RCAAP Repository
Micropropagação de bananeira "prata" através de cultivo in vitro de ápices vegetativos
Ápices vegetativos de mudas de 2 a 4 meses de idade foram cultivados no meio MS com 30 g/l de sacarose e 22 µM benzilammopurina. Após 8 a 10 semanas, foram produzidos uma ou duas gemas laterais; a subcultura destas no mesmo meio produziu até 10 gemas após 6 a 10 semanas. A maior taxa de multiplicação em subculturas successivas foi de 40 plántulas novas por explante; a taxa de multiplicação média foi de 10 gemas novas por explante em 8 semanas. O enraizamento ocorreu no mesmo meio mas um melhor enraizamento foi observado nos meios diluidos pela metade da concentração de MS em presença de 1 µM AIB. As plántulas de diferentes subculturas transplantadas no campo apresentaram um crescimento mais uniforme e mais vigoroso do que as mudas tradicionais da mesma variedade. O sistema mostrou ser viável em escala comercial.
1989
Haridasan,Padmaja Caldas,Linda S
Chlorophyta filamentosas do município de Cáceres e arredores, Mato Grosso, Brasil: uma contribuição ao seu conhecimento
São descritas, comentadas e ilustradas 12 espécies de Chlorophyta filamentosas coletadas durante a II Expedição do Programa Polonoroeste/Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro à região de Cáceres e arredores, Mato Grosso, Brasil. Do total de espécies apresentadas neste trabalho nove constituem primeiras citações de ocorrência no Estado de Mato Grosso e seis no Brasil.
1989
Dias,Izabel Cristina Alves
Tipos de vegetação metalófila em áreas da serra de Carajás e de Minas Gerais, Brasil
Em áreas da Serra de Carajás, Pará, e em áreas da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais, Brasil, foram coletadas plantas e nelas analisadas as concentrações de Cu, Pb, Ni, Cd, Cr, Co, Mn e Fe. Os resultados indicam que as plantas das áreas de Carajás concentram Cu, Pb, Ni, Cr e Fe acima da normalidade e que as plantas das áreas da Cadeia do Espinhaço concentram Ni, Mn, Cu, Pb, Cd e também Fe. Com base nestes resultados e nos aspectos fisionômicos da vegetação, podemos supor a existência de diferentes tipos de vegetação metalófila nestas áreas, as quais podem pertencer a uma única provir ia biogeoquímica (Carajás - Espinhaço), rica em ferro e outros metais pesados.
1989
Porto,Maria Luiza Silva,Manoela F. F. da
Tolerância ao cobre em ecótipos de Schinus lentiscifolius March (Anacardiaceae) de áreas de mineração no Rio Grande do Sul, Brasil
Sementes de Schinus lentiscifolius March, provenientes de duas áreas de mineração do Rio Grande do Sul, foram submetidas a testes de exposição ao CuSO4, visando comprovar a tolerância ao cobre na germinação e no desenvolvimento de plántulas. Os testes demonstraram que os dois clones reagem diferentemente ao cobre, porém ambos apresentaram mecanismos de tolerância. Plántulas provenientes de sementes da área de maior concentração de cobre no solo (minas do Seival) apresentam sintomas de toxidez mais tardios do que plántulas provenientes de sementes da área de menor concentração deste íon (mina Sanga Negra).
1989
Porto,Maria Luiza
Contribuição para o conhecimento ecodendrométrico de matas ripárias da região Centro-Oeste brasileira
O estudo tem por escopo somar subsídios biológicos e dendrométrios com vistas à prática de manejo de rendimento sustentado em matas riparias (ciliares) da região Centro-Oeste brasileira. Dentre outros parâmetros, foram considerados o volume de madeira do fuste por hectare, incremento, número de árvores por classes de diâmetro e área basal. Nos 3 525 hectares estudados ocorrem 1 416 indivíduos arbóreos, ou seja, 402 indivíduos por hectares e 282 672 m³ de madeira.
