RCAAP Repository

Fatores de risco para mortalidade hospitalar no implante de prótese valvar mecânica

INTRODUÇÃO: A identificação dos fatores de risco pré-operatórios na cirurgia valvar visa à melhoria do resultado cirúrgico por meio da neutralização de fatores relacionados à mortalidade aumentada. Este estudo tem por objetivo identificar fatores de risco para mortalidade hospitalar em pacientes submetidos a implante de prótese valvar mecânica. MÉTODOS: Estudo prospectivo com aquisição retrospectiva de dados com 335 pacientes consecutivamente submetidos ao implante de prótese mecânica St Jude Medical, entre dezembro de 1994 e setembro de 2005, no Instituto de Cardiologia do RS, sendo 158 aórticos, 146 mitrais e 31 mitro-aórticos. Foi analisada a relação da mortalidade hospitalar com características demográficas e operatórias dos pacientes: sexo, idade, índice de massa corporal, classe funcional (NYHA), fração de ejeção, lesão valvar, hipertensão arterial sistêmica, diabete melito, creatinina, arritmia cardíaca, cirurgia cardíaca prévia, revascularização miocárdica, plastia tricúspide concomitante e caráter da cirurgia (eletivo, de urgência ou de emergência). Utilizada regressão logística para identificar os fatores de risco e quantificada sua influência pelo cálculo de odds-ratio. RESULTADOS: Ocorreram 13 (3,88%) óbitos hospitalares. Características relacionadas à mortalidade aumentada foram creatinina sérica (P<0,05), fração de ejeção < 30% (P<0,001), lesão valvar mitral (P<0,05), revascularização miocárdica (P<0,01), cirurgia cardíaca prévia (P<0,01) e reoperação (P<0,01). Odds ratio aumentado ocorreu para cirurgia cardíaca prévia (5,36; IC 95% 0,94-30,56), revascularização combinada (5,28; IC 95% 1,51-18,36), reoperação valvar (4,69; IC 95% 0,93-23,57) e anuloplastia tricúspide associada (3,72; IC 95% 0,75-18,30). CONCLUSÃO: A mortalidade observada encontra-se dentro dos parâmetros encontrados na literatura, com identificação de fatores reconhecidos cuja neutralização, mediante modificações na indicação cirúrgica e conduta médica, poderá permitir redução do risco

Year

2009

Creators

De Bacco,Mateus W Sartori,Ana Paula Sant'Anna,João Ricardo Michelin Santos,Marisa F Prates,Paulo Roberto Kalil,Renato A. K Nesralla,Ivo A

Uso tópico de agente antifibrinolítico na redução do sangramento após revascularização cirúrgica do miocárdio

OBJETIVO: Verificar o efeito do uso tópico do ácido epsilon-aminocapróico (AEAC), aplicado na cavidade pericárdica, na redução do sangramento e necessidade de transfusão sanguínea no pós-operatório de revascularização cirúrgica do miocárdio. MÉTODOS: Entre outubro de 2007 e outubro de 2008, 53 pacientes da mesma instituição foram alocados em um estudo prospectivo, randomizado e duplo-cego. Foram selecionados portadores de insuficiência coronariana crônica com indicação para revascularização cirúrgica do miocárdio. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo AEAC e grupo Placebo, comparados de acordo com as características clínicas, demográficas e variáveis operatórias. Foram avaliados o volume de sangramento pelos drenos, a necessidade de transfusão e os níveis de hemoglobina e hematócrito de pós-operatório. RESULTADOS: O sangramento pós-operatório pelos drenos nas primeiras 24 horas (grupo AEAC 154,66±74,64 x grupo placebo 220,21±136,42 ml; P=0,031) foi menor no grupo AEAC, porém, em 48 horas (grupo AEAC 259,14±420,07 x grupo placebo 141,67±142,58 ml; P=0,197) e a perda acumulada até a retirada dos drenos (grupo AEAC 832,07±576,86 x grupo placebo 827,50±434,12 ml; P=0,975) não apresentou diferença estatística significante. Houve menor necessidade de transfusão no grupo AEAC, com diferença estatística significante (grupo AEAC 185,90±342,07 x grupo placebo 439,42±349,07 ml; P=0,016). Os valores de hemoglobina (grupo AEAC 9,18±0,92 x grupo placebo 8,85±1,48 g/dL; P=0,331) e hematócrito (grupo AEAC 28,15±3,35 x grupo placebo 26,67±4,15%; P=0,162) não mostraram diferença estatística significante na comparação entre os grupos. CONCLUSÕES: O uso tópico do ácido epsilon-aminocapróico apresentou efeito favorável na redução do sangramento nas primeiras 24 horas de pós-operatório e na necessidade de transfusão sanguínea após revascularização cirúrgica do miocárdio. Trabalhos adicionais com maior número de pacientes serão necessários para confirmar estes resultados

