Repositório RCAAP

Tratamentos de silanização em grãos de feijão por hexametildissilazana: resultados preliminares

Grãos comerciais de feijão (Phaseolus vulgaris L.) foram submetidos a tratamentos para formação de filme hidrofóbico por três procedimentos distintos de silanização. A solução precursora foi hexametildissilazana (HDMS) para todos os tratamentos. Os resultados indicam que todas as seqüências tornam a superfície dos grãos resistentes à umidade, reduzindo a absorção em valores de 15 a 57% em comparação às amostras não tratadas. Ensaios de germinação em teste-padrão mostraram que os tratamentos retardam ou evitam a germinação indesejável mesmo em condições de alta umidade.

Estaquia de três espécies de Baccharis

O cultivo da carqueja é importante para o fornecimento de matéria prima de alta qualidade para a indústria de fitoterápicos, sendo necessária a definição de uma forma eficiente de produção de mudas. Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar o efeito de diferentes partes do ramo e substratos na estaquia de Baccharis articulata, Baccharis trimera e Baccharis stenocephala. Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação sob condição de nebulização intermitente, testando: 1)diferentes partes do ramo (estaca basal, estaca mediana e estaca apical) com delineamento em blocos ao acaso, quatro repetições de 15 estacas por parcela; e 2)diferentes substratos (solo, areia, vermiculita, casca de arroz carbonizada e Plantmax®), com delineamento inteiramente ao acaso, quatro repetições de 15 estacas por parcela. A posição da estaca de B. trimera não afetou a porcentagem de enraizamento, massa seca de raízes e número de raízes emitidas por estaca, ocorrendo apenas maior porcentagem de estacas brotadas das partes mediana e basal. Para B. articulata e B. stenocephala, houve tendência das estacas apicais e medianas apresentarem maior enraizamento e desenvolvimento das raízes. Os substratos testados não apresentaram diferenças significativas para as variáveis analisadas em B. trimera, mas para B. stenocephala e B. articulata a areia foi o pior substrato.

Ano

2005

Creators

Bona,Claudine Maria de Biasi,Luiz Antonio Zanette,Flávio Nakashima,Tomoe

Edema maligno em suíno

Edema maligno em suíno é uma infecção fatal da musculatura esquelética e tecido subcutâneo de ruminantes e outras espécies animais, causada principalmente por Clostridium septicum, embora possa ocorrer em associação com Clostridium chauvoei, Clostridium sordellii, Clostridium novyi tipo A e Clostridium perfringens tipo A. O diagnóstico efetivo do edema maligno deve levar em consideração, além dos dados clínicos e lesões de necropsia, os achados microscópicos, isolamento do agente, imunofluorescência direta, imunoistoquímica e PCR. Embora haja poucos relatos de edema maligno em suínos na literatura, o C. septicum tem sido associado à maioria dos casos. Este trabalho relata um caso de mionecrose e edema subcutâneo em um leitão causado por C. septicum.

Ano

2005

Creators

Pinto,Flávia Ferreira Assis,Ronnie Antunes de Lobato,Francisco Carlos Faria Vargas,Agueda Castagna de Barros,Ricardo Rocha Gonçalves,Luciana Aramuni

Anticorpos neutralizantes contra o vírus da Diarréia Viral Bovina (BVDV): comparação entre um imunógeno experimental atenuado e três vacinas comerciais inativadas

