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Obesidade e intervenção coronariana: devemos continuar valorizando o Índice de Massa Corpórea?
FUNDAMENTO: Para discriminar risco coronariano elevado, indicadores de obesidade central são melhores do que o Índice de Massa Corpórea (IMC), que é ainda o índice antropométrico (IA) mais utilizado para seguimento após intervenção coronariana percutânea (ICP). OBJETIVO: Reconhecer, entre os índices antropométricos (IA), os que melhor se correlacionam com ocorrência de desfechos após intervenção coronariana percutânea (ICP). MÉTODOS: Foram considerados 308 pacientes (p), idade média de 61,92±11,06 anos, 60,7% do sexo masculino, submetidos a ICP com stent. Após seis meses, pesquisaram-se os desfechos: óbito, reintervenção por ICP ou cirurgia cardíaca, exame não-invasivo alterado por isquemia ou sintomas anginosos. Os p foram divididos em: Grupo 1 (com desfechos, n=91; 29,5%) e Grupo 2 (sem desfechos, n=217; 70,45%). No sexo masculino e feminino, os IA estudados e seus respectivos pontos de corte foram: circunferência abdominal (CA) > 90/80 cm, relação cintura-quadril (RCQ) > 0,90/0,80cm, índice de conicidade (IC) >1,25/1,18 e índice de massa corpórea (IMC) >30 para ambos os sexos. RESULTADOS: Os grupos diferiram quanto à maior ocorrência de histórico familiar e infarto prévio no Grupo 2. No sexo masculino, CA > 90 cm (p=0,0498) foi, em análise multivariada, preditor independente de desfechos. IMC não foi preditor de eventos. No Grupo 1, a probabilidade de ocorrência de IMC alterada é significativamente menor do que a ocorrência dos outros IA estudados (p<0,0001). CONCLUSÃO: CA anormal comportou-se como preditor independente de ocorrência de desfechos no sexo masculino dessa população pós-ICP. IMC elevado não foi preditor de desfechos e foi o índice antropométrico menos prevalente em pacientes com eventos.
2022-12-06T14:00:48Z
Tarastchuk,José Carlos Estival Guérios,Ênio Eduardo Bueno,Ronaldo da Rocha Loures Andrade,Paulo Maurício Piá de Nercolini,Deborah Christina Ferraz,João Gustavo Gongora Doubrawa,Eduardo
Revisão ética e termo de consentimento livre e esclarecido nas publicações de pesquisas cardiovasculares na Argentina
FUNDAMENTO: Existem evidências de que algumas vezes os requisitos de aprovação do Conselho de Revisão Institucional (IRB) e obtenção de termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) para a realização de pesquisas com seres humanos não são cumpridos nas publicações argentinas de pesquisas cardiovasculares. OBJETIVO: Analisar a freqüência com que a aprovação do IRB e o TCLE são obtidos na Argentina. MÉTODOS: Pedimos que cem autores de artigos apresentados no nosso encontro científico de 2006 respondessem a um questionário. RESULTADOS: Trinta e seis por cento dos questionários foram devolvidos com confirmação de revisão ética, 34% responderam que não havia sido feita, 23% disseram que tinham sido isentados da revisão e 7% não foram devolvidos. A maioria dos artigos submetidos à revisão era de estudos farmacológicos ou pesquisas sobre avaliação de novos dispositivos. A maioria dos artigos que não passaram por revisão ética era referente a pesquisas epidemiológicas ou estudos para avaliação de métodos não-invasivos; 60% dos estudos farmacológicos, implante celular ou avaliação de novos dispositivos atendiam às exigências das normas federais. CONCLUSÃO: A taxa de revisão ética e a obtenção do TCLE nas publicações argentinas de pesquisas cardiovasculares varia entre os artigos. A maior parte das pesquisas referentes a estudos observacionais prospectivos e cerca de 50% dos protocolos de intervenções ou procedimentos invasivos não relatam a realização de revisão ética. Essa porcentagem elevada de artigos que não são submetidos à revisão ética indica a existência de falhas legais e éticas que devem ser discutidas e corrigidas.
2022-12-06T14:00:48Z
Borracci,Raúl A. Calderón,Gustavo Seoane,Martín R. Perez,Analía C. Doval,Hernán C.