Year

2009

Creators

Breda,João Roberto Gurian,Danilo Bortoloto Breda,Ana Silvia Castaldi Ragognetti Meneghine,Adriano Freitas,Andréa Cristina de Oliveira Luongo,Leandro Mattos Abreu,Luiz Carlos de Pires,Adilson Casemiro

Resultados do tratamento cirúrgico da coarctação de aorta em adultos

OBJETIVO: Reportar a experiência no tratamento cirúrgico da coarctação da aorta (CoAo) em pacientes adultos, avaliando os resultados imediatos e a médio prazo. MÉTODOS: Entre janeiro de 1987 e março de 2000, 50 pacientes consecutivos adultos foram submetidos a tratamento cirúrgico da coarctação de aorta, por toracotomia lateral esquerda. Destes, 42 (84%) eram hipertensos, com pressão arterial sistólica média de 170,6 mmHg (125-220 mmHg). O gradiente médio no local da coarctação era de 51,4 mmHg (18-123 mmHg). A abordagem de doenças cardiovasculares associadas não foi realizada no mesmo tempo cirúrgico, com exceção de dois casos de persistência do canal arterial (PCA). Ressecção da CoAo e anastomose término-terminal foi realizada em 20 (40%) pacientes, ampliação da área de CoAo com retalho de pericárdio bovino em 22 (44%) e interposição de um tubo sintético em oito (16%). RESULTADOS: A morbidade operatória foi baixa, ocorrendo apenas uma reoperação por sangramento; a ocorrência mais frequente nas primeiras horas de pós-operatório foi hipertensão, observada em 98% dos pacientes, controlada com medicamentos endovenosos. Não houve óbito hospitalar. O gradiente residual médio foi de 18,7 mmHg (8-33 mmHg). O tempo médio de internação hospitalar foi de 9,5 dias (5-30 dias). O tempo médio de seguimento foi de 46,8 meses (1145 meses) em 45 (91,8%) pacientes; destes, 41 (91,1%) encontravam-se normotensos, sendo que 75,6% sem medicamentos. Em 93,3% dos pacientes, não ocorreram sintomas de qualquer natureza. Quatro pacientes foram reoperados neste período (um para implante de marca-passo definitivo, dois para troca valvar, e outro por endocardite), ocorrendo um óbito tardio por endocardite e sepse. CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico da CoAo, mesmo em pacientes adultos, impõe-se como método terapêutico eficaz, nesta série, independentemente da técnica cirúrgica utilizada, com baixa morbidade e mortalidade, e sobretudo reduzindo os níveis pressóricos a curto e médio prazos

Year

2009

Creators

Jatene,Marcelo Biscegli Abuchaim,Décio Cavalet Soares Oliveira Junior,José de Lima Riso,Arlindo Tanamati,Carla Miura,Nana Lopes,Antonio Augusto Barbero-Marcial,Miguel L

Redução anular intermitente com plastia de Alfieri no tratamento da insuficiência mitral em crianças: resultados iniciais

OBJETIVO: A insuficiência mitral com indicação cirúrgica na faixa etária pediátrica deve ser tratada por meio de plastia sempre que possível, evitando-se os inconvenientes da substituição valvar. O objetivo deste trabalho é propor técnica de plastia mitral baseada em abordagem funcional e anatômica. MÉTODOS: Durante período de 13 meses, foram operadas oito crianças (idade de 2 a 12 anos, média de 6,37 ± 3,66 anos) portadoras de insuficiência mitral com realização de anuloplastia anterior e posterior de forma intermitente, associadas à plastia de Alfieri (passagem de ponto entre as cúspides no ponto de maior regurgitação, formando valva mitral biorificial). RESULTADOS: Não houve óbito nesta série. Ecocardiografia de controle pós-operatório foi realizada em todos os pacientes, com insuficiência mitral discreta em três pacientes, e sem evidência de insuficiência em cinco pacientes. O tempo de permanência em unidade de terapia intensiva variou de 2 a 4 dias (2,5 ± 0,75), e o tempo de internação hospitalar variou de 5 a 8 dias (6,37 ± 1,06). CONCLUSÃO: Apesar do tamanho limitado da amostra, a opção proposta revelou-se eficaz na avaliação imediata do tratamento da insuficiência mitral isolada em crianças. O acompanhamento dos pacientes faz-se necessário para avaliação dos resultados em longo prazo