Os títulos e duração de anticorpos neutralizantes contra o vírus da Diarréia Viral Bovina (BVDV) induzidos por uma vacina experimental atenuada (vacina A: dose única) foram comparados com os induzidos por três vacinas comerciais inativadas (B, C e D: duas doses com intervalo de 30 dias). Trinta dias após a vacinação (vacina A) ou após a segunda dose (vacinas B, C e D), anticorpos neutralizantes contra o BVDV-1 foram detectados em todos os animais (12/12) do grupo A (título médio geométrico GMT=1612,7); em 32 de 36 animais do grupo B (GMT=14,3); 22 de 28 do grupo C (GMT=25,1); e em 16 de 30 do grupo D (GMT=40,0). Anticorpos frente ao BVDV-2 foram detectados em todos os animais do grupo A (GMT=151,0); em 27 de 36 do grupo B (GMT=10,0); 12 de 28 do grupo C (GMT=11,5) e em 10 de 30 animais do grupo D (GMT=10,0). No dia 180 após a vacinação, o número de animais que ainda apresentava anticorpos contra o BVDV-1 e os GMTs para cada grupo foram: vacina A (12/12, GMT=905,0); vacina B (30/36, GMT=28,3); vacina C (20/28, GMT=28,3); vacina D (14/30, GMT=16,1); e contra o BVDV-2 foram: vacina A (12/12, GMT=56,6); vacina B (18/36, GMT=16,8); vacina C (10/28, GMT=21,6) e vacina D (6/30, GMT=16,1). Os títulos médios (GMTs) induzidos pela vacina A foram significativamente superiores aos demais, tanto para o BVDV-1 (P<0,0001) como para o BVDV-2 (P=0,01) nos diferentes períodos testados. Testes de soroneutralização cruzada demonstraram que os anticorpos induzidos pela vacina A reagiram em diluições maiores também com três isolados brasileiros de BVDV-1 e um isolado de BVDV-2. Os resultados obtidos demonstram que a vacina experimental atenuada induziu títulos de anticorpos significativamente superiores, mais duradouros e com maior espectro de reatividade do que as vacinas comerciais. Esta vacina pode representar uma alternativa para o controle da infecção pelo BVDV no Brasil.

Ano

2005

Creators

Lima,Marcelo de Vogel,Fernanda Silveira Flôres Flores,Eduardo Furtado Weiblen,Rudi

Avaliação da moagem e granulometria do milho e consumo de energia no processamento em moinhos de martelos

Foi realizado um trabalho com o objetivo de avaliar a granulometria do milho, a taxa de moagem, o consumo de energia elétrica de diferentes moinhos de martelos e determinar as características dos moinhos que influenciam o diâmetro geométrico médio das partículas. Para determinar os preditores da granulometria, as características dos moinhos foram consideradas as variáveis independentes utilizando o procedimento estatístico "Backward" para obtenção das equações. A equação para estimar o diâmetro geométrico médio das partículas que proporcionou um maior R² (0,85) foi a seguinte: 330,59 + 494,284TX - 11,844PM + 113,746DP - 0,186ATP. A variação da taxa de moagem e consumo de energia elétrica, de moinhos de martelos, pode ser devido às diferenças entre as características dos moinhos, do desgaste devido ao uso e da potência dos motores que equipam os moinhos. Concluiu-se que a taxa de moagem e o diâmetro dos furos das peneiras apresentaram uma correlação positiva com o diâmetro geométrico médio, e a potência do motor e a área total da peneira, uma correlação negativa.

Ano

2005

Creators

Pozza,Paulo Cesar Pozza,Magali Soares dos Santos Richart,Silvano Oliveira,Fernando Gavlik de Gasparotto,Emerson Silveira Schlickmann,Fabiano

Xiphinema americanum Cobb, 1913 (Dorylaimida: Longidoridae): espécie-praga quarentenária para o Brasil

Diversos aspectos referentes à espécie-praga quarentenária Xiphinema americanum, incluindo características taxonômicas, distribuição geográfica, plantas hospedeiras, aspectos bioecológicos, potencial de transmissão de viroses e medidas de controle, entre outros, foram abordados nesta revisão. A dificuldade encontrada pelos especialistas na correta identificação deste nematóide quarentenário muitas vezes determina que X. americanum seja confundido com outras espécies pertencentes ao mesmo gênero. Esta praga, além de utilizar como hospedeiras várias espécies de plantas e encontrar-se estabelecida em diversas regiões do globo terrestre, constitui-se em um agente transmissor de viroses, dentre as quais algumas são também consideradas quarentenárias para vários países, incluindo o Brasil. Considerando a sua ampla distribuição geográfica somada ao seu alto potencial de transmissão de viroses, o conhecimento dos aspectos abordados nesta revisão pode auxiliar na redução do risco de introdução deste nematóide quarentenário á áreas indenes no Brasil.

