Repositório RCAAP
                            
                            
                        
                    Plastia valvar mitral na doença cardíaca reumática e degeneração mixomatosa: estudo comparativo
INTRODUÇÃO: No Brasil, a maioria das intervenções na valva mitral são devidas à doença cardíaca reumática (DR). Algumas vantagens da plastia mitral em relação à troca valvar são menor mortalidade operatória e tardia, manutenção da geometria e função ventricular esquerda e menor número de eventos relacionados à valva. A evolução da DR, porém, interfere negativamente nos resultados de reconstrução. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo analisar os resultados da plastia mitral na correção da insuficiência mitral pura em pacientes com DR, tendo como referência pacientes com degeneração mixomatosa (DM). CASUÍSTICA E MÉTODO: O estudo foi retrospectivo, baseado em revisão de prontuários de 9 pacientes com DM e 11 com DR submetidos a plastia ou reconstrução valvar mitral entre julho de 1992 e agosto de 1999. Foram realizados 26 procedimentos na valva mitral dos pacientes com DM e 31 naqueles com DR. Anuloplastia com anel maleável de pericárdio bovino foi realizada em 18 (90%) pacientes, e apenas duas com anel rígido (uma em cada grupo). Em relação ao reparo de defeitos nas cúspides, foi realizado um total de 24 procedimentos. As técnicas foram ressecção quadrangular (n = 13), encurtamento por trincheira (n = 5), comissurotomia (n = 4), extensão de folheto posterior (n = 3), transposição de corda (n = 3), reposição de corda (n = 2), papilotomia (n = 2), plicatura de corda (n = 1) e dobramento de folheto (n = 1). RESULTADO: O seguimento médio foi de 3,4 anos, e apenas um paciente com DR não compareceu às consultas. Não houve mortalidade hospitalar ou tardia. Um paciente com DR foi reoperado e nenhum no grupo de DM. A taxa de risco linear para reoperação foi de 2,59% por paciente/ano no grupo com DR. Um paciente com DR apresentou endocardite três meses após a operação. Os diâmetros sistólico e diastólico finais de ventrículo esquerdo de ambos os grupos não apresentaram diferença estatística. CONCLUSÕES: Concluímos que o resultado pós-operatório imediato e a médio prazo (3,4 anos) da reconstrução mitral por insuficiência mitral pura foi satisfatório nos dois grupos. A evolução dos pacientes com doença cardíaca reumática no período de seguimento foi comparável àqueles com degeneração mixomatosa quanto a mortalidade imediata e tardia, endocardite, acidente tromboembólico e sangramento associado a anticoagulante.
2022-12-06T14:00:36Z
PROVENZANO JUNIOR,Sylvio Carvalho SÁ,Mauro Paes Leme de BASTOS,Eduardo Sérgio AZEVEDO,José Augusto Pereira de MURAD,Henrique GOMES,Eliane Carvalho PALHARES,Márcia Salgado
Dupla ampliação anterior e posterior do anel aórtico para substituição valvar
OBJETIVO: Apresentar técnica de dupla ampliação anterior e posterior do anel aórtico, que difere das previamente descritas por utilizar enxertos distintos, para implante de prótese valvar e avaliar os resultados obtidos em 26 pacientes. MÉTODO: O procedimento é realizado com circulação extracorpórea convencional. Para substituição de valva nativa ou prótese aórtica estenótica, ampliação anelar posterior decorre da incisão no ponto médio do seio não coronário, que é estendida ao folheto mitral anterior; ampliação anterior resulta de incisão no anel aórtico anterior, estendida por 2 cm no septo interventricular, não transfixado. Reconstrução aórtica (e ampliação anelar) é realizada mediante enxertos de pericárdio bovino distintos, sendo um triangular para incisão anterior e outro elíptico para incisão posterior. Após a fixação da prótese (mecânica ou biológica), a aorta ascendente é suturada com auxílio destes enxertos. Defeitos cardíacos associados são corrigidos. RESULTADOS: A operação aumentou o diâmetro do anel aórtico de 18,0 + 2,6 mmHg para 24,5 + 2,1 mmHg (p<0,01). Na operação, um paciente (3,8%) requereu revascularização miocárdica por obstrução dos óstios coronários. No período pós-operatório imediato um paciente foi reoperado por sangramento e outro faleceu por choque séptico (morbidade e mortalidade de 3,8%). Durante seguimento médio de 24 meses não ocorreram óbitos ou reoperações, sendo observada melhora na classe funcional em 23 pacientes acompanhados por mais de 3 meses. Nos pacientes com estenose da valva ou prótese aórtica, o gradiente sistólico máximo ao ecocardiograma Doppler mostrou uma redução de 87,3 + 20,8 mmHg, valor pré-operatório, para 25,9 + 10,3 mmHg (p < 0,01). CONCLUSÃO: A ampliação anterior e posterior mediante enxertos distintos resultou em aumento importante do anel aórtico e, estando associada com baixa mortalidade e morbidade, pode ser considerada nas obstruções severas da via de saída do ventrículo esquerdo ou para reconstrução anelar aórtica.
