Repositório RCAAP
O uso da vancomicina em pasta na hemostasia do esterno e profilaxia da mediastinite
INTRODUÇÃO: A mediastinite é uma das complicações mais temidas pelos cirurgiões cardiovasculares, sendo esta um fator importante na morbidade e mortalidade em cirurgia cardíaca. OBJETIVO: Buscar uma nova opção na prevenção da mediastinite, diminuindo o índice de morbidade e mortalidade. MÉTODOS: Estudo retrospectivo que incluiu 1020 pacientes submetidos a cirurgia cardíaca, no período de fevereiro de 2002 a outubro de 2005. Os pacientes foram submetidos a cirurgia com uso de circulação extracorpórea e implementação da vancomicina em pasta em substituição a cera de osso. RESULTADOS: Os pacientes foram seguidos ao longo de 45 meses, apenas cinco (0,49%) desenvolveram mediastinite e não houve óbito. CONCLUSÃO: O uso de vancomicina em pasta em substituição à cera de osso mostrou-se ser uma aliada na prevenção da mediastinite no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
2008
Arruda,Marcus Vinicius Ferraz de Braile,Domingo Marcolino Joaquim,Marcos Rogério Suzuki,Fabio Augusto Alves,Raquel Helena
Revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea em idosos: análise da morbidade e mortalidade
OBJETIVO: Analisar a evolução intra-hospitalar de doentes com 70 anos de idade ou mais, submetidos a revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea, com uso de shunt intracoronário, operados na urgência, emergência e eletivamente. MÉTODOS: Foram submetidos à cirurgia 87 doentes com idade entre 70 e 92 anos de julho de 1989 a julho de 2005. Dos 87 doentes, 50 (57,5%) eram portadores de angina instável, sendo três (3,4%) na vigência de infarto agudo do miocárdio. Foram operados em caráter de emergência e urgência 31 (35,6%) doentes. De todo o grupo, havia 13 (14,9%) doentes com infarto ocorrido em até 30 dias e 34 (39,1%) com infarto ocorrido há mais de 30 dias. RESULTADOS: As complicações mais freqüentes foram: fibrilação atrial (32,2%), insuficiência cardíaca congestiva (12,6%), broncopneumonia (10,3%), sepse (3,4%), infarto agudo do miocárdio peri-operatório (2,3%), mediastinite (1,1%), acidente isquêmico transitório (1,1%), pneumotórax (1,1%). O tempo médio de intubação foi de 18,50±19,09 horas; permanência em UTI, 2,92±2,03 dias, e hospitalar, 10,55±7,16 dias. Apenas nove (10,3%) doentes receberam concentrado de hemácias no pós-operatório e nenhum foi reoperado por sangramento. A mortalidade hospitalar foi de 4,6%. CONCLUSÃO: Em doentes acima de 70 anos, operados na emergência, urgência e eletivamente, a revascularização do miocárdio sem extracorpórea com shunt intracoronário apresentou adequada evolução pós-operatória e baixos índices de complicações e mortalidade em relação à população estudada.
2008
Pinto e Silva,Ana Maria Rocha Campagnucci,Valquiria Pelisser Pereira,Wilson Lopes Rosa,Ronaldo F. Franken,Roberto A. Gandra,Sylvio M. A. Rivetti,Luiz A.
