Repositório RCAAP
Ablação de taquicardia ventricular idiopática com morfologia de bloqueio de ramo esquerdo localizada no tronco da artéria pulmonar
Paciente de 26 anos, sem cardiopatia estrutural, apresentando palpitações e pré-síncopes devido à taquicardia ventricular não sustentada, foi submetida a estudo eletrofisiológico para tentativa de ablação do foco arritmogênico, usando-se como local, os critérios de mapeamento. Sem obter êxito com o mapeamento da via de saída do ventrículo direito, posicionou-se o cateter dentro da artéria pulmonar com mapeamento de foco satisfatório, eliminando a taquicardia tão logo iniciada a radiofreqüência. Durante seguimento de 14 meses, a paciente permanece assintomática, sem arritmia ao Holter e não nessecitando de drogas antiarrítmicas.
2022-12-06T14:00:24Z
Leite,Luiz Roberto Barreto,José R. Melo,Roberval Araujo,Edmur C. Nogueira,Luciano Fonseca,Lucas A. D'Ávila,Edson Gonzáles,César Cruz,Fernando Paola,Angelo A. V. de
Eletrocardiogramas distintos em gêmeos univitelinos com prolapso valvar mitral
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2022-12-06T14:00:24Z
Saraiva,Lurildo R. Batista,Ana Elizabete M. Leão,Thiago B. Saraiva
Ecocardiografia tridimensional em tempo real da valva mitral em paciente com estenose valvar submetido a valvoplastia com cateter balão
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2022-12-06T14:00:24Z
Vieira,Marcelo L. C. Andrade,José L. Mathias Jr.,Wilson Morhy,Samira S. Cardoso,Luis F. Kajita,Luis J. Ramires,José A. F.
Caso 01/2005 - Óbito em mulher de 59 anos com história de angina de peito e insuficiência cardíaca, após episódios repetitivos de dor precordial
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2022-12-06T14:00:24Z
Cardoso,Marcos Bianchini Berber,Roberto Chain Cardoso,Fernando Bianchini Teixeira,Carlos Osvaldo Teixeira,Maria Aparecida Barone
Caso 12/2004: Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP
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2022-12-06T14:00:24Z
Atik,Edmar
Fatores de risco cardiovascular no Brasil: os próximos 50 anos!
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2022-12-06T14:00:24Z
Polanczyk,Carisi Anne
Revascularização miocárdica em multiarteriais
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2022-12-06T14:00:24Z
Abizaid,Alexandre A. C. Siqueira,Dimytri Alexandre
Fatores de risco associados com infarto agudo do miocárdio na região metropolitana de São Paulo: uma região desenvolvida em um país em desenvolvimento
OBJETIVO: Identificar os fatores de risco, associados com infarto agudo do miocárdio (IAM), com as respectivas forças de associação, na região metropolitana de São Paulo. MÉTODOS: Os casos eram pacientes com diagnóstico de primeiro IAM com elevação do segmento ST e os controles eram indivíduos sem doença cardiovascular conhecida. Foram incluídos 271 casos e 282 controles provenientes de 12 hospitais. Os fatores avaliados: raça, escolaridade, estado civil, renda familiar, história familiar de insuficiência coronariana, antecedentes de hipertensão arterial e de diabetes mellitus, reposição hormonal em mulheres, tabagismo, atividade física, consumo de álcool, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicérides e glicose, índice de massa corporal e relação cintura-quadril. RESULTADOS: Os seguintes fatores de risco apresentaram associação independente com IAM: tabagismo (razão de chances [OR]=5,86; intervalo de confiança [IC] 95% 3,25-10,57; p<0,00001), relação cintura-quadril [tercil superior vs. inferior] (OR=4,27; IC 95% 2,28-8,00; p<0,00001), antecedentes de hipertensão arterial (OR=3,26; IC 95% 1,95-5,46; p<0,00001), relação cintura-quadril [tercil intermediário vs. inferior] (OR=3,07; IC95% 1,66-5,66; p=0,0003), nível sérico de LDL-colesterol (OR=2,75; IC 95% 1,45-5,19; p=0,0018), antecedentes de diabetes mellitus (OR=2,51; IC 95% 1,45-5,19; p=0,023), história familiar de insuficiência coronariana (OR=2,33; IC 95% 1,44-3,75; p=0,0005) e HDL-colesterol (OR=0,53; IC 95% 0,32-0,87; p=0,011). CONCLUSÃO: Tabagismo, relação cintura-quadril, antecedentes de hipertensão arterial e de diabetes, história familiar de insuficiência coronariana, níveis séricos de LDL-colesterol e de HDL-colesterol encontram-se independentemente associados com IAM na região metropolitana de São Paulo.
