Repositório RCAAP
Padrão circadiano dos episódios de taquicardia ventricular em portadores de cardiopatia chagásica
Cardiomiopatia chagásica crônica (CCC) causa arritmias ventriculares e morte súbita, sendo a mais freqüente causa de óbito em muitas áreas endêmicas1,2. A variação circadiana na incidência de arritmias ventriculares e morte súbita difere de acordo com o substrato (p. ex: picos matinais e noturnos na cardiopatia isquêmica e na cardiomiopatia dilatada não-chagásica). Cardioversores-desfibriladores implantáveis de terceira geração (CDI) conseguem registrar o dia e a hora de cada episódio de taquicardia ventricular (TV), permitindo uma análise dos padrões de ocorrência de taquiarritmias. O objetivo deste estudo foi avaliar a variação circadiana da TV espontânea em portadores de CCC tratados com CDI.
2022-12-06T14:00:36Z
Abello,Mauricio González-Zuelgaray,Jorge Daglio,Maria E. Lopez,Carlos Garraza,Sebastián Szyszko,Ariel
Ressonância magnética cardiovascular na cardiomiopatia hipertrófica
No summary/description provided
2022-12-06T14:00:36Z
Shiozaki,Afonso Akio Kim,Raymond J. Parga,José Rodrigues Tassi,Eduardo Marinho Arteaga,Edmundo Rochitte,Carlos Eduardo
Complicações cardiovasculares em criança com insuficiência renal crônica
Relatamos o caso de uma criança de 11 anos, com doença renal crônica e hiperparatireoidismo secundário. Havia sido tratada com diálise, calcitriol, carbonato de cálcio e, na evolução, apresentou dislipidemia e trombos calcificados em vários vasos e órgãos. O exame anatomopatológico revelou necrose cerebral isquêmica, calcificação nas artérias coronárias e infarto do miocárdio.
2022-12-06T14:00:36Z
Herdy,Gesmar Volga Haddad Lopes,Vânia Gloria Silami Olivaes,Maria Cecília Mota,Isabele Coelho Vasconcelos,Marcio Moacyr
Forma isolada do miocárdio não-compactado
Miocárdio não-compactado (MNC) é uma cardiopatia congênita com incidência rara, sendo o seu primeiro relato feito há 15 anos e com poucos casos publicados. O objetivo deste artigo é descrever um caso de MNC. É apresentada descrição dos achados clínicos e dos exames complementares de imagem de uma paciente com 37 anos, portadora de MNC de forma isolada. A paciente queixava-se de palpitações, apresentava extra-sístoles no exame clínico e, no eletrocardiograma de 12 derivações, bigeminismo ventricular. Realizou ecocardiograma Doppler tridimensional que revelou a presença de numerosas e proeminentes trabéculas com recessos intertrabeculares profundos com fluxo de sangue que se comunicavam com a cavidade ventricular e que se acentuavam na região septo-apical. A ressonância nuclear magnética de coração corroborou os achados do ecocardiograma. A clínica e os resultados dos exames complementares dessa paciente confirmaram o diagnóstico de MNC de forma isolada. O conhecimento de achados ecocardiográficos dessa doença permite um diagnóstico precoce e tratamento mais adequado.
2022-12-06T14:00:36Z
Oliveira,Dinaldo Cavalcanti de Malta,Marcelo Menezes Pinheiro,Jairo Alves Piegas,Leopoldo Soares
Compressão extrínseca da artéria coronária esquerda por dilatação aneurismática do tronco pulmonar em adolescente: involução após oclusão cirúrgica de comunicação interatrial seio venoso e plastia redutora do tronco pulmonar
Relatamos o caso de um adolescente encaminhado com o diagnóstico de hipertensão pulmonar. A investigação não invasiva detectou comunicação interatrial seio venoso com sinais de hipertensão pulmonar. No estudo hemodinâmico o diagnóstico foi confirmado, sendo também notada compressão esquerda pelo tronco pulmonar. O paciente foi submetido à oclusão cirúrgica da comunicação interatrial e à plastia redutora do tronco pulmonar. Dois anos após o procedimento, o paciente encontra-se bem, com sinais clínicos e ecocardiográficos de hipertensão pulmonar discreta e sem evidências, também pelo ecocardiograma, de obstrução do tronco da artéria coronária esquerda.
2022-12-06T14:00:36Z
Amaral,Fernando T. V. Alves Jr.,Lafaiete Granzotti,João A. Manso,Paulo H. Lima Filho,Moysés O. Jurca,Mauro C. Rodrigues,Alfredo J. Vicente,Walter V. A.