Ano

2005

Creators

Brito,Giovani Greigh de Costa,Ervandil Corrêa Antoniolli,Zaida Inês Dörr,Felipe Maziero,Heleno

Manejo de plantas daninhas na cultura de milho em função do arranjo espacial de plantas e características dos genótipos

Para se obter elevada produtividade de grãos na cultura de milho, é preciso a utilização de práticas de manejo que reduzam o efeito negativo da infestação de plantas daninhas sobre a cultura. As relações de competição entre a cultura de milho e as plantas daninhas são usualmente influenciadas pelo arranjo espacial das plantas da cultura e pelas características morfofisiológicas dos genótipos. Esta revisão de literatura tem o objetivo de discutir a influência do arranjo espacial e das características dos genótipos das plantas de milho nas relações de competição entre a cultura e as plantas daninhas. Em geral, arranjos mais eqüidistantes entre plantas, obtidas pela redução do espaçamento entre fileiras, promovem maior competitividade à cultura. Em adição, genótipos que apresentam alta velocidade de crescimento no início do ciclo e características de planta apropriadas, especialmente estatura, sofrem menos a competição com plantas daninhas.

Ano

2005

Creators

Balbinot Junior,Alvadi Antonio Fleck,Nilson Gilberto

Controle de Sitophilus zeamais Mots., 1855 (Coleoptera: Curculionidae) com inseticidas empregados em frutíferas temperadas

O gorgulho do milho Sitophilus zeamais Mots. tem sido relatado com freqüência atacando frutíferas temperadas em condições de campo, com destaque para o pessegueiro em Pelotas, RS, macieira em Fraiburgo, SC e videira na Serra Gaúcha, RS. Este trabalho avaliou, em laboratório, o efeito dos inseticidas deltametrina (Decis 25 CE, 40mL 100L-1), dimetoato (Dimetoato 400 CE, 150mL 100L-1), triclorfon (Dipterex 500 SNAqC, 300mL 100L-1), fosmet (Imidan 500 PM, 200g 100L-1), fention (Lebaycid 500 CE, 100mL 100L-1), clorpirifós (Lorsban 480 BR, 150mL 100L-1), malation (Malation 1000, 200mL 100L-1), carbaril (Sevin 480 SC, 360mL 100L-1), fenitrotion (Sumithion 500 CE, 150mL 100L-1) e metidation (Supracid 400 CE, 100mL 100L-1) atualmente empregados no controle de pragas em frutíferas temperadas e os novos inseticidas tiametoxam (Actara 250 WG, 15 e 30g 100L-1), benzoato de emamectina (Proclaim 5 SG, 10 e 20g 100L-1), imidacloprid (Provado 200 SC, 30 e 60mL 100L-1), spinosad (Tracer 480 CE, 10 e 20mL 100L-1) e etofenprox (Trebon 100 SC, 100 e 150mL 100L-1). No primeiro experimento, frutos de maçã foram mergulhados na calda inseticida por 10 segundos e oferecidos a adultos de S. zeamais sp (contato residual) e, no segundo, os produtos foram aplicados diretamente sobre os insetos (contato direto) em torre de pulverização. Os inseticidas triclorfon (150g 100L-1), fention (50g 100L-1), clorpirifós (72g 100L-1), malation (200g 100L-1), metidation (40g 100L-1) e tiametoxam (3,75 e 7,5g 100L-1) foram eficientes no controle do gorgulho do milho, via contato residual, enquanto fention (50g 100L-1), clorpirifós (72g 100L-1), malation (200g 100L-1), fenitrotion (75g 100L-1) e metidation (40g 100L-1) foram eficientes via contato direto.