2022-12-06T14:00:36Z
SANT´ANNA,João Ricardo KALIL,Renato A. K. PRATES,Paulo R. JUNGBLUT,Carlos NESRALLA,Ivo A.
Estudo comparativo do emprego da aprotinina em baixas doses X placebo, durante a circulação extracorpórea
FUNDAMENTOS: A aprotinina, um antifibrinolítico de natureza protéica, tem sido proposta pela literatura, no intuito de minimizar os efeitos adversos da circulação extracorpórea ao sistema fibrinolítico, permitindo assim uma hemostasia mais adequada. OBJETIVO: Estudar comparativamente o efeito da utilização profilática de baixas doses de aprotinina em pacientes submetidos à circulação extracorpórea. MÉTODO: Dezessete pacientes portadores de valvopatia mitral submetidos a correção cirúrgica utilizando-se circulação extracorpórea foram aleatoriamente divididos em dois grupos: I (controle) -- 9 pacientes nos quais foi administrado placebo no perfusato e a cada hora de CEC; II (aprotinina) -- 8 pacientes nos quais foram administrados 30000 KIU/kg e 7500 KIU/kg de aprotinina adicionados ao volume do perfusato a cada hora de CEC. O volume total de sangramento pós-operatório nas primeiras 24 horas foi monitorado, assim como amostras sangüíneas foram colhidas após indução anestésica e após a neutralização da heparina com sulfato de protamina para que os seguintes parâmetros fossem avaliados: atividade de protrombina (AP), tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPA), tempo de trombina (TT), dosagem de fibrinogênio, concentração de antitrombina III (ATIII), tempo de lise da euglobulina (TLE) e dosagem do dímero --D (DDi). RESULTADOS: O volume médio total de sangramento nas primeiras 24 horas no grupo controle foi 690,67 ± 377,12, enquanto que no grupo da aprotinina em baixas doses foi de 248,75 ± 103,13 (p=0,0017). No quadro abaixo estão apresentados os resultados obtidos a partir das análises das amostras sangüíneas pré e pós-operatórias comparativas dos grupos controle (I) e aprotinina (II). <IMG SRC="http:/img/fbpe/rbccv/v17n1/9162q1.gif" WIDTH=[any value] HEIGHT=[any value]> CONCLUSÃO: A utilização da aprotinina, em baixa dose, foi eficaz na redução do sangramento, assim na diminuição da fibrinólise.
2022-12-06T14:00:36Z
PONTES,José Carlos D. V. MATOS,Maria de Fátima C. MEDEIROS,Carlos Geraldo S. SILVA,Arino F. DUARTE,João J. GARDENAL,Neimar VIOLA,Marcos Douglas Z.
Avaliação da protamina na neutralização da heparina após circulação extracorpórea
INTRODUÇÃO: A protamina é o antídoto universalmente usado para neutralizar a heparina no final da circulação extracorpórea; porém não existe até o momento consenso sobre uma dose ideal necessária. OBJETIVO: Avaliar a efetividade da neutralização da heparina, com doses variadas de protamina após circulação extracorpórea, com três protocolos diferentes. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram randomizados prospectivamente 45 pacientes, no período de abril a agosto de 2000, e divididos em três protocolos: I, II e III, com 15 pacientes cada. O protocolo I avalia a neutralização da heparina, com dose de protamina calculada pela dose inicial de heparina. O protocolo II avalia a neutralização da dose total de heparina usada durante a circulação extracorpórea. O protocolo III avalia a neutralização da dose total de heparina mais um reforço de 30% dessa dose, administrada em veia periférica durante 4 horas. RESULTADOS: No protocolo I, 60% dos pacientes tiveram necessidade de reforço da dose de protamina e 20% apresentaram complicações hemorrágicas, necessitando de reoperação. Desses 20%, um paciente foi a óbito e outro apresentou acidente vascular cerebral; 53% dos pacientes do protocolo II tiveram necessidade de reforço da dose de protamina. Os pacientes dos protocolos II e III não apresentaram complicações hemorrágicas nem reoperações. CONCLUSÕES: 1- A dose de protamina para neutralizar a heparina na proporção menor que 1:1 não é suficiente. Os pacientes necessitam de doses de reforço, apresentam mais complicações hemorrágicas e maior necessidade de transfusões. 2 - A neutralização da heparina com dose de protamina na proporção de 1:1 não é totalmente eficaz; 53% dos pacientes necessitaram de doses complementares nas primeiras horas do pós-operatório. 3 - Uma dose adicional de 30% da dose de protamina na proporção de 1:1 em infusão contínua nas primeiras horas do pós-operatório reduz a perda sangüínea e a necessidade de transfusões.