1989
Heringer,Ezechias Paulo Paula,José Elias de
Uma nova espécie de Euterpe (Palmae - Arecoideae - Areceae) do Brasil
Euterpe espiritosantensis Fernandes é descrita e ilustrada a partir de coleções feitas no município de Santa Teresa, estado do Espírito Santo, sendo comparada com Euterpe edulis Martius, espécie dispersa nas florestas do leste do Brasil, com quem está relacionada. São feitas considerações sobre nomes vulgares, fenologia, ocorrência, habitat, usos e conservação.
1989
Fernandes,Helio de Queiroz Boudet
Composição florística da floresta semidecídua de altitude do Parque Municipal da Grota Funda (Atibaia - Estado de São Paulo)
Foi desenvolvido um estudo florístico no Parque Municipal da Grota Funda, município de Atibaia, estado de São Paulo (46º25'W e 23º10'S), uma região montanhosa situada entre 900 e 1 400m de altitude. O clima é caracterizado por duas estações: uma quente e úmida, de outubro a março, e uma seca e fria, de abril a agosto, com ocorrência comum de geadas. O solo arenoso apresenta baixa fertilidade, e elevada acidez superficial. A pesquisa foi desenvolvida de abril de 1987 a novembro de 1988, e foram coletadas e identificadas 415 espécies, sendo 362 dicotiledóneas, pertencentes a 84 famílias e 224 gêneros, e 53 monocotiledôneas, pertencentes a 15 famílias e 43 gêneros. A riqueza específica observada em Atibaia pode ser atribuída à diversidade de ambientes, à variação edáfica e à baixa perturbação observada na vegetação. Foi feita uma comparação com outros estudos florísticos em matas de altitude, sendo apresentada uma lista das espécies mais comuns nessas matas.
1989
Meira Neto,João Augusto Alves Bernacci,Luís Carlos Grombone,Maria Thereza Tamashiro,Jorge Yoshio Leitão Filho,Hermógenes de Freitas
Tratamento cirúrgico da "síndrome do roubo" em acesso vascular para hemodiálise com revascularização distal e ligadura arterial
OBJETIVO: O propósito do trabalho é apresentar o resultado do tratamento da "síndrome do roubo", sintomática em acesso vascular para hemodiálise, utilizando a técnica da revascularização distal com ligadura arterial. PACIENTES E MÉTODOS: No período de dezembro de 2003 a novembro de 2004, quatro pacientes que apresentaram síndrome do roubo sintomática em acesso vascular para hemodiálise foram submetidos à revascularização distal com ligadura arterial e acompanhados até dezembro de 2005. Os quatro pacientes apresentavam dor de repouso, e dois casos evoluíram para lesão trófica. RESULTADOS: Todos os casos apresentaram regressão dos sintomas, com cicatrização das lesões tróficas e manutenção do acesso vascular, que continuou sendo utilizado para realização de sessões de hemodiálise. CONCLUSÕES: Concluímos que, atualmente, o tratamento de escolha da síndrome do roubo sintomática é a revascularização distal com ligadura arterial, pois, além de tratar a isquemia do membro, mantém o acesso vascular funcionante.
