuficiência respiratória, bem como menor tempo de UTI e de permanência hospitalar, menor uso de hemoderivados e menor mortalidade. Em pacientes octogenários, a cirurgia de RM sem CEC é uma técnica segura e eficaz, podendo ser a operação de escolha, quando aplicada com a devida indicação.

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2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Lima,Ricardo Diniz,Roberto Césio,Antonio Vasconcelos,Frederico Gesteira,Mário Menezes,Alexandre Baltar,Alexandre Sampaio,Hermano Aquino,André Escobar,Mozart

Comparação entre o pericárdio bovino decelularizado e o pericárdio bovino convencional utilizado na confecção de biopróteses valvares cardíacas

OBJETIVO: Neste estudo, tivemos como objetivo comparar a resistência mecânica do pericárdio decelularizado com o pericárdio convencional, assim como avaliar sua capacidade de induzir resposta inflamatória em modelo experimental com ratos. MÉTODO: Dividimos os pericárdios em: Grupo I - pericárdio submetido a tratamento convencional com glutaraldeído e Grupo II - pericárdio submetido a tratamento de decelularização, previamente ao tratamento convencional. Após o processamento químico, as amostras do Grupo II foram histologicamente avaliadas para confirmar a eficácia da decelularização. A seguir, apenas para análise da resistência mecânica por testes de tração e de desnaturação térmica, os pericárdios foram divididos em: grupo 1 (pericárdio convencional com critérios de aprovação), grupo 2 (pericárdio convencional com critérios de reprovação) e grupo 3 (pericárdio decelularizado). A capacidade de induzir resposta inflamatória foi avaliada em estudo experimental em 50 ratos Wistar, os quais foram submetidos a implante subcutâneo de fragmentos dos pericárdios. Nossa terceira etapa de avaliação consistiu em confeccionar três biopróteses com o pericárdio decelularizado e que foram submetidas à avaliação hidrodinâmica, juntamente com uma bioprótese convencional de teste. RESULTADOS: A análise histológica inicial demonstrou decelularização completa. A resistência mecânica mostrou diferença significativa com relação às variáveis "tensão de ruptura" e "índice de tenacidade". Não encontramos diferença quanto à atividade inflamatória em modelo experimental com ratos. O desempenho hidrodinâmico foi semelhante e todas biopróteses atingiram a marca de 150 milhões de ciclos. A avaliação histológica ao fim da ciclagem mostrou padrão microscópico habitual, não havendo ruptura ou fragmentação anormal induzida por estresse mecânico. CONCLUSÃO: A decelularização mantém a resistência física do pericárdio, além de não induzir resposta inflamatória diferente daquela habitualmente encontrada no pericárdio convencional.

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2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Costa,Jean Newton Lima Pomerantzeff,Pablo Maria Alberto Braile,Domingo Marcolino Ramirez,Vladimir Aparecido Goissis,Gilberto Stolf,Noedir Antônio Groppo

Efeitos da mudança de modo de estimulação ventricular para atrioventricular sobre a qualidade de vida em pacientes com cardiopatia chagásica e bloqueio atrioventricular na troca eletiva do gerador de pulsos

OBJETIVO: Avaliar os efeitos da mudança de modo de estimulação ventricular para atrioventricular sobre a qualidade de vida em pacientes com cardiopatia chagásica e bloqueio atrioventricular, na troca eletiva do gerador de pulsos. MÉTODO: No período de 8 de setembro de 2001 a 18 de março de 2004, no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no Hospital de Beneficência Portuguesa de Ribeirão Preto, foram estudados comparativamente sob estimulação ventricular e atrioventricular 27 pacientes com cardiopatia chagásica e bloqueio atrioventricular, com indicação de troca eletiva do gerador de pulsos. Os pacientes foram analisados na inclusão do estudo e alternadamente no modo ventricular e atrioventricular em duas fases com duração de 90 dias, considerando-se o comportamento clínico, avaliado pela qualidade de vida. A análise estatística foi realizada na condição basal, modo VVI e modo DDD, utilizando-se o teste de variância para medidas repetidas, considerando-se nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Não foram detectadas diferenças de comportamento na qualidade de vida, avaliada pela capacidade funcional pelo estado geral e pela vitalidade, entre os dois modos de estimulação cardíaca estudados. Ocorreram três casos de complicações relacionadas à mudança de modo de estimulação: dois casos de taquiarritmias atriais conduzidas pelo marcapasso e um caso de deslocamento de eletrodo atrial. CONCLUSÕES: A análise comparativa da estimulação ventricular com a atrioventricular, na troca eletiva do gerador, demonstrou que não houve diferença de comportamento clínico sobre a qualidade de vida.