Year

2009

Creators

Dalva,Moise Bichara,Grace Caroline Van Leeuwen Cunha Filho,Carlos Edson Campos Carneiro,Gustavo Fernandes Saliba,Gustavo Niankowsky Camacho,José Arteaga Zárate,José Viera Límaco,Renán Prado

Efeitos de orientações fisioterapêuticas sobre a ansiedade de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica

INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização é uma opção de tratamento para as doenças cardiovasculares, sendo que os indivíduos a esta submetidos podem sofrer quadros de ansiedade pré-operatória. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é verificar os efeitos de orientações fisioterapêuticas sobre o nível de ansiedade em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado, com amostra composta por 51 indivíduos, sendo 27 do grupo controle e 24 de intervenção, nos quais foram avaliados os níveis de ansiedade (Escala de Beck) e dor (Escala Análogo Visual), nos períodos pré e pós-operatório, sendo que somente o grupo intervenção recebeu orientações sobre os procedimentos cirúrgicos e exercícios ventilatórios. Para análise dos dados foram utilizados os testes de Wilcoxon, Mann-Whitney e Spearman. RESULTADOS: Observaram-se escores de ansiedade mais baixos nos pacientes que receberam a intervenção antes da cirurgia (9,6 ± 7,2 versus 13,4 ± 5,9, P=0,02). No grupo controle, a diferença entre os escores de ansiedade antes e após a cirurgia foi significativa (P=0,003). Os indivíduos do sexo feminino apresentaram-se mais ansiosos no pré-operatório comparados aos do sexo masculino (P=0,058). Verificou-se também relação entre o tempo de permanência no hospital e ansiedade pós-operatória (P=0,05), sendo que os indivíduos mais ansiosos permaneceram internados por maior período de tempo. CONCLUSÃO: Pacientes orientados e instruídos, quanto a exercícios ventilatórios fisioterapêuticos e rotinas hospitalares, tiveram menores níveis de ansiedade no pré-operatório, quando comparados ao grupo controle. Entretanto, no período pós-operatório, ambos os grupos tiveram seus níveis de ansiedade reduzidos, sem diferença significativa entre eles

Year

2009

Creators

Garbossa,Aline Maldaner,Emília Mortari,Daiana Moreira Biasi,Janaína Leguisamo,Camila Pereira

Influência do veículo na eficácia da reposição de potássio em ratos hipocalêmicos

INTRODUÇÃO: Pacientes após cirurgia cardíaca são comumente tratados com diuréticos para controle de volume plasmático. A preocupação de distúrbios hipocalêmicos em adultos antes, durante ou após a cirurgia já foi ressaltada anteriormente, visto o risco de arritmias cardíacas. Clinicamente, a diluição da solução de potássio (K+) para administração por via intravenosa, em situações que requerem a sua reposição é realizada utilizando-se soro fisiológico (SF) ao invés de soro glicosado 5% (SG5%), possivelmente em vista de poder ocorrer estimulação da secreção de insulina, que interferiria sobre a qualidade da reposição de K+. Porém, não está comprovado experimentalmente se o SF e SG5% poderiam realmente interferir na qualidade da reposição de potássio em ratos com hipocalemia. OBJETIVO: Analisar a influência da reposição de K+ diluído em diferentes veículos sobre as concentrações plasmáticas de K+([K+]p) em ratos submetidos a hipocalemia induzida por furosemida. MÉTODOS: Ratos Wistar adultos foram divididos em quatro grupos: K++SF, K++SG, SF e SG. Foi realizada a canulação da veia jugular para reposição e da veia femoral para coleta de sangue. O diurético furosemida na dose de 50mg/kg foi usado para induzir hipocalemia, foi analisado nível plasmático de potássio 24 h antes da injeção de furosemida, 24 h pós-indução e 30 minutos pós-reposição. RESULTADOS: Os níveis da [K+] pós-injeção de furosemida sofreram redução, comparado aos valores basais (pré-furosemida) em todos os grupos. Entretanto, os níveis [K+] retornaram aos valores basais tanto nos grupos que receberam K++SF ou K++SG, o que não foi observado nos grupos que receberam apenas SF e SG. Quanto ao Na+ plasmático, somente o grupo K+SF apresentou aumento após reposição. CONCLUSÃO: A reposição de K+ diluído tanto em SF quanto SG parece não afetar a qualidade da reposição de K+ plasmático em ratos