Terapia celular associada à revascularização transmiocárdica laser como proposta no tratamento da angina refratária
OBJETIVO: É descrita uma proposição cirúrgica para o tratamento de pacientes com doença arterial coronária (DAC) terminal, não mais passíveis de revascularização miocárdica convencional. Constitui-se na revascularização transmiocárdica com raios laser (RTML), associada ao emprego de células progenitoras hematopoiéticas autólogas (CPH). MÉTODOS: Nove pacientes (oito homens), 65±5 anos, com as características supracitadas foram submetidos ao procedimento combinado. Além da avaliação clínica, o protocolo incluiu o estudo da perfusão miocárdica através da ressonância cardíaca (RMC) sob estresse farmacológico, antes e seis meses após a intervenção cirúrgica. Procedeuse à RMTL através de minitoracotomia esquerda e utilização de laser de CO2, com média de 11±3 tiros por paciente. As CPH foram obtidas por punção medular, seguindo-se sua injeção direta (1,9±0,3x10(8) células/paciente) em múltiplas áreas do miocárdio isquêmico. RESULTADOS: Não ocorreram óbitos ou complicações imediatas decorrentes dos procedimentos. Um paciente faleceu no segundo ano de pós-operatório, de causa não cardíaca (choque séptico). O seguimento clínico pós-operatório desses pacientes revelou redução significativa da classe funcional de angina de 3,7±0,2 para 1,3±0,2 (p<0,0001). Também se verificou redução estatística do índice isquêmico do ventrículo esquerdo (VE) avaliado pela RMC de 1,64±0,10 para 0,88±0,09 (p=0,01). CONCLUSÃO: A associação da terapia celular com a RTML demonstrou-se segura nessa experiência inicial. Caso confirmado esse sinergismo em estudos mais abrangentes, com melhora da angina e redução documentada da isquemia miocárdica, passamos a contar com uma nova possibilidade de tratamento alternativo para esse grave grupo de pacientes.
2008
Dallan,Luís Alberto Oliveira Gowdak,Luís Henrique Lisboa,Luiz Augusto Ferreira Schettert,Isolmar Krieger,José Eduardo Cesar,Luiz Antonio Machado Oliveira,Sérgio Almeida de Stolf,Noedir Antonio Groppo
Estratégias para redução do uso de hemoderivados em cirurgia cardiovascular
OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar as estratégias adotadas por nossa equipe para reduzir o uso de hemoderivados em pacientes submetidos a cirurgia cardiovascular. MÉTODOS: Entre outubro de 2005 e janeiro de 2007, foram operados 101 pacientes. Destes, 51 (50,5%) eram do sexo masculino e 50 (49,5%) do feminino. A idade variou de 13 a 80 anos (média de 50,76 anos). A estratégia utilizada consiste em uso de antifibrinolíticos, hemodiluição normovolêmica e reposição total do perfusato. RESULTADOS: A média de utilização de hemoderivados por paciente foi de 1,45 UI de CH; 0,75 UI de PF; 0,89 UI de crioprecipitados e 1,43 UI de plaquetas. Em 59 (58,4%) pacientes, não foram usados hemoderivados e somente 12 (11,9%) pacientes necessitaram mais de quatro UI de CH. Dentre os 27 (26,7%) pacientes cujo tempo de circulação extracorpórea (CEC) excedeu os 120 minutos, 17 (63%) necessitaram de hemotransfusão. Apenas três (2,97%) pacientes desenvolveram coagulopatia, sendo dois (1,98%) reoperados por sangramento. Dos três pacientes que desenvolveram coagulopatia, dois pertenciam ao subgrupo de idosos. CONCLUSÃO: Na série apresentada, as medidas adotadas conseguiram reduzir a necessidade de hemotransfusão no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Pacientes com tempo de CEC maior que 120 minutos tenderam a necessitar de hemotransfusão. A associação de cirurgia em pacientes idosos e tempo de CEC superior a 120 minutos resultou em maior utilização de sangue e hemoderivados no período pós-operatório.