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2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Teno,Luiz Antonio Castilho Costa,Roberto Martinelli Filho,Martino Castilho,Fabian Cechi Teno Ruiz,Ivan Stella,Ulisses Bruno Oliveira,Sérgio Almeida de

Revascularização da artéria marginal com uso da artéria torácica interna direita pediculada retroaórtica sem circulação extracorpórea

OBJETIVO: A revascularização miocárdica (RM) sem circulação extracorpórea (CEC) tem demonstrado proporcionar redução da mortalidade e da morbidade. Também o uso bilateral das artérias torácicas internas (ATIs) pode oferecer benefício adicional, conferindo maior sobrevida. Apresentamos técnica de revascularização miocárdica utilizando ambas ATIs pediculadas, com a ATI direita (ATID), passada retroaórtica, para revascularizar os ramos da artéria circunflexa (ACx), sem CEC. MÉTODO: Foram estudados 26 pacientes submetidos à RM sem CEC, com enxertos bilaterais de ATIs, sendo a ATI esquerda (ATIE) dirigida para a artéria descendente anterior (ADA) e a ATID, pediculada através do seio transverso, anastomosada aos ramos da ACx. Foram analisados 21 pacientes do sexo masculino e cinco do feminino, a idade variou entre 42 e 74 anos. As co-morbidades associadas foram infarto do miocárdio prévio em 18 (69%) pacientes, diabetes mellitus em 10 (38%), insuficiência renal em quatro (7,7%) e AIDS em um (3,8%) doente. RESULTADOS: Nenhum paciente apresentou alteração de ECG ou elevação enzimática no pós-operatório. As pontes por paciente variaram de 2 a 4 (média de 3,0 pontes/paciente). Não houve infecção ou deiscência esternal. Um paciente apresentou AVC no 4º PO e faleceu. A permanência hospitalar pós-operatória variou entre 3 e 12 dias (média 5,8±2,0 dias). A duração do seguimento tardio foi de 2 a 38 meses. Não houve eventos cardiovasculares ou óbitos tardios. CONCLUSÕES: Esta técnica, possibilitando a revascularização dos ramos da artéria circunflexa com enxerto de ATI direita pediculada, sem uso de CEC, potencialmente amplia os benefícios da cirurgia de revascularização miocárdica.

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Gomes,Walter J. Tavares,George B. Jaramillo,Jaime I. Alves,Francisco A. Torrijos,José Miguel G. Catani,Roberto Buffolo,Enio