Ano

2005

Creators

Afonso,Ana Paula Schneid Faria,João Luiz Botton,Marcos Loeck,Alci Enimar

Aspectos biológicos de Argyrotaenia sphaleropa (Meyrick 1909) (Lepidoptera: Tortricidae) em dietas artificiais com diferentes fontes proteicas

Estudaram-se aspectos da biologia de Argyrotaenia sphaleropa Meyrick em dietas artificiais com diferentes fontes proteicas: D1-feijão branco, germe de trigo, proteína de soja e caseína; D2-feijão carioca e levedura de cerveja e D3-feijão carioca, levedura de cerveja e germe de trigo, avaliando-se a duração e viabilidade e todas as fases de desenvolvimento desse inseto (ovo, lagarta, pré-pupa e pupa) e do ciclo total (ovo-adulto), razão sexual, peso de pupas, fecundidade, longevidade e tabela de vida de fertilidade. Os experimentos foram conduzidos em laboratório a 25±1°C, 65±10% UR e fotofase de 14 horas. A duração da fase de ovo foi de 6,6 dias nas três dietas. A maior duração das fases lagarta e pré-pupa foi em D1 e de pupa em D2, resultando em maior duração do ciclo total nestas duas dietas (30,9 e 30,8 dias). A viabilidade total foi superior a 62% em todas as dietas, independente da fonte proteica. O número de ínstares foi de quatro a cinco nas três dietas. A menor fecundidade foi observada em D1. Através da tabela de vida de fertilidade, a dieta D3 foi a mais adequada para criação de A. sphaleropa por ter proporcionado menor duração de desenvolvimento (T), maior razão finita de aumento (l) e viabilidade total superior a 75%.

Ano

2005

Creators

Manfredi-Coimbra,Silvana Garcia,Mauro Silveira Loeck,Alci Enimar Botton,Marcos Foresti,Josemar

Comportamento de duas cultivares de feijoeiro em relação a Meloidogyne javanica

Devido à escassez de informações sobre fontes de resistência a Meloidogyne no gênero Phaseolus, o presente trabalho teve como objetivo avaliar, em casa-de-vegetação, nos períodos de verão e inverno, o comportamento das cultivares de feijoeiro Pérola e Iapar 81 frente a M. javanica. Os dados de reprodução de M. javanica, independente do período do ano e da época de avaliação, mostraram que ambas as cultivares foram eficientes hospedeiras na multiplicação de M. javanica. Em termos médios, a cultivar Pérola apresentou as maiores taxas de reprodução quando comparada a Iapar 81. Apesar de ambas as cultivares serem suscetíveis nas diferentes concentrações de inóculo, não houve redução no rendimento das mesmas.

Ano

2005

Creators

Simão,Gervásio Homechin,Martin Santiago,Débora Cristina Silva,Rogério Theodoro Vieira da Ribeiro,Emerson Rodrigo

Tamanho ótimo de parcela e número de repetições em soja (Glycine max (L.) Merril)

Com o objetivo de verificar se diferentes cultivares de soja alteram a estimativa do tamanho ótimo de parcela e do número de repetições, foi conduzido um experimento no ano agrícola de 2000/01 em área pertencente ao Departamento de Fitotecnia no Campus da Universidade Federal de Santa Maria. Utilizaram-se duas cultivares de soja (BRS 137 e Fepagro-RS 10), conduzidas no delineamento blocos ao acaso com três repetições. O tamanho de parcela foi estimado através do método da máxima curvatura modificada. Utilizou-se o teste de paralelismo de SEBER (1976), para verificar a heterogeneidade de resposta entre as cultivares testadas. O número de repetições foi estimado através da metodologia descrita por HATHEWAY (1961). Pode-se concluir que, para as cultivares estudadas, o número de repetições que confere uma precisão adequada é igual a sete e o tamanho ótimo de parcela é de 3,96m².