Perfusão cerebral retrógrada é método eficaz de proteção cerebral?: resultados imediatos de estudo consecutivo e randomizado
Foram estudados 30 pacientes com diagnóstico de aneurisma ou dissecção de aorta tratados cirurgicamente. O método utilizado consistiu: uso de hipotermia profunda, parada circulatória total, infusão de 0,20 mg/Kg de peso de dexametasona intravenosa e 10 mg/Kg/peso de thiopental, colocação dos pacientes em Trendelemburg a 45 graus durante o período de parada respiratória. Os 30 pacientes foram operados consecutivamente e randomizados em 2 grupos. Grupo I constituído de 15 pacientes, nos quais foi utilizada a perfusão cerebral retrógrada (PCR) através da veia cava superior e Grupo II também com 15 pacientes nos quais não foi utilizada PCR. Onze (36,7%) pacientes tinham aneurisma da aorta ascendente e arco aórtico, 7 (23,3%) tinham dissecção aguda da aorta do tipo I, 6 (20%) com dissecção crônica da aorta ascendente e os 6 (20%) restantes outros diagnósticos não agrupáveis. Foi realizada análise das seguintes variáveis independentes para mortalidade: idade, sexo, tempo de circulação extracorpórea, tempo de parada circulatória, diagnóstico, complicações prévias, comparando os dois grupos. A mortalidade imediata do Grupo I foi de 4/15 (insuficiência respiratória) 26,6% e no Grupo II 3/15 (coma) 20,0% - p =1,00. A incidência de complicações neurológicas no Grupo I foi 3/15 (20,0%) e no Grupo II, 2/15 (13,3%) p = 1,000. A análise estatística utilizando o teste exato de Fisher não demonstrou diferença entre os dois grupos com relação à mortalidade imediata e complicações neurológicas. As causas de óbito foram: insuficiência respiratória em 4 pacientes, alteração neurológica, hiperpotassemia e infarto do miocárdio, respectivamente nos 3 últimos. No presente trabalho, concluímos que a associação de PCR não oferece proteção cerebral mais eficaz que a parada circulatória total associada à hipotermia profunda, para o tempo de isquemia utilizado.
2022-12-06T14:00:36Z
FONTES,Ronaldo D. STOLF,Noedir A. G. MADY,Charles ÁVILA,Luiz F. D'ÉLIA,Renata S. PARRAS,Cinthia SANTOS,Ricardo V. dos JATENE,Adib D.
Revascularização do miocárdio por técnica minimamente invasiva: o que aprendemos após 3 anos com seu emprego
Objetivo: Com as avanços no tratamento das lesões obstrutivas das artérias coronárias pela hemodinâmica, torna-se atraente a revascularização do miocárdio pelas técnicas minimamente invasivas. O objetivo deste trabalho é o relato de nossa experiência após 3 anos com o uso desta técnica, analisando-se a utilização de estabilizador mecânico de suturas, as vias de acesso e os resultados obtidos. Casuística e Métodos: Foram operados 120 pacientes, sendo 86 do sexo masculino, com idades variando de 30 a 83 anos (média de 61,2 anos). Todos eram portadores de lesões coronarianas obstrutivas acima de 80%. Os uniarteriais eram portadores de lesões, de 79,2% no ramo interventricular anterior (RIA), 1,6% dos ramos diagonais (Dg) e 0,8% da artéria coronária direita (CD). Os biarteriais apresentavam lesões de 17,6% RIA e Dg e 0,8% RIA e Marginal esquerda da artéria circunflexa (MgE). Foram utilizadas duas vias de acesso: para lesões isoladas do RIA foi utilizada preferencialmente a minitoracotomia anterior de 8 cm no quarto espaço intercostal esquerdo. Para lesões associadas RIA/Dg foi utilizada incisão longitudinal mediana limitada de 10 a 12 cm, com secção total do esterno e afastamento de 5 a 6 cm de suas bordas. Não foi utilizada circulação extracorpórea e não houve manipulação ou abordagem da aorta. Foram usados betabloqueadores e vasodilatadores endovenosos e, para realização das anastomoses, torniquetes proximais em todos os casos, além do CO2 para manter o campo operatório livre de sangue. Nos últimos 82 pacientes utilizou-se o estabilizador mecânico de sutura para redução regional dos batimentos cardíacos. Em 22 (18,4%) pacientes a ATIE foi alongada com segmento de veia safena, artéria radial ou epigástrica. Na revascularização para RIA e Dg foi utilizado "Y" artificial a partir da ATIE com enxerto venoso ou arterial. Estudo cinecoronariográfico foi realizado entre o 1º e 3º dias de pós-operatório em 84 (70%) pacientes que foram analisados, baseados nos seguintes achados, de acordo com a condição da anastomose: Grau A - sem obstruções; Grau B - obstrução > que 50%; Grau C - oclusão. Esta avaliação foi feita em 2 períodos distintos: no 1º período, sem o uso do estabilizador de sutura e no 2º período, com o uso do estabilizador. Resultados: A cinecoronariografia revelou a seguinte condição das anastomoses: no primeiro período (38 anastomoses), Grau A - 79%, Grau B - 5,2% e Grau C - 15,8%. No segundo período (62 anastomoses), Grau A - 90,4%, Grau B - 6,4% e Grau C - 3,2%. Os drenos torácicos ou mediastinais foram retirados em média com 22,4h. Tivemos 8,0% de reoperações, sendo 4,8% relacionadas à anastomose, 4,0% imediatas e 0,8% tardias e, 3,2% não relacionadas à anastomose, 2,4% imediatas e 0,8% tardias. Em 99,2% dos casos não houve complicações isquêmicas no pós-operatório imediato e 118 (98,4%) receberam alta hospitalar. Desses pacientes, 115 (95,8%) receberam alta entre 2 e 9 dias, com média de 4,6 ± 1,8 dias e 3 (2,4%) pacientes tiveram internação prolongada por processo infeccioso pulmonar. A morbidade total foi de 14,2%, sendo infecção da ferida 4,0%; atelectasia pulmonar 3,2%; enfisema subcutâneo 3,2%; sangramento 2,4% e broncopneumonia 2,4%. A mortalidade imediata foi de 1,6%. Conclusão: A cirurgia de revascularização por técnica minimamente invasiva vem mostrando ser uma alternativa para determinado grupo de pacientes. Apresenta melhor estética e recuperação pós-operatória mais rápida. Os resultados em relação à anastomose são superiores quando utilizado o estabilizador mecânico de sutura.
