RCAAP Repository
DESENVOLVIMENTO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ALEVINOS DE JUNDIÁ (Rhamdia quelen) ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO DIFERENTES FONTES DE LIPÍDIOS
Foram testadas três fontes de lipídios em rações experimentais para juvenis de jundiá Rhamdia quelen com a inclusão de 5% na dieta de óleo de canola (T1), óleo de fígado de bacalhau (T2) ou banha suína (T3), usando o delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e três repetições. O desempenho e o rendimento de carcaça não foram afetados pelas fontes de lipídios testadas, porém estas influenciaram na maior deposição de proteína na carcaça dos peixes do tratamento T1 e de gordura na carcaça no tratamento T3.
2002
Melo,José Fernando Bibiano Radünz Neto,João Silva,José Henrique Souza da Trombetta,Carlos Guilherme
TELA EXCLUIDORA DE RAINHA NA PRODUÇÃO DE MEL E NA LONGEVIDADE DAS OPERÁRIAS EM COLMEIAS DE Apis mellifera
Este trabalho tem como objetivos verificar as áreas de cria e alimento e a longevidade de operárias em colmeias de Apis mellifera, em apicultura fixa (mata) e migratória (laranja e eucalipto), sem (T1) e com (T2) tela excluidora de rainha. Foram utilizadas colmeias modelo Langstroth, com sobrecaixa. Na apicultura fixa, estas colmeias foram analisadas durante 476 dias e mapeadas a cada 30 a 45 dias para obtenção das áreas de cria e alimento. Na migratória, as colmeias foram analisadas antes e após a florada. Foi estudada também a longevidade das operárias, nos dois tratamentos. Os dados mostraram que em fluxo baixo de néctar (apicultura fixa, em mata), o uso de tela excluidora apresentou maior eficiência na separação do mel das crias. Entretanto, quando o fluxo de néctar foi alto (floradas de laranja e eucalipto), a tela excluidora não foi eficiente, pois as abelhas rapidamente preencheram os favos disponíveis no ninho inferior, misturando-o com cria. Observou-se também redução na longevidade das operárias das colmeias com tela excluidora, em dois dos três testes realizados. Este trabalho, desenvolvido em três locais diferentes, com plantas apícolas distintas evidenciou também a variabilidade e a grande influência ambiental no desenvolvimento das colônias de Apis mellifera.
2002
Rusig,Alexandre Nogueira-Couto,Regina Helena Couto,Leomam Almeida
MÉTODO SIMPLES PARA ESTIMAR ENCURTAMENTO PELO FRIO EM CARNE BOVINA
É bem conhecido o fato de que o encurtamento pelo frio pode influenciar negativamente a textura da carne. Por isso, a determinação do grau de contração do tecido muscular é um recurso analítico de grande importância quando se estuda a otimização dos procedimentos industriais. Neste trabalho, foram avaliadas comparativamente duas metodologias de microscopia. Para isso, os músculos Biceps femoris, Longissimus dorsi e Semimembranosus obtidos de nove carcaças bovinas com três diferentes graus de acabamento foram analisados de forma pareada por ambos os métodos. O músculo Longissimus dorsi apresentou menor comprimento de sarcômero e o m. Semimembranosus o maior (p<0,05). As amostras com maior espessura de gordura de cobertura apresentaram maior comprimento de sarcômero (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os valores obtidos pelas duas metodologias estudadas (p>0,05), revelando a possibilidade de emprego do método mais simples.