2006
Linardi,Fábio Linardi,Felipe de Francisco Bevilacqua,José Luis Morad,José Francisco Moron Costa,José Augusto
Fatores predisponentes para amputação de membro inferior em pacientes diabéticos internados com pés ulcerados no estado de Sergipe
OBJETIVO: Determinar os fatores predisponentes para a amputação de membros inferiores nos doentes internados com diabetes melito e úlceras nos pés. MÉTODOS: Foram acompanhados os pacientes diabéticos com úlceras nos pés internados no período de 6 meses e analisadas as amputações nesses doentes em relação à idade, sexo, amputação prévia, número de ulcerações, tempo de diagnóstico do diabete, tempo de ulceração, tempo médio de internação, gravidade das lesões, presença de pulso. RESULTADOS: Verificou-se que 55% (44/80) dos doentes evoluíram para algum tipo de amputação de membros inferiores; a mediana das idades foi de 61 anos, porém a ocorrência de amputação foi significativamente maior na faixa etária dos 60 aos 90 anos (P = 0,03). Não se observou uma variação significativa da mediana do tempo de diagnóstico do diabetes, do tempo de ulceração e do tempo médio de internação em relação ao grupo de pacientes que foram amputados. Entretanto, as lesões mais graves, quando avaliadas pela classificação de Wagner (P <0,001) e pela ausência de detecção dos dois pulsos distais (P <0,001) dos membros inferiores, revelaram-se bastante significativas com relação ao desfecho de amputação. CONCLUSÃO: Foram considerados fatores predisponentes para a ocorrência de amputação nesses doentes a gravidade das lesões, a ausência de pulsos e as idades acima de 60 anos.
2006
Nunes,Marco Antonio Prado Resende,Karla Freire Castro,Aldemar Araújo Pitta,Guilherme Benjamin Brandão Figueiredo,Luis Francisco Poli de Miranda Jr.,Fausto
Profilaxia para tromboembolismo venoso em um hospital de ensino
OBJETIVO: Verificar se a profilaxia da trombose venosa profunda está sendo utilizada de maneira correta e rotineira em um hospital de ensino. MÉTODOS E CASUÍSTICA: Foi realizado um estudo transversal de pacientes internados em sete setores (enfermarias) do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (Hospital de Ensino), no período de agosto de 2004 a agosto de 2005. Para estratificação do risco de trombose venosa profunda de cada paciente, foram pesquisados fatores clínicos e cirúrgicos, segundo o protocolo preconizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. No período estudado, foram analisados 216 prontuários, dos quais 30 eram da cirurgia abdominal, 30 da cirurgia vascular, 30 da urologia, 31 da clínica médica, 31 da unidade de terapia intensiva, 31 da ortopedia e 33 da ginecologia/obstetrícia. RESULTADOS: Do total de pacientes, foi efetuada profilaxia para trombose venosa profunda em 57 (26%), sendo que, em 51 (89%), a execução foi de maneira correta e, em 6 (11%), não-preconizada. O método profilático mais utilizado foi o medicamentoso; 49 de 57 pacientes fizeram uso de heparina de baixo peso molecular. Também foi verificada a utilização de meias elásticas em cinco pacientes e deambulação precoce em sete. Já a compressão pneumática intermitente não foi utilizada em nenhum deles. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados e com base no protocolo, concluiu-se que, no período da pesquisa, a profilaxia para trombose venosa profunda, no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, foi executada rotineiramente e de forma adequada em apenas 23,6% (51 do total de 216 pacientes).
2006
Franco,Rafael de Melo Simezo,Victor Bortoleti,Rafael Rodrigo Braga,Elias Lobo Abrão,Ana Rita Linardi,Fábio Costa,José Augusto
Métodos físicos utilizados para oclusão de varizes dos membros inferiores
A terapia das varizes dos membros inferiores tem sido realizada classicamente por cirurgia e escleroterapia, sendo a escolha basicamente dependente do seu calibre. Entretanto, a associação de técnicas costuma ser uma necessidade para a obtenção de bons resultados. Os meios físicos surgiram no final da década de 50 e continuaram a progredir com grande diversidade quanto à natureza, princípio físico e efeitos. A complexidade tecnológica é bastante variável. Eletrocoagulação, laser, luz intensa pulsada, crioesclerose endovascular, ultra-som e microondas são meios físicos potencialmente viáveis para esta condição. Entretanto, com algumas exceções, pouco tem sido descrito fora dos centros de pesquisa, e a participação como opção terapêutica ainda necessita de uma melhor definição do papel. O artigo tem como objetivo descrever os métodos físicos empregados ou em estudo para a terapia de varizes.