Cirurgia coronária com condutos arteriais múltiplos sem circulação extracorpórea

OBJETIVO: Analisar os resultados, em 30 dias, em pacientes submetidos de forma eletiva à revascularização arterial total do miocárdio sem circulação extracorpórea (CEC), e identificar preditores de morbimortalidade com esta estratégia cirúrgica. MÉTODO: Entre maio de 1999 e fevereiro de 2004, efetuaram-se 203 cirurgias de revascularização miocárdica (CRM) com revascularização arterial total sem CEC, em pacientes com doença de múltiplos vasos (três vasos 81,7%, doença de um vaso excluída). Reportaram-se variáveis pré-operatórias e comorbidade: média de idade 63,9 ± 9,13 anos, homens 182 (89,5%), hipertensão 132 (65%), tabagismo 125 (61%), hipercolesterolemia 152 (74,8%), infarto agudo do miocárdio prévio (mais de 30 dias) 73 (35%), disfunção ventricular moderada a grave 31 (15%), reoperação cinco (2,5%). A revascularização arterial total incluiu anastomoses em T e seqüenciais com artéria torácica interna esquerda (100%), torácica interna direita (56,6%) e artéria radial (63%). O número total de anastomoses foi 576 (média de três pontes/paciente), todas efetuadas com estabilizadores mecânicos externos. Não form realizadas anastomoses proximais na aorta. Cirurgia com CEC foi realizada em três (1,5%) pacientes. Noventa por cento dos pacientes foram extubados na sala de operações. Para a análise estatística, utilizou-se teste de regressão logística múltipla. RESULTADOS: A incidência de fibrilação atrial pós-operatória foi de 12,8% (26), insuficiência renal oligoanúrica 3% (seis), diálise 0,49% (um), infarto de miocárdio pós-operatório 1,47% (três), baixo débito cardíaco 4% (oito), reoperação por sangramento 1,47% (três), mediastinite 1,47% (três), acidente vascular cerebral 1,47% (três). A mortalidade intra-hospitalar foi de 2,45% (cinco). O único preditor independente de morbidade em 30 dias foi a idade (p=0,033; OR 1,04; IC 95%: 1-1,08). CONCLUSÃO: A cirurgia de revascularização miocárdica sem circulação extracorpórea utilizando condutos arteriais para a doença de múltiplos vasos é factível com baixa morbimortalidade em 30 dias.

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Navia,Daniel Vrancic,Mariano Vaccarino,Guillermo Piccinini,Fernando Iparraguirre,Eduardo Casas,Marcelo Thierer,Jorge

Estudo comparativo entre a miniesternotomia em "L" invertido e esternotomia longitudinal total na correção cirúrgica da comunicação interatrial

OBJETIVO: Comparar os resultados obtidos entre duas vias de acesso cirúrgico em pacientes submetidos à correção cirúrgica de comunicação interatrial (CIA). MÉTODO: Foram distribuídos 20 pacientes, com média de idade de 24,1±14,2 anos, em dois grupos. No grupo A, 10 pacientes (80% do sexo feminino, com média de idade de 20,9 ± 12,0 anos) foram submetidos à correção da CIA por meio de uma esternotomia longitudinal total. No grupo B, 10 pacientes (80% do sexo feminino, com média de idade de 27,4 ± 16,1 anos) foram submetidos à correção da CIA através de miniesternotomia em "L" invertido. Foi considerado significativo p < 0,05. RESULTADOS: Não houve diferença significante entre as variáveis demográficas, tempo cirúrgico, circulação extracorpórea, pinçamento aórtico, quantidade de solução cardioplégica, drenagem torácica, tempo de permanência na UTI e ventilação mecânica, volume de sangue e plasma transfundidos, arritmia ou emprego de marcapasso. Houve diferença estatística (p= 0,00001) entre o tamanho das incisões realizadas nos pacientes submetidos à esternotomia completa (grupo A) e a miniesternotomia (grupo B), sendo a média, respectivamente, de 15,7±0,8 e 6,8±0,6 cm. O grupo A apresentou maior tempo de internação, porém sem diferença estatística (7,5 ± 16 dias no grupo A e 6,4 ± 1,3 dias no grupo B, com p=0,12). Em ambos os grupos não houve mortalidade ou complicações relativas às vias de acesso cirúrgico. CONCLUSÃO: Não Houve diferença entre as técnicas empregadas no período intra e pós-operatório, excetuando-se o tamanho da incisão, o qual possibilitou melhor efeito estético com uso da miniesternotomia em "L" invertido.

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Sampaio,Luiz Cláudio Nery Carvalho,Jehorvan Lisboa Alves,Carlos Alberto Paes Guedes,Marco Antonio Vieira Rabelo Jr,Álvaro

Revascularização total do miocárdio sem circulação extracorpórea: cinco anos de experiência