2002
Heinemann,Riana Jordão Barrozo Pinto,Marcos Franke Ponsano,Elisa Helena Giglio Perri,Silvia Helena Venturoli
PARASITÓIDES ASSOCIADOS À LAGARTA-ENROLADEIRA Bonagota cranaodes (MEYRICK, 1937) (LEPDOPTERA: TORTRICIDAE) NA CULTURA DA MACIEIRA
Os parasitóides associados à lagarta-enroladeira-da-macieira Bonagota cranaodes e o índice de parasitismo em pomares comerciais foram avaliados em Vacaria, RS (28º30'S/50º54W). A coleta das fases de desenvolvimento do inseto foi realizada no período de janeiro a junho de 1997. Lagartas de B. cranaodes foram parasitadas por insetos da família Braconidae (Apanteles sp e Earinus sp.) e Ichneumonidae (Itoplectis brasiliensis), sendo esta, a espécie mais freqüente, com 51,7% dos indivíduos coletados. O índice médio de parasitismo foi de 1,7 % com máximo de 6,3 % na primeira quinzena de maio. Não foram encontrados parasitóides associados à fase de ovo de B. cranaodes. Com base nestas informações, verificou-se que o parasitismo não é um fator importante de mortalidade da lagarta-enroladeira nos pomares comerciais de macieira.
2002
Botton,Marcos Nakano,Octávio Kovaleski,Adalécio
TRAMADOL VIA EPIDURAL EM CÃES SUBMETIDOS À SUBSTITUIÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL
Dez cães foram submetidos à substituição experimental do ligamento cruzado cranial e receberam tramadol (1mg/kg) pela via epidural lombo-sacra como técnica analgésica trans e pós-operatória. Avaliaram-se as funções cardiovascular e respiratória, o consumo de halotano e a analgesia pós-operatória. Observou-se estabilidade hemodinâmica e respiratória, analgesia adequada durante e após a cirurgia, bem como a possibilidade de redução no consumo de anestésico inalatório. Conclui-se que o tramadol epidural é efetivo como adjuvante anestésico em cães submetidos à substituição do ligamento cruzado cranial.
2002
Guedes,Alonso Gabriel Pereira Natalini,Cláudio Corrêa Alves,Simone Dias de Lima Oliveira,Simone Tostes
ADMINISTRAÇÃO EPIDURAL DE OPIÓIDES EM CÃES
Os opióides têm sido utilizados em Medicina Veterinária há vários anos como alternativa para o alívio da dor pós-operatória ou traumática. Atualmente, tem-se dado maior valor ao controle da dor nos animais, visando a oferecer melhores condições de recuperação ao paciente traumatizado ou recém-operado. A morfina foi o primeiro opióide usado em animais. Mais recentemente, a administração dessa substância, por via epidural, vem sendo empregada no controle da dor com resultados promissores. Assim, nesta revisão, abordam-se vários aspectos referentes aos efeitos e às indicações da administração epidural de opióides em cães.
2002
Valadão,Carlos Augusto Araújo Duque,Juan Carlos Farias,Anderson
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS RELACIONADAS AO VALOR NUTRITIVO DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS
Entre as características anatômicas relacionadas ao valor nutritivo de gramíneas, destacam-se a proporção de tecidos e a espessura da parede celular. Tais características apresentam altas correlações com os teores de fibra, de lignina e de proteína bruta (PB) e com os coeficientes de digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). Os tecidos de baixa digestão correlacionam-se negativamente com a PB e a DIVMS e positivamente com os teores de fibra e de lignina, enquanto aqueles rapidamente digeridos mostram correlações positivas com a PB e com a DIVMS e negativas com os teores de fibra e lignina. A digestão de alguns tecidos é limitada, não somente pelo efeito negativo da lignina sobre a digestão da parede celular, mas também pelo compacto arranjo das células de alguns tecidos e pela elevada espessura da parede celular. As relações entre a anatomia da planta e o valor nutritivo realçam a possibilidade da utilização de características anatômicas na avaliação do valor nutritivo de gramíneas forrageiras.
2002
Paciullo,Domingos Sávio Campos
Capacidade combinatória de nove linhagens endogâmicas de milho (Zea mays L.) em dois ambientes
O milho é um cereal que faz parte de um grande número de produtos e apresenta produção crescente em nível mundial. A maior parte das áreas produtivas no Brasil são ocupadas por híbridos obtidos a partir de linhagens endogâmicas. Nos anos de 1991/92, foram conduzidos dois experimentos em blocos ao acaso e três repetições, com 36 híbridos de nove linhagens endogâmicas de milho em Não Me Toque e Tapera, ambos locais no Rio Grande do Sul, com o objetivo de avaliar estes híbridos quanto à capacidade combinatória em dois ambientes, para os caracteres altura de inserção da espiga superior, porcentagem de tombamento, prolificidade e rendimento de grãos. A significância da interação C.G.C. e C.E.C. com ambiente, evidenciou as diferenças de comportamento dos genótipos nos dois locais. As linhagens presentes nas melhores combinações foram as mesmas nos dois ambientes, mostrando que a C.G.C. foi um bom indicador do desempenho das linhagens em combinações híbridas, embora os melhores híbridos não tenham sido os mesmos nos dois locais. As linhagens que se destacaram foram ID01, IMD04, IMD06 e ID09.