2006
Araújo,Marcelo Velasco,Fermin de C. Garcia
Diagnóstico etiológico da trombose venosa profunda de repetição dos membros inferiores
No summary/description provided
2006
Lichtenfels,Eduardo Becker,Aline S. Pires,Vinicius C. Bonamigo,Telmo Pedro
Aneurisma de artéria poplítea com rotura e formação de pseudo-aneurisma
Paciente relatava história aguda de dor e edema em membro inferior direito há 5 dias, e a semiologia caracterizava pulsos poplíteos amplos e perfusão distal satisfatória. Exames laboratoriais mostraram insuficiência renal, e o exame de ultra-som duplex evidenciou um aneurisma de artéria poplítea à direita roto, com formação de pseudo-aneurisma e um aneurisma de artéria poplítea à esquerda. O paciente foi submetido à exploração cirúrgica por via de acesso posterior, sendo evidenciado pseudo-aneurisma secundário a aneurisma de artéria poplítea roto e realizada endoaneurismorrafia com interposição de veia. A evolução pós-operatória foi boa. A ruptura de um aneurisma de artéria poplítea é uma complicação rara, e apenas um relato de formação espontânea de pseudo-aneurisma foi encontrado na literatura.
2006
Barbato,Heraldo Antônio Cunha,Marcelo Tavares Clauzo,Alexandre Volpini Petisco,Ana Cláudia Gomes Rossi,Fabio Henrique Malheiros,Fernando Dagli Oliveira,Lannes Alberto Vasconcelos Izukawa,Nilo Mitsuru
Tratamento endovascular de pseudo-aneurisma da artéria subclávia em criança hemofílica
O uso de cateteres venosos centrais em pacientes hemofílicos é muito freqüente, devido às próprias características terapêuticas da doença. As complicações desses procedimentos, tais como pseudo-aneurisma, geralmente são mais graves nesses pacientes. A correção cirúrgica do pseudo-aneurisma que acomete a artéria subclávia constitui um dos maiores desafios da cirurgia vascular. Em pacientes hemofílicos, à dificuldade habitual de exposição cirúrgica somam-se os problemas de alteração no processo normal de coagulação. Como alternativa ao tratamento cirúrgico convencional, a utilização de técnicas endovasculares constitui uma solução segura e com bons resultados.
2006
Silva,Emanuella Galvão de Sales e Moreira,Ricardo Wagner da Costa Arcenio Neto,Elias Silva,Camila de Campos Zurstrassen,Charles Edouard Ribeiro,Flávio Roberto Cavalleiro de Macedo Barros,Orlando da Costa Burihan,Marcelo Calil Nasser,Felipe Ingrund,José Carlos Neser,Adnan
Diagnóstico etiológico da trombose venosa profunda de repetição dos membros inferiores
No summary/description provided
2006
Lichtenfels,Eduardo Becker,Aline S. Pires,Vinicius C. Bonamigo,Telmo Pedro
Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primárias
OBJETIVO: Avaliar o tratamento de varizes tronculares primárias por ecoescleroterapia com microespuma. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 25 membros de seis pacientes do sexo masculino e 19 do sexo feminino, com incompetência das veias safenas magna (21 membros) ou parva (quatro membros). Eles foram avaliados de acordo com a classificação clínica, etiológica, anatômica e fisiopatológica (CEAP) e classificados nos graus C³ (10 membros), C4 (seis membros), C5 (cinco membros) e C6 (quatro membros). A microespuma (5 ml), preparada pela mistura de 1 ml de polidocanol a 3% e 5 ml de ar, era injetada na veia do paciente, em posição de Trendelenburg, com monitoração por ultra-sonografia com Doppler colorido. Os membros eram enfaixados com atadura inelástica por 3 dias; depois disso, os pacientes usavam meias elásticas, 30-40 mmHg, 3/4 ou 7/8, durante 3 meses. A eficiência do tratamento foi avaliada pelo escore clínico da classificação CEAP para dor, edema e claudicação e pelas alterações ultra-sonográficas 12 meses depois. Os escores clínicos antes e depois do tratamento foram comparados pelo teste de Wilcoxon. RESULTADOS: Houve diminuição significante nos escores clínicos (P < 0,05) e sucesso terapêutico, com oclusão total e recanalização parcial sem refluxo, em 84% dos casos. Do total, 16% dos casos apresentaram recanalização parcial, com refluxo, ou recanalização completa. CONCLUSÃO: A ecoescleroterapia, método simples, de baixo custo, que dispensa internação e anestesia, mostrou ser promissora no tratamento de varizes tronculares primárias.