2022-12-06T14:00:36Z
JATENE,Fabio B. PÊGO-FERNANDES,Paulo M. HUEB,Alexandre C. OLIVEIRA,Patrícia Marques de HERVOSO,Cristina Marfinatti DALLAN,Luís Alberto O. STOLF,Noedir A. G. OLIVEIRA,Sérgio Almeida de JATENE,Adib D.
Cirurgia de revascularização do miocárdio com enxertos compostos
Existem evidências das vantagens e influência na sobrevida dos pacientes revascularizados com a artéria torácica interna (ATI). Entretanto, outros enxertos foram introduzidos. O objetivo do presente estudo é mostrar as vantagens da revascularização completa do miocárdio com enxertos arteriais compostos e análise dos resultados a curto e médio prazos. Entre junho de 1992 e dezembro de 1997, 50 pacientes foram submetidos à cirurgia de revascularização completa do miocárdio com enxertos arteriais compostos. A idade variou de 41 a 88 anos, com média de 56 anos. Todos os pacientes foram avaliados segundo o protocolo de exames clínicos, ECG, raios X de tórax, ecocardiograma e cateterismo cardíaco. Apresentaram fatores de risco para doença arterial coronária: HAS em 28% diabete melito em 26%, tabagismo em 38% e dislipidemia em 50%. Neste grupo 44% tinham IAM prévio e 20% angina instável. Todos foram classificados segundo o grau de angina da Canadian Cardiology Society (CCS) e classe funcional segundo a New York Heart Association (NYHA). As lesões coronárias eram triarteriais em 46%, biarteriais em 38%, uniarteriais em 16% e lesão de tronco de coronária esquerda em 16%. Em 80% dos pacientes foi utilizada a circulação extracorpórea (CEC), hipotermia moderada e proteção intermitente do miocárdio. Em média foram 2,9 pontes por paciente. Em todos os casos a ATI foi utilizada com prolongamento de veia safena, em 6% veia safena em "Y", em 24% artéria radial em "Y" em 40%, e em 80% dos casos com "Y" da própria ATI. O acompanhamento pós-operatório incluiu exame clínico, prova de esforço e/ou cintilografia miocárdica. Em 14% foi realizada a coronariografia. As complicações mais freqüentes no pós-operatório foram atelectasia pulmonar em 16%, mediastinite em 4%, IAM transoperatório em 4%, SARA 4%, AVCI 2%, sendo a morbidade maior no grupo de pacientes do sexo feminino e com diabete melito. A mortalidade hospitalar foi de 2%. Apenas um paciente apresenta quadro de angina grau II da CCS. Podemos concluir com este estudo que a cirurgia de revascularização do miocárdio com o uso de enxertos compostos pode ser realizada com baixa mortalidade, permite maior número de anastomoses e proporciona excelente evolução pós-operatória a curto e médio prazos.
2022-12-06T14:00:36Z
PANIÁGUA,Pedro R. REZENDE,Maria C. CARRANZA,Ricardo B. GOMES,Cândido R. M. SABATOVICZ Jr.,Nestor MARQUES,Dilma L. L. FRANCESCHINI,Itacir A. LIMA,André Esteves
Cirurgia de revascularização do miocárdio no paciente infartado: quando operar?