2022-12-06T14:00:24Z
Avezum,Álvaro Piegas,Leopoldo Soares Pereira,Júlio César R.
Estudo comparativo dos resultados da intervenção cirúrgica e da angioplastia na revascularização do miocárdio em portadores de comprometimento multiarterial equivalente
OBJETIVO: Investigar a relativa eficácia de estratégias terapêuticas em pacientes com doença coronariana multiarterial sintomática, com função ventricular preservada. Os objetivos primários foram definidos com a combinação de: morte por origem cardíaca, infarto agudo do miocárdio (IAM) ou angina refratária que necessitasse de revascularização e, os secundários, estado anginoso e isquemia esforço-induzida. MÉTODOS: De 20.769 pacientes avaliados por cineangiocoronariografia no InCor, 210 foram escolhidos para o estudo e randomizados para revascularização miocárdica (RCM) (n=105) e angioplastia transluminal coronariana (ATC) (n=105). RESULTADOS: Média de 3,2±0,8 vasos receberam anastomoses e 2,1±0,8 foram dilatados com sucesso nos grupos RCM e ATC, respectivamente. Em cinco anos de seguimento as respectivas taxas de eventos para RCM e ATC foram: 9,52% e 12,38% para mortalidade, 2,85% e 8,57% (p=0,0668) para IAM, 2,85% e 24,76% (p< 0,001) para uma intervenção adicional; a taxa de sobrevivência de 88,39% para RCM e de 84,93% para ATC; os respectivos porcentuais livres de IAM, 84,40 e 77,40%. Os pacientes estavam livres de angina em 62% do RCM e 60% do grupo ATC e os testes de esforço foram considerados não-isquêmicos em 62,5% e 62,1%, nos grupos cirúrgico e angioplastia. CONCLUSÃO: Comparada com a angioplastia para pacientes multivasculares, a revascularização miocárdica foi associada a uma baixa incidência de eventos a longo prazo e reduzida necessidade de novas intervenções (p=0,001).
2022-12-06T14:00:24Z
Silva,Paulo Roberto Dutra da Hueb,Whady Armindo César,Luiz Antônio Machado Oliveira,Sérgio Almeida de Ramires,José Antônio Franchini
Relação do tamanho do átrio esquerdo com a capacidade de exercício na endomiocardiofibrose
OBJETIVO: Avaliar se a capacidade de exercício está relacionada à dimensão atrial esquerda (DAE) em pacientes com endomiocardiofibrose biventricular. MÉTODOS: Estudaram-se 38 pacientes sendo 25 mulheres, com idade média 37,5 ± 11,5 anos (variação de 11 a 59 anos), todos em ritmo sinusal, divididos nos grupos A (12 pacientes) e B (26 pacientes) de acordo com a classe funcional da NYHA na internação. Todos os pacientes foram submetidos à ergoespirometria para a obtenção do consumo máximo de oxigênio (VO2 max) e tiveram a dimensão atrial esquerda determinada pela ecocardiografia. RESULTADOS: VO2 max de 21,8±4,8 ml.kg-1.min-1 e 13,7±3,5 ml.kg.-1. min-1, e dimensão atrial esquerda de 3,7±0,7cm e 4,4± 0,7cm para os grupos A e B, respectivamente. Foi encontrada correlação significativa e inversa entre VO2max e a DAE nos grupos estudados. CONCLUSÃO: O aumento da dimensão do átrio esquerdo acha-se associado ao comprometimento da capacidade de exercício em pacientes com endomiocardiofibrose. Nossos achados levam a permitir a utilização da dimensão atrial esquerda para estimar um índice de capacidade funcional, mais complexo e difícil de avaliar, como o VO2max.
