Repositório RCAAP
The cities of Juan Carlos Onetti
This research investigates the way how urban space is represented on the first phase of writing of the Uruguayan author Juan Carlos Onetti, so as the elements used on the literary construction of Santa María, fictional city created by Onetti that is present in his tales and novels as A vida breve. Similarly, from observation of maps, this essay looks to understand how the displacement of the characters, in the tales “Regreso al sur”, by Onetti, and “El sur”, by Jorge Luis Borges, shows cultural and geographic questions about the modern city – in this case, the city of Buenos Aires.
2022-12-06T14:20:45Z
Müller, Iuri Almeida
Jorge, Enrique and their characters
This work assumes the risk as a form, in the same way that the authores who inpired this piece (Jorge Luis Borges and Enrique Vila-Matas) did. In some way, we can say that we are presenting a fantastic hipothesis in the same style os much of the Borges’ short stories, like Tlon, Uqbar Orbis Tertius. It means: we evoke the fiction and the fantastic to think about the relationship between the work of Borges and the work ofo Vila-Matas. Something that approach us from the other author mentioned here. If Enrique Vila-Matas already said that “My voice is from an essayist who uses narration as a support of the essay”, it´s totally fair to use the narration to make a esay about him. So we beliave that this work makes a reflexion about the possible interlacements nettween thos two authors; the issue of authorship; the issue of the postmoden appropriation. And to reach this, we assume the risk as a form.
2022-12-06T14:20:45Z
Pujol Filho, Reginaldo da Luz
Primeiras crises psicóticas: identificação de pródromos por pacientes e familiares
Este artigo é resultado de uma dissertação de mestrado que procurou caracterizar as crises psicóticas por meio da fala de pacientes e de seus familiares que passaram pelas suas primeiras crises, baseada na literatura e pesquisas recentes sobre intervenção precoce nas psicoses (McGorry & Edwards, 2002), nos estudos sobre crise (DiTomasso & Kovnat, 1995; Miermont e cols., 1994; Tavares, 2004) e sobre família (Addington e cols., 2005). Os dados obtidos foram trabalhados de acordo com a análise de conteúdo (Bardin, 1988; Franco, 2003). Constatou-se que as crises psicóticas, embora questionáveis do ponto de vista diagnóstico, se manifestaram conforme a literatura corrente (CID-10, 1993; McGorry & Edwards, 2002). Ansiedade, medo, isolamento social e desconfiança foram os pródromos identificados, e alucinação e delírio, os sintomas recorrentes.
2022-12-06T14:20:14Z
Carvalho,Nerícia Regina de Costa,Ileno Izídio da
Versões de sentido: um instrumento fenomenológico-existencial para a supervisão de psicoterapeutas iniciantes
O texto discute, num primeiro momento, os dilemas e conflitos do psicoterapeuta iniciante, propondo estratégias de solução para a sua superação. A formação do psicoterapeuta é contínua e sistemática, persistindo ao longo de sua vida profissional. Assim, não é um treinamento pontual e circunstancial, realizado num único momento, mesmo que determinante, como os últimos semestres do curso de psicologia. Em seguida, o texto discute os diversos instrumentos comumente utilizados na formação do psicoterapeuta, especialmente a fundamentação teórica, a própria psicoterapia do psicoterapeuta, bem como a supervisão por parte de um profissional experiente. Neste sentido, destaca a importância da supervisão e, finalmente, aponta os benefícios da adoção das "versões de sentido" (Amatuzzi, 1989, 1995, 2001) como instrumento de consolidação dos primeiros passos do psicoterapeuta iniciante. Por meio de tal método, o psicoterapeuta iniciante registra suas impressões sobre si mesmo, sobre o cliente e/ou sobre a sua relação com ele, expressando a experiência imediata como pessoa a respeito daquela situação. Desta forma, as versões de sentido constituem um instrumento tanto objetivo quanto subjetivo, que facilita o trabalho de supervisão, pois pode revelar diversos sentidos da expressão do psicoterapeuta iniciante.
2022-12-06T14:20:14Z
Boris,Georges Daniel Janja Bloc
Todos os caminhos levam a Roma?
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Pontes,Regina
Do Rio das vitrines à galeria dos desconhecidos: um estudo em Psicologia Social Comunitária na localidade de Muzema
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Oberg,Lurdes Perez
Um estudo fenomenológico sobre a vivência de família: com a palavra, a comunidade
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Cardoso,Claudia Lins
Propriedades psicométricas da Escala de Sensibilidade à Ansiedade Revisada
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Escocard,Maria Rachel Pessanha Gimenes
Participação do complexo amigdalóide na resposta de congelamento em ratos geneticamente selecionados
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Gomes,Vitor de Castro
Afetos, representações e psicopatologias: da angústia ao pânico
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Lyra,Carlos Eduardo de Sousa
Da disciplina ao controle: tecnologias de segurança, população, e modos de subjetivação em Foucault
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Martins,Luiz Alberto Moreira
Avaliação comportamental e farmacológica da relação entre ansiedade e pânico em modelos animais
No summary/description provided
2022-12-06T14:20:14Z
Galvão,Bruno de Oliveira
Sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos: notas iniciais de um psicanalista
A Declaração Universal dos Direitos Humanos se pretende com e de validade universal. Assim, se coloca como postulação que deve atingir quaisquer grupos e países, em todas as situações. A Psicanálise freudiana, atenta ao sombrio humano, mostra que a universalidade não se constitui unicamente de afirmações conjuntivas. Os assujeitados e os agrupamentos são constituídos, sempre e sem exceção, também de modalidades disjuntivas e de vazios.