Ano

2005

Creators

Martin,Thomas Newton Dutra,Luiz Marcelo Costa Jauer,Adilson Storck,Lindolfo Zabot,Lucio Uhry,Daniel Santi,Antônio Luís Stefanelo,Cassiano Lucca Filho,Orlando Antônio

Caracteres morfológicos de soja e braquiária consorciadas sob subdoses de fluazifop-p-butil

A degradação das pastagens é um dos maiores problemas da pecuária, afetando diretamente a sustentabilidade do setor. Como alternativas de recuperação, tem sido proposta a utilização de culturas anuais em consórcio com forrageiras. No entanto, para a viabilização do consórcio, é necessário o manejo adequado da forrageira minimizando a competição com a cultura. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar os efeitos da aplicação do fluazifop-p-butil em caracteres morfológicos de Brachiaria brizantha e soja, cultivadas em consórcio. O experimento foi realizado em Coimbra-MG. Foram avaliadas seis doses de fluazifop-p-butil (0, 18, 36, 54, 72 e 90g ha-1) aplicadas em duas épocas (21 e 28 dias após a emergência da soja - DAE) e 2 testemunhas (soja e braquiária em monocultivo e capinadas). Não foi verificada interação entre doses e épocas de aplicação. Todavia, as doses 0, 18 e 36g ha-1, influenciaram negativamente o índice de área foliar (IAF), a biomassa seca das folhas, da haste + pecíolos e das vagens das plantas de soja. O IAF, a biomassa seca das folhas (BSF), o número, o comprimento e a biomassa seca dos colmos (BSC) da B. brizantha, foram afetados pelas doses e épocas de aplicação. A aplicação aos 28 DAE foi mais prejudicial à B. brizantha do que quando realizada aos 21 DAE. Na avaliação efetuada aos 53 DAE, para as variáveis BSF, BSC e IAF, as doses 0, 18 e 36g ha-1, aplicadas aos 21 DAE, e as doses 0 e 18g ha-1, aplicadas aos 28 DAE, não diferiram da B. brizantha em monocultivo. Aos 78 DAE, somente a dose 0 não diferiu da B. brizantha em monocultivo nas duas épocas de aplicação. Ao utilizar 36g ha-1 de fluazifop-p-butil, houve o favorecimento da B. brizantha em relação à soja. Por outro lado, a dose de 54g ha-1 de fluazifop-p-butil privilegiou a soja em detrimento da B. brizantha. Nas condições em que foi conduzido o ensaio a faixa ideal do herbicida, visando o consórcio, foi de 40g ha-1 de fluazifop-p-butil.

Ano

2005

Creators

Silva,Andréia Cristina Ferreira,Lino Roberto Silva,Antônio Alberto da Belo,Alessandra Ferreira Sediyama,Carlos Sigueyuki

Utilização de nitrogênio pelo trigo cultivado em solo fertilizado com adubo verde (Crotalaria juncea) e/ou uréia