Realizou-se estudo retrospectivo de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com história de infarto do miocárdio. Trinta e sete pacientes foram analisados. Constituímos dois grupos para estudo comparativo; o primeiro formado por pacientes operados até 30 dias do infarto e o segundo formado por aqueles operados após esse período. Foi observado que os grupos se assemelhavam quanto a idade, sexo, região do coração em que ocorreu o infarto presença ou não de diabete, hipertensão arterial, choque cardiogênico. A mortalidade operatória global foi de 13,5% (4 óbitos em 18 pacientes para o Grupo I; 1 óbito em 19 pacientes para o Grupo II - p = 0,180). Excluídos aqueles operados com até 72 h de evolução do infarto e comparando-se os dois grupos, a mortalidade global foi de 5,9% (1 óbito em 15 pacientes para o Grupo I; 1 óbito em 19 pacientes para o Grupo II - p = 1,0). Acreditamos, baseados na literatura, que a operação de revascularização do miocárdio possa ser feita com segurança, especialmente após as primeiras 72 horas do evento isquêmico.
2022-12-06T14:00:36Z
COSTA,Wellington Araújo SANTOS,João Marcos de Vasconcellos SAMPAIO,Dielson Teixeira LOBO Jr.,Nilcio da Cunha FIGUEROA,Carlos C. Smith
Substituição valvar em idosos com biopróteses de pericárdio bovino: resultados tardios de 12 anos
O objetivo do trabalho é analisar os resultados tardios da substituição valvar em pacientes idosos com a utilização de biopróteses de pericárdio bovino no Instituto do Coração em São Paulo. No período de março de 1982 a dezembro de 1995, foram implantadas 463 biopróteses de pericárdio bovino FISICS-INCOR em 432 pacientes com idade superior a 65 anos. A idade média foi de 70,3 ± 4,3 anos e 58,1% eram do sexo masculino. Foram realizadas 286 substituições da valva aórtica, 144 da valva mitral, 16 duplas substituições mitro-aórticas e 1 tricúspide. Houve procedimentos associados em 158 (36,6%) pacientes, sendo o mais freqüente a revascularização do miocárdio (19,2%). A mortalidade hospitalar foi de 12,2% (53 pacientes), sendo 18,7% para o grupo mitral, 7,7% para o grupo aórtico e 18,8% para o mitro-aórtico. As taxas linearizadas para os eventos calcificação, tromboembolismo, rotura, escape pára-valvar e endocardite foram, respectivamente, 0,4%; 0; 0,8%; 0,1% e 0,1% pacientes-ano. A sobrevida actuarial no grupo aórtico foi de 32,4 ± 15,5% em 12 anos, livre de endocardite de 100%, livre de calcificação de 98,3 ± 1,7%, livre de rotura de 91,6 ± 4,8%, livre de escape pára-valvar de 99,5 ± 0,5% e livre de reoperação de 89,6 ± 4,9%, em 12 anos. A sobrevida actuarial no grupo mitral foi de 14,5 ± 11,5% em 12 anos, livre de endocardite de 97,8 ± 2,2%, livre de calcificação de 98,0 ± 2,0%, livre de rotura de 91,7 ± 5,0%, livre de escape pára-valvar de 100% e livre de reoperação de 87,9 ± 5,5% em 12 anos. Não houve tromboembolismo. No período pós-operatório tardio, 293 (87,7%) pacientes encontram-se em classe funcional I (NYHA). Concluímos que os resultados tardios com a utilização de biopróteses de pericárdio bovino FISICS-INCOR foram satisfatórios em pacientes idosos.
2022-12-06T14:00:36Z
BRANDÃO,Carlos Manoel de Almeida POMERANTZEFF,Pablo M. A. PUIG,Luiz Boro CARDOSO,Luís Francisco TARASOUTCHI,Flávio GRIMBERG,Max STOLF,Noedir A. G. VERGINELLI,Geraldo JATENE,Adib D.
Importância da anatomia da circulação coronária atrial na operação de Cox para controle da fibrilação atrial
Com o advento de novas técnicas cirúrgicas para o tratamento das arritmias cardíacas, em especial da fibrilação atrial, como a cirurgia de Cox, o conhecimento das características e do trajeto das artérias coronárias atriais assumiu grande importância. O objetivo deste trabalho é o estudo desta circulação e a definição dos padrões de irrigação atrial. Para tanto, utilizamos 30 corações a fresco de indivíduos sem cardiopatia prévia, cujas artérias coronárias e ramos foram visibilizados através de injeção de resina vinílica corada com tinta laca preta, seguida de cuidadosa dissecção. Após avaliação macroscópica das peças, não foram encontrados padrões de irrigação uniforme dos átrios. Porém, a artéria do nó sinoatrial (ANSA), quando analisada isoladamente, revelou não apenas padrões de origem, como também padrões de trajeto. Foram descritos 7 padrões de origem e trajeto da ANSA, considerando-se pontos de referências da estrutura anatômica dos átrios. Os padrões descritos, diferente dos encontrados por outros autores, são de fácil interpretação e de aplicabilidade direta em técnicas cirúrgicas que abordam os átrios.