2022-12-06T14:00:24Z
Mady,Charles Salemi,Vera Maria Cury Ianni,Barbara Maria Fernandes,Fábio Arteaga,Edmundo
Efeitos da inibição prolongada da enzima de conversão da angiotensina sobre as características morfológicas e funcionais da hipertrofia ventricular esquerda em ratos com sobrecarga pressórica persistente
OBJETIVO: Avaliar os efeitos do lisinopril (L) sobre as taxas de mortes (M), insuficiência cardíaca (ICC), características da remodelação miocárdica, geométrica e funcional do ventrículo esquerdo (VE), em ratos com estenose aórtica supravalvar (EAS). MÉTODOS: Ratos foram submetidos a EAS ou cirurgia simulada (GC:n=10). Randomizados após 6 semanas para receber L (GL:n=30) ou nenhum tratamento (GE:n=73) sendo avaliados 6s e 21s por estudos ecocardiográfico, hemodinâmico e morfológico concomitantes. RESULTADOS: As taxas de M (GE: 53,9% vs GL: 16,7% e ICC GE: 44,8% vs GL: 20% p<0,05). No final do experimento, os valores da pressão sistólica do VE dos grupos GE e GL foram equivalentes e significantemente mais elevados do que no grupo GC; (p<0,05) não diferindo dos observados 6 semanas após os procedimentos cirúrgicos. Os valores da pressão diastólica do VE no grupo GE foram maiores do que os do grupo GL (p<0,05) sendo ambos maiores do que os do grupo GC (4 ± 2 mmHg, p<0,05). O mesmo comportamento foi observado com as variáveis: razão E/A; índice de massa, área seccional dos miócitos e conteúdo de hidroxiprolina do VE. A porcentagem de encurtamento do VE foi semelhante nos grupos GC e GL (p>0,05) sendo ambos maiores que os verificados no grupo GE. Comportamento semelhante foram obtidos com os valores da primeira derivada positiva e negativa da pressão do VE. CONCLUSÃO: Em ratos com EAS o L reduziu as taxas de M e ICC e exerceu efeitos benéficos sobre a remodelação e a função do VE.
2022-12-06T14:00:24Z
Bregagnollo,Edson Antonio Okoshi,Katashi Bregagnollo,Isamara Fernanda Padovani,Carlos Roberto Okoshi,Marina P. Cicogna,Antonio Carlos
Análise inicial do uso de enxerto tubular orgânico L-D-Hydro - (Eato L-D-Hydro) para realização de Blalock-Taussig modificado nas cardiopatias congênitas com hipofluxo pulmonar
OBJETIVO: Analisar os resultados iniciais da utilização do enxerto tubular orgânico, utilizados para anastomoses sistêmico-pulmonares. MÉTODOS: De março/2002 a abril/2003, 10 pacientes foram submetidos à realização de shunt sistêmico pulmonar tipo Blalock-Taussig modificado utilizando um novo tipo de enxerto biológico originado da artéria mesentérica bovina tratada com poliglicol denominado L-D-Hydro. A idade variou de 3 dias a 7 anos e 60% dos pacientes eram do sexo masculino. O diagnóstico das cardiopatias foi determinado pela ecocardiografia, todos apresentando sinais clínicos de hipóxia severa (cianose). As cardiopatias foram: tetralogia de Fallot (40%), atresia tricúspide (50%), defeito do septo atrioventricular (10%). RESULTADOS: Em 10 pacientes, ocorreu um óbito por sepse e em nove houve melhora imediata na saturação de O2 ao oxímetro de pulso e da pressão parcial de oxigênio à gasometria arterial. Nenhum paciente apresentou obstrução do shunt no pós-operatório imediato ou qualquer outra complicação. Todos os pacientes mostraram shunt pérvio ao exame ecocardiográfico no pós-operatório imediato e tardio, realizado no 3º mês de pós-operatório. Nenhum paciente apresentou sangramento no intra e pós-operatório. CONCLUSÃO: O enxerto tubular L-D-HYDRO demonstrou ser promissor para a realização de shunt sistêmico pulmonar, como alternativa para produtos inorgânicos existentes no mercado, entretanto, temos de ter maior número de implantes e acompanhamento tardio para uma avaliação definitiva.