2022-12-06T14:00:36Z
BARROSO,Roberto Cardoso MENDONÇA,José Teles de CARVALHO,Marcos Ramos COSTA,Rika Kakuda SANTOS,José Edivaldo dos
Estudo comparativo das estimulações ventricular direita e biventricular no pós-operatório de revascularização miocárdica
OBJETIVO: Nos anos recentes, a ressincronização ventricular tem sido proposta como adjuvante no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. O objetivo deste estudo é comparar as alterações eletrocardiográficas e o efeito hemodinâmico imediato das estimulações ventricular direita (EVD) e biventricular (EBV), no pós-operatório de operação de revascularização miocárdica (CRM) com circulação extracorpórea (CEC). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Em um ensaio clínico cruzado, 13 pacientes com doença coronária multiarterial, e fração de ejeção inferior a 50%, foram submetidos a estimulação epicárdica temporária univentricular direita e biventricular, no 5° dia de pós-operatório. As variáveis analisadas foram duração do complexo QRS, dimensões do átrio esquerdo (AE) e ventrículo esquerdo (VE), fração de encurtamento do VE (delta D) e fração de ejeção do VE. Os grupos foram comparados através do teste de t de Student para amostras pareadas, considerando-se nível de significância de 0,05. RESULTADOS: A duração média do complexo QRS foi de 185±26 ms durante a EVD, e de 126±37 ms com a EBV (p<0,001). O diâmetro médio do AE com a EVD foi de 40±4 mm, e de 35±4 mm na EBV (p<0,001). As médias dos diâmetros diastólico e sistólico finais do VE foram, respectivamente, de 49±13 mm e 59±11 mm com a EVD, e de 42±12 mm e 52±10 mm durante a EBV (p<0,001). A delta D média do VE determinada pela EVD foi de 18±7%, e de 22±8% com a EBV (p=0,017). A fração de ejeção média do VE com a EVD foi de 33±14%, e de 46±17% durante a EBV (p<0,001). CONCLUSÃO: No modelo estudado, a estimulação biventricular temporária determinou melhora significativa do desempenho hemodinâmico, em comparação à estimulação ventricular direita, e um complexo QRS com duração próxima à fisiológica.
2022-12-06T14:00:36Z
ALBUQUERQUE,Luciano C. SANT'ANNA,João R. ZAGO,Alcides J. VELHO,Flávio J.P. PETRACCO,João Batista
Estimulação cardíaca com variação de freqüência em sistema de alça fechada e sensor de contractilidade miocárdica: avaliação tardia em estudo multicêntrico
INTRODUÇÃO:O tratamento das bradicardias com o emprego de marcapassos (MP) de dupla câmara com resposta de freqüência (DDD,R) tem incentivado a procura de um sensor ideal. Reavaliamos tardiamente (3 anos) a resposta de freqüência desses MP com sensor de contractilidade miocárdica em sistema de alça fechada. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Do estudo inicial feito em 1997 foram reavaliados 30 pacientes que possuíam doença binodal e 3 anos de implante, sendo 60% do sexo masculino, com idades de 17-87 anos (média = 61). A freqüência cardíaca (FC) foi observada através do Holter de 24h e do histograma de freqüência do MP nas atividades diárias e testes de caminhada de 6 minutos e de subir/descer escadas. Determinaram-se os limiares crônicos de estimulação e sensibilidade atriais (A) e ventriculares (V), cotejando-os com os obtidos no implante e no pós-operatório imediato. RESULTADOS: As médias dos limiares no intra-operatório, 30 dias e 3 anos foram as seguintes: estimulação A (0,8, 1,4 e 1,1V) e V (0,5, 1,1 e 1,0V), sensibilidade A (2,3, 2,8 e 2,6mV) e V (10,6,6,3 e 6,3mV). A FC aos 3 anos aumentou nas atividades diárias (físicas e mentais) de 33 a 91% e nos testes de esforço físico de 21 a 130%, à semelhança dos resultados em 30 dias (teste t de Student e análise de variância). Esse sensor de contractilidade manteve aos 3 anos os bons resultados obtidos aos 30 dias, observando-se, como efeitos adversos: o alto consumo energético em 2 pacientes e a dificuldade de ajuste do sensor em outros dois.