2008
Souza,Helmgton José Brito de Moitinho,Rilson Fraga
Bandagem reversível do tronco pulmonar IV: análise da hipertrofia aguda do ventrículo direito em modelo experimental de sobrecarga intermitente
OBJETIVO: A bandagem ajustável do tronco pulmonar (TP) pode proporcionar treinamento ventricular mais fisiológico para cirurgia de Jatene em dois estágios. Este estudo experimental analisa a hipertrofia aguda (96 horas) do ventrículo direito (VD) submetido à sobrecarga sistólica intermitente. MÉTODOS: Cinco grupos de sete cabritos jovens foram dispostos conforme o tempo de sobrecarga sistólica do VD (0, 24, 48, 72 e 96 horas). O grupo zero hora funcionou como grupo controle. Avaliações ecocardiográficas e hemodinâmicas foram feitas diariamente. Os animais foram sacrificados para avaliação do conteúdo de água e pesagem das massas cardíacas. RESULTADOS: Houve aumento da espessura do VD a partir de 48 horas de treinamento (p<0,05) e rebaixamento da fração de ejeção do VD, com dilatação importante desta câmara nas primeiras 24 horas do protocolo, recuperando-se posteriormente. Houve aumento da relação volume/massa nas primeiras 24 horas do protocolo, em relação ao momento 96 horas (p=0,003). A massa do VD apresentou aumento de 104,7% no grupo 96 horas em relação ao controle. Não houve diferença quanto ao conteúdo de água do VD. A média diária de aumento da massa do VD foi de 21,6% ± 26,8%. A taxa de ganho de massa muscular do VD para todo o período de estudo foi de 0,084 g/h ± 0,035 g/h. CONCLUSÃO: O protocolo de bandagem intermitente do TP permitiu ganho de massa muscular do VD, significativa no grupo de 96 horas de estudo. Esta hipertrofia não foi acompanhada de aumento no conteúdo de água, o que sugere maior síntese protéica nos tecidos cardíacos.
2008
Valente,Acrisio Sales Assad,Renato Samy Abduch,Maria Cristina D. Silva,Gustavo J. J. Thomaz,Petronio G. Miana,Leonardo A. Krieger,José E. Stolf,Noedir A. G.
Cirurgia do arco aórtico com perfusão cerebral bilateral pelo isolamento do tronco braquiocefálico e da artéria carótida esquerda
OBJETIVO: Estudar os resultados da técnica descrita por Carreira et al. com utilização de perfusão cerebral seletiva bilateral (PCSAB) pelo isolamento do tronco braquiocefálico e artéria carótida esquerda. MÉTODOS: Quinze pacientes foram operados consecutivamente entre de junho de 2005 e setembro de 2007. Os dados foram analisados por programa informatizado Epi Info e significância estatística com p<0,05. RESULTADOS: No grupo analisado, 53,3% dos pacientes eram do sexo masculino e a idade média era de 59,86±15,4 anos. Com relação à doença de base, 60% dos pacientes apresentavam dissecção aguda do tipo A, 6,7% tipo B e 33,3% aneurisma da aorta e arco. O tempo médio de CEC e de anoxia foi de 177,6±39,4 e 135,9±34,0 minutos, respectivamente. Nesse grupo, 86,7% dos pacientes não foram submetidos a parada circulatória total, com tempo médio de PCSA unilateral e bilateral de 10,9±2,0 e 57,2±21,2 minutos, respectivamente. A temperatura média da hipotermia foi de 23,0±2,9ºC. A artéria subclávia esquerda foi ligada em dois (13,3%) pacientes, e nove (60%) foram submetidos a anastomoses proximal e distal com tubos separados. Utilizou-se endoprótese vascular na aorta descendente em quatro (26,7%) pacientes. Três (20%) pacientes morreram, todos do subgrupo de dissecção aguda. Nenhum dos sobreviventes apresentou seqüelas neurológicas, com média de acompanhamento tardio de 11,7±9,6 meses. Nenhum dos fatores estudados apresentou relação estatisticamente significativa com a mortalidade (p>0,05). CONCLUSÃO: A técnica de PCSAB é reprodutível e apresenta resultados semelhantes aos da literatura mundial. A excelente evolução neurológica e o fácil controle de sangramentos nas linhas de sutura podem ter contribuído com os resultados obtidos.
2008
Carreira,Valdo José Oliveira,Denoel Marcelino de Honório,Júlio Faria Pinheiro,Ivo Thadeu de Freitas Chissonde,Ezequiel Moisés Faria,Renato Max
Circulação extracorpórea em adultos no século XXI: ciência, arte ou empirismo?
