Repositório RCAAP
Baço errante com isquemia e trombose do hilo esplênico – Um caso raro
O baço errante é refere-se a um estado de hipermobilidade do baço, anormalmente localizado na parte inferior do abdômen ou na pelve, responsável por 0,2% das esplenectomias, acometendo crianças abaixo dos 10 anos e mulheres em idade fértil. O diagnóstico é essencialmente radiológico. Os achados da tomografia computadorizada e da ressonância magnética são a ausência do órgão no local anatômico e a presença de massa com atenuação/sinal de partes moles no andar inferior do abdome. O tratamento de escolha para o baço errante, quando assintomático, é a esplenopexia e, em casos de urgência, esplenectomia. Os autores descrevem um caso desta doença cujo diagnóstico foi realizado pela ressonância e o tratamento foi realizado de forma conservadora e com sucesso.
2022-11-18T14:08:20Z
Dantas, Thaís Nogueira Duarte, Márcio Luís Traple, Fabricius André Lyrio Scoppetta, Luiz Raphael Donoso Scoppetta, Luiz Carlos Donoso
Cisticercose muscular – correlação radiográfica-ultrassonográfica
A cisticercose é causada pela tênia do porco, a Taenia solium, sendo o sistema nervoso central o local mais acometido, seguido pelo olho, músculo estriado, tecido subcutâneo, e raramente, outros tecidos. A maioria dos casos de cisticercose com acometimento muscular está associada com o envolvimento do sistema nervoso central – envolvimento muscular isolado é raro, além de frequentemente assintomático. Existem três manifestações clínicas diferentes de cisticercose muscular: mialgia miopática; tipo nodular ou massa; tipo pseudohipertrófico – neste ocorre a formação de cistos multiloculares no grupo muscular que, normalmente, estão orientados na direção da fibra muscular. A radiografia pode demonstrar múltiplas calcificações nos músculos ou tecido subcutâneo caso os cistos estejam calcificados. Na ultrassonografia, a cisticercose geralmente aparece como um cisto com escólex ecogênico excêntrico, mas pode apresentar variações. O tratamento da cisticercose depende do local acometido, sendo o albendazol e praziquantel as medicações mais utilizadas. Cisticercose muscular isolada ou subcutânea não requer tratamento específico a menos que seja dolorosa, podendo exigir a excisão. O seguimento com ultrassonografia é realizado após três semanas de medicação anti-helmíntica para avaliar para a resolução da lesão.
2022-11-18T14:08:20Z
Duarte, Márcio Luís Duarte, Élcio Roberto
Rare Malignant Tumors of the Neck in Children
Neck masses are common findings in pediatric patients, and are benign in the majority of cases. In addition to the more common tumors (lymphoma, rhabdomyosarcoma), rare tumors are also encountered in the pediatric head and neck. The imaging and clinical findings usually are nonspecific in these tumors, but some of these clinical and imaging characteristics may aid in narrowing the differential diagnosis. Imaging studies are important in determining the location of the tumor, its relation to adjacent structures, and for staging and follow-up. Ultrasound is the first imaging study performed in pediatric patients, but Magnetic Resonance Imaging is the method of choice, because of its excellent soft-tissue contrast and lack of ionizing radiation. The aim of this article is to review some malignant tumors that are rare in the neck of children, namely synovial sarcoma, primitive neuroectodermal tumor, rhabdoid tumor, myoepithelial carcinoma, dermatofibrosarcoma protuberans, and malignant peripheral nerve sheath tumor. Special emphasis is given to the imaging findings of each of these tumors.