2022-12-06T14:20:14Z
Katz,Chaim Samuel
Microfascismos em nós: práticas de exceção no contemporâneo
Este artigo busca traçar um olhar sobre as práticas de exceção na contemporaneidade. Interessa-nos colocar uma lente nesse cenário em que a vida biopolítica foi presa nas tramas da lei, nas transversalidades dos poderes e que acaba por constituir a vida nua. Deste modo, tomaremos como emblema dessa questão o início da organização dos manicômios no Brasil e o campo de concentração nazista para pensarmos a constituição dessas fascistas práticas de exceção na modernidade e sua ruptura-continuidade no contemporâneo. Microfascismos em nós - práticas de exceção no contemporâneo - refere-se ao hoje de nossas atitudes que podem assumir um viés no qual o outro, como diferença, é visto como ameaça e, assim, evitado. Não enclausuramos o outro em muros limites, porém o ignoramos e não nos deixamos afetar por ele no nosso cotidiano. Utilizar a concepção de uma vida imanente pode nos ajudar a ultrapassar as transcendências microfascistas dos fragmentários estados de exceção atuais e problematizar o campo dos direitos humanos, não para sua dissolução, mas para abri-lo à indeterminação dos acontecimentos.
2022-12-06T14:20:14Z
Fonseca,Tania Mara Galli Thomazoni,Andresa Ribeiro Costa,Luis Artur Souza,Vera Lúcia Inácio de Lockmann,Vivian da Silva
Direitos Humanos: com Marx
Muitas formas de luta &- como os Direitos Humanos &- que não objetivem a estrutura mesma da reprodução ampliada do capital podem tomar diferentes formas e permitir diferentes usos. Do ponto de vista radical, elas não devem perfazer nem a politização nem a convocação revolucionária e não escapam ao uso encobridor eventual de uma verdadeira política. É necessário interpretá-las em suas conjunturas e as que a elas se somam. Nada disso é difícil de avaliar se acompanharmos sua origem e sua história. A isso se soma uma retomada (ainda que com reformulações e contribuições novas) do marxismo. Aliás, naquilo que Marx mesmo privilegia ao dizer que não era marxista e que no seu pensamento não se tratava disso, mas de qualquer coisa sempre mais capaz de chegar à raiz da história.
2022-12-06T14:20:14Z
Escobar,Carlos Henrique
Diversidade sexual humana: notas para a discussão no âmbito da psicologia e dos direitos humanos
A proposta do presente trabalho é a de colocar em discussão a noção de diversidade sexual no cenário contemporâneo enredado pelos processos de medicalização e psicopatologização. Analisam-se as contribuições da Psicologia nesse âmbito, entendendo que se trata de um campo constituído por práticas discursivas diversas imbricadas em jogos de forças que se objetivam, por exemplo, nos códigos internacionais de doenças. A noção de direitos sexuais, ainda polêmica, inclui-se nessa cena dinâmica na qual os sujeitos se vêem às voltas com a "verdade" do (seu) sexo como um genuíno paradoxo, uma vez que o sexo que revela é o mesmo que assujeita.
2022-12-06T14:20:14Z
Toneli,Maria Juracy Filgueiras
Dor e desamparo: filhos e pais, 40 anos depois
Ouvindo o relato das lembranças de filhos de militantes políticos brasileiros atingidos pela ditadura militar de 1964, mortos, desaparecidos, torturados, clandestinos e presos, são discutidos aspectos emocionais e afetivos destas vivências. As falas dos filhos estão no documentário "15 filhos", de Marta Nehring e Maria de Oliveira (1996)¹.
2022-12-06T14:20:14Z
Arantes,Maria Auxiliadora de Almeida Cunha
Por uma invenção ética para os Direitos Humanos
Através do referencial teórico da Filosofia da Diferença buscamos problematizar alguns conceitos como os de civilização, barbárie, direitos, humano, evolução e progresso, dentre outros. Para tanto, historicizamos a gênese dos Direitos Humanos no contexto da Declaração de 1948, em plena Guerra Fria, e no Brasil, com a emergência dos novos movimentos sociais a partir de 1975. Esses acontecimentos históricos, apesar de sua importância, produziram efeitos naturalizadores e essencialistas, esvaziando e capturando, muitas vezes, a luta pelos Direitos Humanos. Ao afirmarmos um direito e uma humanidade positivados enquanto processos, trazemos a discussão de uma ética da imanência.
2022-12-06T14:20:14Z
Coimbra,Cecília Maria Bouças Lobo,Lilia Ferreira Nascimento,Maria Lívia do