2002
Locatelli,Ana Beatriz Federizzi,Luiz Carlos Naspolini Filho,Valdemar
Coeficiente de correlação entre caracteres agronômicos e de qualidade do grão e sua utilidade na seleção de plantas em aveia
A seleção de plantas para caracteres governados por mais de um gene é, muitas vezes, uma tarefa difícil de ser conduzida. Neste sentido, a utilização de caracteres correlacionados pode favorecer na identificação dos melhores indivíduos, para que estes sejam selecionados. Todavia, a presença de correlação fenotípica "per se" não garante ao melhorista uma existência causal de correlação genética entre dois caracteres. Assim, o presente trabalho foi proposto com o objetivo de determinar a relação existente entre seis caracteres agronômicos e de qualidade do grão, através da estimativa da correlação fenotípica, genética e de ambiente. O experimento foi conduzido no ano de 2000 na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas - UFPel - Brasil. Os estudos de correlações envolveram os caracteres percentual de cariopse, peso médio do grão, número de grãos/panícula, peso de panícula, ciclo vegetativo e estatura de plantas em dois cruzamentos de aveia branca, OR 2 ×UPF 7 e UPF 7 × CTC 5. Os coeficientes de correlação fenotípica apresentaram uma alta significância; fato este determinado pelo elevado número de graus de liberdade, em função do grande número de plantas. Os maiores valores de correlação fenotípica foram observados entre os caracteres peso de panícula e o número de grãos/panícula com valores similares de 0,93 e 0,94 para os cruzamentos OR 2 ×UPF 7 e UPF 7 × CTC 5, respectivamente. Entretanto, os valores da correlação de ambiente considerando estes mesmos caracteres foram os maiores entre todos os caracteres. Os coeficentes de correlação genética, por sua vez evidenciaram valores baixos, o que permite afirmar que o uso de caracteres correlacionados não forneceu subsídios confiáveis à seleção indireta.
2002
Kurek,Andreomar José Carvalho,Fernando Irajá Félix de Oliveira,Antônio Costa de Cargnin,Adeliano Marchioro,Volmir Sérgio Lorencetti,Claudir
Cultivares de trigo respondem diferentemente à qualidade da luz quanto à emissão de afilhos e acumulação de massa seca
Um experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos da qualidade da luz, através da suplementação com luz vermelha (V) e luz vermelha extrema (Ve), na emissão de afilhos, na acumulação de massa seca (MS) e na relação do tamanho das primeiras folhas do colmo principal (CP) com a emissão de afilhos em cultivares de trigo. Ele foi conduzido em Lages, SC, em caixas de madeira preenchidas com solo mineral, em ambiente com radiação solar natural. A suplementação com luz V e luz Ve foi feita entre a emissão da terceira e da quarta folha do CP. O experimento foi colhido no final do afilhamento. A cultivar Embrapa 16 aumentou a emissão do afilho do nó da primeira folha (A1) e não modificou a emissão dos afilhos do nó da segunda (A2) e terceira folha (A3) quando foi suplementada com luz V. Na cultivar OR1, a suplementação com luz Ve diminuiu a emissão do A1 e A2, enquanto nas cultivares Fundacep 29 e Embrapa 40, a emissão do A1 não foi afetada pela suplementação luminosa. A acumulação de MS nos afilhos e a correlação entre emissão de afilhos e parâmetros de crescimento inicial também variaram com as cultivares utilizadas.