Índice Tornozelo-Braquial (ITB) determinado por esfigmomanômetros oscilométricos automáticos
FUNDAMENTO: Índice Tornozelo-Braquial (ITB) é essencial na prática clínica, mas dificuldades técnicas na sua execução pelo padrão de referência Doppler vascular (DV) tornam-no ainda pouco utilizado. OBJETIVO: Avaliar aplicabilidade da determinação do ITB com uso de esfigmomanômetros oscilométricos automáticos (EOA) e sugerir a utilização dos índices delta-Bráquio-Braquial (delta-BB) e delta-ITB como marcadores de risco cardiovascular. MÉTODOS: Estudo descritivo e observacional de 247 pacientes ambulatoriais (56,2% feminino, média 62,0 anos) submetidos à determinação do ITB com aferição simultânea da pressão arterial (PA) em membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) utilizando-se dois EOA (OMRON-HEM705CP). Nos casos em que não foi possível aferir PA em pelo menos um dos MMII utilizou-se DV. Os pacientes divididos em Grupo N (ITB normal: 0,91 a 1,30) e Grupo A (ITB alterado: <0,90 ou >1,30) tiveram comparados entre si os valores de delta-ITB (diferença absoluta ITB/MMII) e delta-BB (diferença absoluta PAS/MMSS). RESULTADOS: Utilizando-se EOA foi possível determinar ITB em 90,7%. Com dados do Grupo N determinaram-se valores de referência (VR) no percentil 95 de delta-ITB (0-0,13) e delta-BB (0-8 mmHg). Quando comparado com o Grupo N, o Grupo A apresentou prevalência mais elevada tanto de delta-ITB (30/52 contra 10/195; Razão de Chances: 25,23; p<0,0001) como de delta-BB (13/52 contra 7/195; Razão de Chances: 8,95; p<0,0001) acima dos VR. CONCLUSÃO: O ITB pode ser determinado na maioria das vezes com EOA. Delta-ITB e delta-BB acima dos VR estiveram significativamente mais prevalentes nos portadores de ITB alterado e podem ser sugeridos como marcadores de risco cardiovascular em futuros estudos epidemiológicos.
2022-12-06T14:00:48Z
Kawamura,Takao
Análise do perfil lipídico de mulheres idosas em Curitiba - Paraná
FUNDAMENTO: A dislipidemia é considerada um dos principais fatores de risco para a doença cardiovascular, que, por sua vez, é mais freqüente em indivíduos de idade avançada. Contudo, evidências sugerem que uma parcela da população idosa desconhece a característica de seu perfil lipídico, assim como muitos não possuem acesso a um tratamento adequado. OBJETIVO: Analisar o perfil lipídico e a freqüência da utilização da terapia hipolipemiante de mulheres idosas em Curitiba - Paraná. MÉTODOS: A amostra foi composta por 312 mulheres (idade média 68,8; desvio padrão 6,0 anos). O perfil lipídico foi determinado por meio das dosagens de colesterol total (CT), colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL-C), colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e triglicerídeos (TG). A utilização da terapia hipolipemiante foi verificada por meio de auto-relato, em seguida os grupos foram divididos em dois subgrupos, satisfatório e insatisfatório. RESULTADOS: Foi encontrada uma grande prevalência de indivíduos com valores insatisfatórios nos componentes do perfil lipídico, no grupo que relatou não estar sob terapia hipolipemiante: 74,2% das mulheres portadoras de doenças cardiovasculares (DCV) apresentaram valores superiores à meta lipêmica para o LDL-C (<100,0 mg/dl). Por sua vez, 45,8% a 49,3% dos indivíduos do grupo que relatou utilizar medicamento hipolipemiante apresentaram valores insatisfatórios para CT, TG e LDL-C, e 25,4% obtiveram valores de HDL-C inferiores a 40,0 mg/dl. CONCLUSÃO: Os resultados desta investigação indicam uma alta prevalência de mulheres idosas, independentemente do auto-relato de utilizar terapia hipolipemiante, com o perfil lipídico desfavorável, principalmente em relação à meta lipêmica para o LDL-C nas mulheres idosas portadoras de DCV.