2022-11-18T14:08:20Z
Martins, Inês Santiago Noruegas, Maria José Coelho, Paulo Catarino, Rui Heitor, Fátima Sanches, Maria Conceição
Contributo da PET/CT com Fluorocolina-F18 na Radioterapia Externa do Carcinoma da Próstata
Objetivo: A radioterapia é uma opção terapêutica no carcinoma da próstata. Pretendemos avaliar o contributo da PET/CT com Fluorocolina-F18(FCH-F18) na identificação dos doentes com indicação para essa estratégia terapêutica e o impacto no seu planeamento. Material e Métodos: Analisámos retrospetivamente 282 PET/CT com FCH-F18. Seleccionámos 187 doentes sem antecedentes de radioterapia prévia (41 estadiamentos iniciais/146 recidivas bioquímicas). Registámos os resultados da PET/CT com FCH-F18 (doença localizada com indicação para radioterapia versus doença à distância) e investigámos a opção terapêutica assumida em cada doente. No grupo que realizou radioterapia identificámos as situações em que a PET/CT com FCH-F18 otimizou o planeamento e anotámos os valores do PSA após radioterapia. Resultados: Apresentavam doença localizada 139 doentes (34 estadiamentos/105 recidivas). Destes, 54 realizaram radioterapia (8 estadiamentos/46 recidivas). A PET/CT com FCH-F18 contribuiu para a otimização de 22 (41%) planeamentos com intuito curativo ou de salvação, e, ainda, de 3 doentes para radioterapia paliativa. Os valores do PSA após radioterapia diminuiram significativamente sugerindo uma evolução favorável. Conclusão: A PET/CT com FCH-F18 foi útil na orientação terapêutica dos doentes com carcinoma da próstata, nomeadamente na seleção daqueles que tinham indicação para radioterapia e contribuiu para a optimização do seu planeamento numa percentagem significativa de casos.
2022-11-18T14:08:20Z
Lapa, Paula Jacobetty, Miguel Marques, Margarida Costa, Gracinda Borrego, Margarida Lima, João Pedroso
African Histoplasmosis
African histoplasmosis (AH) is a fungal infection due to Histoplasma capsulatum var. duboisii. Unlike classic histoplasmosis, infections caused by H. duboisii most commonly affects the skin, subcutaneous tissues, lymph nodes and bones. Till present, in Europe, all published cases have been from natives from Africa who moved to Europe. There are few reports in the literature describing the radiologic features of AH. The authors report a case of a 7-year-old girl, from Guine-Bissau, who had multiple skin and subcutaneous lesions and left lower limb deformity. The presence of H. duboisii was confirmed by culture and histologic examination. Imaging studies were performed and showed multiple calcified and non-calcified subcutaneous lesions compatible with granulomas/abscesses; axillary and thoracic lymphadenopathies; and signs of chronic osteomyelitis. Although these imaging features are not pathognomic they should raise awareness for the diagnosis of AH in patients that are African or people who have travelled from this continent. Imaging plays a crucial role not only in the diagnosis of this disease but also in monitoring the response to therapy and detecting recurrence.
2022-11-18T14:08:20Z
Esteves, Cátia Costa, Francisco Rego Macedo, Carlos Paiva, David Portugal, Raquel Madureira, António J. Pinto, Daniela Guerra, Maria Conceição
Sinal de Geiser - Um sinal incomum de rotura da coifa dos rotatores
Quistos na articulação acrômio-clavicular são apresentações extremamente raras de doença no ombro e podem desenvolver-se tanto no tecido subcutâneo superficial quando limitados à articulação acrômio-clavicular ou resultar de alterações degenerativas da articulação gleno-umeral. O "sinal do Geiser" é um sinal radiológico raramente encontrado. Existem duas etiologias distintas para o quisto que recobre a articulação acrômio-clavicular. Quando a coifa dos rotadores está intacta, um quisto da articulação acrômio-clavicular pode formar-se superficialmente não tendo comunicação líquida com a articulação gleno-umeral (tipo 1). Diferentemente, após uma lesão maciça da coifa dos rotadores, pode ocorrer a artropatia da coifa dos rotadores, que causa o aumento da produção intra-articular de fluido sinovial e o deslocamento para cima da cabeça umeral – corroendo a articulação acrômio-clavicular e permitindo a formação de um gêiser de líquido com fluxo da articulação gleno-umeral para a articulação acrômio-clavicular (tipo 2). O tratamento para o quisto tipo 1 pode incluir ressecção da clavícula distal e bursectomia subacromial. O tratamento para o quisto tipo 2 apresenta algumas opções.
2022-11-18T14:08:20Z
Duarte, Márcio Luís Pereira da Silva, André Queiroz Masson de Almeida Prado, José Luiz Pereira da Silva, Marcelo Queiroz
Será maligno ou será tumor desmóide da mama?
Os tumores desmóides da mama são raros, benignos e sem potencial de metastização, no entanto, são localmente agressivos, com margens infiltrativas e alta taxa de recidiva. Apresentam-se clínica e radiologicamente como neoplasias malignas da mama. A biopsia está sempre indicada para determinar a natureza do tumor. A excisão cirúrgica completa é o tratamento de escolha.