OBJETIVO: Avaliar os resultados imediatos da operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea, analisando-se complicações e mortalidade. MÉTODO: Foram submetidos à operação para revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea 1440 pacientes. A técnica operatória consistiu em oclusão proximal da artéria abordada, aplicação do ponto de LIMA na deflexão pericárdica posterior e estabilização da artéria alvo com estabilizador de sucção. As anastomoses distais foram feitas inicialmente. RESULTADOS: Entre os pacientes avaliados, 924 eram ao sexo masculino, com idade média de 63,12±8,76 anos. A fração de ejeção era normal em 749 pacientes. Setecentos e quarenta (51,4%) pacientes tinham antecedente de infarto do miocárdio. Seiscentos e oitenta e sete (47,6%) pacientes encontravam-se em classe funcional III ou IV. O EuroSCORE médio foi de 4,93±3,32. A média de anastomoses distais foi de 3,12±1,23 por paciente. Mil cento e setenta e três (81,5%) pacientes permaneceram menos de 12 horas em ventilação mecânica, sendo que destes, 888 (61,7%) permaneceram menos de 6 horas entubados. A permanência em UTI foi de uma noite em 330 (22,8%) pacientes e de duas noites em 930 (64,6%). Cento e oitenta e dois (12,4%) pacientes permaneceram três ou mais noites na UTI. Quanto às complicações, três (0,2%) pacientes apresentaram insuficiência renal, seis (0,4%) tiveram acidente vascular cerebral, 19 (1,3%) foram reoperados por sangramento, 19 (1,3%) tiveram mediastinite, 18 (1,25%) infarto agudo do miocárdio e 212 (14,7%) apresentaram fibrilação atrial. Houve 50 (3,5%) óbitos, sendo 29 (2,5%) entre 1148 pacientes operados eletivamente, nove (4,7%) entre 190 pacientes submetidos a reoperação coronariana e 12 (11,7%) entre 102 pacientes operados em caráter de emergência. CONCLUSÃO: Com A evolução da tecnologia biomédica, todos os vasos do coração passaram a ser abordados. Estes dados sugerem que a operação para revascularização do miocárdio é segura e eficaz, podendo ser aplicada em todos os pacientes que necessitem de cirurgia coronariana com baixos índices de complicações e mortalidade.

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Milani,Rodrigo Brofman,Paulo Varela,Alexandre Moutinho,José Augusto Guimarães,Maximiliano Pantarolli,Rafael Barbosa,Laura Barbosa,Alexandre Pina,Glauco Maia,Francisco

Utilização da artéria radial como segundo enxerto arterial em pacientes acima de 70 anos

OBJETIVO: Estudo retrospectivo para avaliar a morbi-mortalidade e a evolução hospitalar em pacientes com idade superior a 70 anos, submetidos à operação de revascularização do miocárdio com utilização da artéria radial como segundo enxerto arterial. MÉTODO: No período de agosto de 1994 a dezembro de 2002, foram realizadas 2487 cirurgias de revascularização do miocárdio no Instituto do Coração de Juiz de Fora. Dentre os pacientes operados, 476 tinham idade superior a 70 anos, sendo que em 36 (Grupo II) foi utilizada a artéria radial como 2º enxerto arterial. O mesmo tipo de cirurgia foi realizado em 142 pacientes com idade inferior a 70 anos (Grupo I). Não foram incluídas neste estudo reoperações, cirurgias sem CEC ou com procedimentos associados. RESULTADOS: A média de idade do Grupo II foi 72,5 anos, a mortalidade hospitalar neste grupo de pacientes foi 6,0%, a incidência de complicações também foi baixa, comparável à observada no mesmo tipo de operação realizada em pacientes com idade inferior a 70 anos. CONCLUSÃO: Diante destes resultados, os autores acreditam que a artéria radial possa ser usada com segurança como 2º enxerto arterial em pacientes acima de 70 anos, criteriosamente selecionados, apesar do maior risco de co-morbidades associadas nesta faixa etária.