2002
Almeida,Milton Luiz de Sangoi,Luís Trentin,Paulo Sérgio Gálio,Jonatan
Estimativa das gerações anuais de Gyropsylla spegazziniana (LIZER, 1917) em função de sua exigência térmica
Gyropsylla spegazziniana (Lizer, 1917) (Hemiptera, Psyllidae) ou "ampola" é uma praga da erva-mate (Ilex paraguariensis) que induz a hipertrofia de folhas novas, para abrigar as ninfas. Folhas com estes sintomas caem após a saída dos insetos, reduzindo a produtividade dos ervais. Para estudar as interferências dos fatores ambientais sobre a flutuação populacional desta praga, foram realizadas amostragens quinzenais, em dois ervais situados em Chapecó-SC, no período de 1997 a 2000. A triagem das amostras foi realizada na Epagri/CPPP e totalizou 21.044 espécimes, com razão sexual de 0,42. A análise de correlação entre os insetos capturados no período 1998/2000 e a média mensal de temperatura mínima (Tmi) acusou r = 0,63 e a análise de regressão linear expressou a equação <img src="http:/img/fbpe/cr/v32n3/a04img01.gif" align="absbottom"> = - 1.621,47 + 156,37 Tmi, com r² = 0,40. A temperatura base (Tb) de 10,36 ºC foi estimada ao atribuir valor zero para esta equação. A constante térmica (K) de 399,52 graus-dia (GD) foi calculada por K = D (T Tb), onde D = 27,29 dias do ciclo de vida da "ampola" a 25ºC (T). Os 3.219,30 GD anuais foram obtidos pela média dos somatórios anuais das médias mensais das temperaturas médias, diminuídas da Tb e multiplicadas pelo número de dias de cada mês, nos meses que a Tmi > Tb. A divisão do GD anual pela K resultou em 8,05 possíveis gerações anuais desta praga.
2002
Chiaradia,Luís Antônio Milanez,José Maria Zidko,Alexsandro
Empirical models to predict soil nitrogen mineralization
Empirical models are mathematical equations that can be fitted to experimental results. The use of these models aims to evaluate or predict observed phenomena or experimental data with the objective of helping the development of adequate soil management practices. Based on these considerations, eight mathematical models described in the literature are compared in the present work, using as experimental data the mineral N accumulated during 32 weeks of incubation in Southern Brazilian soils. To obtain mineralization values experimentally, an incubation-washing procedure with 0.01mol L-1 CaCl2 was used. Mineral N was determined at the beginning of the incubation and in the 2nd, 4th, 8th, 16th and 32nd weeks. Among the models, the best fit was obtained with the simple exponential model to describe the mineralization of organic N in the soils. The double exponential models showed quite good fit, but may be superparametrized. In addition, the hypothesis on which these models are based, i.e., the presence of two forms of organic N susceptible to mineralization, cannot be sustained in this study.
2002
Camargo,Flávio Anastácio de Oliveira Gianello,Clesio Tedesco,Marino José Riboldi,João Meurer,Egon José Bissani,Carlos Alberto
Carbon stocks in organic matter fractions as affected by land use and soil management, with emphasis on no-tillage effect
Land use and soil management may affect both labile and humified soil organic matter (SOM) fractions, but the magnitude of these changes is poorly known in subtropical environments. This study investigated effects of four land use and soil management systems (forest, native pasture, and conventional tillage and no-tillage in a wheat/soybean succession) on (i) total soil organic carbon (SOC) stocks (0 to 250mm depth) and on (ii) carbon (C) stocks in labile (coarse, light) and humified (mineral-associated, humic substances) SOM fractions (0 to 25mm depth), in a Hapludox soil from southern Brazil. In comparison to the adjacent forest site, conventionally tilled soil presented 36% (46.2Mg ha-1) less SOC in the 0 to 250mm depth and a widespread decrease in C stocks in all SOM fractions in the 0 to 25mm depth. The coarse (>53 mum) and light (<1kg dm-3) SOM fractions were the most affected under no-tillage, showing 393% (1.22Mg C ha-1) and 289% (0.55Mg C ha-1) increases, respectively, in relation to conventional tillage. Similar results were observed for mineral-associated SOM and humic substance C pools (34% and 38% increases, respectively) under no-tillage. Compared with labile SOM fraction results, the percentual increments on C stocks in humified fractions were smaller; but in absolute terms this C pool yielded the highest increases (3.06 and 2.95Mg C ha-1, respectively). These results showed that both labile and humified organic matter are better protected under the no-tillage system, and consequently less vulnerable to mineralization. Humified SOM stabilization process involving interactions with variable charge minerals is probably important in maintaining and restoring soil and environmental quality in tropical and subtropical regions.