2022-12-06T14:00:48Z
Krause,Maressa P. Hallage,Tatiane Miculis,Cristiane Petra Gama,Mirnaluci Paulino Ribeiro Silva,Sergio G. da
Fatores biológicos e superestimação da fração de ejeção do ventrículo esquerdo no gated SPECT
FUNDAMENTO: Alguns pacientes apresentam fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) superestimada na cintilografia miocárdica com sincronização eletrocardiográfica (gated SPECT). OBJETIVO: Estabelecer a relação entre fatores biológicos e FEVE superestimada. MÉTODOS: Selecionamos 3.838 pacientes que realizaram gated SPECT entre 20/5/2000 e 16/9/2005, com imagens normais de perfusão e FEVE >50%. Analisamos as variáveis: sexo (29,4% feminino e 70,6% masculino), idade (de 20 a 94 anos - média: 56 anos), peso (de 33,5 a 150 kg - média: 79,6 kg), altura (de 138 a 220 cm - média: 171 cm) e IMC (de 13,9 a 54 - média: 27,2). Em um subgrupo de 1.002 pacientes que realizaram ecocardiograma, incluímos as variáveis diâmetros diastólico (de 36 a 68 mm - média 47,5 mm) e sistólico (de 22 a 41 mm - média 29,8 mm). Dividimos os pacientes em dois grupos: FEVE normal (<80%) e superestimada (>80%). A Razão de Chances (RC) para apresentar FEVE superestimada foi calculada para cada variável por regressão logística. RESULTADOS: Encontramos as seguintes Razões de Chances (p < 0,005): sexo feminino RC = 3,585 (IC95%: 2,745 a 4,683), idade em anos RC = 1,020 (IC95%: 1,011 a 1,029) e altura em cm RC = 0,893 (IC95%: 0,829 a 0,962). O peso e o IMC não se associaram a FEVE significativamente (p>0,2). No subgrupo de 1.002 pacientes, encontramos influência estatisticamente significativa na obtenção da FEVE superestimada para as variáveis diâmetro sistólico, sexo e altura. CONCLUSÃO: Apesar de o diâmetro sistólico influenciar na obtenção da FEVE superestimada, as variáveis sexo e altura apresentam influência independente na superestimação da FEVE pelo gated SPECT.
2022-12-06T14:00:48Z
Oliveira,Marco Antônio Condé de Duarte,Paulo Schiavom Gonzalez,Maria Margarita C. Moises,Valdir Ambrósio Alonso,Gilberto Lima,Eduardo Vilaça Smanio,Paola Emanuela Martins,Luiz Roberto Fernandes Oliveira,Carlos A. R. Mastrocolla,Luiz Eduardo
Acompanhamento a longo prazo de pacientes com indicação de desfibrilador implantável como prevenção primária de morte súbita
FUNDAMENTO: Os recentes estudos MADIT II e SCD-HeFT levaram a uma expansão das indicações do uso profilático de cardiodesfibrilador implantável (CDI) em pacientes com grave disfunção ventricular esquerda. Essa terapia não foi totalmente adotada em nosso sistema de saúde, sobretudo em virtude de seu alto custo. OBJETIVO: Avaliar a taxa de mortalidade global de pacientes da nossa prática diária que têm o mesmo perfil dos participantes do estudo SCD-HeFT, estão recebendo tratamento clínico otimizado e não foram submetidos a implante de CDI, e comparar essa taxa com a do grupo de placebo do estudo SCD-HeFT. MÉTODOS: Foram incluídos neste estudo pacientes com o mesmo perfil dos participantes do estudo SCD-HeFT identificados a partir de prontuários médicos. A taxa de mortalidade global foi avaliada por contato telefônico. A análise estatística foi realizada com o teste t de Student, teste de Mann-Whitney ou teste de qui-quadrado, dependendo do tipo de variável. As taxas cumulativas de mortalidade foram calculadas de acordo com o método de Kaplan-Meier. RESULTADOS: Este estudo englobou 102 pacientes, 74 dos quais do sexo masculino. A mediana da idade foi 64 anos e a média da fração de ejeção, 25%. Não encontramos diferenças entre os nossos pacientes e os pacientes do estudo SCD-HeFT em relação a essas três variáveis. Durante o período de acompanhamento de 19,6 meses, 21 pacientes morreram (20,6%), contra 28,8% do estudo SCD-HeFT. Essa diferença não foi estatisticamente significante (p = 0,08). CONCLUSÃO: Não houve diferença na taxa de mortalidade dos nossos pacientes e dos pacientes do grupo de placebo do estudo SCD-HeFT. Esses resultados indicam que a população do SCD-HeFT é representativa dos nossos pacientes.