2022-12-06T14:00:36Z
ANDRADE,José Carlos S. de ANDRADE,Veridiana Silva de AZAMBUJA,Paulo Ceratti BARBOSA,Gilberto Venossi BENEDETTI,Humberto FALLEIRO,Roque Paulo Torres FRAGOMENI,Luis Sérgio JAZBIK,José MOTTA,Newton José Martins TOMAS,Aldo Aller
Estudo experimental em cães da ação protetora de solução cardioplégica de lidocaína e potássio
OBJETIVO: Os autores estudam experimentalmente em cães a ação cardioplégica de solução sangüínea normotérmica contendo lidocaína e potássio. MATERIAL E MÉTODO: Foram operados 14 animais, de cerca de 25kg, sob anestesia geral e intubação traqueal. Os cães foram submetidos a esternotomia mediana, sendo canulados a aorta ascendente e o átrio direito, para colocação em perfusão extracorpórea. Durante o procedimento, foram feitas dosagens gasométricas e de eletrólitos, visando à manutenção de boas condições cardiocirculatórias. Em 5 cães, os quais compõem grupo designado não protegido (NP), foi feita a parada cardíaca anóxica, através de pinçamento da raiz da aorta, durante 120 minutos. Nesses animais não foi tomada nenhuma medida visando à proteção miocárdica. No outro grupo, designado grupo protegido (P), o procedimento foi semelhante, sendo que, após o pinçamento da aorta, foi feita proteção cardioplégica. A técnica de cardioplegia consistiu em indução com injeção de 100 mg de lidocaína e 2,5 mEq de potássio, diluídos em 60 ml de sangue da linha arterial, após o que infundiu-se sangue durante 30 segundos. A parada cardíaca foi imediata. A fase de manutenção consistiu em infusões de sangue da linha arterial, por 30 segundos, de 20 em 20 minutos. RESULTADOS: Todos os animais desse grupo protegido sobreviveram enquanto que no grupo não protegido, após o restabelecimento da circulação coronariana pelo desclampeamento aórtico, todos vieram a falecer. Em todos os 14 animais foram feitas determinações ecocardiográficas de fração de ejeção e delta D, sendo esses valores normais. Verificamos que, no grupo protegido, houve queda desses valores de cerca de 30% na primeira hora pós suspensão da perfusão. Esses valores foram determinados novamente cerca de 5 horas pós suspensão da perfusão e revelaram-se normais. Após essa segunda avaliação ecocardiográfica, os animais foram sacrificados para estudo anatomopatológico à microscopia óptica e eletrônica. Estes estudos revelaram intensas alterações morfológicas compatíveis com necrose celular no grupo não protegido. No grupo de animais em que se utilizou a cardioplegia, as alterações microscópicas e utramicroscópicas foram inexpressivas. CONCLUSÃO: A técnica de cardioplegia apresentada garantiu a sobrevida dos animais, após 120 minutos de parada cardíaca anóxica, com boa performance ecocardiográfica e morfológica, dentro da metodologia utilizada.
2022-12-06T14:00:36Z
DIAS,Altamiro Ribeiro GUTIERREZ,Paulo Sampaio HIGUCHI,Maria de Lourdes LOURENÇÃO,Rodrigo MIRANDA,Everaldo SANTOS,Benedito dos ABDUCH,Maria Cristina Donadio DIAS,Ricardo Ribeiro STOLF,Noedir A. G. OLIVEIRA,Sergio Almeida de
Implante de tubo valvulado bioprótese "stentless" em posição aórtica: estudo experimental em ovinos
INTRODUÇÃO: O tratamento das lesões valvares representa um grande desafio dentro da cirurgia cardiovascular, pois, até os dias atuais, não temos um substituto ideal para as valvas do coração. As próteses atualmente disponíveis apresentam vantagens e desvantagens; as mecânicas exigem anticoagulação definitiva e as biológicas apresentam baixa durabilidade. Para se chegar a um substituto ideal, são necessárias várias fases, desde a escolha e o preparo do material até o implante em animal de grande porte. Esta última é muito importante, pois a escolha do animal deve ser criteriosa. Ovinos juvenís são animais dóceis de fácil manipulação e suas características anatômicas e biológicas se assemelham muito ao que ocorre com o ser humano e as próteses "stentless" são substitutos mais próximos dos homoenxertos. MATERIAL E MÉTODO: Foram operados 30 ovinos juvenís com idade variando de 4,4 a 6,3 meses, peso de 25 a 37 kg, sendo 28 machos. Todos os animais foram submetidos a circulação extracorpórea para implante de bioprótese "stentless" montada em tubo de aorta porcina, com reimplante de artérias coronárias. A operação foi realizada com hipotermia moderada e cardioplegia gelada. O período de seguimento foi de 30 dias e, ao final, realizado ecocardiograma. RESULTADOS: Houve 8 (26,6%) óbitos no intra-operatório e 6 (27,7%) óbitos no seguimento. O tempo médio de CEC foi de 98 min. Foi realizado ecocardiograma em 16 animais e em nenhum caso foram vistos sinais de endocardite ou outras alterações; a fração média de ejeção foi de 74%. CONCLUSÃO: Este modelo experimental utilizando ovinos para o estudo de biopróteses "stentless" em posição aórtica mostrou-se bem reprodutível e a performance do enxerto bastante factível de ser avaliada, pois ovinos são animais dóceis e de fácil manipulação no seguimento tardio.