2022-12-06T14:00:24Z
Silveira,Wilson Luiz da Sousa,Mirna de Peixoto,Fernanda A. Oliveira Lobo,Rogério Souza Rios,Mailza A. Costa Souza,Carlos César Elias de Ferreira,Fabiana A. Penachi Bosco Costa,Lincoln Henrique Pansanni,João Alberto Leite,Adélio Ferreira
Anemia como fator prognóstico em uma população hospitalizada por insuficiência cardíaca descompensada
OBJETIVO: Estudar a prevalência e o valor prognóstico da anemia em uma população hospitalizada por insuficiência cardíaca descompensada. MÉTODOS: De julho a setembro de 2001, 204 pacientes foram incluídos em um registro hospitalar multicêntrico de insuficiência cardíaca (Estudo EPICA-Niterói). Os 142 que tinham dados sobre hematócrito e hemoglobina coletados na admissão hospitalar compuseram esta análise retrospectiva. A idade média foi de 69,5±13,3 anos e 72 (50,7%) eram do sexo masculino. Considerou-se como anemia uma hemoglobina < 13,5 g/dL para os homens e < 12 g/dL para as mulheres. Avaliou-se através de análise uni e multivariada por regressão logística a relação da anemia com a mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Anemia foi observada em 89 (62,6%) pacientes, sendo 52 (58%) homens e 37 (42%) mulheres. A mortalidade foi de 16,8% nos pacientes anêmicos contra 8% nos não anêmicos (p=0,11). Em ambos os sexos, as taxas de mortalidade nos anêmicos e não anêmicos foram, respectivamente, 19,2% vs 0% (p=0,034) e 13,5% vs 12,2% (p=0,86). Através de análise multivariada, as variáveis que se relacionaram de modo independente com a mortalidade hospitalar foram, hiponatremia (RR=7,0, intervalo de confiança de 95% [IC 95%] 6,1 a 8,7, p=0,0001), anemia (RR=3,1, IC 95%=2,4 a 4,3, p=0,024) e presença de classe funcional IV da NYHA (RR=1,9, IC 95%=1,3 a 2,6, p=0,04). CONCLUSÃO: Na população estudada com insuficiência cardíaca descompensada, a presença de anemia foi um marcador independente de mortalidade hospitalar. A mortalidade no grupo com anemia foi significativamente alta nos homens.
2022-12-06T14:00:24Z
Sales,Ana Luíza F. Villacorta,Humberto Reis,Leandro Mesquita,Evandro Tinoco
Avaliação quantitativa da movimentação parietal regional do ventrículo esquerdo na endomiocardiofibrose
OBJETIVO: Analisar a movimentação parietal regional do ventrículo esquerdo (VE) em pacientes com endomiocardiofibrose (EMF). MÉTODOS: Estudados 88 pacientes, 59 do sexo feminino, com idade média de 39±13 anos (variação de 9 a 65) com evidência ecocardiográfica e angiográfica de EMF do VE. A intensidade da deposição de tecido fibroso na cineventriculografia contrastada foi classificada como discreta, moderada ou importante. A fração de ejeção global do ventrículo esquerdo (FEVE) foi determinada pelo método área-comprimento por meio da ventriculografia. O movimento foi medido em 100 cordas eqüidistantes e perpendiculares à linha média desenhada no meio dos contornos diastólico e sistólico finais e normalizadas para o tamanho cardíaco. Analisaram-se cinco segmentos do VE: A - apical; AL - ântero-lateral; AB - ântero-basal; IA - ínfero-apical; IB - ínfero-basal. A anormalidade foi expressa em unidades de desvio padrão do movimento médio em uma população de referência normal, composta por 103 pacientes com VE normal, conforme dados de clínica, eletrocardiograma e padrões angiográficos. RESULTADOS: A FEVE média foi de 0,47±0,12. O envolvimento de tecido fibroso do VE foi discreto em 12 pacientes, moderado em 40 e importante em 36. As regiões com pior movimentação parietal foram A (-1,4±1,6 desvio-padrão/cordas) e IA (-1,6±1,8 desvio-padrão/cordas) comparadas com AB (-0,3±1,9 desvio-padrão /cordas), AL (-0,5±1,8 desvio-padrão/cordas) e IB (-0,9±1,3 desvio-padrão/cordas). Não se observou relação entre a intensidade de envolvimento do tecido fibroso e a manutenção parietal regional. CONCLUSÃO : Existe alteração da movimentação parietal regional na EMF e é independente da intensidade de deposição de tecido fibroso avaliada qualitativamente. O envolvimento não uniforme do VE deve ser levado em conta no planejamento cirúrgico dessa doença.