2022-12-06T14:00:48Z
Hadid,Claudio Avellana,Patricia Di Toro,Darío Gomez,Claudia Fernández Visser,Miguel Prieto,Noemí
Tratamento da persistência de canal arterial em recém-nascidos prematuros: análise clínica e cirúrgica
FUNDAMENTO: O tratamento cirúrgico da persistência de canal arterial é indicado quando a intervenção clínica fracassa. No entanto, esse tratamento não é livre de complicações. OBJETIVO: Analisar aspectos clínicos e cirúrgicos envolvidos no tratamento da persistência do canal arterial, em recém-nascidos prematuros. MÉTODOS: No período de janeiro de 2000 a junho de 2006, foram analisados 22 recém-nascidos prematuros submetidos a tratamento cirúrgico para persistência de canal arterial. Do total de pacientes, 77,3% eram do sexo feminino, com peso médio ao nascimento de 952,5 g e idade gestacional média de 27 semanas. O uso de agentes vasoativos, indometacina, parâmetros ecocardiográficos e complicações, nos períodos pré e pós-operatórios, foi avaliado. RESULTADOS: Na casuística avaliada, 59,1% dos pacientes necessitaram de intubação orotraqueal ao nascimento; 77,3%, de surfactante; e 59,1% usaram agentes vasoativos no pré-operatório. O número médio de aplicações de indometacina foi de 3,4, com dosagem variando de 0,1 a 0,25 mg/kg/dia. O calibre médio do canal arterial foi de 1,96 mm. O procedimento cirúrgico foi realizado por abordagem extrapleural em 59,1% dos casos, e no pós-operatório o tempo médio de intubação foi de 30,9 dias, com emprego de agentes vasoativos em 50% dos pacientes. Observaram-se 18,1% de complicações pós-operatórias não-fatais. CONCLUSÃO: Mais da metade dos pacientes necessitou de intubação orotraqueal ao nascimento, emprego de surfactante e agentes vasoativos no período pré-operatório. Houve maior prevalência de abordagem extrapleural durante o ato operatório. No período pós-operatório, houve menor demanda de agentes vasoativos e não houve óbitos diretamente relacionados ao procedimento cirúrgico.
2022-12-06T14:00:48Z
Locali,Rafael Fagionato Matsuoka,Priscila Katsumi Gabriel,Edmo Atique Bertini Júnior,Ayrton La Rotta,Carlos Arnulfo Catani,Roberto Carvalho,Antônio Carlos de Camargo Buffolo,Enio
Indicadores de qualidade assistencial na cirurgia de revascularização miocárdica isolada em centro cardiológico terciário
FUNDAMENTO: Indicadores de qualidade (IQ) em cirurgia cardíaca são importantes instrumentos de avaliação da assistência médica em centros hospitalares. OBJETIVO: Avaliar os IQ da cirurgia de revascularização miocárdica (CRVM) isolada em centro terciário cardiológico. MÉTODOS: Foram avaliados 144 pacientes consecutivos submetidos a CRVM isolada entre outubro de 2005 e março de 2007: 108 pacientes eram do sexo masculino (75%), com média de idade de 65±11 anos e EuroSCORE de 4±3. Os IQ avaliados foram: intervalo de tempo entre a marcação e a realização da cirurgia (TMC); taxa de cancelamento (TxC) decorrentes de problemas ligados à infra-estrutura hospitalar; tempo de permanência hospitalar (TPH); mortalidade operatória (MO) e taxa de reinternação hospitalar por infecção em ferida cirúrgica (TxRH). RESULTADOS: O TMC (n=98) foi de 4±3 dias (mediana de 4 dias) e a TxC foi zero. A MO observada de 4,9% (Intervalo de Confiança [IC] 95% = 2,2 - 9,87%) foi menor do que a MO esperada de 5,1% (IC 95% = 1,4% a 14,37%), mas sem significância estatística (p=0,65). A área sob a curva ROC do EuroSCORE para MO observada foi de 0,702 (IC 95% = 0,485 - 0,919). O TPH foi de 11±9 dias. A área sob a curva ROC do EuroSCORE para TPH foi de 0,764 (IC 95% = 0,675 - 0,852). A TxRH observada foi de 2,1%. CONCLUSÃO: A avaliação dos IQ demonstrou que, em um centro com baixo número anual de CRVM, os resultados alcançados foram compatíveis com o perfil de risco da população envolvida.