2022-12-06T14:00:36Z
SANTOS,Paulo César GEROLA,Luís Roberto PESSA,Clodualdo J.N. BRANCO,João Nelson R. CASAGRANDE,Ivan BUFFOLO,Ênio
Insuficiência valvar aórtica por valva quadricúspide
Valva aórtica quadricúspide (VAQ) é uma anomalia rara com incidência entre 0,003% e 0,043%. Pode ser achado ocasional em pacientes assintomáticos, mas, freqüentemente, está associada com regurgitação aórtica. O ecocardiograma é método ideal de determinação e acompanhamento dessa anomalia e suas repercussões. É relatado caso de paciente do sexo masculino, 56 anos, hipertenso, que apresentou dispnéia súbita, tosse seca, sopro diastólico grau III/VI focos aórtico e aórtico acessório, crepitações pulmonares nas bases, sugerindo insuficiência cardíaca. Ecocardiograma transtorácico mostrou VAQ com regurgitação moderada. Houve melhora com tratamento clínico. Após um ano, novo ecocardiograma revelou regurgitação aórtica importante, hipertensão pulmonar, hipertrofia moderada e dilatação leve de ventrículo esquerdo. Diante da deterioração da fração de ejeção e demais achados ecocardiográficos, indicou-se a troca valvar. A valva nativa apresentava três cúspides de mesmo tamanho e uma pouco menor. O paciente evoluiu com remissão dos sintomas. Insuficiência aórtica por valva quadricúspide geralmente é detectada em adultos; nas crianças a função cardíaca é normal. Defeitos cardíacos associados são raros e incluem defeitos óstio coronário. A anatomia valvar varia com o tamanho das cúspides, sendo que em 60% dos casos a VAQ possui três cúspides de igual tamanho e uma cúspide menor. A definição ecocardiográfica característica de VAQ é a forma de 'X' durante a diástole e abertura livre das cúspides com configuração retangular durante a sístole. Os achados clínicos e anatômicos da valva do paciente descrito condizem com a literatura.
2022-12-06T14:00:36Z
SALUM,Marco Antônio WANDECK,Karina Santos KALIL,Márcio OLIVEIRA,Renato N. F. VIEIRA,Gilberto Lino
Tradução e validação para o português do Medication Regimen Complexity Index
FUNDAMENTO: A complexidade da farmacoterapia consiste de múltiplas características do regime prescrito, incluindo o número de diferentes medicações no esquema, o número de unidades de dosagem por dose, o número total de doses por dia e os cuidados na administração dos medicamentos. O Medication Regimen Complexity Index (MRCI) é um instrumento específico, validado e utilizado para medir a complexidade da farmacoterapia, desenvolvido originalmente em língua inglesa. OBJETIVO: Tradução transcultural e validação desse instrumento para o português do Brasil. MÉTODOS: Foi desenvolvido um estudo transversal envolvendo 95 pacientes com diabete do tipo 2 utilizando múltiplas medicações. O processo de validação teve início pela tradução, retrotradução e pré-teste do instrumento, gerando uma versão adaptada chamada Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT). Em seguida foram analisados parâmetros psicométricos, incluindo validade convergente, validade divergente, confiabilidade entre avaliadores e teste-reteste. RESULTADOS: A complexidade da farmacoterapia medida pelo ICFT obteve média de 15,7 pontos (desvio padrão = 8,36). O ICFT mostrou correlação significativa com o número de medicamentos em uso (r = 0,86; p < 0,001) e a idade dos pacientes (r = 0,28; p = 0,005). A confiabilidade entre avaliadores obteve correlação intraclasse igual a 0,99 (p < 0,001) e a confiabilidade teste-reteste obteve correlação de 0,997 (p < 0,001). CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram que o ICFT apresenta bom desempenho de validade e confiabilidade, podendo ser utilizado como ferramenta útil na prática clínica e em pesquisas envolvendo análise da complexidade da terapia.
2022-12-06T14:00:36Z
Melchiors,Ana Carolina Correr,Cassyano Januário Fernández-Llimos,Fernando
Avaliação do consumo alimentar de crianças de 0 a 24 meses com cardiopatia congênita
FUNDAMENTO: As crianças com cardiopatia congênita geralmente são desnutridas e apresentam algum grau de comprometimento funcional e/ou estrutural dos orgãos. Existe, ainda, uma deficiência na ingestão de nutrientes, corroborada pelo controle hídrico, que limita o aporte nutricional de alguns cardiopatas. OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar de crianças com cardiopatia congênita internadas na Unidade de Pediatria Cardiológica de hospital-escola público. MÉTODOS: O consumo de alimentos e nutrientes foi calculado pelo consumo alimentar de três dias (método direto de pesagem) e o cálculo das calorias e nutrientes foi feito pelo software Virtual Nutri. RESULTADOS: O consumo de calorias/kg peso, de proteínas diárias, de sódio e de vitamina A esteve dentro do recomendado (p < 0,05). Todavia, as calorias diárias, os lipídios, as fibras, o potássio e o ferro estiveram abaixo do recomendado (p < 0,05) e, as proteínas/kg peso, os carboidratos, o cálcio e a vitamina C estiveram acima do recomendado (p < 0,05). CONCLUSÃO: Crianças com cardiopatia congênita têm dietas inadequadas e, portanto, necessitam de orientação nutricional para haver ingestão dietética adequada e conseqüente melhora do crescimento e do desenvolvimento pondo-estatural, garantindo melhor qualidade de vida aos pacientes.