Year

2009

Creators

Petenusso,Márcio Valenti,Vitor Engrácia Abreu,Luiz Carlos de Colombari,Eduardo Fonseca,Fernando Luiz Affonso Sato,Monica Akemi

Aprotinina preserva plaquetas em crianças com cardiopatia congênita acianogênica operadas com circulação extracorpórea?

OBJETIVO: Avaliação dos efeitos hemostáticos e plaquetários em crianças submetidas a correção de cardiopatias congênitas acianogênicas com circulação extracorpórea que receberam aprotinina. MÉTODOS: Estudo prospectivo randomizado em crianças de 30 dias a 4 anos de idade, submetidas a correção de cardiopatia congênita acianogênica, com circulação extracorpórea (CEC) e divididas em dois grupos, um denominado Controle (n=9) e o outro, Aprotinina (n=10). Neste, a droga foi administrada antes e durante a CEC. A disfunção hemostática foi analisada por marcadores clínicos e bioquímicos. Foram consideradas significantes as diferenças com P<0,05. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto às variáveis demográficas e intra-operatórias, exceto por maior hemodiluição no Grupo Aprotinina. Não houve benefício quanto aos tempos de ventilação pulmonar mecânica, permanência no centro de terapia intensiva pediátrica e hospitalar, nem quanto ao uso de inotrópicos e função renal. Ocorreu preservação da concentração plaquetária com a Aprotinina, enquanto no grupo Controle houve plaquetopenia desde o início da CEC. As perdas sanguíneas foram semelhantes nos dois grupos. Não houve complicações com o uso da Aprotinina. CONCLUSÃO: A Aprotinina preservou quantitativamente as plaquetas em crianças com cardiopatia congênita acianogênica

Year

2009

Creators

Ferreira,Cesar Augusto Vicente,Walter Villela de Andrade Évora,Paulo Roberto Barbosa Rodrigues,Alfredo José Klamt,Jyrson Guilherme Carlotti,Ana Paula de Carvalho Panzeli Carmona,Fábio Manso,Paulo Henrique

Identificação de um método estatístico como instrumento da qualidade: tempo da presença do doente na sala de operação

OBJETIVO: Identificar um método estatístico que expresse o tempo da presença do doente na sala de operação e construir a "matriz de relação" de otimização deste tempo, o tempo exato e real da operação. MÉTODOS: A análise de sobrevivência e o estimador de Kaplan-Meier permitiram calcular as curvas de sobrevivência para os diferentes tempos e a "matriz de relação" com 10 hipóteses para auxiliar na escolha da nova operação. A amostra aleatória simples de 71 indivíduos, das operações eletivas de adultos da Cirurgia Cardíaca/Hospital de Clínicas/UNICAMP, no ano 2008, no nível de confiança de 95%. RESULTADOS: Os tempos das operações em média sobram em um intervalo de 140 a 200 minutos e excedem de 5 a 90 minutos. No geral, realizou-se em média diariamente uma operação dentro de 520 minutos, para um tempo disponível de 720 minutos. CONCLUSÃO: 1) Com o tempo máximo disponível de 720 minutos não é possível realizar operação, a não ser utilizando da "matriz de relação", sendo que o tempo máximo disponível varia entre 660 e 690 minutos, considerando-se intervalo de limpeza da sala. 2) O tempo do doente na sala de operação tem nele incluso o tempo de aprendizado pelo aluno, em um hospital escola, universitário. 3) Ao otimizar o tempo, mais doentes serão beneficiados, acarretando diminuição da fila de espera para novas operações. 4) A "matriz" de relação permite visualizar, opinar e decidir mediante várias hipóteses, resultando em melhor tomada de decisão

Year

2009

Creators

Aranha,Guiomar Terezinha Carvalho Vieira,Reinaldo Wilson Oliveira,Pedro Paulo Martins de Petrucci Junior,Orlando Benze,Benedito Galvão Silveira Filho,Lindemberg da Mota Vilarinho,Karlos Alexandre de Souza Campos,Lívia Paschoalino de