A presente revisão tem por objetivo ressaltar alguns aspectos pouco discutidos da circulação extracorpórea (CEC), levando-se em consideração fisiologia, fisiopatologia e algumas novas tecnologias de perfusão. Assim, alguns aspectos, até certo ponto filosóficos, motivaram a elaboração dessa revisão: a) Preservar e atualizar os conhecimentos do cirurgião sobre a CEC, pelo simples fato de manter a sua liderança pedagógica sobre a sua equipe; b) Questionar se pacientes idosos e diabéticos pelas suas características individuais, assim como adotado para crianças, talvez merecessem protocolos mais apropriados; c) Questionar a reação inflamatória sistêmica causada pela exposição do sangue à superfície não endotelizada do circuito de CEC diante da importância crescente do contato do sangue com a ferida cirúrgica; d) Em relação ao tratamento da síndrome vasoplégica, o azul de metileno continua sendo a melhor opção terapêutica, embora, muitas vezes não seja eficiente pela existência de uma "janela terapêutica" embasada na dinâmica da ação da guanilato ciclase (saturação e síntese "de novo") e; finalmente, e) Razão da escolha do título, ressaltando que, em seus moldes atuais, a CEC seria conseqüência do empirismo, arte, ou da ciência? A mensagem final vem com a convicção de que tanto o empirismo, a arte e a ciência são muito fortes em se tratando da CEC.
2008
Mota,André Lupp Rodrigues,Alfredo José Évora,Paulo Roberto Barbosa
Implante percutâneo de valva aórtica: mito ou realidade?
A substituição valvar por prótese metálica ou biológica com o auxílio de circulação extracorpórea é o procedimento padrão-ouro para o tratamento da estenose aórtica calcificada. Embora os resultados sejam excelentes com a cirurgia convencional, alguns pacientes com idade avançada, doenças associadas, reoperações e disfunção ventricular esquerda grave apresentam alto risco cirúrgico. Nos últimos anos, técnicas de tratamento percutâneo foram desenvolvidas. A presente revisão tem por objetivo analisar a literatura desde o desenvolvimento experimental até a aplicação clínica desta nova modalidade de tratamento para pacientes com estenose aórtica grave e alto risco cirúrgico. O implante percutâneo de valva aórtica hoje vem sendo realizado por alguns centros e o cirurgião cardiovascular envolvido no tratamento das doenças valvares deve fazer parte deste desenvolvimento.
2008
Saadi,Eduardo Keller
Proteção miocárdica ao coração hipertrofiado: o eterno desafio
A proteção miocárdica permitiu enorme avanço na moderna cirurgia cardíaca, reduzindo a mortalidade e permitindo que operações cada vez mais complexas pudessem ser realizadas. A alteração na população eleita para procedimentos cirúrgicos cardiológicos mudou significativamente nas últimas décadas, com o aumento de pacientes mais idosos, com função ventricular deprimida e miocárdio hipertrofiado. Essa última condição, desde os primórdios da cirurgia cardíaca, constituiu-se em grande desafio. Diversas técnicas de proteção ao miocárdio hipertrofiado foram descritas, porém com resultados não alentadores. As características da hipertrofia miocárdica no adulto com cardiopatia cirúrgica apresentam particularidades desafiadoras. Nesse artigo, procuramos atualizar o estado da arte sobre a proteção miocárdica ao coração hipertrofiado.