2006
Figueiredo,Marcondes Araújo,Salustiano Pereira de Penha-Silva,Nilson
Tratamento de varizes com laser endovenoso: estudo prospectivo com seguimento de 39 meses
OBJETIVO: Avaliar os resultados da terapêutica endovenosa com laser no tratamento de varizes primárias. PACIENTES E MÉTODO: No período compreendido entre julho de 2001 e setembro de 2004 (39 meses), 253 pacientes (417 membros) foram tratados ambulatorialmente com laser de diodo de 810 e 980-nm, com energia liberada endovenosamente através de fibra óptica introduzida por punção guiada por eco-Doppler. Foi utilizada anestesia por infiltração intumescente perivasal com solução de lidocaína a 0,2% (50-150 ml). A potência e duração do pulso foram determinadas pelo diâmetro da veia. Os controles foram realizados com eco-Doppler aos 7 dias, 1 mês, 3 meses, 6 meses, 1 ano e, a seguir, anualmente, para avaliar a eficácia do tratamento e os efeitos adversos. RESULTADOS: A oclusão primária da veia safena magna foi obtida em 405 dos 417 membros (97,1%) tratados. Houve reintervenção em 12 casos (2,9%), com sucesso. O tempo médio de observação foi de 18 meses, e, nesse período, a taxa de recidiva global de varizes foi de 7,4%, sendo 6,3% (26 membros) veias colaterais tributárias da crossa e 1,2% (cinco membros) com recanalização da safena magna. Todas as recorrências ocorreram entre o terceiro e o 12º mês. Os efeitos indesejáveis mais freqüentes foram: equimoses (60,6%); dor suportável durante o procedimento (16,1%); hematomas (5,5%); flebite em colaterais não-tratadas (3,4%); hiperpigmentação (2,9%); e parestesia transitória (3,4%). Nenhum caso de tromboflebite da safena magna foi observado. Não houve nenhum caso de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar. CONCLUSÃO: O tratamento endovenoso de varizes com laser, conforme descrito, foi eficaz para ocluir a safena magna e seus principais ramos, com efeitos adversos autolimitados e com recorrência inferior a 8% no período de seguimento.
2006
Viarengo,Luiz Marcelo Aiello Meirelles,Guilherme Vieira Potério Filho,João
Complicações da terapia anticoagulante com warfarina em pacientes com doença vascular periférica: estudo coorte prospectivo
OBJETIVO: Estudar prospectivamente a freqüência de complicações em pacientes tratados com warfarina e acompanhados no Ambulatório de Anticoagulação da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista. MÉTODOS: Pacientes sorteados entre os agendados para consulta de junho de 2002 a fevereiro de 2004. Na primeira consulta, foi preenchida ficha com dados de identificação e clínicos. A cada retorno, ou quando o paciente procurou o hospital por intercorrência, foi preenchida ficha com a razão normatizada internacional, existência e tipo de intercorrência e condições de uso dos antagonistas da vitamina K. RESULTADOS: Foram acompanhados 136 pacientes (61 homens e 75 mulheres), 99 com tromboembolismo venoso e 37 com doença arterial; 59 pacientes eram de Botucatu, e 77, de outros municípios. Foram registradas 30 intercorrências: nove não relacionadas ao uso da warfarina e 21 complicações hemorrágicas (38,8 por 100 pacientes/ano). Uma hematêmese foi considerada grave (1,9 por 100 pacientes/ano). As demais foram consideradas moderadas ou leves. Não houve óbitos, hemorragia intracraniana ou necrose cutânea. A única associação significante foi da freqüência de hemorragia com nível médio de razão normatizada internacional. CONCLUSÃO: Nossos resultados mostram a viabilidade desse tratamento em pacientes vasculares em nosso meio, mesmo em população de baixo nível socioeconômico, quando tratados em ambulatório especializado.