Papel da eletroanalgesia na função respiratória de pacientes submetidos à operação de revascularização do miocárdio

OBJETIVO: Avaliar a eletroanalgesia como método eficaz na diminuição da dor e consequente melhora da capacidade pulmonar em pacientes submetidos a operação de revascularização do miocárdio. MÉTODOS: No período de um ano foram estudados 30 pacientes submetidos a operação para tratamento da doença coronariana isquêmica. Após a randomização, 15 pacientes foram alocados no grupo estudo (que receberam eletroanalgesia) e 15 pacientes no grupo controle (placebo). No pré-operatório todos os doentes foram entrevistados e realizaram espirometria. Do primeiro ao quinto dia de pós-operatório foram realizadas duas aplicações diárias de eletroanalgesia ou de corrente placebo, conforme o grupo em que o paciente estivesse alocado, e no quinto dia, nova espirometria. RESULTADOS: Todos os pacientes evoluíram satisfatoriamente, sem complicações inerentes à operação de revascularização do miocárdio. Verificou-se que a cirurgia reduziu os valores espirométricos de ambos os grupos (P= 0,00). Os resultados encontrados demonstraram também redução nos níveis de dor no grupo estudo quando comparado ao grupo controle. Este por sua vez não repercutiu em melhora da função pulmonar como resultado da aplicação da TENS quando comparado ao grupo controle (P>0,05). CONCLUSÃO: O grupo que realizou eletroanalgesia apresentou redução da intensidade da dor pós-operatória o que não implicou, contudo, na melhora da função respiratória de tais pacientes

Year

2009

Creators

Luchesa,Cesar Antonio Greca,Fernando Hintz Guarita-Souza,Luiz César Santos,José Luiz Verde dos Aquim,Esperidião Elias

Importância da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica

Complicações no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica são freqüentes, destacando-se a atelectasia e a pneumonia. A fisioterapia contribui significativamente no tratamento destas complicações. Desta forma, este estudo buscou agrupar e atualizar os conhecimentos da atuação fisioterapêutica no pré-operatório e nas complicações pulmonares do pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica. Observou-se a eficácia do tratamento fisioterapêutico por meio de diferentes técnicas específicas e a necessidade do desenvolvimento de novas pesquisas

Year

2009

Creators

Cavenaghi,Simone Moura,Silvia Cristina Garcia de Silva,Thalis Henrique da Venturinelli,Talita Daniela Marino,Lais Helena Carvalho Lamari,Neuseli Marino

Revascularização da artéria coronária direita com enxerto venoso coronária-coronária

OBJETIVO: Descrever a experiência do Serviço de Cirurgia Cardiovascular da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC com a revascularização do miocárdio com ponte coronária-coronária. MÉTODOS: Foram analisados quatro pacientes submetidos a operação com ponte coronária-coronária, todos sem circulação extracorpórea. Em todos os casos, foi realizada ponte coronária-coronária na artéria coronária direita exclusivamente, utilizando segmento da veia safena magna. RESULTADOS: Não houve nenhuma intercorrência intra ou pós-operatória. O tempo de seguimento variou de 3 a 5 anos. Apenas um dos pacientes apresentou angina após quatro anos da operação, sendo submetido a cinecoronariografia, que demonstrou ponte coronária-coronária livre de lesões. CONCLUSÃO: A ponte coronária-coronária constitui opção viável e satisfatória para pacientes submetidos à revascularização do miocárdio

Year

2009

Creators

Freitas,Andrea Cristina Oliveira Saporito,Wladmir Faustino Donelli,Luis Antonio Breda,João Roberto Machado,Leandro Neves Horiuti,Louise Pires,Adilson Casemiro

Artéria axilar na instalação de circulação extracorpórea: indicações e resultados