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Whitaker,Joseph Fredric Passos,Pedro Horácio Cosenza Ramalho,Gustavo de Moraes Muniz,Antônio José Pimentel,Rogério de Castro Lourdes,João Batista Lopes Borges,Ângela de Fátima Miana,Antônio Augusto

Prevalência de doença arterial coronariana e avaliação pré-operatória em portadores de valvopatia

FUNDAMENTO: A coronariografia tem sido indicada no pré-operatório para valvopatas >35 anos. Entretanto, a real prevalência de doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva nessa população tem sido pouco estudada. OBJETIVO: Avaliar a prevalência e os fatores de risco para DAC em candidatos para cirurgia valvar no Brasil. MÉTODOS: Foi realizada angiocoronariografia em 3.736 pacientes candidatos a cirurgia valvar e avaliados prevalência e fatores de risco para DAC associada a valvopatia. RESULTADOS: A DAC esteve associada a valvopatia em 121 pacientes (prevalência 3,42%). Em 79 (68,1%), o diagnóstico de DAC foi feito apenas por coronariografia pré-operatória. Entre esses 79, 50 (63,3%) tinham valvopatia aórtica isolada ou valvopatia aórtica associada a mitral. Tabagismo foi visto em 54 pacientes (68,3%), hipertensão em quatro (43%), história familiar em 24 (30,3%), diabete melito em 15 (18,9%), e obesidade em oito (10,1%). Idade >50 anos foi observada em 95,7% dos 121 pacientes. Apenas cinco (4,3% dos pacientes com DAC) tinham idade <50 anos, e todos esses tinham ao menos um fator de risco para DAC. CONCLUSÃO: A prevalência de DAC foi baixa nos pacientes estudados. A valvopatia aórtica foi a mais freqüente associada a DAC, e a maioria dos pacientes tinha idade >50 anos. A idade ideal para realização da coronariografia pré-operatória de rotina em portadores de valvopatia deveria ser reavaliada.

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Sampaio,Roney Orismar Jonke,Vívian Masutti Falcão,João L. Falcão,Sandra Spina,Guilherme S. Tarasoutchi,Flávio Grinberg,Max

Análise ecocardiográfica da função diastólica do ventrículo esquerdo após infarto do miocárdio em ratos

OBJETIVO: Avaliar a função ventricular diastólica do ventrículo esquerdo (VE) pelo ecocardiograma (ECO) uma e três semanas pós-infarto agudo do miocárdio (IAM). MÉTODO: Utilizaram-se 19 ratas Wistar com peso médio de 209 gramas. Os animais foram distribuídos em: grupo A, controle (n=7) submetido a ECO e não infartado; grupo B, infartado (n=9), submetido a ECO após uma semana (grupo B1, n=9) e 3 semanas (grupo B3, n=8) do IAM. Três animais morreram no transoperatório e um após o primeiro ECO. Realizou-se anestesia com cetamina (50mg/kg/peso) e xilazina (10mg/kg/peso) intraperitoneal, intubação e ventilação. O IAM foi induzido por ligadura da artéria descendente anterior após toracotomia esquerda. Avaliou-se a função cardíaca por ECO modelo 21275A HP Sonos 1500 com transdutor de 7,5/5,5 MHz e a função diastólica pelo Doppler transmitral com avaliação das ondas A e E, e volume atrial esquerdo (VAE). O IAM foi confirmado por análise histopatológica na terceira semana. RESULTADOS: Não houve diferença significativa na velocidade das ondas E (A=62cm/s, B1=65cm/s, B3=69cm/s) e onda A (A=43cm/s, B1=40cm/s, B3=41cm/s) entre os grupos. Observou-se aumento significativo no VAE grupo A vs B1 e grupo A vs B3 (A=0,05mL vs B1=0,15mL, p=0,04 e A vs B3=0,14mL, p=0,01). Todos os animais apresentaram IAM na terceira semana. CONCLUSÕES: VAE parece ser útil para definição da disfunção diastólica do VE pós-IAM. O VAE pode refletir aumento da pressão diastólica final do VE, secundário à disfunção sistólica e/ou diastólica

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Gelape,Cláudio Léo Sanches,Marcelo Dias Tôrres,Rosália Morais Couto,Cláudia Alves Paixão,Pedro Corrêa Morales,Klaus Melo,José Renan da Cunha