O objetivo deste trabalho foi avaliar o aproveitamento do nitrogênio de adubo verde (Crotalaria juncea L.)-15N e da uréia-15N, em fertilização conjugada e separada. O experimento foi conduzido em vasos contendo 5kg de um Latossolo Vermelho distrófico típico (amostra colhida na profundidade de 0-20cm), utilizando trigo (Triticum aestivum L.), cultivar IAC-24. O delineamento inteiramente casualizado foi usado com 5 tratamentos e 4 repetições: T1 - uréia-15N (45mg kg-1 de N-uréia); T2 - Crotalaria juncea-15N (100mg kg-1de N-crotalária); T3 - Crotalaria juncea-14N (100mg kg-1de N-crotalária) e uréia-15N (45mg kg-1 de N-uréia); T4 - uréia-14N (45mg kg-1 de N-uréia) e Crotalaria juncea-15N (100mg kg-1de N-crotalária); T5 - tratamento controle (sem adição de fontes de N). A colheita das plantas de trigo foi realizada aos 50 dias após a emergência (DAE), no estádio de florescimento, separando-se a parte aérea do sistema radicular, sendo também amostrado o solo de cada vaso. Os parâmetro avaliados foram a massa de material seco, altura de plantas, conteúdo de N e abundância de 15N, sendo calculada a recuperação do nitrogênio proveniente das fontes. A recuperação do N-uréia nas plantas de trigo foi maior que o N-crotalária, que permaneceu imobilizado no solo. No sistema solo-planta, a recuperação do N-crotalária foi igual ao N-uréia. A fertilização do solo com uréia conjugada à crotalária ou aplicada separadamente, resultou em maior massa de material seco e conteúdo de N-total nas plantas de trigo. A utilização da Crotalaria juncea como fonte de nitrogênio pode ser uma alternativa para ampliar a conservação do nutriente no sistema solo-planta.

Ano

2005

Creators

Araújo,Ademir Sérgio Ferreira de Teixeira,Gleuber Mariano Campos,Antônio Xavier de Silva,Flávia Carvalho Ambrosano,Edmilson José Trivelin,Paulo Cesar Ocheuze

Métodos de semeadura na condução de populações segregantes de aveia e suas interações com o ambiente de seleção

A seleção com base no fenótipo pode ser influenciada por fatores de ambiente, sendo necessário que o melhorista utilize métodos de seleção que separem efeitos genéticos dos de ambiente. O objetivo deste estudo foi testar a eficiência da seleção indireta para o incremento no rendimento de grãos de aveia (Avena sativa L). Oito populações segregantes de aveia foram submetidas à seleção para o caráter peso de panícula, sob três diferentes métodos de semeadura (em cova, em planta espaçada e em linha cheia), durante os anos de 2000 e 2001. Os resultados mostraram que o desenvolvimento de genótipos superiores requer avaliação principalmente em anos distintos para minimizar os efeitos de ambiente. O sistema de semeadura parece ter extrema importância para a seleção, pois o mecanismo de semeadura em cova proporcionou reduzida participação do ambiente na expressão do peso de panícula.

Ano

2005

Creators

Marchioro,Volmir Sergio Carvalho,Fernando Irajá Félix de Oliveira,Antônio Costa de Lorencetti,Claudir Benin,Giovani Silva,José Antônio Gonzales da Hartwig,Irineu Schimidt,Douglas Cargnin,Adeliano Simioni,Daniel

Adaptabilidade e estabilidade em aveia em ambientes estratificados

Vinte cultivares de aveia (Avena sativa L.) foram avaliados para rendimento de grãos nas safras agrícolas de 2001 e 2002 em nove locais dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, com o objetivo de avaliar as estimativas dos componentes de adaptabilidade e estabilidade do rendimento de grãos em ambientes favoráveis e desfavoráveis em presença e ausência de aplicação de fungicida. Foi empregada a metodologia de EBERHART &amp; RUSSELL (1966). A presença de significância para anos, genótipos, fungicidas e locais, indicou comportamento diferencial de genótipos frente às variações de ambiente e a aplicação de fungicida, nas condições de ambientes favoráveis e desfavoráveis. A aplicação de fungicida e o favorecimento do ambiente de cultivo afetaram intensamente os parâmetros de adaptabilidade (b1) e estabilidade (s²d i), indicando que estas estimativas devam ser realizadas em ambientes estratificados, apesar de nenhuma constituição genética ter evidenciado o biótipo ideal, conforme preconizado pelo modelo adotado.