OBJETIVO: Estudar as indicações e os resultados da artéria axilar na instalação de circulação extracorpórea. MÉTODOS: Entre janeiro de 2005 e dezembro de 2008, a artéria axilar foi utilizada em 48 pacientes submetidos a cirurgia cardiovascular. A idade média foi 62 ± 11 anos e 33 (69%) pacientes eram do sexo masculino. A artéria axilar foi abordada por incisão infraclavicular e a cânula introduzida no tubo de Dacron de 8 milímetros suturado nos bordos da artéria. RESULTADOS: As indicações foram calcificação da aorta (N=18, 38%), dissecção da aorta (N=15, 31%), aneurisma da aorta ascendente e/ou arco aórtico (N=11, 23%) e prévio a reesternotomia (N=4, 8%). A presença de calcificação da aorta levou mais frequentemente à mudança de tática intra-operatória do que as outras indicações (100% versus 10%, P<0,0001) que seguiram o planejamento cirúrgico pré-operatório. A condução da circulação extracorpórea (parada circulatória total em 55% e convencional no restante) transcorreu sem problemas em todos os casos, exceto um (taxa de sucesso de 98%) em decorrência de estenose do tronco braquiocefálico não diagnosticada previamente. Complicação local se limitou a linfocele em três (6,2%) pacientes. CONCLUSÕES: A artéria axilar é uma alternativa à impossibilidade de canulação da aorta ascendente na instalação de circulação extracorpórea. O tipo de indicação do uso da artéria axilar pode determinar mudanças intra-operatórias do planejamento cirúrgico

Year

2009

Creators

Atik,Fernando A Faber,Cristiano N Corso,Ricardo B Santos,Mateus de Souza Michelette,Karina Pereira Barros,Maria Regina Caneo,Luiz Fernando

Transplante cardíaco em amiloidose primária

A amiloidose cardíaca é doença altamente limitante da sobrevida, por morte súbita na maioria dos pacientes. Pela agressão contra outros órgãos, particularmente rins e sistema nervoso central, o transplante cardíaco tem sido opção questionável, face à escassez de órgãos. O objetivo é relatar a evolução, com sobrevivência de 7 anos, da paciente após transplante cardíaco por amiloidose, em boas condições. Um ano após o transplante cardíaco, houve indicação de transplante renal, também pela agressão da doença. Esta paciente contrasta com outros três pacientes de nosso serviço que foram a óbito, ainda na fase de avaliação. Apesar de sua natureza multisistêmica, a amiloidose cardíaca pode, em pacientes selecionados, justificar o transplante cardíaco, pela gravidade do seu potencial evolutivo após o início dos sintomas

Year

2009

Creators

Baumgratz,José Francisco Vila,José Henrique Andrade Guilhen,Claudia Jesus Fonseca,Luciana da Leite,Weverton Ferreira D'Andretta,Carlos Tângari Junior,Américo Silva,José Pedro da

Dilatações gigantes das artérias coronárias em paciente assintomático

Um caso de dilatação gigante de artérias coronárias é apresentado, com revisão da literatura sobre o assunto, e discussão sobre como abordar esses pacientes

Year

2009

Creators

Carvalho,Enisa de Miranda de Freitas Salerno,Tomas A Coy,Kevin

Tratamento clínico de endocardite em prótese valvar complicada por abscesso para-protético

O presente artigo relata o caso de um paciente do sexo masculino, 44 anos, com endocardite em prótese aórtica complicada por abscesso para-protético. Evoluiu com melhora do processo infeccioso apenas com o tratamento clínico. História prévia de doença reumática, submetido a três cirurgias cardíacas para troca valvar por disfunção de prótese e endocardite prévia. Neste relato de caso, discutiremos as características principais do abscesso para-protético como complicação de endocardite

Year

2009

Creators

Nunes,Maria do Carmo Pereira Gelape,Claudio Leo Barbosa,Felipe Batista Lima Leduc,Luciano Ribeiro Araújo,Christiano Gonçalves de Chalup,Lucas Fabel Nicoliello,Marcela Ferreira Ferrari,Teresa Cristina Abreu

Correção total de tetralogia de Fallot em criança com agenesia da artéria pulmonar esquerda

No summary/description provided

Year

2009

Creators

Avona,Fabiana Nakamura Kozak,Ana Carolina Leiroz Ferreira Botelho Maisano Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino

Defeito do septo atrioventricular associado à tetralogia de Fallot em paciente com síndrome de Down

No summary/description provided

Year

2009

Creators

Jacob,Maria Fernanda Ferrari Balthazar De Marchi,Carlos Henrique Croti,Ulisses Alexandre Braile,Domingo Marcolino

Plastia valvar mitral minimamente invasiva videoassistida: abordagem periareolar

No summary/description provided

Year

2009

Creators

Poffo,Robinson Pope,Renato Bastos Toschi,Alisson Parrilha Mokross,Cláudio Alexandre