2022-12-06T14:00:36Z
Vieira,Tais Cleto Lopes Trigo,Marlene Alonso,Rosiris Roco Ribeiro,Regina Helena Cunha Cardoso,Maria Regina Alves Cardoso,Antonio Carlos Alves Cardoso,Maria Aparecida Alves
Eficácia de uma intervenção psicológica no estilo de vida para redução do risco coronariano
OBJETIVO: Avaliar a eficácia de um programa destinado a promover mudanças no estilo de vida por meio de intervenção psicológica associado à terapia farmacológica para redução do risco coronariano em pacientes com hipertensão não-controlada, sobrepeso e dislipidemia acompanhados durante 11 meses. MÉTODOS: Estudo controlado e aleatório com 74 pacientes distribuídos para três programas de tratamento distintos. Um grupo (TC) recebeu exclusivamente tratamento farmacológico convencional. O grupo de orientação (GO) recebeu tratamento farmacológico e participou de um programa de orientação para controle dos fatores de risco cardiovascular. O terceiro grupo (IPEV) recebeu tratamento farmacológico e participou de um programa de intervenção psicológica breve destinado a reduzir o nível de estresse e mudar o comportamento alimentar. A principal medida de avaliação foi o índice de risco de Framingham. RESULTADOS: Os pacientes do grupo TC obtiveram uma redução média de 18% (p = 0,001) no risco coronariano; os pacientes do grupo GO apresentaram um aumento de risco de 0,8% (NS); e os pacientes do grupo IPEV obtiveram uma redução média de 27% no índice de risco de Framingham (p = 0,001). CONCLUSÃO: O tratamento farmacológico aliado a um programa de intervenção psicológica destinado a reduzir o nível de estresse e mudar o comportamento alimentar resultou em benefícios adicionais na redução de risco coronariano.
2022-12-06T14:00:36Z
Pugliese,Rita Zanella,Maria Tereza Blay,Sérgio Luís Plavinik,Frida Andrade,Marco Antonio Galvão,Roberto
Influência da adiposidade global e da adiposidade abdominal nos níveis de proteína C-reativa em mulheres idosas
OBJETIVO: Examinar como a adiposidade global e a adiposidade abdominal, expressas pela circunferência da cintura (CC), pelo índice de massa corporal (IMC) e pelo somatório de dobras cutâneas (sigmaDC), influenciam os níveis de proteína C-reativa (PCR) em mulheres idosas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 387 mulheres idosas, com idade superior a 60 anos (média, 68,9; desvio padrão, 5,9 anos). Foram avaliados o IMC, a CC, o sigmaDC, e os níveis de PCR. Foi utilizada a análise estatística ANOVA one-way para verificar as diferenças nas variáveis entre as categorias investigadas. Para avaliar a influência das medidas de adiposidade nos níveis de PCR foi utilizada a regressão logística. O nível de significância adotado foi de p < 0,05. RESULTADOS: A análise de variância demonstrou que o valor médio da CC foi menor na categoria normal de PCR, quando comparada aos níveis elevados de PCR. A regressão logística analisou a influência dos quartis do IMC, da CC e do sigmaDC nos níveis de PCR, em que apenas a CC foi preditora de níveis elevados de PCR, tendo o quartil extremo superior (ponto de corte de 94,0 cm) apresentado níveis quase duas vezes maiores que o quartil extremo inferior (risco estimado = 2,23; intervalo de confiança de 95% = 1,92-4,18; p = 0,012). CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo apontam que a adiposidade abdominal é um forte preditor de níveis elevados de PCR.