Ano

2005

Creators

Benin,Giovani Carvalho,Fernando Irajá Félix de Oliveira,Antônio Costa Lorencetti,Claudir Vieira,Eduardo Alano Coimbra,Jefferson Luís Meireles Valério,Igor Pires Floss,Elmar Luíz Bertan,Ivandro Silva,Giovani Olegário da

Divergência genética entre populações de cebola com base em marcadores morfológicos

Bulbos de 16 acessos do Banco Ativo de Germoplasma de Cebola (Allium cepa) da Embrapa Clima Temperado foram avaliados quanto a peso, diâmetro, altura, coloração das túnicas externas, formato, uniformidade e conservação pós-colheita nas condições ambientais de Pelotas - RS, com o objetivo de estimar a divergência genética entre populações de cebola. Os dados obtidos foram submetidos a análises de agrupamento e de componentes principais. Foi evidenciada a presença de variabilidade genética para os caracteres considerados. Os acessos foram divididos em três grupos: o primeiro reuniu 13 acessos incluindo todas as variedades locais e as variedades comerciais com bulbos de coloração marrom; o segundo formado por uma variedade local de bulbos roxos; e o terceiro grupo reunindo as duas variedades comerciais de bulbos brancos. Os caracteres que mais contribuíram para a divergência entre os acessos foram a cor, o peso e a conservação pós-colheita.

Ano

2005

Creators

Barbieri,Rosa Lía Leite,Daniela Lopes Choer,Eva Sinigaglia,Cledimara

Influência da calagem, da época de colheita e da secagem na incidência de fungos e aflatoxinas em grãos de amendoim armazenados

O objetivo deste trabalho foi avaliar a contaminação e o potencial para síntese de aflatoxinas pelos isolados do grupo Aspergillus flavus em grãos armazenados de amendoim (Arachis hypogaea L.), que foram produzidos com distintos procedimentos de calagem, de colheita e de secagem. Para isto, foram avaliadas doze amostras de grãos de amendoim, cv. Botutatu, provenientes de plantas cultivadas em área que recebeu ou não a aplicação de calcário, colhidas aos 104, 114 e 124 dias após a semeadura e secas em condições ambientais e em estufa. Aos 12 e 18 meses de armazenamento, os grãos foram tratados com hipoclorito de sódio e incubados em BDA, a 20°C, por cinco dias. As espécies do grupo Aspergillus flavus foram identificadas após incubação em meio ADM. Posteriormente, o potencial toxígeno foi avaliado pelo método da cromatografia de camada delgada. A análise da freqüência de fungos revelou que os grãos de amendoim armazenados estavam contaminados por Aspergillus spp., Penicillium spp. e Fusarium spp. Os grãos de amendoim, provenientes da colheita antecipada, apresentaram maior contaminação pelo grupo Aspergillus flavus, sendo menor a proporção destes com potencial toxígeno.

Ano

2005

Creators

Rossetto,Claudia Antonia Vieira Silva,Otniel Freitas Araújo,Antonio Edílson da Silva

Variabilidade da produção de frutos de pimentão em estufa plástica

As estufas plásticas são consideradas como um ambiente homogêneo. No entanto, essa afirmativa não é comprovada, pois existem variações de produção entre plantas, causada por diversos fatores externos. São escassas as informações relacionadas a técnicas experimentais de planejamento de experimento nestes ambientes. Dessa forma, foram instalados experimentos no Departamento de Fitotecnia/UFSM com a cultura do pimentão em estufa plástica nas estações sazonais de cultivo verão/outono e inverno/primavera com o objetivo de determinar a variabilidade da produção, em torno da média, para cada colheita e no total produzido, em diferentes tamanhos de parcela dispostos no sentido da linha. Pelo teste de homogeneidade de variâncias, em cada colheita e para produção total e através da dispersão da produção média, verificou-se que existe alta heterogeneidade na distribuição da produção entre as parcelas experimentais de pimentão em estufa plástica e que parcelas de 14 plantas na linha de cultivo amenizaram as variações de solo existentes. O delineamento de blocos ao acaso no sentido das linhas se mostrou adequado para estes ambientes.