Fatores de risco para lesão renal aguda após cirurgia cardíaca

OBJETIVO: Identificar fatores de risco associados à lesão renal aguda em pacientes com níveis séricos normais de creatinina sérica que foram submetidos à revascularização cirúrgica do miocárdio e/ou cirurgia valvar. MÉTODOS: Os dados de uma coorte de 769 pacientes foram analisados utilizando análise bivariável e regressão logística binária. RESULTADOS: Trezentos e oitenta e um pacientes foram submetidos à revascularização isolada, 339 a cirurgia valvar e 49 a ambas. Quarenta e seis por cento dos pacientes eram do sexo feminino e a idade média foi 57 ± 14 anos. Setenta e oito (10%) pacientes apresentavam disfunção renal no pósoperatório, 23% destes necessitaram hemodiálise. A mortalidade geral foi 10%. A mortalidade para pacientes com disfunção renal pós-operatória foi de 40% (versus 7%, P <0,001), 29% para aqueles que não precisam diálise e 67% para aqueles que necessitaram de diálise (P = 0,004). Os fatores de risco independentes identificados foram: idade (P <0,000, OR: 1,056), insuficiência cardíaca congestiva (P = 0,091, OR: 2,238), DPOC (P = 0,003, OR: 4,111), endocardite (P = 0,001, OR: 12,140, infarto do miocárdio < 30 dias (P = 0,015, OR: 4,205), cirurgia valvar (P = 0,016, OR: 2,137), tempo de circulação extracorpórea > 120 minutos (P = 0,001, OR: 7,040), doença arterial periférica (P = 0,107, 2,296). CONCLUSÃO: A disfunção renal foi a disfunção orgânica pós-operatória mais frequente em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio e/ou cirurgia valvar e idade, presença de insuficiência cardíaca, DPOC, endocardite, infarto do miocárdio < 30 dias, doença arterial periférica, cirurgia valvar e tempo de circulação extracorpórea > 120 minutos foram os fatores de risco independentemente associados à lesão renal aguda.

Year

2009

Creators

Rodrigues,Alfredo José Evora,Paulo Roberto Barbosa Bassetto,Solange Alves Júnior,Lafaiete Scorzoni Filho,Adilson Araújo,Wesley Ferreira Vicente,Walter Vilella Andrade

Nova técnica: operação de Norwood com perfusão regional cerebral e coronariana

OBJETIVO: Avaliar o resultado imediato da operação de Norwood modificado com nova técnica de perfusão regional cerebral (PRCeA) anterógrada associado a perfusão regional coronariana (PRCoR) retrógrada em substituição à parada circulatória total com hipotermia profunda em crianças portadoras da Síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE) com aorta ascendente extremamente hipoplásica (AH). MÉTODOS: No período de dezembro de 2006 a fevereiro de 2008, a operação de Norwood modificado com tubo entre o ventrículo direito e as artérias pulmonares ou shunt tipo Sano foi realizada em oito crianças portadoras de SHCE e aorta ascendente com diâmetro inferior a 3 mm, (quatro do sexo masculino e quatro do sexo feminino) com idade média de 9,2 dias (variando de 1 a 29 dias) e peso médio de 3,3 kg (variando de 2,7 a 3,8 kg). Utilizada CEC e hipotermia a 25ºC com duas cânulas venosas e anastomose de um enxerto de politetrafluoretileno com a artéria inominada utilizado como linha arterial e para PRCeA. A PRCoR foi realizada por meio de um desvio na linha arterial e colocação de um cateter na aorta ascendente. Foram analisados o resultado cirúrgico imediato e a presença de alterações neurológicas nesse período. RESULTADOS: O resultado cirúrgico imediato revelou mortalidade de 25% e ausência de comprometimento neurológico ao exame clínico. CONCLUSÃO: A operação de Norwood modificado pode ser realizada com PRCeA e PRCoR em crianças com SHCE e AH com resultado cirúrgico imediato satisfatório e ausência de complicações neurológicas.

Year

2009

Creators

Furlanetto,Gláucio Furlanetto,Beatriz H. S. Henriques,Sandra S Kapins,Carlos Eduardo B. Lopes,Lílian M. Olmos,Mario Carlos C. Cristóvão,Salvador André B. Medeiros,Patrícia M. V. P.