2022-12-06T14:00:36Z
JATENE,Marcelo B. HERVOSO,Cristina M. TERRA,Ricardo M. GUIMARÃES,Maria Helena MONTEIRO,Rosangela JATENE,Fabio B. JATENE,Adib D.
Resultados a médio prazo da anastomose de Glenn bidirecional
Objetivos: Analisar a evolução pós-operatória dos pacientes submetidos à anastomose de Glenn bidirecional (AGB) no período de out/90 a dez/97. Casuística e Métodos: Foram submetidos à AGB, 49 pacientes com idades entre 7 meses e 25 anos (m = 4,0 ± 4,8 anos) com predomínio do sexo masculino (57,1%). Atresia tricúspide (53,1%) e ventrículo único (36,7%) foram as má formações mais freqüentes. Procedimentos paliativos prévios foram realizados em 25 (51%) pacientes sendo uma ou mais anastomoses sistêmico-pulmonares (ASP) em 23 e bandagem do tronco pulmonar (TP) em 2. A pressão média da artéria pulmonar variou de 6 a 33 mmHg (m = 13,1 ± 4,8). Circulação extracorpórea foi usada em todos casos, 24 (49%) dos quais com hipotermia profunda e parada circulatória. As ASP foram ligadas; o fluxo pela valva pulmonar foi mantido em 21 (42,9%) pacientes com o objetivo de gerar pulsatilidade no circuito pulmonar. Três pacientes com hipoplasia do ventrículo direito (VD) receberam correção biventricular associada à AGB. Estenoses importantes do TP estavam presentes em 8 pacientes e necessitaram correção concomitante. Outros procedimentos cirúrgicos foram realizados em 8 pacientes. Resultados: A mortalidade pós-operatória foi de 8,16% sendo causada por insaturação persistente (1), AVC (1), baixo débito com hipertensão pulmonar (1) e sepse (1). Idade abaixo de 2 anos foi o único fator pré-operatório que demonstrou tendência estatística influenciando na mortalidade hospitalar (p = 0,08). Outras complicações significativas ocorreram em 5 pacientes com boa recuperação, 45 pacientes foram seguidos por um período médio de 3,2 ± 1,4 anos (4 meses - 7 anos). A evolução pós-operatória foi satisfatória em 27 (60%) dos sobreviventes. Duas crianças foram reoperadas precocemente, uma para realização de ASP por insaturação tendo apresentado boa evolução e outra na tentativa de "take-down" faleceu. Houve 1 óbito tardio devido a tromboembolismo sistêmico repetido. Evolução insatisfatória foi observada em 16 pacientes, manifestada por piora progressiva da saturação arterial ou da capacidade física. Destes, 12 foram convertidos à anastomose cavopulmonar total (ACT) em um período que variou de 1 a 6 anos (m = 3,5 ± 0,6). Houve neste grupo 2 óbitos imediatos e 1 óbito tardio e os demais apresentam boa evolução. Dois pacientes aguardam conversão à ACT enquanto outros 2 não apresentam condições para conversão à ACT devido à exclusão da artéria pulmonar esquerda. Considerando os pacientes reoperados, bom resultado clínico foi obtido em 73,4% do grupo inicial.
2022-12-06T14:00:36Z
GONTIJO FILHO,Bayard FANTINI,Fernando Antônio LOPES,Roberto Max MARTINS,Cristiane CASTRO,Marcelo Frederique de DRUMOND,Leonardo Ferber VRANDECIC,Mário O.
Correção de comunicação interatrial com cirurgia minimamente invasiva em pacientes pediátricos
Visando um melhor resultado estético pode-se optar por técnicas minimamente invasivas na correção cirúrgica das cardiopatias congênitas. Entre os acessos utilizados realizamos a esternotomia parcial em 20 pacientes pediátricos para correção de comunicação interatrial (CIA). Após análise deste grupo de pacientes concluímos tratar-se de técnica cirúrgica segura, de fácil execução e com ótimo resultado estético. Não ocorreram complicações específicas relacionadas ao acesso cirúrgico.
2022-12-06T14:00:36Z
ROCHA-E-SILVA,Roberto CANÊO,Luiz Fernando LOURENÇO FILHO,Domingos D. FRANCHI,Sônia M. AFIUNE,Cristina M. C. RODRIGUES SOBRINHO,Carlos R. M. MOCELIN,Amilcar O. JATENE,Fabio B.