2022-11-18T14:08:20Z
Serrado, Maria Ana Gonçalo, Manuela Fernandes, Graça Castanha, Guida Alves, Filipe Caseiro
Editorial
No summary/description provided
Radioembolização na Terapêutica do Carcinoma Hepatocelular - Qual o Estado da Arte?
A radioembolização hepática (RH), também designada como braquiterapia endoluminal seletiva (SIRT), é um procedimento terapêutico que consiste na administração endovascular de partículas carregadas com um emissor de radiação beta, o ytrium 90, com o objetivo de alcançar uma elevada dose de radioterapia seletiva na área tumoral. Embora atualmente a sua aplicação seja exclusiva para tumores hepáticos primitivos e metastáticos, estão em investigação aplicações em outros órgãos.
Radiologia - Um Raio Invisível entre a Medicina e a Arte
A descoberta dos Raios X por Roentgen em 1895 revolucionou a Medicina e transformou toda a nossa saúde. O impacto foi imediato e a progressão consistente, num longo processo de experimentação e aperfeiçoamento. Em contrapartida assistiu-se nos últimos 30 anos a um crescimento exponencial, com constantes avanços tecnológicos e explorando todas as potencialidades de uma nova base digital. E a Radiologia conquistou naturalmente a posição central que hoje detém em todos os procedimentos clínicos.
Síndrome de insensibilidade aos androgénios completa: caso clínico e revisão bibliográfica
A síndrome de insensibilidade a androgénios é uma doença recessiva ligada ao cromossoma X, que leva a alterações no receptor de androgénios. Na forma completa é caracterizada por um cariótipo XY com fenótipo feminino. Os indivíduos têm genitália externa feminina, testículos e ausência de estruturas com origem nos ductos mullerianos. O diagnóstico inicial e a abordagem cirúrgica são em parte determinadas por métodos de imagem, como a ecografia e a ressonância magnética.
2022-11-18T14:08:20Z
Serrado, Maria Ana Castanha, Guida
Imagiologia dos linfomas da cabeça e pescoço: Revisão da literatura baseada em casos clínicos
Os linfomas são as neoplasias extra-cranianas não epiteliais mais comuns da cabeça e pescoço, podendo manifestar-se como doença ganglionar ou extra-ganglionar. Os linfomas não-Hodgkin (LNH) são mais frequentes que os linfomas de Hodgkin, representando 5% das neoplasias da cabeça e pescoço. Em até 33% dos casos os LNH podem ter uma apresentação extra-ganglionar que pode ser classificada, de acordo com a localização, em linfóide - com origem no anel de Waldeyer - ou extra-linfóide. A tomografia computorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) desempenham um papel importante no estadiamento clínico, permitindo inferir o prognóstico e influenciar o tratamento. Apesar de não existirem achados radiológicos patognomónicos nesta doença, estes exames de imagem são imprescindíveis na marcha diagnóstica, ao destacar lesões suspeitas e ao caracterizá-las relativamente à localização, dimensões, morfologia e extensão, expandindo o diagnóstico diferencial. Neste artigo, os autores pretendem fazer uma revisão sobre os achados imagiológicos que possam contribuir para a suspeição e/ou diagnóstico dos linfomas da cabeça e pescoço, com particular ênfase na diversidade de apresentação e tendo por base os casos de linfoma diagnosticados no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Garcia de Orta em cinco anos, de 2008 a 2012.
2022-11-18T14:08:20Z
Castro, Joana Vaz Carvalho, Rui Marques, Cristina Saraiva, Paulo Trindade, Céu André, Carla Antunes, Luís
Tratamento endovascular de doença oclusiva aorto-ilíaca: estudo retrospectivo
Objetivos: Avaliar os resultados técnicos do tratamento endovascular em lesões oclusivas do sector aorto-ilíaco. Material e métodos: Foi efectuada uma análise retrospectiva entre Janeiro de 2008 e Janeiro de 2016 de todos os procedimentos endovasculares realizados num único centro para tratamento de lesões ateroscleróticas aorto-ilíacas. Foram avaliados os tipos de lesões existentes, os procedimentos endovasculares utilizados, as taxas de sucesso técnico e de complicações. Resultados: Foram estudados retrospectivamente 194 doentes (idade média 67,44 anos, DP=10,29; 91% sexo masculino). O tipo de lesão mais frequente foi estenose das artérias ilíacas comuns. A colocação de kissing stents foi a técnica mais utilizada (n=96; 49,5%), seguida da colocação de stent ilíaco único (n=85; 43,8%) e angioplastia com balão isolada (n=8; 4,1%). Em cinco casos (2,6%) não foi possível ultrapassar a lesão oclusiva. Verificaram-se complicações imediatas em 5,2% (n=10), sendo a ocorrência de laceração arterial a complicação mais comum, tendo-se registado casos isolados de migração do stent, hematoma e embolização para a artéria femoral superficial. A taxa de sucesso técnico imediato foi de 96,9%. Conclusões: O tratamento endovascular de lesões estenosantes/oclusivas do sector aorto-ilíaco é tecnicamente eficaz na esmagadora maioria dos doentes, com baixas taxas de complicações associadas.