2022-12-06T14:00:48Z
Mesquita,Evandro Tinoco Ribeiro,Ary Araújo,Mônica Peres de Campos,Luiz Antonio de Almeida Fernandes,Marco Aurélio Colafranceschi,Alexandre Siciliano Silveira,Celso Garcia da Nunes,Edson Rocha,Antônio Sérgio Cordeiro da
Partial left ventriculectomy: a retrospective study
OBJECTIVE: To identify useful predictive data on chance mechanisms of postoperative outcome, the impact on symptoms of terminal heart failure - after partial left ventriculectomies (PLV) - was critically evaluated through the analysis of results, on accumulated descriptive data on reports, between 1995 and 1998. METHOD: Available routine clinical data on surgical aspects and clinical outcomes were gathered and, when possible, validated for comparative analysis. RESULTS: PLV can provide a significant short to medium term amelioration in the quality-of-life in event-free survivors, but it was also watched out that in important proportion of them - as an evolutive sequence - PLV was incapable of changing the myocardial fibers leading tendency to conservatism of the preoperative vicious geometric dynamic pattern in late evolution. Importantly, the LV end-diastolic echocardiographic diameter of 7.5 cm (± 1.4 cm) was the steadiest quantitative significant numerical appeal to heart reduction surgery, in a setting of 465 patients, aged two to 74 years. And in a succession of individual reports of PLV results, whose mortality varied from 0 a 60%, survival after PLV showed a significant relationship with morphologic evolution of cardiomyocytes, in postoperative, and augmented in absolute values in patients with progressive ventricular dysfunction, treated with the insertion of LVAD (Left Ventricular Assist Devices). CONCLUSION: The material impossibility of identifying useful qualified predictors on chance mechanisms of postoperative outcome emerged as the crucial limitation for current usage of surgical reversal of left ventricular structural chamber dilation - to treat dilated cardiomyopathies - despite accumulated numerical values and clinical experiences.
2022-12-06T14:00:48Z
Christo,Marcelo Campos Christo,Sérgio Figueiredo Campos Di Dio,Liberato John Alphonse
Current treatment of the persistent arterial duct
No summary/description provided
2022-12-06T14:00:48Z
Jacob,José Luiz Balthazar Braile,Domingo Marcolino
Perspective of clinical application of pumpless extracorporeal lung assist (ECMO) in newborn
Extracorporeal lung assist (ECLA) has been proposed as an invasive alternative to conventional treatment when oxygenation is not possible by rigorous mechanical ventilation alone. Usually, ECLA is carried out by establishing a venovenous or venoarterial shunt consisting of a roller or centrifugal pump, a membrane oxygenator, and a heat exchanger. However, the extracorporeal membrane oxygenation (ECMO) with circulatory support lead hemolysis, coagulation disorders, inflammatory response, and specific technical complications inherent to a procedure of high risk and cost. To reduce the drawbacks of mechanical blood trauma during prolonged ECLA, the patient´s arteriovenous pressure gradient as the driving force for the blood flow through for the extracorporeal circuit can be used. In this article are analysed the main contributions of pumpless ECMO, used experimentally and in children and adults with respiratory failure, with perspective of clinical application in newborn.