Ano

2005

Creators

Lorentz,Leandro Homrich Dal’Col Lúcio,Alessandro Boligon,Alexandra Augusti Lopes,Sidinei José Storck,Lindolfo

Desenvolvimento de porta-enxertos de umbuzeiro em resposta à adubação com nitrogênio e fósforo

A adubação, notadamente com nitrogênio e fósforo, é fundamental no estádio de desenvolvimento inicial de mudas de frutíferas. Porém, existem poucas informações científicas com respeito do umbuzeiro. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de doses de nitrogênio e fósforo no desenvolvimento de porta-enxertos de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Câm.). O experimento foi conduzido sob telado, na Universidade Federal de Sergipe, em um delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 4, sendo quatro níveis de nitrogênio e quatro de fósforo (0, 50, 100 e 150kg ha-1 de N e P2O5, respectivamente na forma de uréia e superfosfato simples, em quatro repetições. O maior ganho em altura (12,52cm) foi obtido com as doses de 97,58kg ha-1 de N, enquanto o maior incremento no diâmetro do colo (2,18mm) foi obtido com as doses de 150kg ha-1 de N e 150kg ha-1 de P2O5. O maior número de folhas foi observado na presença de 126,03kg ha-1 de N e 150kg ha-1 de P2O5. A maior produção de massa seca da parte aérea total foi constatada na dose de 98,71kg ha-1 de N e 150kg ha-1 de P2O5. A área foliar cresceu linearmente para ambos fatores As adubações estudadas contribuem de forma positiva para a formação de mudas de umbuzeiro, podendo antecipar a formação de porta-enxertos para algumas fruteiras do gênero Spondias. Doses de fósforo a partir de 150kg ha-1 não são recomendadas quando se pretende produzir picles, a partir do xilopódio do umbuzeiro.

Ano

2005

Creators

Melo,Alberto Soares de Gois,Marcos Paulo Pacheco Brito,Marcos Eric Barbosa Viégas,Pedro Roberto Almeida Araújo,Francisco Pinheiro de Mélo,Dangelly Lins Martins Figuerôa de Mendonça,Marcelo da Costa

Translocação e compartimentalização de Zn aplicado via ZnSO4 e ZnEDTA nas folhas de cafeeiro e feijoeiro

Com o objetivo de avaliar a translocação e a compartimentalização de Zn, aplicado via foliar nas formas de ZnSO4 e ZnEDTA, foram conduzidos dois ensaios em solução nutritiva, em casa de vegetação, utilizando-se mudas de cafeeiro e feijoeiro, em condições de suficiência e deficiência de Zn. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições em esquema fatorial (2 x 3), correspondendo a dois níveis de Zn na solução nutritiva (suficiência e deficiência) e três formas de suprimento de Zn às plantas (ZnSO4 e ZnEDTA a 14mmol L-1 de Zn, ambos em pincelamento na folha, e testemunha sem receber aplicação de Zn). Em ambas as espécies, o ZnSO4 foi mais adsorvido à cutícula da folha do que o ZnEDTA, demonstrando ser a retenção cuticular de Zn importante barreira na sua absorção. O estado nutricional do feijoeiro em Zn afetou o aproveitamento do Zn aplicado via foliar. Tanto a folha pincelada como a planta inteira de feijoeiro adquiriram maior quantidade de Zn do que as do cafeeiro. Em condição de inadequada nutrição em Zn, em ambas as espécies, a utilização de ZnEDTA foi mais eficiente na translocação do Zn. Quando foi aplicado ZnSO4 às folhas de cafeeiro crescidas em solução nutritiva não contendo Zn, houve acúmulo de Zn no caule, indicando que há grande afinidade do Zn2+ do sulfato com as cargas livres existentes nos vasos condutores.

Ano

2005

Creators

Franco,Ivan Alencar de Lima Martinez,Hermínia Emilia Prieto Zabini,André Vinicius Fontes,Paulo Cezar Rezende