2008
Cressoni,Elthon Silveira Avanci,Luiz Ernesto Braile,Domingo Marcolino Cicogna,Antonio Carlos Lima-Oliveira,Ana Paula Marques Gerez,Milena Alonso Egéa Martins,Antonio Sérgio
Prestando contas
No summary/description provided
2008
Braile,Domingo M. Brandau,Ricardo Monteiro,Rosangela
Projeto de cooperação internacional em cirurgia cardíaca pediátrica: atores: Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e Republica Islâmica Argelina
No summary/description provided
2008
Caliani,José Alberto
Técnica para retirada da artéria radial sem utilização de clipes hemostáticos e experiência clínica
OBJETIVO: As diferentes técnicas de dissecção de artéria radial (AR) obtêm resultados semelhantes. Estas técnicas utilizam eletrocautério, bisturi ultra-sônico ou tesouras em diferentes combinações, mas geralmente associadas ao uso de clipes hemostáticos. Este trabalho descreve uma técnica de dissecção de AR com a combinação de tesouras e eletrocautério sem o uso de clipes hemostáticos. MÉTODOS: O estudo apresenta um levantamento retrospectivo de 107 pacientes, entre 28 e 78 anos (média ± desvio padrão 53,3 ± 8 anos), feito entre janeiro de 2000 e junho de 2005, no qual é relatada a incidência de sangramento, reoperação, infarto do miocárdio e mortalidade. RESULTADOS: Não ocorreram sangramentos relacionados à AR e não ocorreram reoperações. Ocorreram três (2,8%) infartos possivelmente relacionados ao território de anastomose de AR. A mortalidade foi de 0,9% não relacionada a causas cardiovasculares. CONCLUSÃO: A dissecção de AR com eletrocautério sem clipes hemostáticos não apresentou sangramento, foi de baixo custo e dispensa investimentos em equipamentos adicionais.
2008
Oliveira,João Bosco de Rocha e Silva,Roberto Mola,Ricardo de Ribera,Roger Alain Pantoja
Ablação operatória da fibrilação atrial por radiofreqüência
OBJETIVO: Avaliar, prospectivamente, a efetividade da ablação operatória da fibrilação atrial (FA) pelo uso da radiofreqüência, para reversão ao ritmo sinusal e sua manutenção a curto e médio prazo, nos pacientes submetidos a intervenção operatória sobre a valva mitral. MÉTODOS: Entre setembro de 2003 e setembro de 2005, 15 pacientes com indicação de operação da valva mitral associada ao diagnóstico de FA crônica foram operados com aplicação de radiofreqüência intra-operatória apenas no endocárdio do átrio esquerdo. A idade variou de 28 a 59 anos (46,33 ± 9,54 anos), sendo 10 (66,7%) pacientes do sexo feminino. O diâmetro do átrio esquerdo pelo ecocardiograma variou de 48 a 71 mm (56,66 ± 6,77mm). RESULTADOS: Não ocorreu nenhum óbito hospitalar ou complicações relacionadas à utilização de radiofreqüência. O tempo médio de acompanhamento foi 12,16 ± 10,29 meses. Todos os pacientes deixaram a sala de operação em ritmo sinusal, porém, antes da alta hospitalar, somente nove (60%) estavam em ritmo cardíaco regular, apesar da utilização de drogas antiarrítmicas e/ou cardioversão elétrica, na tentativa de reversão e manutenção do ritmo sinusal. Durante o seguimento, outros dois pacientes retornaram para FA e atualmente sete (46,7%) encontram-se em ritmo sinusal. CONCLUSÕES: Apesar da baixa morbimortalidade operatória da ablação de FA por radiofreqüência, os resultados iniciais obtidos neste trabalho sugerem menor efetividade no tratamento da arritmia (FA), quando comparado a outros trabalhos da literatura que utilizaram a mesma técnica proposta.
2008
Breda,João Roberto Breda,Ana Silvia Castaldi Ragognetti Meneguini,Adriano Freitas,Andréa Cristina Oliveira Pires,Adilson Casemiro
Tratamento cirúrgico de teratoma intrapericárdico em lactente
Os tumores cardíacos intrapericárdicos são pouco freqüentes, porém, as manifestações clínicas podem ser graves, até com sintomas de baixo débito ou choque cardiogênico, dependendo da localização do tumor. Relatamos o caso de um lactente com três meses de idade, que apresentou na evolução choque cardiogênico, em decorrência de um tumor intrapericárdico, comprimindo o átrio direito e a veia cava superior. Indicada operação de urgência para ressecção da massa tumoral, apresentou adequada evolução até seis meses de pós-operatório.