2022-12-06T14:00:24Z
Mady,Charles Salemi,Vera Maria Cury Ianni,Barbara Maria Arteaga,Edmundo Fernandes,Fábio Ramires,Felix J A
Monitoração ecocardiográfica da atriosseptostomia com balão
OBJETIVO: Avaliar a atriosseptostomia com balão monitorada pela ecocardiografia. MÉTODOS: Entre agosto de 1997 e janeiro de 2004, 31 crianças portadoras de cardiopatias congênitas com indicação de atriosseptostomia com balão foram submetidas ao procedimento sob monitoração ecocardiográfica exclusiva. Admitiu-se sucesso quando da obtenção de comunicação interatrial com diâmetro > 4 mm e com ampla mobilidade das suas margens. RESULTADOS: Predominou o sexo masculino (83,9%). A idade mediana foi de 5 dias (1-150) e o peso teve mediana de 3.300g (1.800-7.500). Transposição das grandes artérias ocorreu em 80,6%, atresia tricúspide em 12,9%, drenagem anômala total de veias pulmonares em 3,2% e atresia pulmonar com septo íntegro em 3,2%. O procedimento foi bem sucedido em todos os casos. O tamanho da comunicação interatrial aumentou de 1,8±0,8 mm para 5,8±1,3 mm (P<0,0001) e a saturação arterial de oxigênio de 64,5± 18,9% para 85,1±9,2% (P<0,0001). Complicações ocorridas: três rupturas de balão, uma lesão de veia femoral direita, uma taquicardia supraventricular e um flutter atrial. CONCLUSÃO: Atriosseptostomia com balão monitorada pela ecocardiografia é método seguro e eficaz. Possibilita a realização do procedimento à beira do leito, evitando o transporte da criança, identificando o posicionamento do cateter, reduzindo complicações graves e avaliando o resultado imediato do procedimento.
2022-12-06T14:00:24Z
Marchi,Carlos Henrique de Godoy,Moacir Fernandes de Santos,Márcio Antônio dos Moscardini,Airton Camacho Hassen Sobrinho,Sírio Croti,Ulisses Alexandre
Amiodarona causa vasodilatação dependente do endotélio em artérias coronárias caninas
OBJETIVO: Avaliar os efeitos vasodilatadores da amiodarona em artérias coronárias caninas empregando soluções de amiodarona dissolvida em polisorbato 80 ou em água. MÉTODOS: Anéis de artéria coronária, com e sem o endotélio íntegro, foram imersos em solução de krebs e conectadas a um transdutor para aferição de força isométrica promovida por contração vascular. As artérias foram expostas a concentrações crescentes de polisorbato 80, amiodarona dissolvida em água, amiodarona dissolvida em polisorbato 80 e uma apresentação comercial da amiodarona (Cordarone®). Os experimentos foram conduzidos na presença e na ausência dos seguintes bloqueadores enzimáticos: apenas indometacina, Nômega-nitro-L-arginina associada à indometacina e apenas Nômega-nitro-L-arginina. RESULTADOS: O polisorbato 80 causou pequeno relaxamento não dependente do endotélio. O Cordarone®, a amiodarona dissolvida em água e em polisorbato 80 promoveram relaxamento dependente do endotélio, que foi de maior magnitude para a amiodarona dissolvida em polisorbato e para o Cordarone®. Apenas a associação de indometacina com a Nômega-nitro-L-arginina foi capaz de abolir o relaxamento dependente do endotélio provocado pela amiodarona dissolvida em polisorbato 80. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos indicam que a vasodilatação promovida pela amiodarona em artérias coronárias caninas é causada principalmente pela estimulação da liberação de óxido nítrico e fatores endoteliais relaxantes dependentes das ciclo-oxigenases.
2022-12-06T14:00:24Z
Rodrigues,Alfredo José Evora,Paulo Roberto Barbosa Maruo,Ayako Schaff,Hartzell V.