2006
Santos,Fernada Cardoso Maffei,Francisco Humberto de Abreu Carvalho,Lidia Raquel de Tomazini-Santos,Izolete Aparecida Gianini,Mariangela Sobreira,Marcone Lima Arbex,Paulo Eduardo Mórbio,Ana Paula
Aspectos cirúrgicos dos aneurismas isolados das artérias ilíacas
OBJETIVO: Discorrer sobre os aspectos clínicos e o tratamento cirúrgico de uma série de casos de aneurismas isolados das artérias ilíacas. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os dados protocolados e os prontuários de 12 pacientes com diagnóstico de aneurisma isolado das artérias ilíacas, operados no Departamento de Cirurgia da Santa Casa de São Paulo, no período de novembro de 1999 a fevereiro de 2003. RESULTADOS: A freqüência do aneurisma isolado das artérias ilíacas foi de 1,5% dos aneurismas abdominais operados no período do estudo. A faixa etária variou entre 56 e 80 anos, 33% dos doentes apresentavam aneurisma bilateral, e os diâmetros dos aneurismas variaram entre 2,0 e 8,5 cm. Em 83% dos casos, os pacientes encontravam-se sintomáticos no momento do tratamento. Em nenhum dos casos o aneurisma se encontrava roto. A via de acesso utilizada nos aneurismas unilaterais foi a extraperitoneal homolateral à dilatação e, nos aneurismas bilaterais, a transperitoneal, longitudinal ou transversa. Não dissecamos o segmento posterior das artérias ilíacas para clampeamento, para evitar a ocorrência de lesão venosa intra-operatória. Não observamos mortalidade no período peroperatório. Em todos os casos, preservamos pelo menos uma artéria ilíaca interna. CONCLUSÃO: A via de acesso para os aneurismas isolados das artérias ilíacas deve ser individualizada. A preservação de pelo menos uma artéria ilíaca interna constitui uma regra a ser observada, bem como deve-se evitar a dissecção circunferencial das artérias ilíacas no intra-operatório.
2006
Carvalho,Aquiles Tadashi Ywata de Prado,Vanessa Guedes Neto,Henrique Jorge Caffaro,Roberto Augusto
Utilização de células-tronco de medula óssea para tratamento de isquemia crítica de membro inferior
Relatamos o caso de um paciente masculino de 49 anos, portador de oclusão embólica de todas as artérias da perna esquerda. Após múltiplas e fracassadas tentativas de revascularização e, também, simpatectomia lombar em outros serviços, chegou a nós com indicação de amputação no nível de perna. Propusemos o implante de células-tronco autógenas de medula óssea na panturrilha. Obteve-se um excelente resultado, com a supressão da dor em repouso, melhora da hipotermia e palidez, elevação do índice tornozelo/braço, da velocidade sistólica de pico, dos índices cintilográficos e angiográficos e sensível melhora na granulação no local da amputação do quarto e quinto pododáctilo.
2006
Araújo,José Dalmo de Araújo Filho,José Dalmo de Ciorlin,Emerson Greco,Oswaldo Tadeu Ardito,Roberto Vito Ruiz,Lílian Piron Ruiz,Milton Artur