2002
Bayer,Cimélio Dick,Deborah Pinheiro Ribeiro,Genicelli Mafra Scheuermann,Klaus Konrad
Análise do uso da terra na microbacia do Arroio do Meio - Santa Maria - RS, por Sistema de Informações Geográficas e imagem de satélite
O objetivo desse trabalho foi verificar a viabilidade do uso de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) e a imagem de satélite para a análise do uso atual da terra e localização de áreas onde possam estar ocorrendo conflitos entre capacidade e uso do solo, na microbacia hidrográfica do Arroio do Meio. Foram utilizadas técnicas de geoprocessamento, como álgebra entre mapas, consulta ao banco de dados e reclassificação de imagens. Uma microbacia foi escolhida como objeto deste estudo, por ser considerada por muitos autores como sendo uma das melhores unidades para o planejamento e desenvolvimento sócioeconômico dos habitantes do meio rural. Na microbacia estudada, foram encontrados 555ha cobertos com florestas, compreendendo 24% da área total. As lavouras com área de 1.314ha ocupam a maior parte da microbacia (56%). Os campos de pastagens cobrem 184ha, ou seja, 8% da área total. As áreas alagadas representam 11% da área da microbacia, tendo respectivamente 265ha. Foram detectados ainda, 31ha sombreados (1%) onde não se determinou com exatidão o uso da terra. Nas áreas com declividade superior a 47%, foram detectados 32ha sem cobertura de florestas, perfazendo 1,4% da área da microbacia. Em declives superiores a 30%, existem 71ha (3%) sendo usados para a agricultura. A área ocupada com Chernossolos e Neossolos Litólicos, unidade de mapeamento Ciríaco-Charrua em declividade maior que 30% sem cobertura florestal é de 14ha (0,6%). De acordo com a declividade e o solo, as áreas de conflito alcançam 5% da área total, o que demonstra que, na maior parte da microbacia, a terra está sendo usada de acordo com sua capacidade.
2002
Piroli,Edson Luís Becker,Elsbeth Léia Spode Bolfe,Edson Luis Pereira,Rudiney Soares
Marcadores moleculares em estudos de caracterização de erva-mate (Ilex paraguariensis St.Hil.): o sabor
A Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A) possui uma das maiores coleções brasileiras de erva-mate (Ilex paraguariensis St.Hil.). A partir de ensaios agronômicos preliminares, apresentaram destaque as procedências Barão de Cotegipe e Água Doce. Dentre essas, verificaram-se diferentes sabores (mais amargo e menos amargo), aparentemente, em função do tipo de folha (CL - curta e larga; LE - longa e estreita). O objetivo deste trabalho foi o de tentar associar os padrões obtidos mediante marcadores moleculares, com as procedências ou acessos e características fenotípicas desejáveis - altura de planta, diâmetro de copa, densidade folhar, sobrevivência das plantas e comportamento de rebrota -, dentro do caráter sabor em erva-mate. Para isto, utilizaram-se marcadores moleculares que amplificam DNA, do tipo RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA). Os resultados indicaram não ser possível, com o número de iniciadores utlizados como marcadores moleculares, definir geneticamente o caráter sabor, ainda que os mesmos tenham indicado tendência para tal.