Estudo clínico de um sistema cardioversor-desfibrilador implantável que apresenta limiares de desfibrilação baixos usando eletrodos de estrutura fractal
Em função do contínuo desenvolvimento tecnológico, a geração atual de cardioversores-desfibriladores implantáveis (CDI) garante um alto grau de segurança e eficiência na detecção e reversão de taquiarritmias ventriculares. O presente trabalho sumariza os resultados clínicos obtidos com 1058 CDI de câmara única (Phylax 6, Phylax XM, Biotronik) utilizando eletrodo único e tecnologia de carcaça ativa, SPS e Kainox RV (com uma mola intracavitária de choque), SL-ICD e Kainox SL (com duas molas intracavitárias de choque, Biotronik). Na quase totalidade dos pacientes, com exceção de 3 (> 99%), foram obtidos limiares de desfibrilação com baixa energia usando apenas um eletrodo transvenoso. Isto tem permitido substituir o teste de limiar de desfibrilação usual por um teste simples durante o implante, afim de minimizar os riscos associados com repetidas induções de fibrilação e conseqüente extensão do período de anestesia.
2022-12-06T14:00:36Z
LUCCHESE,Fernando A. BROFMAN,Paulo Roberto S. PACHÓN,José Carlos SCHALDACH,Marc
DDD-ICD: discrimination of supraventricular tachyarrhythmias
Background: Dual Chamber Implantable Cardioverter Defibrillator (ICD) in addition to providing hemodynamically improved bradycardia support can also reduce the incidence of inappropriate ventricular shocks owing to episodes of Supraventricular Tachycardia (SVT), with reported incidence of up to 41% of patients. An atrio-ventricular (AV) discrimination algorithm is needed in dual chamber implantable cardioverter-defibrillators (ICD) to avoid these inappropriate shocks. Methods: An AV discrimination algorithm, SMART DetectionTM, has been developed to differentiate between episodes of ventricular tachycardia (VT) and SVT. It relies on the concept that the chamber with the higher rate is the origin of the tachycardia. The ventricular rate stability criterion is also used to detect concurrent VT during an episode of SVT. Other parameters used in the discrimination algorithm are: atrial and ventricular rhythm multiplicity, P-R regularity, sudden onset. The SMART DetectionTM algorithm has been implemented in the Biotronik Phylax® AV dual chamber ICD. The original SMART DetectionTM has been improved recently with the addition of active detection in the case of 1:1 AV conduction. Results: 10 patients were implanted with Phylax® AV's at the Bakoulev Institute. Analyses of stored dual chamber intracardiac electrogram (IEGM) indicate that all episodes of VTs and Ventricular Fibrillations (VF) were terminated following appropriate therapies. No episode of Atrial Flutter (Afl) or Atrial Fibrillation (AF) was treated even though the majority of patients have a history of SVTs. In one patient, an episode of Sinus Tachycardia (ST) was inappropriately treated. Increasing the sudden onset criterion, which is used only in the case of stable 1:1 rhythms, was sufficient to prevent recurrence of inappropriate therapy. To avoid the necessity of setting the, not very reliable, sudden onset criterion an active detection procedure was developed. Isolated Premature Ventricular Stimuli were used to test the hypothesis of VT with retrograde atrial conduction in the 1:1 AV rate case. Results of acute tests of this active detection improvement are reported in this paper. Conclusion: The SMART DetectionTM algorithm, with is active detection improvement in the case of 1:1 AV rate, should prove to be an effective AV discrimination algorithm in dual chamber ICD which will offer freedom from unnecessary shocks in response to SVTs.
2022-12-06T14:00:36Z
REVISHVILI,Amiran R. SCHALDACH,Marc
Reconstrução da geometria do ventrículo esquerdo com prótese semi-rígida de pericárdio bovino: experiência de 11 anos
O presente estudo tem como objetivo demonstrar os resultados com curva de sobrevivência até 11 anos de evolução, após o tratamento cirúrgico, usando prótese semi-rígida de pericárdio bovino em aneurisma de ventrículo esquerdo. Realizamos, de julho 1988 a novembro 1998, 56 procedimentos operatórios de reconstrução da geometria do ventrículo esquerdo, todos com prótese semi-rígida de pericárdio bovino, de forma padronizada, escolhendo a prótese de acordo com as medições estabelecidas. O diâmetro variou de 23 a 31 mm, com medidor específico para tática operatória. Dos 56 pacientes, 39 eram do sexo masculino e 17 do sexo feminino. A idade variou de 35 a 73 anos, com média de 56,57 anos. Avaliamos, de forma pareada, a fração de ejeção pelo método de Dodge/Kennedy e a contratilidade segmentar pela "definição das 100 cordas de encurtamento" por meio da ventriculografia. O seguimento foi de 100% dos pacientes até 11 anos. Ocorreram dois óbitos, sendo 1 (0,55%) hospitalar e 1 (0,55%) tardio. A fração de ejeção média passou de 0,37 para 0,57 sendo que o segmento que apresentou melhora mais importante foi o ântero-apical. A curva atuarial de livre de óbitos ao final do seguimento foi de 95,47% (intervalo de confiança 95%: 92,27% a 98,67%). Diante dos resultados, acreditamos que a utilização da prótese semi-rígida de pericárdio bovino, associada à idéia da reconstrução geométrica do ventrículo esquerdo, melhora a função ventricular e a sobrevivência a longo prazo.