Tumor em ventrículo direito em paciente com melanoma

Os tumores primários cardíacos são infreqüentes; entretanto, as neoplasias metastáticas com acometimento do coração são mais comuns. Alguns tumores apresentam, em estudos post-mortem, implantes secundários cardíacos com freqüências que superam 50%. Esse comprometimento deve ser lembrado em pacientes com história de neoplasia, que apresentem distúrbios de condução, sopro, cardiomegalia ou arritmias. Relatar-se-á, a seguir, o caso de um homem de 39 anos, encaminhado por cansaço e dispnéia aos esforços. Ecocardiograma evidenciou grande massa tumoral em ventrículo direito. A história médica pregressa revelou antecedentes de melanoma e a avaliação complementar mostrou doença metastática para pulmões, coração e cérebro, com evolução a óbito. Os aspectos singulares do caso são a presença de uma grande massa no ventrículo direito de origem metastática, ilustrando um quadro clínico raro e de prognóstico reservado.

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Morais,Vinícius Daudt Dalbem,Flávio Borges,Krás Restelli,Vicente

Endocardite infecciosa valvar submetida a tratamento cirúrgico: análise de 64 casos

OBJETIVO: Identificar aspectos clínico-laboratoriais da endocardite infecciosa valvar, tratada com cirurgia, no Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, no período de 1988 a 2003. MÉTODO: Estudo observacional, retrospectivo, da fase hospitalar, de 64 pacientes portadores de endocardite infecciosa, submetidos à substituição valvar aórtica e/ou mitral, vegectomia e plastia da tricúspide e excisão da valva pulmonar, como parte do tratamento. Analisados o sexo, a idade, o tempo decorrido entre a internação e a cirurgia e entre a internação e a alta hospitalar, a valva acometida, o resultado da hemocultura, o procedimento cirúrgico efetuado e a mortalidade. RESULTADOS: A endocardite infecciosa valvar, tratada com cirurgia, preponderou na terceira década, 81,2% dos pacientes eram masculinos. O tempo decorrido entre a internamento e a cirurgia foi menor nos pacientes que faleceram. A valva aórtica, de modo isolado ou associado, foi acometida em 65% dos casos. Hemoculturas foram positivas em 42%; em 52,4% delas, isolou-se Estafilolococo aureus. Necessitaram de substituição valvar 93,7% dos pacientes. Houve mortalidade de 14,1%, não influenciada pela idade nem pelo resultado da hemocultura. CONCLUSÃO: Endocardite infecciosa valvar, submetida ao tratamento cirúrgico, foi mais freqüente em homens e na terceira década. Acometeu preferencialmente a valva aórtica. Estafilolococo aureus foi o patógeno mais comum. Na quase totalidade dos casos, procedeu-se substituição valvar e a mortalidade hospitalar foi de 14,1%.

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2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Ribeiro,Demóstenes G. Lima Silva,Ricardo Pereira Rodrigues Sobrinho,Carlos Roberto Martins Andrade,Pedro José Negreiros de Ribeiro,Marcos Vinícius V. Mota,Rosa M. Salani Torres,João Martins de Sousa

Terapia de ressincronização melhora a captação do MIBI-99mTc e a função cardíaca

Este caso mostra a melhora proporcionada pela terapia de ressincronização cardíaca (TRC) sobre a perfusão miocárdica e o desempenho do ventrículo esquerdo (VE) avaliados pela cintilografia de perfusão miocárdica com MIBI-99mTc sincronizada ao eletrocardiograma. Paciente portadora de miocardiopatia dilatada idiopática, bloqueio de ramo esquerdo e insuficiência cardíaca refratária ao tratamento medicamentoso otimizado. Após TRC, foi observada melhora clínica, redução da duração do QRS e melhora na perfusão das paredes anterior e ântero-septal que se encontravam previamente hipoperfundidas. Houve também redução dos volumes diastólico e sistólico finais e aumento da fração de ejeção do VE.