Implante de stent eluído com batimastat para o tratamento da doença arterial coronariana: resultados do estudo piloto brasileiro
OBJETIVO: Os excelentes resultados obtidos com os stents eluídos com sirolimus (rapamicina) na prevenção da reestenose motivaram a avaliação de outras substâncias que também apresentassem esta propriedade. O batimastat é um bloqueador de alta eficácia da enzima metaloproteinase, com potencial para reduzir a degradação da matriz extracelular e inibir a migração das células musculares lisas, com conseqüente capacidade de controlar a reestenose coronariana. MÉTODOS: De outubro/2001 a abril/2002, foram selecionados prospectivamente, 34 pacientes com lesões "de novo", em artéria coronária nativa, >50% e < 100%, passíveis de tratamento com stents de 3 a 4 mm de diâmetro e de 18 mm de comprimento. O desfecho primário do estudo foi verificar a ocorrência de eventos cardiovasculares maiores (morte de origem cardíaca, infarto agudo do miocárdio e necessidade de revascularização do vaso alvo) aos 30 dias e aos 4 meses e o secundário avaliar a taxa de reestenose coronariana após 4 meses do implante e de trombose subaguda aos 30 dias. RESULTADOS: A taxa de sucesso do procedimento foi de 97,1%. O desfecho primário ocorreu em 2,9% e 27,2% dos pacientes aos 30 dias e aos 4 meses respectivamente. A taxa de reestenose binária ao estudo angiográfico foi de 39,3%. Não houve episódio de trombose subaguda. A análise comparativa entre os grupos que apresentaram ou não reestenose não mostrou diferenças significativas entre ambos, exceto na perda luminal tardia, maior no G-I. CONCLUSÃO: Os stents eluídos com batimastat apresentaram bom perfil de segurança, entretanto, não se mostraram efetivos no controle da reestenose coronariana.
2022-12-06T14:00:24Z
Araujo,Cristiana Marques de Rando,Gustavo Adolfo B. Mauro,Maria Fernanda Z. Cristóvão,Salvador A. B. Sanchez,Isaac S. Moscoso Salman,Adnan Ali Oliveira Neto,João B. de Mangione,José Armando
Análise comparativa dos fluxos da artéria torácica interna esquerda dissecada na forma pediculada versus a forma esqueletizada em cirurgia de revascularização do miocárdio
OBJETIVO: Comparar os fluxos livres, os calibres e os comprimentos da artéria torácica interna esquerda (ATIE) pediculada (P) e esqueletizada (E) no transoperatório antes e depois da aplicação do vasodilatador tópico (VT). MÉTODOS: Em ensaio clínico randomizado e cego foram estudados 50 pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica eletivas quanto ao emprego da ATIE in situ nas formas P ou E. Dos 25 pacientes no grupo pediculada (GP), 16 eram do sexo masculino, apresentando angina classe II e III (NYHA) e fração de ejeção (FE) de 50,8 ± 9,2%. No grupo esqueletizada (GE), 19 pacientes eram do sexo masculino, possuindo angina classe II e FE de 46,8 ± 9,3%. As medidas foram realizadas pré-circulação extracorpórea e divididas em duas fases: fase 1 (antes) e fase 2 (após 15 min da aplicação da papaverina tópica a 2,5 mg/ml a 37ºC). Durante as aferições, eram monitoradas a pressão arterial média, pressão venosa central e freqüência cardíaca. RESULTADOS: O GP apresentou fluxo de 46±16 e 77±28 ml/min e calibre de 1,4±0,1 e 1,7±0,1 mm nas fases 1 e 2, e o GE, 57±27 e 97±35 ml/min de fluxo e 1,4±0,1 e 1,8±0,2 mm de calibre, respectivamente, não havendo diferenças significativas no desfecho comprimento. CONCLUSÃO: ATIE E demonstrou um aumento significativo no fluxo e calibre, após o uso de VT com p=0,03 e p=0,01 respectivamente, comparados com a ATIE P.
2022-12-06T14:00:24Z
Castro,Gustavo Peressoni
Feocromocitoma em criança
Feocromocitoma é uma neoplasia de células cromafins que causa sintomas e sinais decorrentes da libertação de catecolminas e é muito rara em crianças. Relatamos um caso feocromocitoma em criança, com difícil manejo clínico, confirmado também pela anatomia-patológica e curado após a ressecção cirúrgica.
2022-12-06T14:00:24Z
Herdy,Gesmar Volga Haddad Olivaes,Maria Cecília Lopes,Vânia Glória Silami Pontes,Carlos Adriano Gazanego Ormond Filho,João Batista Fonseca,Eliene C.
Volumosas fístulas de ambas coronárias para a artéria pulmonar: embolização percutânea com micro-molas e balões destacáveis
Mulher de 43 anos, sintomática (dispnéia e palpitações), apresentava múltiplas fístulas de alto débito de ambas coronárias para a artéria pulmonar, embolizadas percutaneamente com micro-molas de liberação controlada e balões destacáveis, com sucesso.
2022-12-06T14:00:24Z
Portela,Antenor Vale,Benjamim Pessoa Bastos,Raldir Sousa,João Francisco de Costa,Itamar Paiva,Jayro