2022-12-06T14:00:36Z
BRAILE,Domingo M. LEAL,João Carlos F. GODOY,Moacir F. LEMOS,Maria Angélica ZAIANTCHICK,Marcos
Três anos de ventriculectomia parcial esquerda: resultados globais e tardios em 41 pacientes
Objetivos: Avaliar a indicação, sobrevida, qualidade de vida e arritmias após Ventriculectomia Parcial Esquerda (VPE) e relatar seu uso como ponte para transplante. Casuística e Métodos: Quarenta e um pacientes (pt) operados no período de dezembro de 1994 a dezembro de 1997,com idades de 32 a 70 anos, com miocardiopatia dilatada, classe funcional IV-92,6% e III-7,3% com contra-indicação para transplante e má qualidade de vida. Ecocardiogramas e estudos eletrofisiológicos (EEF) pré e pós-operatórios foram realizados. Clinicamente, agrupados pela NYHA e pelo Protocolo de Qualidade de Vida (QV). Resultados: Em 15 pacientes examinados aos 30 e 90 dias de pós-operatório por ecocardiograma obtivemos os dados da tabela abaixo: Sobrevida de 66%, 53%, 40% e 36,6% aos 3, 6, 12 e 24 meses, respectivamente. Aos 3 anos a mortalidade imediata e tardia é de 21,5 % e 42,1%,com total de 63,6 %. Menor mortalidade relacionada a arritmia quando não se conseguiu induzí-la no pós-operatório. A qualidade de vida melhorou (72,7 % em NYHA I e II e 81,8% em QV I e II) e dois foram transplantados posteriormente. Conclusões: Melhoraram a dinâmica cardíaca, a QV e a classe funcional (NYHA).O EEF identificou pacientes com maior risco de arritmias pós-operatórias. A sobrevida de 36% em 3 anos é encorajadora, levando-se em conta a gravidade dos casos. A seleção de pacientes não tem ainda critérios inequívocos.
2022-12-06T14:00:36Z
FROTA FILHO,José Dario LUCCHESE,Fernando A. BLACHER,Celso HALPERIN,Cídio JAWETZ,José LÚCIO,Eraldo A. PEREIRA,Wagner VALLENAS,Mario VARGAS,Luis E. STUERMER,Ralf LEÃES,Paulo
Cirurgia de revascularização do miocárdio no idoso: estudo descritivo de 144 casos
Realizamos análise retrospectiva de todos os pacientes com idade igual ou superior a 70 anos, submetidos à operação de revascularização do miocárdio isolada, no período de janeiro de 1992 a dezembro de 1997, objetivando avaliar a morbimortalidade. Do total de 144 pacientes, 92 (63,9%) eram do sexo masculino, idade entre 70 e 84 anos, média de 73,51 anos e desvio padrão de 2,82. A grande maioria encontrava-se com angina classe funcional III ou IV (79,16%). Tiveram relação com a ocorrência de maior mortalidade, a presença no período pré-operatório de: obesidade (p = 0,004), insuficiência cardíaca congestiva (classe III/IV - p = 0,03) e/ou infarto agudo do miocárdio (< 21 dias - p = 0,01). Houve amplo predomínio de pacientes com lesões em três ou mais vasos, com média de 3,48 anastomoses/paciente. Utilizamos a artéria torácica interna pediculada em 126 (87,5%) pacientes; nos últimos 2 anos este índice atingiu 98,9%. As principais complicações presentes no período pós-operatório, mais relacionadas com o óbito, foram: insuficiência renal com diálise (p < 0,0001), infecção (p < 0,0001), com sepse, suporte respiratório prolongado (p < 0,0001), e baixo débito cardíaco (p = 0,003). Para a análise estatística utilizamos o teste T de Student, teste do Qui-quadrado e teste exato de Fisher. A mortalidade cirúrgica global, considerando-se os primeiros 30 dias do período pós-operatório, foi de 5,5% (8/144), caindo para 1,53% (1/65) nos últimos 2 anos. A operação de revascularização do miocárdio no idoso pode ser realizada com baixa morbimortalidade, avaliando-se cuidadosamente o paciente e seus sistemas orgânicos.