2002
Vidor,Mario Angelo Ruiz,César Pérez Moreno,Santiago Vázquez Floss,Paulo Alfonso
Densitometria óptica radiográfica na avaliação do hiperparatireoidismo secundário nutricional induzido em gatos jovens
O trabalho teve por objetivos verificar as alterações da densidade mineral óssea e as alterações bioquímicas, no hiperparatireoidismo secundário nutricional. Foram utilizados 10 gatos, sem raça definida, com idade inicial entre 2 e 3 meses e peso médio de 820 gramas. Após um período de adaptação de 10 dias, eles foram submetidos a uma dieta composta por coração bovino moído e cru durante 60 dias, sendo os exames efetuados no final do período de adaptação e a cada 15 dias. Empregou-se o método de densitometria óptica em imagens radiográficas, do rádio e ulna direitos. Não foi observada diferença estatística na densidade mineral óssea entre o final do período de adaptação e com 15 dias de alimentação com carne de coração. Aos 30 dias, houve uma diminuição significante estatisticamente, que se manteve no mesmo patamar aos 45 e 60 dias. Em nenhum momento de observação ocorreu diferença estatística nos níveis séricos de cálcio e fósforo. Os níveis séricos de fosfatase alcalina variaram e estavam acima dos valores normais no 45º e 60º dia da dieta. Foi possível concluir que a densitometria óptica em imagens radiográficas é um método eficiente de avaliação da desmineralização óssea, ao passo que as análises bioquímicas séricas de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina são de valor limitado.
2002
Rahal,Sheila Canevese Mortari,Ana Carolina Caporali,Evelyn Hasegawa Gonçalves Vulcano,Luiz Carlos Santos,Flávio Augusto Marques dos Takahira,Regina Kiomi Crocci,Adalberto José
Mielografia de cães sadios com o meio de contraste ioversol: resultados liquóricos e anatomo-histopatológicos
O meio de contraste ioversol 240mg de iodo(I) por ml foi administrado na dose de 0,5ml/kg de peso por via intracisternal em 30 cães sadios, com o objetivo de verificar as possíveis alterações liquóricas e histopatológicas geradas pelo mesmo. Foram realizadas no líquor, análises físicas, contagens total e diferencial de leucócitos e determinação da concentração total de proteínas. A análise do líquor pós-mielográfica revelou aumento no número de leucócitos totais em três animais e da concentração de proteína em quatro. Alterações histopatológicas foram observadas em dois deles: infiltrado de células inflamatórias mononucleares na fissura ventral e no canal central da medula espinhal e infiltrado discreto de células inflamatórias mononucleares no canal central da medula espinhal, respectivamente. Concluiu-se que a mielografia com o meio de contraste ioversol 240mg I/m<img src="http:/img/fbpe/cr/v32n3/a10img01.gif" align="absmiddle"> pode causar alterações citológicas e na concentração de proteínas no líquor, e histopatológicas, porém discretas, durante o período estudado.
2002
Sarmento,Luciana Virgínia Costa Tudury,Eduardo Alberto Teixeira,Miriam Nogueira Maia,Frederico Celso Lyra Albuquerque,Éricka Rejane Correia Magalhães,Patrícia Karla de Luna
Levomepromazina e acepromazina no bloqueio da arritmia induzida pela adrenalina em cães anestesiados pelo halotano
Com este experimento, objetivou-se comparar os efeitos antiarritmogênicos da levomepromazina e da acepromazina em cães anestesiados pelo halotano e submetidos a doses crescentes de adrenalina. Foram empregados 19 animais adultos, sadios, separados em dois grupos, sendo um de 10 (G1) e outro de 09 (G2). O G1 recebeu, por via intravenosa, levomepromazina, na dose de 1mg/kg, seguida 15 minutos após, pela aplicação de propofol, pela mesma via, na dose de 5 ± 1,3mg/kg. Procedeu-se à intubação orotraqueal e iniciou-se a administração de halotano, diluído em oxigênio, na concentração de 3 CAM (2,5 V%), em circuito anestésico semi-fechado. Decorridos 50 minutos da indução anestésica, iniciou-se a administração contínua, intravenosa, de solução de adrenalina a 