2022-11-18T14:08:20Z
Pissarra, António Pedro Donato, Paulo Pereira, Bárbara Madaleno, Raquel Candelária, Isabel Costa, João Filipe Carvalheiro, Vítor Agostinho, Alfredo Gil Alves, Filipe Caseiro
Colonografia por TC vs. Colonoscopia óptica – Técnicas equivalentes ou técnicas complementares?
Objetivos: Caracterizar os exames de Colonografia por TC (CTC) da nossa instituição. Comparar os resultados da CTC com a Colonoscopia óptica (CO) de forma a avaliar a sua eficácia num contexto de rastreio. Introdução: O carcinoma coloretal é uma das neoplasias malignas com maior incidência a nível global. A taxa de mortalidade tem vindo a diminuir nas últimas décadas, devido essencialmente a melhores planos de rastreio e à evolução das técnicas de diagnóstico. Para o diagnóstico desta patologia há duas técnicas que são comummente usadas: a colonoscopia óptica e a Colonografia por TC, sendo a primeira destas considerada o gold-standard. Contudo, com a rápida evolução tecnológica que a TC sofreu nos últimos anos, torna-se relevante comparar estas duas técnicas. Métodos: Estudo retrospetivo com amostra consecutiva de 202 exames de CTC (131M:71H, idade média 67±12 anos), tendo sido registados a indicação do exame, resultados, C-RADS e achados extra-cólicos. Foram comparados os resultados da CTC com os da CO. Estudo estatístico com métodos descritivos, qui-quadrado e teste t de Student para um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Dezassete (8%) das CTC foram inconclusivas e 37 (18%) mostraram patologia neoplásica. Apenas 58 (29%) casos não tinham realizado CO antes. Sem complicações imediatas em nenhum dos exames de CTC. Dos 202 exames de CTC, 73 dos casos tinham resultado da CO acessível, havendo concordância em 75% deles, sendo que as discordâncias se deviam principalmente a alterações da mucosa intestinal. Não se registaram casos de falsos negativos da CTC no diagnóstico de pólipos ou massas potencialmente neoplásicas. Conclusão: A CTC é semelhante à CO quando a indicação clínica incide sobre o rastreio de carcinoma colo-rectal. Embora sem capacidades terapêuticas, não evitando o uso da CO se uma lesão for encontrada, apresenta outras características que podem tornar esta técnica complementar à CO ou mesmo equivalente em cenários clínicos específicos, nomeadamente em contexto de rastreio populacional.
2022-11-18T14:08:20Z
Oliveira, Carlos Ferreira, Luís Amaral Estevão, Amélia Ilharco, José Teixeira, Luísa Alves, Filipe Caseiro
An Atypical Presentation of Invasive Breast Carcinoma
Ectopic breast tissue (EBT) is found in no more than 6% of the population. The axilla is the most common location. We report a case of a 43-year-old woman that showed a painless small lump on her right anterior axillary line adjacent to the axilla, for three years. On ultrasound it corresponded to a growing unspecific hypochogenic subcutaneous nodule. A core biopsy was performed and the histologic diagnosis was that of an invasive lobular breast carcinoma in an aberrant EBT. A locoregional staging by magnetic resonance (MR) was performed showing no other lesions. Patient underwent wide local excision of the lesion followed by radiotherapy and hormone therapy. This article underlines the possibility of presentation of EBT as an invasive breast carcinoma, emphasizing its clinical and imaging features and the importance of its prompt recognition for a timely treatment.