2008
Jatene,Marcelo Biscegli Abuchaim,Décio Martins,Luciana Barbero-Marcial,Miguel
Aneurisma coronário após implante de stent com eluição de fármaco
A utilização de stents com eluição de fármacos com a finalidade de contornar as desvantagens dos stents não farmacológicos tem sido associada a trombose tardia após a retirada dos agentes antiplaquetários. Relatamos aqui o caso de outra complicação, a formação de aneurisma coronário adjacente ao stent farmacológico, após mais de três anos de implante. As respostas inflamatórias arteriais crônicas locais podem ser as responsáveis pelo enfraquecimento, erosão e formação aneurismática.
2008
Paulista,Paulo Paredes Paulista,Paulo Henrique Dágola Centemero,Marinella Patrizia Feres,Fausto
Lesão bilateral dos óstios coronários na sífilis cardiovascular: relato de caso
A sífilis é uma doença infecciosa que se desenvolve em estágios e pode acometer o sistema cardiovascular e neurológico. Em 30% dos pacientes não tratados, a sífilis desenvolve sua forma terciária. Relatamos o caso de um homem de 46 anos, admitido por edema pulmonar agudo por cardiopatia isquêmica com bloqueio completo do ramo esquerdo, submetido a terapia fibrinolítica com sucesso. Angiografia coronária mostrou lesão ostial de 90% na artéria coronária esquerda e oclusão do óstio da artéria coronária direita. Os títulos de VDRL foram de 1/128. O paciente foi submetido a revascularização do miocárdio e recebeu alta após tratamento antibiótico com penicilina cristalina.
2008
Machado,Mauricio de Nassau Trindade,Percival F. Miranda,Rafael Carlos Maia,Lilia Nigro
Condrossarcoma mixóide de átrio direito
Relatamos o caso de uma paciente de 46 anos, cor branca, hipertensa há 20 anos, com suspeita de endocardite infecciosa. Foi realizado ecocardiograma transtorácico, o qual levou à hipótese de mixoma de átrio direito. A paciente foi submetida à cirurgia, observando-se massa tumoral de aspecto muco-gelatinoso friável. A massa foi submetida a congelação para exame anatomopatológico, com laudo sugestivo de tumor maligno mesenquimal. Foi realizado exame imunohistoquímico compatível com condrossarcoma mixóide. A paciente evoluiu com remissão espontânea do quadro após ressecção completa da neoplasia. Realizou acompanhamento ambulatorial por 14 meses, sem apresentar sinais de recidiva do tumor.
2008
Cunha,Cláudio Ribeiro da Santos,Paulo César Steffen,Samuel Padovani Souza,Cecília Borges de
Agenesia de cava superior associada a bloqueio atrioventricular de 3º grau
A persistência de veia cava superior esquerda com ausência da veia cava superior é uma anomalia rara, principalmente quando associada a bloqueio atrioventricular de 3º grau. Relatamos o caso de uma paciente, na qual durante implante de marca-passo definitivo, para a correção de bloqueio atrioventricular total, foi detectada presença de veia cava superior esquerda com suspeição de ausência de veia cava superior, o que levou ao emprego de técnica diferenciada para fixação do eletrodo ventricular. Para confirmação da provável agenesia, foram realizados diversos exames complementares de imagem, demonstrando-se a dificuldade no diagnóstico da síndrome aqui descrita.
2008
Couto,Gustavo J. Ventura Saraiva,Roberto Santos Deslandes,Alexandre de Oliveira Santos,Paulo César de Souza
Tumor fibroso solitário em coração de criança
No summary/description provided
2008
Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino Moscardini,Aírton Camacho Cury,Patrícia Maluf
Mixoma em ventrículo direito e valva tricúspide
No summary/description provided
2008
Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino Souza,Antônio Soares Cury,Patrícia Maluf