2022-12-06T14:00:48Z
Gandolfi,José Francisco Braile,Domingo Marcolino
Reconstructive surgery of the aortic valve
OBJECTIVE: Lacking an ideal valve substitute and motivated by the good results of mitral valve repair since 1990, we faced with determination aortic valve reconstruction surgery. The objective of this paper is to show our experience with this procedure. METHOD: Between January of 1990 and December of 2001; 136 aortic valve repair surgeries were performed. Seventy-five (55.1%) of the patients were female and the ages ranged from 4 to 70 years (mean 23.3 ± 1.2 years). Every patient had rheumatic valve disease and insufficiency was the most prevalent type (108 patients - 79.4%), followed by double aortic lesion in 16 (11.7%) patients and stenosis in 12 (8.8%). The surgical techniques used were: subcommissural annuloplasty in 74 (54.4%) patients, commissurotomy in 38 (27.9%), cusp extension with pericardium in 17 (12.5%), substitution of one cusp in 2 (1.4%), cusp suspension by annuloplasty in 37 (27.2%) and Valsalva sinus remodeling in 27 (19.8%). The surgery exclusively involved the aortic valve in 57 (41.9%) patients and was associated in 79 (mitral valve replacement in 12, mitral repair in 65, coronary artery bypass grafting in 1 and pulmonary commissurotomy in 1). RESULTS: Hospital mortality was 2.2% and 22 (16.2%) patients underwent a new surgery during the follow-up period (57.7 ± 3.5 months). CONCLUSIONS: Aortic valve repair is a safe surgical procedure that can be used in an increasing number of patients with promising results.
2022-12-06T14:00:48Z
Mendonça,José Teles de Carvalho,Marcos Ramos Costa,Rika Kakuda da Barroso,Roberto Cardoso Santos,José Edivaldo dos Tavares Filho,Sérgio Costa
Coronary fistula resembling patent ductus arteriosus
A 14-year-old girl, presenting with heart failure and a continuous murmur, similar to that of a patent arterial duct, was investigated using echocardiogram and cardiac catheterization revealing a left to right shunt throught a coronary artery fistulae between the first septal branch and the right ventricular outflow tract. The patient was submitted to surgery, occluding the anomalous branch by the suturing of its orifice in the right ventricular outflow tract, under cardiopulmonary bypass. After the operation, cardiac catheterization revealed complete occlusion of the fistula without any residual shunt or compromise to the coronary circulation. In seven years of follow-up the patient is completely free of symptoms.
2022-12-06T14:00:48Z
Sgarbieri,Ricardo Nilsson Moreira Neto,Francisco F. Vieira,Fabiano Ferreira Barbosa,Tatiana Maia J. U.
Case 2/2003
No summary/description provided
2022-12-06T14:00:48Z
Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino
Um Linux para os Periódicos Científicos. Como encontrar preços justos a pagar pelo acesso ao conhecimento científico?
No summary/description provided
2022-12-06T14:00:48Z
Bartholo,Roberto Bursztyn,Marcel
Revascularização miocárdica com enxerto composto de artéria torácica interna esquerda em Y: análise de fluxo sangüíneo
OBJETIVO: Verificar o comportamento do fluxo sangüíneo na artéria torácica interna esquerda (ATIE), quando utilizada para revascularizar a artéria interventricular anterior (AIA) e mais um ramo do sistema coronariano esquerdo (SCE). MÉTODO: No presente estudo, compara-se o fluxo obtido pela ecocardiografia Doppler na ATIE, em repouso e sob estresse com dobutamina, em dois grupos de 20 pacientes cada. No grupo A, foi utilizado enxerto pediculado de ATIE anastomosada unicamente à AIA. No grupo B, a ATIE revasculariza a AIA, e um enxerto de veia safena magna, anastomosado em "Y" à ATIE, revasculariza outro ramo do SCE. O estudo angiográfico demonstrou patência de todos os enxertos em ambos os grupos. Na avaliação pela ecocardiografia Doppler foram realizadas as seguintes medidas: débitos sistólico (DS), diastólico e total, razão entre o débito total em estresse pelo débito total em repouso (DTE/DTR), velocidades de pico sistólico (VPS) e diastólico e razão entre essas velocidades. RESULTADOS: Todos os parâmetros analisados apresentaram diferença estatisticamente significativa, com exceção do DS, DTE/DTR e VPS. CONCLUSÃO: Nas condições e métodos usados neste estudo, pode-se inferir que o fluxo sangüíneo na ATIE no enxerto composto (Grupo B) é maior que no enxerto simples (Grupo A), o que demonstra a grande capacidade da ATIE em adaptar-se à demanda de fluxo.