4% em doses crescentes de 4, 5, 6, 7 e 8mig/kg/min, com incremento da dose a intervalos de 10 minutos. Para o G2, empregou-se a mesma metodologia, substituindo-se a levomepromazina pela acepromazina, na dose de 0,1mg/kg. A eletrocardiografia e as pressões arteriais (sistólica, diastólica e média) dos animais permaneceram sob monitoramento contínuo, com início imediatamente antes da aplicação dos fármacos e término ao final do período experimental. As colheitas dos valores numéricos tiveram início imediatamente antes da aplicação dos fármacos (M1), seguidas de novas mensurações realizadas nos momentos correspondentes às doses crescentes de adrenalina (4, 5, 6, 7, 8mig/kg/minuto; M2, M3, M4, M5, M6, respectivamente). Os valores obtidos na eletrocardiografia referem o número total de batimentos ventriculares ectópicos correspondentes às doses crescentes de adrenalina. Apenas um animal de cada grupo apresentou arritmia ventricular sustentada, sendo que o animal pré-tratado com acepromazina foi à óbito. Os resultados obtidos permitiram concluir que a levomepromazina e a acepromazina minimizam a arritmia ventricular induzida pela adrenalina, nas doses empregadas, em cães anestesiados pelo halotano. Complementarmente foi possível deduzir que o risco de óbito por uso de adrenalina em cães anestesiados com halotano é ainda menor quando se opta pelo pré-tratamento com levomepromazina.
2002
Rezende,Márlis Langenegger de Farias,Anderson Bolzan,Aline Adriana Ferreira,Wagner Luis Léga,Elzylene Nunes,Newton
Complicações decorrentes da utilização da acepromazina associada à xilazina na preparação cirúrgica de rufiões bovinos
O presente estudo teve a finalidade de avaliar, em propriedades rurais, os períodos trans e pós-operatório de rufiões bovinos preparados pelas técnicas cirúrgicas de desvio do pênis e de formação de um novo óstio prepucial, utilizando como tranqüilizante a xilazina ou a associação entre a xilazina e a acepromazina, acrescidos de anestesia local. Foram utilizados 156 bovinos machos, com idade entre 12 e 18 meses, sendo que 108 foram submetidos ao desvio do pênis e 48 operados pela técnica de formação de um novo óstio. Os bovinos foram alocados aleatoriamente em dois grupos compostos por 78 animais cada (um grupo recebendo somente xilazina; o outro, a associação xilazina/acepromazina, ambos recebendo anestesia local com lidocaína 2%). Durante 30 dias do pós-operatório, os bovinos foram avaliados semanalmente. Foram observadas complicações no período pós-operatório em 72 animais (92,31%) quando se utilizou a associação medicamentosa, e em 29 bovinos (37,18%) tranqüilizados com a xilazina considerando-se as duas técnicascirúrgicas utilizadas. O teste de chi² mostrou que a associação medicamentosa resultou em aumento das complicações pós-operatórias.
2002
Silva,Luiz Antônio Franco da Chaves,Sibele Martins Fioravanti,Maria Clorinda Soares Eurides,Duvaldo Rabelo,Rogério Elias
Reparo de esôfago cervical de cães com segmento intestinal livre autólogo desprovido de epitélio e de lâmina própria da túnica mucosa
Doze cães foram separados em dois grupos de igual número e submetidos à remoção de um retalho de 3,0 x 3,5cm do esôfago cervical. A abertura foi ocluída com enxerto de segmento intestinal livre autólogo desprovido de epitélio e lâmina própria da túnica mucosa, com pontos simples separados por fio poliglactina 910. Os animais do grupo 1 foram observados durante 15 dias de pós-operatório, e os do grupo 2, durante 30 dias. Observou-se epitelização e discreta estenose no local do enxerto com invasão de tecido conjuntivo denso rico em fibras colágenas. O enxerto de segmento intestinal livre autólogo foi eficiente no reparo de rupturas do esôfago cervical de cães.
2002
Freitas,Patrícia Maria Coletto Eurides,Duvaldo Beletti,Marcelo Emilio Mota,Francisco Cláudio Dantas Shimizu,Bianca Jacob Naves,Elisete de Araújo Rebouças,Karen Silva Silva,Luiz Antônio Franco da Fioravanti,Maria Clorinda Soares