2022-12-06T14:00:36Z
Sasaki,Jeffer Eidi Krause,Maressa Priscila Gama,Mirnaluci P. R. Hallage,Tatiane Buzzachera,Cosme Franklin Santos,Maria Gisele dos Silva,Sergio Gregorio da
Risco cardiovascular em vegetarianos e onívoros: um estudo comparativo
FUNDAMENTO: Estudos clínicos e epidemiológicos demonstram grande associação da dieta com os agravos crônicos, particularmente com os eventos cardiovasculares, apesar de ainda não compreendidos todos os seus mecanismos de ação. OBJETIVO: Descrever e analisar o risco cardiovascular em vegetarianos e onívoros residentes na Grande Vitória/ES, na faixa etária de 35 a 64 anos. MÉTODOS: Para avaliação do risco cardiovascular foi realizado estudo de coorte histórico com 201 indivíduos. Foram incluídos 67 vegetarianos há no mínimo 5 anos, provenientes da Grande Vitória, e 134 onívoros, participantes do Projeto MONICA/Vitória, pareados por classe socioeconômica, sexo, idade e raça. Medidas bioquímicas e hemodinâmicas foram obtidas na Clínica de Investigação Cardiovascular da UFES. Para comparação de proporções, foi usado o teste chi2 e calculada a razão de prevalência. O risco cardiovascular foi calculado por meio do algoritmo de Framingham. RESULTADOS: A idade média do grupo foi de 47 ± 8 anos e o tempo médio de vegetarianismo 19 ± 10 anos, sendo a dieta ovolactovegetariana seguida por 73% dos vegetarianos. Pressão arterial, glicemia de jejum, colesterol total, colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-colesterol) e triglicerídeos foram mais baixos entre vegetarianos (p<0,001). O colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL-colesterol) não foi diferente entre os grupos. De acordo com o algoritmo de Framingham, os vegetarianos apresentaram menor risco cardiovascular (p<0,001). CONCLUSÃO: A alimentação onívora desbalanceada, com excesso de proteínas e gorduras de origem animal, pode estar implicada, em grande parte, no desencadeamento de doenças e agravos não-transmissíveis, especialmente no risco cardiovascular.
2022-12-06T14:00:36Z
Teixeira,Rita de Cássia Moreira de Almeida Molina,Maria del Carmen Bisi Zandonade,Eliana Mill,José Geraldo
Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial
FUNDAMENTO: As doenças cardiovasculares são principal causa de mortalidade na população brasileira, sendo a hipertensão arterial (HA) de maior prevalência. A terapêutica para o tratamento da HA é cada vez maior e sabe-se que melhora a sobrevida dos pacientes, porém questiona-se a melhora na qualidade de vida (QV) do paciente hipertenso após tratamento. OBJETIVO: Comparar aspectos relacionados à QV de pacientes hipertensos em tratamento. MÉTODOS: Foram estudados 100 pacientes hipertensos; 46 aderidos a um esquema de tratamento padrão (grupo A) e 54 (grupo B controle) que iniciariam este esquema. Colheu-se dados clínicos e sócio-demográficos, realizou-se questões com enfoque na sexualidade, auto-percepção da QV, número e tipo de medicamentos utilizados e sua interferência na vida sexual e aplicou-se o questionário SF-36. Submeteram-se os resultados à análise estatística comparativa utilizando-se testes: t de Student, qui-quadrado, coeficiente de correlação de Pearson e Tukey. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre os grupos para nenhum domínio do SF-36. Houve associação entre a questão da auto-percepção da QV e os domínios do SF-36, exceto nos aspectos emocionais. Na questão com enfoque na sexualidade, encontrou-se diferença quanto à QV sexual entre os grupos, sendo menos satisfatória para o grupo A. CONCLUSÃO: Quando aplicado o SF-36, não detectou-se modificações na QV entre os grupos por tratar-se de doença crônica assintomática. Este questionário não avaliou adequadamente os aspectos emocionais dos hipertensos na nossa casuística com grande variabilidade comportamental. A QV sexual foi menos satisfatória no grupo A, entretanto não encontrou-se relacionada ao número e tipo da medicação anti-hipertensiva utilizada.
2022-12-06T14:00:36Z
Cavalcante,Margaret Assad Bombig,Maria Teresa Nogueira Luna Filho,Braulio Carvalho,Antonio Carlos de Camargo Paola,Angelo A. V. de Póvoa,Rui
Solução salina hipertônica para prevenção de insuficiência renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada e hiponatremia
FUNDAMENTO: Hiponatremia e fenômenos congestivos indicam mau prognóstico na insuficiência cardíaca descompensada. A ocorrência de insuficiência renal está associada a aumento do risco de morte. OBJETIVO: Avaliar a segurança e a eficácia da solução hipertônica em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada para prevenção de insuficiência renal. MÉTODOS: Participaram do estudo pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, congestão e hiponatremia. Além do tratamento padrão, os pacientes receberam solução salina hipertônica, e foram submetidos a avaliação tanto clínica como laboratorial. RESULTADOS: Foram incluídos 9 pacientes. A média das idades dos pacientes foi de 55 + 14,2 anos, sendo 5 (55,5%) do sexo masculino e 4 (44,5%), do feminino. Todos apresentavam classe funcional III-IV da New York Heart Association (NYHA), e 5 (55,5%) recebiam dobutamina. Todos apresentaram creatinina inicial acima de 1,4 mg/dl. A tonicidade média da solução foi de 4,39% + 0,018% (2,5% a 7,5%) e a duração do tratamento foi de 4,9 dias + 4,1 dias (1 dia a 15 dias). Não houve efeitos adversos graves; em nenhum caso houve piora clínica ou distúrbios neurológicos; hipocalemia ocorreu em 4 (44,5%) casos. A comparação das variáveis pré- e pós-tratamento demonstrou queda da uréia (105 mg/dl + 74,8 mg/dl vs. 88 mg/dl + 79,4 mg/dl; p = 0,03) e aumento do volume urinário (1.183 ml/dia vs. 1.778 ml/dia; p = 0,03); houve tendência a redução da creatinina (2,0 mg/dl + 0,8 mg/dl vs. 1,7 mg/dl + 1,0 mg/dl; p = 0,08). Apesar da elevação do valor do sódio (131 mEq/l + 2,8 mEq/l vs. 134 mEq/l + 4,9 mEq/l) e da redução do peso (69,5 kg + 18,6 kg vs. 68,2 kg + 17,1 kg), não houve diferença estatisticamente significante. CONCLUSÃO: O uso de solução salina hipertônica em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada pode ser método terapêutico seguro e potencialmente relacionado a melhora clínica e de prevenção da insuficiência renal.