2022-11-18T14:08:20Z
Loureiro, Ana Rosa, Duarte Palmeiro, Marta Niza, João Pena, Bárbara Macedo Marques, José Carlos
Carcinoma muco-epidermóide da glândula parótida: um caso raro de metastização óssea
Os autores apresentam o caso de um homem de 75 anos de idade que foi referenciado à consulta de cirurgia maxilo-facial por tumefação parotídea esquerda. Realizou TC e RM do pescoço que evidenciaram uma volumosa lesão sólida da glândula parótida esquerda, com invasão das estruturas adjacentes, que foi excisada cirurgicamente. A avaliação histológica revelou carcinoma mucoepidermoide da glândula parótida. O doente manteve-se sem evidência de recidiva ou metastização durante dois anos, altura em que iniciou um quadro de parésia facial esquerda e hipoacúsia homolateral. Fez TC e RM que revelaram uma lesão lítica do rochedo do osso temporal, com envolvimento da mastóide e do ouvido médio, cuja avaliação histológica confirmou a metastização óssea do carcinoma mucoepidermoide inicial. Com a descrição deste caso queremos destacar a raridade da metastização óssea no carcinoma mucoepidermoide das glândulas salivares, bem como enfatizar a importância da conjugação da avaliação clínica com os achados imagiológicos no follow-up oncológico.
Lesões Benignas da Mandíbula: Uma revisão Pictórica
As lesões mandibulares constituem um achado imagiológico frequente, representando habitualmente um desafio diagnóstico. Este artigo pretende realizar uma revisão pictórica das lesões benignas mais comuns da mandíbula, estratificando-as de acordo com a sua natureza (quística ou sólida) e também de acordo com a sua origem (odontogénica/não odontogénica e óssea/não óssea). As lesões odontogénicas serão denominadas tendo por base a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) dos tumores odontogénicos, publicada em 2005. Os principais objectivos deste artigo são descrever as características epidemiológicas, anatómicas e imagiológicas das lesões benignas mais comuns da mandíbula, com ênfase nos aspectos que permitem realizar o diagnóstico diferencial; e apresentar alguns exemplos ilustrativos destas lesões em ortopantomografia, tomografia computorizada e ressonância magnética.
2022-11-18T14:08:20Z
Costa, Francisco Rego Esteves, Cátia Bacelar, Maria Teresa
Classificação em RM das lesões anexiais indeterminadas em ecografia
A Ressonância Magnética (RM) multiparamétrica é essencial na avaliação das lesões anexiais indeterminadas em ecografia, pois possibilita a adequada caracterização destas lesões, classificando-as consoante o grau de suspeita de malignidade. Permite também, orientar a correta abordagem terapêutica e/ou de seguimento, limitando os custos associados. A maioria das lesões anexiais ecograficamente indeterminadas são de natureza benigna, e a sua caracterização por RM evita cirurgias desnecessárias e inapropriadas. Apenas uma minoria destas lesões corresponde a doença anexial maligna, e a sua adequada avaliação por RM permite a implementação atempada da correta abordagem terapêutica, aspecto essencial na conduta destes tumores. Neste artigo as autoras revêm e ilustram as características em RM das lesões anexiais indeterminadas em ecografia, permitindo classificá-las segundo o seu grau de suspeição. É ainda, realçado o protocolo de RM multiparamétrica que deve ser aplicado no estudo destes tumores.
2022-11-18T14:08:20Z
Palmeiro, Marta Morna Cunha, Teresa Margarida
Caso Clínico ARP Nº 8
Paciente do sexo feminino, raça negra, com 16 anos. Emagrecimento marcado desde há 3 meses, astenia, adinamia e dor abdominal difusa. Laboratorialmente mostrava pancitopenia e discreta elevação da PCR.
Caso Clínico ARP Nº7: Coartação da Artéria Aorta
Paciente do sexo masculino com 20 anos inicia seguimento na consulta de hipertensão arterial. O médico assistente para estudo da hipertensão arterial, diagnosticada há cerca de 4 meses, entre outros exames, não imagiológicos, requisitou ao nosso serviço a realização de uma radiografia de tórax e de uma ecografia renal com estudo Doppler, sendo que a informação clínica fornecida foi: “Hipertensão arterial em estudo”.
2022-11-18T14:08:20Z
Carneiro, Carolina Saraiva, José Santos, Bruno