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Brandão,Simone Cristina Soares Giorgi,Maria Clementina Nishioka,Silvana D'Orio Martinelli Filho,Martino Soares Jr.,José Meneghetti,José Cláudio

Maioridade científica rumo à liderança na América do Sul

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2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Chagas,Antonio Carlos Palandri

Os custos da doença cardiovascular no Brasil: um breve comentário econômico

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2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Balbinotto Neto,Giácomo Silva,Everton Nunes da

Efeitos do exercício aeróbico e anaeróbico em variáveis de risco cardíaco em adultos com sobrepeso

FUNDAMENTO: O exercício físico aeróbico é importante aliado no combate aos fatores de risco cardiovascular. No entanto, os efeitos de exercícios de alta intensidade sobre tais fatores ainda são pouco conhecidos. OBJETIVO: Comparar os efeitos de protocolos de exercícios aeróbico e anaeróbico sobre fatores associados ao risco cardíaco. MÉTODOS: Vinte e dois indivíduos com idade média de 40±8 anos foram alocados nos grupos: controle (CO), treinamento de endurance (ET) e treinamento intermitente (IT). Os protocolos tiveram duração de 12 semanas, três vezes por semana; e intensidades de 10% abaixo e 20% acima do limiar anaeróbico (LAn). Foram medidas: massa corporal total (MCT), índice de massa corporal (IMC), circunferências de cintura (CINT) e quadril (QUA) e a composição corporal, além das concentrações plasmáticas de glicose (GLI), colesterol total (CHO) e triglicérides (TG); ainda foram calculados a razão cintura-quadril (PCCQ) e o índice de conicidade (Índice C). RESULTADOS: As variáveis de MCT, IMC, CINT, GLI e a composição corporal apresentaram alterações significativas nos grupos ET e IT. Os valores de CHO e QUA foram significativamente reduzidos no grupo ET, enquanto a PCCQ mostrou redução significativa no grupo IT. O LAn e o índice C, no grupo IT foram significativamente diferentes em relação a ET. CONCLUSÃO: Tendo em vista as diferenças encontradas nas respostas das variáveis estudadas, em razão do treinamento empregado, concluímos que um programa de exercício que contemple atividades de alta e baixa intensidades seja mais completo para garantir a redução de maior número de variáveis de risco cardíaco.

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Moreira,Mônica Medeiros Souza,Helder Porto Carozo de Schwingel,Paulo Adriano Sá,Cloud Kennedy Couto de Zoppi,Cláudio Cesar

Fatores de risco cardiovascular em adolescentes com diferentes níveis de gasto energético

FUNDAMENTO: A inatividade física na adolescência está relacionada com o acúmulo de gordura corporal, o que aparentemente pode aumentar a probabilidade do surgimento e desenvolvimento das alterações metabólicas. OBJETIVO: Verificar a predisposição dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em adolescentes com diferentes níveis de gasto energético. MÉTODOS: Foram selecionados 108 rapazes e 132 moças, com idades entre 12 e 17 anos. O gasto energético diário foi obtido pelo questionário proposto por Bouchard e cols. Previamente dividiu-se amostra através dos quartis de gasto energético (kcal/kg/dia) para composição dos grupos: sedentário (GS), moderadamente ativo (GM) e ativo (GA). Para avaliar as concentrações de colesterol total (CT), HDL-C e triglicérides (TG), utilizou-se o método enzimático-colorimétrico. O LDL-C foi calculado pela fórmula de Friedewald e cols. Para análise estatística utilizou-se a análise de variância de um fator, adotando p<0,05. RESULTADOS: Para o sexo masculino, foram encontradas diferenças significativas entre os grupos na variável CT (mg/dl), sendo o GA (121,56±19,15) diferente do GM (142,70±27,65) e do GS (145,63±36,54), assim como o GM diferiu do GS (F=3,70 e p=0,03). Para a variável TG (mg/dl), o GA (65,69±18,95) diferiu-se do GM (82,25±33,73) e do GS (97,44±45,95), assim como o GM diferiu do GS (F=3,40 e p=0,04). Para o sexo feminino não foram encontradas diferenças significativas em razão do gasto energético diário. CONCLUSÃO: Os rapazes mais ativos apresentam menores concentrações de CT e TG quando comparados aos seus pares moderadamente ativos e sedentários.

Year

2022-12-06T14:00:48Z

Creators

Vasconcelos,Italo Quenni Araujo de Stabelini Neto,Antonio Mascarenhas,Luís Paulo Gomes Bozza,Rodrigo Ulbrich,Anderson Zampier Campos,Wagner de Bertin,Renata Labronici