2022-12-06T14:00:36Z
DEININGER,Maurílio Onofre OLIVEIRA,Orlando Gomes de GUEDES,Marcelo Gentil Almeida DEININGER,Eugênia Di Giuseppe CAVALCANTI,Antônio Carlos Wanderley CAVALCANTI,Maria das Graças Feitosa Wanderley QUEIROGA,Ricardo Wanderley LOPES,Norland de Souza
Cirurgia da valva aórtica: estudo prospectivo e randomizado da miniesternotomia versus cirurgia convencional
Objetivos: A cirurgia minimamente invasiva objetiva, através de menor trauma cirúrgico no paciente, recuperação mais rápida, menor tempo de internação em unidade de terapia intensiva e hospitalar, assim como menor dor e custo hospitalar. Através de estudo clínico prospectivo e randomizado, visamos avaliar as vantagens da cirurgia minimamente invasiva da valva aórtica sobre a cirurgia convencional. Material e Métodos: Foram 40 pacientes consecutivos, portadores de doença da valva aórtica, com idade inferior à 80 anos, submetidos à primeira cirurgia, de forma prospectiva, randomizados por computador em 2 grupos (miniesternotomia em L invertido e de forma convencional), no período de junho de 1997 a agosto de 1998. Todos os pacientes foram operados seguindo-se protocolos cirúrgicos pré estabelecidos, Ambos os grupos eram clinicamente semediantes. As seguintes variáveis foram avaliadas: tamanho da incisão, tempos de isquemia, de circulação extracorpórea e de cirurgia, tempo de internação hospitalar e em UTI, tempo de extubação, sangramento, dor e mortalidade. Os dados foram submetidos a análise estatística pelos testes T de Student, de Mann Whitney e o Exato de Fisher. Resultados: O grupo submetido à cirurgia minimamente invasiva para a troca da valva aórtica apresentou tempos de isquemia e de circulação extracorpórea significativamente maiores que o grupo convencional (respectivamente p=0,006 e p=0,041). O tamanho da incisão foi significativamente menor (p<0,001). As demais variáveis analisadas não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Conclusões: Observou-se efeito cosmético melhor devido a incisão menor pela técnica da miniesternotomia e menores tempos de isquemia e circulação extracorpórea através da cirurgia convencional. As demais variáveis estudadas apresentaram resultados semelhantes para ambos os grupos.
2022-12-06T14:00:36Z
DIAS,Ricardo Ribeiro SOBRAL,Marcelo Luiz Peixoto AVELAR JÚNIOR,Silas Fernandes SANTOS,Gilmar Geraldo dos LIMA,Marco Aurélio Vilela Borges de HADDAD,Vítor MOREIRA,Luiz Felipe P. STOLF,Noedir A. G.
Resultados a médio prazo de anuloplastia com órtese maleável de pericárdio bovino na insuficiência mitral reumática
Objetivo: Os procedimentos conservadores sobre a valva mitral têm vantagens sobre a troca da mesma, mas a durabilidade destes procedimentos e das técnicas empregadas variam conforme a lesão. Nós avaliamos os resultados a médio prazo em pacientes com insuficiência mitral de etiologia reumática quanto às variáveis clínicas e ecocardiográficas. Material e Métodos: De janeiro de 1995 a fevereiro de 1997, 23 pacientes foram submetidos a procedimentos conservadores sobre a valva mitral de etiologia reumática. Dezessete (73,9%) pacientes eram do sexo feminino e 6 (26,1%) do masculino. Todos os pacientes apresentavam insuficiência mitral pura ou dupla disfunção. Nenhum paciente apresentava reativação da doença no momento da cirurgia. A idade média dos pacientes foi de 32,39 ± 15,35 anos. Onze (47,8%) pacientes estavam em classe funcional III ou IV no pré-operatório. Todos os pacientes foram submetidos a anuloplastia com anel maleável de pericárdio. Os pacientes foram avaliados com ecocardiografia transtorácica pré-operatória e repetida a cada 6 meses. Resultados: Não houve óbito hospitalar. O tempo de seguimento médio foi de 25,8 ± 7,8 meses, ficaram livres de reoperação 83,95% dos pacientes em um período de 36,09 ± 1,21 meses (intervalo de confiança 33,73 a 38,46 meses). Utilizando o teste T de Student para dados pareados, observamos que houve melhora quanto ao volume diastólico final do ventrículo esquerdo de 58,52 ± 12,87 mm para 53,00 ± 12,15 mm (p = 0,001), tamanho do átrio esquerdo de 53,47 ± 10,05 mm para 46,26 ± 7,20 mm (p < 0,0001). Não houve melhora estatística para o diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo e fração de ejeção. Houve melhora significativa quanto à classe funcional (p = 0,0001). Houve duas reoperações com 22,7 meses e 28,5 meses de seguimento. Insuficiência mitral moderada pós-operatória foi observada em 1 paciente, leve ou ausente nos restantes. Conclusão: A anuloplastia da valva mitral a médio prazo proporciona bons resultados com melhora de parâmetros ecocardiográficos e clínicos. A incidência de reoperação nesta série foi baixa, compatível com os dados da literatura.
2022-12-06T14:00:36Z
PETRUCCI JÚNIOR,Orlando OLIVEIRA,Pedro Paulo Martins de SILVEIRA,Lindemberg Mota PASSOS,Fabiana Moreira VIEIRA,Reinaldo Wilson BRAILE,Domingo M.