2022-12-06T14:00:36Z
Issa,Victor Sarli Bacal,Fernando Mangini,Sandrigo Carneiro,Rodrigo Moreno Dias Azevedo,Cristiano Humberto Naves de Freitas Chizzola,Paulo Roberto Ferreira,Silvia Moreira Ayub Bocchi,Edimar Alcides
Efeitos hemodinâmicos e vasculares do treinamento resistido: implicações na doença cardiovascular
O treinamento resistido tem sido proposto como possível estratégia para prevenção e reabilitação cardiovascular, e nesse contexto esta revisão descreve os efeitos cardiovasculares mediados por esse tipo de intervenção. O incremento tanto na força muscular quanto na capacidade para realização de tarefas do dia-a-dia são benefícios bem caracterizados ante esse tipo de treinamento. Mais recentemente, estudos que utilizaram a avaliação hemodinâmica verificaram estabilidade cardiovascular em pacientes com doença coronariana ou insuficiência cardíaca durante a realização de exercício resistido, sem aparentes prejuízos na função ventricular ou aumento exacerbado na pressão arterial ao exercício. Adicionalmente, a pressão arterial em repouso também parece ser influenciada pelo treinamento resistido crônico, apresentando leve redução tanto para a pressão arterial sistólica (PAS) quanto para a pressão arterial diastólica (PAD). A mensuração dos níveis pressóricos após uma única sessão de exercício resistido demonstra ocorrência da hipotensão pós-exercício em indivíduos normais e hipertensos; contudo, há controvérsias quanto à intensidade de esforço necessária para indução desse efeito. Recentemente, estudos de intervenção têm investigado o exercício resistido sob o prisma vascular, avaliando a complacência arterial, assim como a função endotelial. Apesar dos poucos experimentos disponíveis, evidências têm demonstrado uma potencial influência do treinamento resistido sobre a redução da complacência arterial. Por sua vez, o fluxo sangüíneo periférico apresenta-se aumentado após o treinamento resistido, ao passo que a função endotelial parece melhorada especialmente após o treinamento combinado. Pesquisas adicionais são necessárias para análise da eficácia dessa intervenção sobre desfechos validados, e para aprofundamento de mecanismos fisiológicos responsáveis pelas adaptações vasculares.
2022-12-06T14:00:36Z
Umpierre,Daniel Stein,Ricardo
Caso 5/2007: mulher de 71 anos de idade, portadora de hipertensão arterial e diabete melito, com hipertrofia ventricular esquerda e dor epigástrica
No summary/description provided
2022-12-06T14:00:36Z
Feitosa,Luciana Freitas Marques,André Coelho Benvenuti,Luiz Alberto
Caso 5/2007: criança de cinco anos com comunicação interatrial
No summary/description provided
2022-12-06T14:00:36Z
Atik,Edmar
Disfunção ventricular esquerda transitória por cardiomiopatia induzida por estresse
Apresenta-se o caso de uma paciente de 71 anos que preencheu os critérios diagnósticos para cardiomiopatia induzida por estresse que foi desencadeada por intenso estresse emocional após atropelamento por bicicleta. O quadro clínico mimetizou o infarto agudo do miocárdio, manifestando-se com dor precordial, supradesnivelamento do segmento ST, seguido por ondas T profundas e prolongamento do intervalo QT, elevação discreta de enzimas cardíacas e cursando com disfunção sistólica apical do ventrículo esquerdo e hipercinesia das porções basais (conferindo o aspecto de "abaloamento apical"), mas na ausência de obstrução coronariana subepicárdica. A função ventricular normalizou-se após a segunda semana de evolução.
2022-12-06T14:00:36Z
Simões,Marcus Vinicius Marin-Neto,José Antonio Romano,Minna Moreira Dias OConnell,João Lucas Santi,Giovani Luis de Maciel,Benedito Carlos
 
    