2022-12-06T14:00:48Z
Lobo Filho,José Glauco Leitão,Maria Cláudia de Azevedo Lobo Filho,Heraldo Guedis Silva,André Albuquerque da Machado,João José Aquino Forte,Antonio Jorge de Vasconcelos Sá,Mauro Paes Leme de Bastos,Eduardo Sérgio Murad,Henrique
Seguimento clínico a médio prazo com uso exclusivo de enxertos arteriais na revascularização completa do miocárdio em pacientes com doença coronária triarterial
OBJETIVO: Avaliar os benefícios a médio prazo do uso exclusivo de enxertos arteriais em pacientes com doença aterosclerótica coronária triarterial submetidos à revascularização completa do miocárdio. MÉTODO: Entre julho/95 e julho/97, 137 pacientes consecutivos foram submetidos à revascularização miocárdica com uso exclusivo de enxertos arteriais. Destes, 112 (81,7%) eram do sexo masculino e a idade variou de 36 a 78 anos (média de 56,5 anos). Foram utilizados 363 enxertos arteriais, sendo realizadas 442 anastomoses coronárias; média de 3,2 anastomoses coronárias por paciente. Os enxertos arteriais utilizados foram a artéria torácica interna esquerda (99,3%), artéria torácica interna direita (56,2%), artéria radial (94,9%), a artéria gastroepiplóica direita (13,9%) e a artéria epigástrica inferior (0,7%). Em 80 (58,4%) pacientes foram construídos enxertos arteriais compostos, com anastomose em "Y" da artéria torácica interna esquerda com outro enxerto arterial. RESULTADOS: Não houve mortalidade operatória. Ocorreram quatro (2,9%) óbitos durante o período de internação hospitalar e apenas um (0,7%) paciente necessitou ser reoperado no seguimento inicial. A probabilidade livre de eventos cardíacos (infarto do miocárdio, angioplastia, reoperação ou óbito) foi de 87,0% e a sobrevida foi de 94,0% com sete anos de seguimento clínico. CONCLUSÕES: O uso exclusivo de enxertos arteriais na revascularização completa do miocárdio em pacientes com doença aterosclerótica coronária triarterial apresenta bons resultados imediatos e a médio prazo. O acompanhamento desses pacientes a longo prazo nos mostrará a influência do uso exclusivo de enxertos arteriais no tratamento cirúrgico da insuficiência coronária.
2022-12-06T14:00:48Z
Lisboa,Luiz Augusto F. Dallan,Luís Alberto O. Puig,Luiz Boro Abreu Filho,Carlos Leca,Ricardo Cerquinho Dallan,Luís Augusto P. Oliveira,Sérgio Almeida de
Efeito do azul de metileno na resposta inflamatória e hemodinâmica em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica com circulação extracorpórea
OBJETIVO: Estudar em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica com circulação extracorpórea os efeitos da infusão de azul de metileno na reação inflamatória sistêmica e nas condições hemodinâmica e laboratorial. MÉTODO: Foram estudados 60 pacientes randomizados em dois grupos, utilizando-se a infusão de azul de metileno em um dos dois grupos. Amostras de sangue foram colhidas antes da indução anestésica, 3, 6, 24 e 48 horas após o término da circulação extracorpórea para dosagens dos marcadores de inflamação (IL-1b, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12p40 e TNFa), NO, gasometria e outras dosagens de rotina. RESULTADOS: O grupo que utilizou azul de metileno mostrou, em diferentes momentos das coletas, maior resistência vascular sistêmica, menor concentração de TNFa, menor número de leucócitos e neutrófilos e menor nível de óxido nítrico. Não ocorreram efeitos adversos importantes. CONCLUSÕES: A infusão de azul de metileno não evidenciou alterações clínicas ou pulmonares adversas, mostrando uma tendência menor à resposta inflamatória sistêmica, menores níveis de óxido nítrico e melhor estabilidade hemodinâmica.
2022-12-06T14:00:48Z
Ribeiro,Nilzo Augusto Mendes Stolf,Noedir Antônio Groppo Silva Junior,Augusto Ferreira da Viana,Valcellos José da Cruz Carvalho,Eduardo Novaes de Athanázio,Rodrigo Reis,Mitermayer Galvão Oliveira,Sérgio Almeida de
Anuloplastia concêntrica do anel mitral, isolada ou associada à ressecção quadrangular, em crianças e jovens
OBJETIVO: Descrever procedimento cirúrgico de anuloplastia concêntrica do anel mitral sem prótese, isolada ou associada à ressecção quadrangular com plicatura póstero-medial do anel mitral, e analisar os resultados imediatos e tardios obtidos. MÉTODO: Entre fevereiro de 1986 e fevereiro de 2001, realizamos 790 procedimentos abordando a valva mitral, 41 foram realizados em crianças e adolescentes menores de 20 anos (média de 9,7 anos). Vinte (48,7%) pacientes eram do sexo feminino e 21 (51,3%) do masculino. A doença reumática foi responsável pelas lesões em 92,6% dos casos e a degeneração mixomatosa em apenas 7,4%. No período pré-operatório, 22 (53,6%) pacientes estavam em classe funcional III e 19 (46,4%) em classe funcional IV, advindos de repetidos surtos de febre reumática, agravados pela desnutrição. A técnica cirúrgica utilizada foi a anuloplastia concêntrica, aplicada isoladamente ou em associação à ressecção quadrangular com plicatura póstero-medial. O curso do seguimento pós-operatório foi de 7 meses a 15 anos (3/2/1986 a 12/2/2001). RESULTADOS: A mortalidade hospitalar foi de 2,4%. Os pacientes receberam alta sem sopro sistólico de regurgitação mitral. Dois pacientes apresentaram, ao longo dos anos (4 e 11 anos), estenose mitral e necessitaram reoperação, um deles operado com dois anos de idade. Dois doentes foram reoperados para corrigir disfunção aórtica previamente abordada por plastia (12 e 18 meses após a primeira operação), morrendo e contribuindo para mortalidade tardia de 5%. CONCLUSÃO: Consideramos a técnica empregada um procedimento alternativo, válido, de aplicação preferencial em crianças e adolescentes, de fácil reprodução e de baixíssimo custo.
2022-12-06T14:00:48Z
Arruda Filho,Mauro B. Silva JR.,Heraldo Maia e Rayol,Sérgio C. Santos,Flávia A. G. Gusmão,Claudia A. B. Arruda,Ana Paola M. Feitosa,Audes D. M. Arruda,Mauro B.
Acesso transeptal vertical ampliado em reoperações valvares mitrais com átrio esquerdo pequeno
OBJETIVO: Avaliar a abordagem transeptal vertical ampliada em reoperações da valva mitral com átrio esquerdo pequeno. MÉTODO: De janeiro de 2001 a dezembro de 2002, 15 pacientes portadores de doença valvar mitral com indicação de reintervenção cirúrgica, átrio esquerdo pequeno (menor ou igual a 4,0 cm) e fibrilação atrial crônica, foram submetidos à abordagem transeptal vertical ampliada da valva mitral. Nove pacientes (pt) eram do sexo feminino. A idade variou de 22 a 48 anos. As indicações cirúrgicas foram: disfunção de prótese mitral (seis pt); insuficiência mitral (cinco pt) e dupla lesão mitral (quatro pt). Três pacientes apresentavam insuficiência aórtica associada e um pt, insuficiência tricúspide. Nove (60%) pacientes encontravam-se em ICC CF III da NYHA e seis (40%), em CF IV. RESULTADOS: A exposição do aparelho valvar mitral foi excelente. O tempo de circulação extracorpórea variou de 65 a 150 min (média = 95min). Foram implantadas próteses em todos os pacientes (15 mitrais, três aórticas e um tricúspide). A mortalidade hospitalar foi de 6,7%, com um óbito devido a baixo débito cardíaco e falência de múltiplos órgãos. Um (6,7%) paciente apresentou broncopneumonia na fase hospitalar. Dez pacientes permaneceram com fibrilação atrial, três pt reverteram para ritmo sinusal e um evoluiu com ritmo juncional. A permanência hospitalar média foi de 8,2 dias. Doze (85,7%) pacientes encontram-se em CF I e dois (14,3%) em CF II. A curva atuarial de sobrevida é de 92,5 % em 22 meses de seguimento. CONCLUSÃO: A técnica cirúrgica empregada proporciona excelente visibilização do aparelho valvar mitral, com baixo índice de complicações.
2022-12-06T14:00:48Z
Fagundes,Walter Vosgrau Pinheiro,Bruno Botelho